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Atenção básica a saúde

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Objetivos de Aprendizagem
 I. Descrever o funcionamento da Atenção Básica de saúde.
A Portaria Nº 2.488, de 21 de outubro de 2011, aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes e normas para a organização da atenção básica, para a Estratégia Saúde da Família (ESF) e o Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS).
INFRAESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA ATENÇÃO BÁSICA
Unidades Básicas de Saúde (UBS) construídas de acordo com as normas sanitárias e tendo como referência o manual de infraestrutura do Departamento de Atenção Básica/SAS/MS;
 As Unidades Básicas de Saúde:
Devem estar cadastradas no sistema de cadastro nacional vigente de acordo com as normas vigorantes;
Recomenda-se que disponibilizem, conforme orientações e especificações do manual de infraestrutura do Departamento de Atenção Básica/SAS/MS: 
Consultórios; sala multiprofissional de acolhimento à demanda espontânea; sala de administração e gerência; e sala de atividades coletivas para os profissionais da atenção básica; área de recepção, local para arquivos e registros; sala de procedimentos; sala de vacinas; área de dispensação de medicamentos e sala de armazenagem de medicamentos (quando há dispensação na UBS); sala de inalação coletiva; sala de procedimentos; sala de coleta; sala de curativos; sala de observação, entre outros.
 Manutenção regular da infraestrutura e dos equipamentos das Unidades Básicas de Saúde;
Existência e manutenção regular de estoque dos insumos necessários para o seu funcionamento das Unidades Básicas de Saúde, incluindo dispensação de medicamentos pactuados nacionalmente quando estiver prevista para ser realizada naquela UBS; 
Equipes multiprofissionais compostas, conforme modalidade das equipes por: 
Médicos, enfermeiros, cirurgiões-dentistas, auxiliar em saúde bucal ou técnico em saúde bucal, auxiliar de enfermagem ou técnico de enfermagem e agentes comunitários de saúde, entre outros profissionais em função da realidade epidemiológica, institucional e das necessidades de saúde da população;
II. Reconhecer os Programas: NASF, agentes comunitários da saúde, Estratégia de Saúde da Família.
ESPECIFICIDADES DA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA
A Estratégia Saúde da Família visa à reorganização da atenção básica no País, de acordo com os preceitos do SUS, e é tida pelo Ministério da Saúde e gestores estaduais e municipais, representados respectivamente pelo Conass e Conasems, como estratégia de expansão, qualificação e consolidação da atenção básica por favorecer uma reorientação do processo de trabalho com maior potencial de aprofundar os princípios, diretrizes e fundamentos da atenção básica, de ampliar a resolutividade e impacto na situação de saúde das pessoas e coletividades, além de propiciar uma importante relação custo-efetividade.
O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), busca constantemente aprimorar sua atuação junto às Secretarias Estaduais de Saúde (SES). O apoio se dá em diversas áreas, com ênfase na eficiência da gestão e na organização de serviços por meio de Redes de Atenção à Saúde (RAS), coordenadas pela Atenção Primária à Saúde (APS). 
O Conselho Nacional de Secretarias municipais de Saúde (CONASEMS), nasceu a partir do movimento social em prol da saúde pública e se legitimou como uma força política, que assumiu a missão de agregar e de representar o conjunto de todas as secretarias municipais de saúde do país. Desde 1988 promove e consolida um novo modelo de gestão pública de saúde alicerçado em conceitos como descentralização e municipalização.
NASF – Núcleos de Apoio à Saúde da Família
Objetivo: Ampliar a abrangência e o escopo das ações da atenção básica e sua resolubilidade;
Membros: Profissionais de diversas áreas atuando de forma integrada e apoiando os profissionais da equipe de saúde.
Estrutura: Faz parte da atenção básica, mas não é um serviço que possui unidade física independente ou especial, as atividades podem ser desenvolvidas nas Unidades Básicas de Saúde, Academias da Saúde ou em outro ponto do território. Não são de livre acesso para atendimento individual ou coletivo. Atua a partir de demandas identificadas pelo trabalho conjunto da equipe.
 Exemplos de ações do NASF: 
 Discussão de casos 
 Atendimento em conjunto ou não;
 Interconsulta;
 Construção conjunta de projetos terapêuticos;
 Educação permanente;
 Intervenção no território e na saúde de grupos populacionais e da coletividade;
 Ações intersetoriais;
 Ações de prevenção e promoção da saúde;
 Discussão de processo de trabalho das equipes;
Organização: Deve seguir as normas publicadas pelo Ministério da Saúde, destacando os Cadernos de Atenção Básica/Primária.
