Buscar

PIM XI

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 60 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 60 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 60 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
MARINA NOVIKOVAS ROSSI 
RA: 1759282 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PIM XI PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR 
TECPA MANUTENÇÃO ELÉTRICA LTDA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Diadema 
2019 
 
 
 
MARINA NOVIKOVAS ROSSI 
RA: 1759282 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PIM XI PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR 
TECPA MANUTENÇÃO ELÉTRICA LTDA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho de Conclusão do 9° 
Bimestre do curso de Seguranção 
do Trabalho apresentado a 
Universidade Paulista Unip. 
Orientador: Professor Ricardo 
Calasans 
 
 
 
 
 
 
 
 
Diadema 
2019 
 
 
RESUMO 
 
 
O presente trabalho apresenta a gestão de resíduos e meio ambiente, 
a saúde ocupacional e a parte de comunicação e treinamento da empresa 
Tecpa. 
Este trabalho foi focado na filial de São Paulo, onde a empresa tem 60 
funcionários. 
A Tecpa possui um número grande de colaboradores externos que 
desenvolvem funções de vendedores, especialistas em materiais e técnicos 
em eletricidade. 
O objetivo é atingir a excelência na gestão de meio ambiente e gestão 
de resíduos, foco na saúde ocupacional e na parte de comunicação e 
treinamentos. 
 
Palavras -chave: Meio ambiente e gestão de resíduos, saúde 
ocupacional, comunicação e treinamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABSTRACT 
 
 
This paper presents waste and environment management, 
occupational health and the communication and training part of Tecpa. 
This work was focused on the branch of São Paulo, where the company 
has 60 employees. 
Tecpa has a large number of external employees who work as 
salespeople, product specialists and electronics technicians. 
The goal is to achieve excellence in environmental management and 
waste management, focus on occupational health and communication and 
training. 
 
Keywords: Environment and waste management, occupational health, 
communication and training. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
Introdução ........................................................................................................................................ 7 
1. MEIO AMBIENTE E GESTÃO DE RESIDUOS ........................................................................8 
1.1. Plano de gestão de residuos ..................................................................................... 9 
 1.2. Quais são as politicas ambientais no descarte de residuos ........................................ 10 
1.3. Qual a diferença entre resíduos industriais perigosos e não perigosos ..................... 10 
1.3.1. Resíduos industriais de classe I (perigosos) ............................................. 10 
1.3.2. Resíduos industriais de classe II A (não inertes) ...................................... 10 
1.3.3. Resíduos industriais de classe II B (inertes) ............................................. 11 
 1.4. Quais as consequências do descarte incorreto .......................................................... 11 
1.4.1. Poluição ambiental .................................................................................. 11 
1.4.2. Crime ambiental e perigo a saude ........................................................... 12 
1.4.3. Perda de financiamentos ......................................................................... 12 
1.4.4. Insatisfação dos clientes .......................................................................... 12 
1.5. Benefícios do descarte correto de residuos ............................................................ 13 
1.5.1. Sustentabilidade ...................................................................................... 13 
1.5.2. Marketing verde ...................................................................................... 13 
1.6. Desenvolvimento da qualidade de vida .................................................................... 14 
1.7. Classificação dos residuos ........................................................................................ 14 
1.8. Resíduos solidos ....................................................................................................... 15 
1.8.1. Geração de resíduos solidos .................................................................... 15 
1.8.2. Separação e acondicionamento dos resíduos solidos ............................. 16 
1.8.3. Coleta, armazenagem e transporte ......................................................... 16 
1.8.4. Gerenciamento de resíduos solidos ........................................................ 17 
1.8.5. Tratamento e disposição final para os resíduos solidos ......................... 18 
1.8.5.1. Aterros municipais e industriais ................................................. 19 
1.8.5.2. Compostagem ............................................................................. 20 
1.8.5.3. Reciclagem .................................................................................. 21 
1.9. Recursos e instrumentos necessários a fiscalização ambiental ............................... 21 
1.10. Planos de monitoramento ....................................................................................... 22 
1.11. Objetivos da fiscalização ambiental .......................................................................... 22 
1.12. Licenciamentos ambientais ...................................................................................... 23 
2. SAUDE OCUPACIONAL ................................................................................................... 23 
2.1. Divulgação dos riscos ................................................................................................ 27 
2.1.1. Riscos existentes ..................................................................................... 27 
2.2. Segurança em serviços de eletricidade .................................................................... 28 
2.3. Metodologia ............................................................................................................. 29 
2.4. Riscos ambientais ...................................................................................................... 29 
2.4.1. Riscos fisicos ............................................................................................ 30 
2.4.2. Riscos de acidentes ................................................................................. 31 
2.4.3. Riscos químicos ....................................................................................... 32 
2.4.4. Riscos ergonômicos ................................................................................. 32 
2.5. Medidas preventivas ................................................................................................. 33 
2.5.1. Riscos fisicos ............................................................................................ 33 
2.5.2. Riscos de acidentes ................................................................................. 34 
2.5.3. Riscos químicos ....................................................................................... 35 
2.5.4. Riscos ergonômicos ................................................................................. 35 
2.6. Caracterização dos acidentes de trabalho ................................................................. 36 
2.6.1. Acidente típico do trabalho ..................................................................... 36 
2.6.2. Acidente de trajeto ................................................................................. 36 
2.6.3. Ato de terceiro ........................................................................................ 36 
2.6.4. Acidente de forçamaior .......................................................................... 37 
2.6.5. Acidente fora do local de horário de trabalho ........................................ 37 
2.6.6. Causas de incapacidade “associadas” ao acidente de trabalho .............. 37 
 