Pode ser organizar em duas modalidades, NASF 1 e NASF 2
Cada NASF 1 realizar suas atividades vinculado a no mínimo 8 e máximo 15 equipes da saúde da Família e/ou atenção básica. O NASF 2 pode se vincular a no mínimo 3 e máximo 7.
É de competência da secretaria de saúde do município e do Distrito Federal definir:
Território de atuação do NASF;
Propiciar o planejamento das ações que serão executadas pelo NASF e equipes de atenção básica;
Selecionar, contratar e remunerar profissionais do NASF
Disponibilizar espaço físico adequado nas UBS e garantir recursos financeiros para garantir suas atividades, não sendo recomendada estrutura física especifica para o NASF.
PACS
O Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS) teve início em 1991 e segundo Viana e Poz (2005) foi o precursor de importantes programas de saúde, dentre eles o Programa Saúde da Família (PSF).
As atribuições básicas dos agentes comunitários de saúde, de acordo com as normas e diretrizes do PACS divulgadas pelo Ministério da Saúde e constantes na Lei No 9.263, de 12 de janeiro de 1996 são:
1. Promoção da saúde da gestante priorizando: nutrição; prevenção de doenças próprias da
gravidez - anemia, doença hipertensiva e outras; preparo para o aleitamento materno;
encaminhamento a Serviços de Saúde para o controle pré-natal; organização e
desenvolvimento de estratégias que assegurem a assistência ao parto, garantindo a necessária tranquilidade à gestante, especialmente em locais de difícil acesso; atenção ao puerpério;
2. Promoção do aleitamento materno exclusivo até, no mínimo, aos quatro meses de idade, e de preferência até aos seis meses;
3. Vigilância nutricional e acompanhamento do desenvolvimento infantil das crianças
menores de seis anos;
4. Educação nutricional das famílias, incentivando o uso de produtos regionais de alto valor
nutritivo e baixo custo;
5. Promoção da vacinação de rotina, com encaminhamento das crianças e gestantes à Unidade de Saúde de referência ou propiciando a vinda periódica de vacinadores às comunidade de difícil acesso. 
Grupos prioritários
Planejamento familiar 
Pré-natal
Resguardo
Recém-nascido
Diarréira e IRA
Adolescência
Idosos
Ações do ACS frente a problemas de saúde
Deficiente físico
Deficiente mental
Aids
Câncer uterino e de mama
Saúde bucal Educação nutricional
Vacinação
Hipertensão e diabetes 
Participação comunitária em saúde
O Programa de Apoio às Secretarias Estaduais de Saúde (Pases) surgiu a partir do Planejamento Estratégico e Operacional do Conass e tem como objetivo apoiar as SES com projetos em diversas áreas temáticas do SUS:
·	Planejamento e Gestão
·	Reestruturação Gerencial
·	Contratualização de Serviços Hospitalares
·	Aprimoramento da Gestão da Segurança do Paciente no Plano Estadual de Saúde 2020 à 2023
·	Regionalização e Organização de Redes de Atenção à Saúde
·	Planificação da Atenção à Saúde
·	Planejamento Regional nas Macrorregiões de Saúde
·	Organização de Consórcios Interfederativos de Saúde
·	Organização da Atenção à Saúde da Pessoa Idosa
·	Vigilância e Promoção da Saúde
·	Enfrentamento da Morbimortalidade por Acidentes de Trânsito
·	Ações de Controle e Atenção às Endemias
·	Gestão do Trabalho e da Educação em Saúde
·	Fortalecimento da Gestão da Educação na Saúde porMeio da Elaboração dos Planos Estaduais de Educação Permanente
·	Desenvolvimento Institucional e Fortalecimento da Capacidade Gestora das Equipes de Gestão do Trabalho
·	Fortalecimento e Ampliação das Escolas Estaduais de Saúde Pública
O Conselho Nacional de Secretarias municipais de Saúde – CONASEMS – nasceu a partir do movimento social em prol da saúde pública e se legitimou como uma força política, que assumiu a missão de agregar e de representar o conjunto de todas as secretarias municipais de saúde do país. Desde 1988 promove e consolida um novo modelo de gestão pública de saúde alicerçado em conceitos como descentralização e municipalização.
REFERÊNCIA:
https://www.conass.org.br/programa-de-apoio-as-secretarias-estaduais-de-saude/
https://www.conasems.org.br/institucional/o-conasems/
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_atencao_basica.pdf

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