 
2.7. Doença profissional e do trabalho ............................................................................. 37 
2.7.1. Doença profissional ................................................................................. 37 
2.7.2. Doença do trabalho ................................................................................. 38 
2.7.3. Doenças ocupacionais ............................................................................. 38 
2.7.4. Doenças emocionais ................................................................................ 38 
2.8. Prevenção de acidentes de trabalho ......................................................................... 38 
2.9. Como evitar acidentes de trabalho ........................................................................... 40 
2.10. Conscientização .................................................................................................... 40 
2.11. Equipamentos de proteção .................................................................................. 41 
2.11.1. Equipamentos de proteção individual (EPI) ............................................ 41 
2.11.2. Historia do surgimento dos EPI’s ............................................................ 42 
2.11.3. Equipamentos de proteção coletiva (ECP) .............................................. 42 
3. COMUNICAÇÃO E TREINAMENTO .................................................................................... 43 
3.1. A importância da comunicação empresarial ............................................................... 44 
3.2. A evolução da comunicação empresarial .................................................................... 44 
3.3. Tipos de comunicação ................................................................................................. 45 
3.3.1. Comunicação interna .............................................................................. 45 
3.3.2. Comunicação externa .............................................................................. 46 
3.4. As funções da comunicação....................................................................................... 46 
3.5. Fluxos de ações na comunicação empresarial........................................................... 47 
3.6. Tipos de comunicação empresarial ........................................................................... 48 
3.7. Tipos de linguagem na comunicação empresarial ..................................................... 48 
3.8. Treinamentos ............................................................................................................. 49 
3.8.1. A importância do treinamento de funcionários ...................................... 49 
3.8.2. Promover treinamentos praticos ............................................................ 50 
3.8.3. Utilizar o treinamento adequado ............................................................ 50 
3.8.4. Treinamento de segurança do trabalho .................................................. 51 
3.8.5. Treinamentos de meio ambiente ............................................................ 52 
3.8.6. Vantagens de estar em dia com os treinamentos ................................... 53 
3.8.7. Como o treinamento contribui para a empresa ..................................... 54 
Conclusão ....................................................................................................................................... 57 
Referencias ..................................................................................................................................... 60 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
 
A empresa Tecpa foi fundada em 2005 com o objetivo de prover soluções para 
o crescente mercado de manutenção elétrica. 
A Tecpa investe intensivamente na organização da empresa e no treinamento 
de seus colaboradores, resultando na alta qualidade de seu atendimento e soluções 
oferecidos, sempre tendo como meta corporativa alcançar a excelência nos serviços 
prestados a seus clientes. 
É referência no mercado em que atua no Brasil e na América Latina, tem uma 
excelente infraestrutura e o alto preparo de seu quadro de colaboradores permitem à 
Tecpa oferecer no Brasil, a mesma qualidade e eficiência de atendimento das 
empresas que representa. 
A Tecpa conta com uma equipe de profissionais formada por engenheiros, 
químicos, tecnólogos e técnicos nas áreas de projeto, elétrica, eletrônica, mecânica, 
mecatrônica e química, contando ainda com o apoio de um forte time de back office, a 
Tecpa está apta a oferecer aos seus clientes pré-venda, venda e pós-venda; 
instalação, validação e treinamento de uso de seus equipamentos; 
ministra diversos treinamentos e seminários, oferece assistência técnica de 
seus equipamentos com profissionais altamente qualificados e preparados. 
A Tecpa busca continuamente a melhoria, evoluindo constantemente. Assegura 
a qualidade de todos os processos e células da empresa por meio da certificação ISO 
9001:2008. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
 
 
 
1. MEIO AMBIENTE E GESTÃO DE RESÍDUOS 
 
Com o passar dos anos a destinação de resíduos foi sendo incorporada pelas 
leis brasileiras, porém o grande marco foi com a promulgação da Lei n° 12.305, 
conhecida como a Política Nacional dos Resíduos Sólidos. 
Para uma apropriada destinação de resíduos sólidos são necessárias algumas 
etapas, como avaliação do inventário dos resíduos, informações sobre as principais 
fontes geradoras, classificação dos resíduos e, por fim, definição do 
acondicionamento, da coleta, do transporte e do tratamento final. 
A destinação de resíduos sólidos inicialmente será definida após a classificação 
em dois principais grupos: resíduos recicláveis e não recicláveis. A destinação de 
resíduos sólidos recicláveis é feita por meio da separação desse material, 
encaminhado por um transporte 
até uma usina de reciclagem, onde ele pode ser beneficiado para voltar ao 
processo produtivo, podendo ser transformado em outros produtos. 
A destinação de resíduos sólidos não recicláveis pode ser, por exemplo, em 
aterros, com processamento e incineração. A escolha do processo de destinação de 
resíduos sólidos para materiais não recicláveis depende da classificação do resíduo, 
sendo que resíduos orgânicos são comumente depositados em aterros ou enviados 
para usinas de compostagem, enquanto resíduos industriais requerem uma avaliação 
mais criteriosa para definição de seu tratamento ou destino final. 
Com a aprovação da Política Nacional de Resíduos Sólidos, Lei n° 12.305, que 
responsabiliza o gerador pela destinação correta do seu resíduo, o mercado passou a 
ter uma necessidade maior de empresas que gerenciam a destinação de resíduos 
sólidos, pois é fundamental embasamento técnico para atuação nessa área. 
As empresas de gerenciamento, tratamento e destinação de resíduos sólidos 
têm como objetivo avaliar os principais resíduos produzidos por determinada indústria, 
montar a logística de coleta e separação desse material e, se possível, realizar a 
reciclagem. 
Quando a reciclagem não for possível, é importante pesquisar formas de 
tratamento desse resíduo, como também a destinação adequada. Todos esses 
 
 
9 
 
processos precisam obedecer à legislação e normas técnicas em vigor. 
É de suma importância escolher uma empresa séria, respeitada e tradicional 
para o gerenciamento e destinação corretados resíduos sólidos. 
 Na Tecpa, quando são geradas sobras de produtos, os mesmos são 
armazenados em embalagens próprias e a equipe de SMS agenda a coleta e 
destinação destes produtos e resíduos dentre outros materiais que devem ser 
descartados e destinados de maneira correta (ex: vidros, cartuchos e tonners de 
impressoras, sapatos de segurança fora de uso, lâmpadas). 
Agindo dessa forma, a Tecpa faz todo o gerenciamento de risco e a gestão dos 
resíduos, mantendo a saúde de seus colaboradores, clientes, fornecedores e meio 
ambiente em segurança. 
 
1.1. Plano de gestão de residuos 
Uma rotina da gestão de resíduos dentro de uma empresa é o descarte correto 
dos resíduos industriais. Essa rotina começa com a elaboração de um plano de gestão 
de resíduos, no qual são identificados e classificados os tipos de resíduos existentes 
na empresa, como resíduos perigosos ou não perigosos, recicláveis e qual a 
destinação ambientalmente correta. 
A preocupação com o descarte correto dos resíduos industriais é uma 
responsabilidade da empresa em relação à proteção do meio ambiente e da saúde 
pública. Mas, além disso, caso não seja feito o descarte correto à empresa poderá 
sofrer implicações que afetarão seu negócio, como a perda de clientes ou punições 
legais. 
O resíduo industrial consiste de sobras da produção, muitas vezes com 
composição mista, na qual não podemos descartar sem um controle especifico devido 
aos impactos negativos que podem causar. Por isso é importante realizar um 
diagnóstico correto do resíduo gerado e certificar que o transportador, tratador ou 
empresa contratada para destinar o seu resíduo cumpri com a legislação ambiental. 
 
 
 
 
 
 
10 
 
 
 
1.2. Quais são as políticas ambientais no descarte de resíduos? 
A intensa atividade industrial gera uma grande quantidade de resíduos 
industriais, que na maioria das vezes não é descartado de forma ambientalmente 
correta. Pensando nisso, o Ministério do Meio Ambiente – MMA e Instituto Brasileiro 
do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA , para reduzir a 
produção e destinação inadequada de resíduos industriais, desenvolveu um inventário 
nacional. 
Pela legislação ambiental, os geradores são obrigados a cuidar do 
gerenciamento, transporte, tratamento e destinação final de seus resíduos, e essa 
responsabilidade é contínua e ininterrupta. A esperança é que as empresas invistam 
em tecnologia e instalações para tratamento e disposição de resíduos industriais. 
Estes investimentos são disseminados na ISO 14001, pois as empresas que aderirem 
à norma terão que gerenciar adequadamente seus resíduos. 
 
1.3. Qual a diferença entre resíduos industriais perigosos e não 
perigosos? 
 Para classificar os resíduos industriais utilizamos a norma NBR 
10.004, Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT. A classificação do resíduo 
é o que determina qual o tipo de tratamento e descarte correto. Esta norma divide os 
resíduos em três classes: 
1.3.1. Resíduos industriais de classe I (perigosos) 
Os resíduos industriais de classe I, ou resíduos perigosos, são aqueles que 
apresentam algum tipo de periculosidade, que podem ser identificados por meio de 
características como a inflamabilidade, toxicidade e corrosividade, dentre outras. 
 1.3.2. Resíduos industriais de classe II A (não inertes) 
Já os da classe II A, ou resíduos não perigosos e não inertes, não possuem os 
aspectos de periculosidade, podendo apresentar características de combustão, 
biodegradabilidade e solubilidade em água. 
1.3.3. Resíduos industriais de classe II B (inertes) 
Os resíduos industriais Classe II B ou não perigosos e inertes são aqueles que, 
uma vez submetidos a testes de solubilização, não apresentam nenhum de seus 
 
 
11 
 
constituintes solubilizados em concentrações superiores aos padrões de potabilidade 
da água. Em resumo, a água continua potável quando em contato com eles. 
 
1.4. Quais as consequências do descarte incorreto? 
Quando descartado de forma incorreta os resíduos industriais causam vários 
impactos negativos ao meio ambiente. Esses impactos são tão preocupantes que 
levou à elaboração de normas e legislações, com o intuito de regular e orientar sobre 
os procedimentos necessários para o correto manuseio, transporte e destinação. Tudo 
para proteger o meio ambiente e à comunidade das consequências do descarte 
incorreto. 
Abaixo estão as principais consequências do descarte incorreto de resíduos 
industriais. 
1.4.1. Poluição ambiental 
Muitos resíduos industriais são tóxicos e perigosos. O descarte incorreto 
provoca modificações nas características do solo e da água, polui e contamina o meio 
ambiente. 
1.4.2. Crime ambiental e perigo à saúde 
O descarte de resíduos industriais em locais inapropriados é caracterizado 
como crimes ambientais. Além das punições ambientais as empresas podem perder 
as certificações ambientais, como a ISO 14001. As principais leis que tratam sobre o 
correto gerenciamento de resíduos são: 
 Lei 12.305/2010 – Política Nacional dos Resíduos Sólidos; 
 
 
12 
 
 Lei 11.445/2007 – Política Nacional de Saneamento Básico; 
 Lei 6.938/1981 – Política Nacional do Meio Ambiente. Esta política define 
que o poluidor é obrigado a indenizar pelos danos ambientais que causar; 
A contaminação dos resíduos industriais influencia na rotina do ser humano, 
podendo causar doenças e, em casos mais graves, até a morte. 
 
1.4.3. Perda de financiamentos 
A empresa poderá perder financiamento para investir em algum projeto caso 
não cumpra a legislação ambiental em relação ao descarte de resíduos. Muitas 
instituições financeiras exigem o licenciamento ambiental, além de verificar os 
princípios de responsabilidade social e ambiental. 
 
1.4.4. Insatisfação dos clientes 
Os clientes estão cada vez mais exigentes adquirir produtos de empresas com 
responsabilidade ambiental. Para não perder mercado e aumentar seus lucros, as 
organizações buscam alternativas para seus resíduos e não descumpri as leis 
ambientais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
1.5. Benefícios do descarte correto de resíduos? 
 
Quando o descarte é feito de forma correta não há danos nocivos ao meio 
ambiente ou a saúde do homem. O descarte sendo realizado de forma menos 
impactante à natureza trazem vários benefícios não só a sociedade, mas também as 
empresas. Podemos destacar alguns dos principais benefícios: 
1.5.1. Sustentabilidade 
Quando o resíduo industrial é reaproveitado os recursos naturais são 
reaproveitados. O reaproveitamento contribui para o desenvolvimento sustentável, 
pois será descartado menos resíduos que levariam anos para serem decomposto pela 
natureza e seriam extraídos menos recursos naturais. 
 
1.5.2. Marketing Verde 
Cumprir com as obrigações ambientais pode ser uma ótima oportunidade de 
negócio. A preocupação com o meio ambiente está cada vez maior. Muitos preferem 
fornecedores, indústrias ou outras empresas que se comprometem com o meio 
ambiente e se preocupam com a sustentabilidade. A preocupação ambiental melhora 
a imagem da empresa perante clientes, consequente, aumenta sua lucratividade. 
Sendo assim, agora sabemos a importância e os benefícios do descarte correto dos 
resíduos industriais. Podemos perceber que se torna imprescindível manter uma rotina 
da gestão de resíduos dentro de uma empresa. Não se trata apenas de uma 
preocupação ambiental ou com saúde pública, mas uma responsabilidade e uma 
exigência legal, que pode acarretar consequências para imagem da empresa e, ainda, 
afetar seu negócio com a perda de clientes ou sanções legais. 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
 
 
 
 
 
1.6. Desenvolvimento da qualidade de vida 
 
Conforme observamos,a empresa é dotada de uma consciência comprometida 
e voltada a garantir a manutenção da qualidade de vida das futuras gerações, tem 
buscado mecanismos capazes de estimularem a criação de normas e diretrizes 
comprometidas com a implementação de uma política nacional séria, atrelada às 
tendências internacionais e fundamentada no avanço do conhecimento técnico 
científico da humanidade. Objetivando minimizar a produção de resíduos e garantindo 
aos resíduos obrigatoriamente formados, destino seguro e adequado, permitindo 
proteção dos recursos naturais e meio ambiente. 
Iniciativas voltadas a atender estas expectativas têm sido constantemente 
publicadas. Especificamente, legislação voltada à área de saúde foi recentemente 
publicada: A Resolução RDC n°. 33, em cinco de março de 2003, sendo está voltada 
à necessidade de prevenir e reduzir os riscos à saúde e o meio ambiente, propondo 
gerenciando do destino correto dos resíduos dos serviços de saúde. 
Esta norma, em seu Capítulo IV, prevê a responsabilidade dos profissionais que, 
devidamente habilitados, deverão executar as atribuições concernentes. 
 
1.7. Classificação dos resíduos 
: 
• Grupo A (potencialmente infectantes) – resíduos com a possível presença 
de agentes biológicos que, por suas características de maior virulência ou 
 
 
15 
 
concentração, podem apresentar risco de infecção; 
• Grupo B (químicos) - resíduos contendo substâncias químicas que 
apresentam risco à saúde pública ou ao meio ambiente, independentemente de suas 
características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade; 
• Grupo C (rejeitos radioativos) – são considerados rejeitos radioativos 
quaisquer materiais resultantes de atividades humanas que contenham radionuclídeos 
em quantidades superiores aos limites de isenção especificados na norma CNENNE- 
6.02 – “Licenciamento de Instalações Radiativas”, e para os quais a reutilização é 
imprópria ou não prevista; 
• Grupo D (resíduos comuns) – são todos os resíduos gerados nos serviços 
abrangidos por esta Resolução que, por suas características, não necessitam de 
processos diferenciados relacionados ao acondicionamento, identificação e 
tratamento, devendo ser considerados resíduos sólidos urbanos - RSU. 
• Grupo E – perfurocortantes – são os objetos e instrumentos contendo 
cantos, bordas, pontos ou protuberâncias rígidas e agudas, capazes de cortar ou 
perfurar. 
Os resíduos também são classificados de acordo com o estado físico em: 
resíduos sólidos, efluentes líquidos e emissões gasosas. 
 
1.8. Residuos solidos 
 
 
Para os resíduos, a definição legal encontra-se na Resolução Conama 5, de 
05/08/93, que se aplica aos resíduos sólidos gerados nos portos, aeroportos, terminais 
ferroviários e rodoviários e estabelecimentos prestadores de serviço de saúde. Esta 
resolução serve de parâmetro ao definir resíduo sólido como sendo: “Resíduo em 
estado sólido e semi-sólido, que resultam de atividades da comunidade de origem: 
industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviço e de varrição”. 
 
1.8.1 Geração de resíduos sólidos 
Os resíduos sólidos estão entre as principais preocupações da sociedade. O 
crescimento da população, o desenvolvimento industrial e a urbanização acelerada, 
atrelados à postura individualista da sociedade, vêm contribuindo para o aumento do 
uso dos recursos naturais e para a geração dos resíduos. Na maioria das vezes, esses 
 
 
16 
 
resíduos são devolvidos ao meio ambiente, de forma inadequada, levando à 
contaminação do solo e das águas, trazendo vários prejuízos ambientais, sociais e 
econômicos. 
O problema do volume de resíduos sólidos está ligado à produção industrial de 
bens de consumo e intimamente ligado ao crescimento populacional e, em todos os 
países, os problemas decorrentes são semelhantes. 
O aumento da população mundial implica no aumento do uso das reservas do 
planeta, da reserva de produção de bens e também da geração de lixo. 
Tanto nos países industrializados, como nos países em desenvolvimento, 
aumenta, ano após ano, a quantidade de resíduos e de produtos que se tornam lixo, e 
apenas o Japão e a Alemanha têm diminuído a quantidade de lixo por habitante. 
Trabalhos apontam o aumento do volume do lixo sem tratamento, no Brasil, e a 
elevação de seu teor tóxico. 
Esta situação tem sido comparada a uma bomba relógio, que poderá explodir, 
a qualquer momento. Os resíduos sólidos têm recebido tratamento de segunda 
categoria e ainda não existe vocação e uma consciência política dos governantes, 
parlamentares e demais autoridades, efetivamente comprometida com a 
implementação de políticas preventivas e corretivas. 
 
1.8.2. Separação e acondicionamento dos resíduos sólidos 
 
A empresa é responsável pela separação entre resíduos perigosos e resíduos 
comuns. Após a identificação e a sua separação, os resíduos são colocados em 
recipientes adequados, para que se possa ter a sua coleta, tratamento e destinação 
final, de acordo com suas características. 
 
1.8.3. Coleta, armazenagem e transporte 
 
 Coleta interna 
É realizada, dentro do local gerador do resíduo, que consiste no recolhimento 
do lixo da lixeira, no fechamento dos recipientes e no transporte até o local 
determinado para armazenagem, até que se faça a coleta externa. 
 Armazenagem 
Refere-se à guarda temporária dos resíduos, até que seja feita a coleta externa. 
 
 
17 
 
 Coleta externa 
Consiste no recolhimento do resíduo armazenado, até o veículo transportador, 
trabalho este realizado pelo profissional da empresa de coleta de lixo. 
 Transporte 
Os veículos utilizados para o transporte dispõem de certas especificações e 
autorizações dos órgãos competentes, inclusive com vistorias regulares, para que não 
haja problemas até a destinação final dos resíduos. 
 
1.8.4. Gerenciamento de resíduos sólidos 
 
É definido que um gerenciamento integrado de resíduos sólidos é aquele que 
completa o uso de práticas administrativas de resíduos, com manejo seguro e efetivo, 
fluxo de resíduos sólidos urbanos, com o mínimo de impactos sobre a saúde pública e 
o ambiente. Este sistema de gerenciamento integrado de resíduos contém alguns dos 
seguintes componentes: 
 Redução de resíduos (incluindo reuso dos produtos); 
 Reciclagem de materiais (incluindo compostagem); 
 Recuperação de energia por resíduo combustível; 
 Disposição final (aterros sanitários). 
A responsabilidade pelo gerenciamento dos resíduos sólidos urbanos é da 
administração pública municipal, porém o gerenciamento de outros tipos de resíduos 
sólidos é de responsabilidade do seu gerador. 
A estratégia para o gerenciamento dos resíduos industriais, passa pela 
responsabilização dos produtores de resíduos, através da aplicação do princípio do 
poluidor-pagador. Este deverá adotar medidas de redução da produção de resíduos, 
através da introdução de tecnologias e práticas “mais limpas”. Na impossibilidade de 
evitar a geração de resíduos, deve adotar medidas de valorização (reciclagem e ou 
valorização energética). 
Em último caso, os resíduos que não sejam possíveis de reduzir ou valorizar, 
deverão ter um destino adequado atendendo às características de perigosidade. Os 
resíduos industriais não perigosos têm um nível de perigosidade similar aos resíduos 
urbanos, devendo requerer meios de tratamentos semelhantes (triagem, 
acondicionamento, recolha, valorização). 
 
 
18 
 
Cabe aos produtores adotarem medidas para a correta separação dos resíduos 
industriais perigosos e não perigosos, de modo a evitar a contaminação dos resíduos 
não perigosos e possibilitar uma correta gestão tendo em consideração a perigosidade 
para o ambiente. 
Os resíduos industriais perigosos devem ser geridos tendo em consideração as 
suas características,podendo estes ser incinerados, sofrer tratamento físico-químico, 
serem depositados em aterro ou serem exportados. 
 
1.8.5. Tratamento e disposição final para os resíduos sólidos 
 
O tratamento dos resíduos sólidos é um grande problema nacional. Hoje, o 
Brasil produz aproximadamente 200 mil toneladas de resíduos sólidos, por dia. Desse 
total, 76% são destinados aos lixões a céu aberto, sem nenhum tipo de tratamento; 
13% destinam se aos aterros controlados; 10% para aterros sanitários e somente 1% 
chega a ser reciclado. 
Segundo estudos recentes da Cetesb (Companhia de Tecnologia de 
Saneamento Ambiental de São Paulo), cerca de 10 milhões de toneladas anuais de 
resíduos sólidos, produzidos pelas indústrias, no Estado de São Paulo, não são 
devidamente tratados ou têm destino inadequado, número este que chega a 47% do 
volume produzido pelas indústrias. 
Em detrimento da legislação vigente, que coloca como o grande responsável 
pelos resíduos o gerador, muitas vezes este acaba por não dar o devido tratamento ou 
destinação ao lixo por falta de informação ou por não estar devidamente amparado por 
um prestador de serviço responsável, seja ele público ou privado. O equacionamento 
e a solução dos problemas relacionados com os resíduos urbanos, em todas as etapas 
do processo, da geração até a disposição final, estão intrinsecamente ligados à 
conscientização da população envolvida, ao seu estágio de desenvolvimento aos 
hábitos, às condições econômicas e, naturalmente, à disponibilidade de locais e 
tecnologias adequadas para tratamento e disposição final. Lamentavelmente, tem sido 
constatado que o tratamento e destinação final dos resíduos ainda se resumem na 
adoção de soluções imediatas, quase sempre fundamentadas no simples descarte, 
predominando os depósitos a céu aberto, que contribuem para a deterioração do meio 
ambiente. 
 
 
19 
 
Para solucionar ou minimizar os problemas resultantes da geração do lixo, será 
necessário que a sociedade adote cinco princípios básicos: 
 Minimização da geração de resíduos; 
 Maximização da reutilização e reciclagem ambiental adequadas; 
 Seleção de processos industriais de produção de materiais menos 
agressivos ao meio ambiente; 
 Adoção de formas de destinação final ambientalmente adequadas; 
 Expansão dos serviços relacionados ao lixo para toda a população. 
De uma forma geral, os sistemas atualmente adotados para a administração 
dos resíduos estão baseados no conceito da inesgotabilidade dos recursos naturais. 
Esta visão é absolutamente equivocada e deve ser revista, dentro da ótica do 
desenvolvimento auto-sustentável. 
 
 
1.8.5.1. Aterros municipais e industriais 
 
O aterro é uma forma de disposição de resíduos no solo que, fundamentada em 
critérios de engenharia e normas operacionais específicas, garante um confinamento 
seguro em termos de poluição ambiental. 
A disposição indiscriminada de resíduos no solo pode causar poluição do ar, 
pela exalação de odores, fumaça, gases tóxicos ou materiais particulados, poluição 
das águas superficiais pelo escoamento de líquidos percolados ou carreamento de 
resíduos pela ação das águas de chuva e poluição do solo e das águas subterrâneas 
pela infiltração de líquidos percolados. 
Estes problemas podem ser eliminados em um aterro pela adoção das 
seguintes medidas de proteção ambiental: 
• Localização adequada; 
• Elaboração de projeto criterioso; 
• Implantação de infra-estrutura de apoio; 
• Implantação de obras de controle da poluição; 
• Adoção de regras operacionais específicas. 
 
Os aterros se classificam em: 
 
 
20 
 
 Aterro comum: é a forma inadequada de disposição de resíduos sólidos, 
que se caracteriza pela simples descarga de resíduos sobre o solo, sem medidas de 
proteção ao ambiente ou à saúde pública. 
Vantagem: Processo mais barato e mais rápido para sua instalação. 
Desvantagem: Contamina o solo, ar, água e favorecem a sobrevivência e 
proliferação de insetos e roedores. 
 Aterro controlado: é o aterro comum com algumas adaptações. Os 
resíduos recebem diariamente uma cobertura de material inerte. Esta cobertura não 
resolve os problemas de poluição gerados pelos resíduos, pois, não são levados em 
conta os mecanismos de formação de gases e líquidos. 
 Aterro Sanitário: de acordo com a Associação Brasileira de Normas 
Técnicas - ABNT (1984), NBR 10004, consiste na técnica de disposição de resíduos 
sólidos no solo, sem causar danos ou riscos à saúde pública e à segurança. 
Vantagem: causa menos impacto ao meio ambiente e é uma solução 
economicamente viável; 
Desvantagem: vida útil de curta duração, controle e manutenção constante e 
utilização de grandes extensões de terra. 
Para os resíduos sólidos industriais existem os aterros próprios, que são 
geralmente classificados como aterro classe I, aterro classe II ou aterro classe III. 
 
1.8.5.2. Compostagem 
 
Compostagem é um processo controlado de decomposição microbiana de 
oxidação e oxigenação de uma massa heterogênea de matéria orgânica, no estado 
sólido e úmido. Dois estágios podem ser identificados nessa transformação: 
1º estágio: denominado digestão, e corresponde à fase inicial da fermentação, 
na qual o material alcança o estado de bioestabilização 
2º estágio: denominado maturação. A massa em fermentação atinge a 
humificação, estado em que o composto apresenta melhores condições como 
melhorador do solo e fertilizante. 
A compostagem pode ser classificada, segundo quatro fatores: aeração, 
temperatura, ambiente, e tipo de processamento. 
 
 
21 
 
Vantagem: transforma matéria orgânica em adubo ou ração animal e reduz o 
envio de resíduos para os aterros 
Desvantagem: produção de mau cheiro, insetos e roedores. 
 
1.8.5.3. Reciclagem 
 
A produção industrial e a própria sobrevivência humana no planeta terra estão 
baseadas no desenvolvimento da forma academicamente conhecida como 3 erres, 
sendo, redução, reaproveitamento e reciclagem. 
A redução é a introdução de novas tecnologias na exploração, transporte e 
armazenamento das matérias-primas para reduzir ou, se possível, eliminar o 
desperdício dos recursos naturais, retirados da natureza. O reaproveitamento é a 
reintrodução no processo produtivo, de produtos não mais apropriados para o 
consumo, visando a sua recuperação, e recolocação no mercado, evitando assim, o 
seu encaminhamento para o lixo. Já a reciclagem constitui a reintrodução de um 
resíduo, produto usado, para que possa ser reelaborado gerando um novo produto. 
Os três erres se propõem a analisar e organizar o ciclo produtivo, de forma que 
cada vez mais o lixo seja transformado em insumo, substituindo, até o limite do 
possível, as preciosas matérias-primas naturais, preservando nossos recursos 
naturais e o meio ambiente. 
 
1.9. Recursos e instrumentos necessários à fiscalização ambiental 
 
Para a fiscalização são necessários recursos humanos capacitados, com 
formação específica na área ambiental e conhecimento amplo da legislação ambiental. 
Os recursos materiais são fundamentais e incluem desde a logística para o trabalho 
de escritório e de campo até os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs). 
 
Os principais instrumentos necessários à fiscalização ambiental são: 
1.9.2. Sistema informatizado com banco de dados especializados; 
1.9.3. Legislação ambiental atualizada; 
1.9.4. Licenças ambientais; 
1.9.5. Formulários de suporte a fiscalização; 
1.9.6. Laudo de constatação (LC); 
 
 
22 
 
1.9.7. Notificação (NOT); 
1.9.8. Auto de infração (AI); 
1.9.9. Cartas topográficas e imagens de satélite; 
 
 
1.10. Planos de monitoramento 
 
Elaboração de Planos de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS); 
• Assessoria para implantação do PGRS; 
• Treinamento para implantação do PGRS dentro da instituição;• Auditoria e manutenção do PGRS. 
 
Elaboração do Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviço (PGRSS) 
• Assessoria para implantação do PGRS; 
• Treinamento para implantação do PGRSS dentro da unidade de saúde; 
• Assessoria em reuniões periódicas para o gerenciamento dos resíduos; 
• Auditoria e manutenção do PGRS. 
 
Elaboração de Planos de Monitoramentos dos Sistemas de Controle 
Ambiental (PMCA); 
• Plano de Monitoramento de Efluentes; 
• Plano de Monitoramento de Resíduos Sólidos; 
• Plano de Monitoramento de Emissões Atmosféricas; 
• Plano de Monitoramento de Ruídos. 
 
Elaboração de Plano de Gerenciamento de Resíduos da Construçã o Civil 
(PGRCC); 
• Plano de Monitoramento de obras; 
• Atendimento as condicionantes da LAP/LAI. 
 
 
1.11. Objetivos da fiscalização ambiental 
 
A fiscalização objetiva manter a integridade do meio ambiente, assegurar o uso 
racional dos recursos ambientais e seus subprodutos, e restringir as ações prejudiciais 
 
 
23 
 
do homem sobre a natureza por meio das principais ações: 
Atendimento às denúncias de crimes ambientais, oriundas da sociedade, 
pessoa física ou jurídica, que se sente lesada em seus direitos de uso dos recursos 
ambientais; 
Lavraturas de Laudos de Constatação, Notificações e Autos de Infração; 
Vistorias e monitoramento dos Projetos de Recuperação de Área De gradada; 
 
 
Vistorias e fiscalização das atividades com licenciamento simplificado 
(comunicados); 
Verificação do cumprimento de condicionantes de licenças ambientais; 
Atendimento a acidentes ambientais envolvendo produtos químicos perigosos. 
 
 
1.12. licenciamentos ambientais 
 
Assessoria e Consultoria para Licenças Ambientais (atendimento a FATMA, SEMA 
e FUNDEMA – Araquari). 
 
• Licença Ambiental Prévia; 
• Licença Ambiental de instalação; 
• Licença Ambiental de Operação; 
• Renovação de licenças ambientais; 
• Certidão de Conformidade Ambiental; 
• Dispensa Ambiental; 
• Assessoria e consultoria no setor hoteleiro. 
 
 
2. SAÚDE OCUPACIONAL 
 
Cada vez mais as organizações se mostram preocupadas em demonstrar o seu 
compromisso com a Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho. A área de SMS da 
Tecpa conta com uma Técnica em Segurança do Trabalho que faz a gestão de Saúde 
Ocupacional de todos os colaboradores. 
As empresas estão cada vez mais preocupadas em alcançar e evidenciar um 
sólido e constante desempenho em matéria de Segurança e Saúde no Trabalho, por 
 
 
24 
 
meio do controle dos respectivos riscos de natureza ocupacional. Cada vez mais estão 
cumprindo as exigências legais, de desenvolvimento de políticas e medidas indutoras 
de boas práticas de SST. 
O departamento de SMS está sempre se atualizando e acompanhando as 
mudanças na legislação para proteger seus colaboradores. Conta com uma política 
para identificar e controlar constantemente seus riscos à saúde e segurança, reduzindo 
potencial de acidentes, auxiliando na conformidade legislativa e melhorando o 
desempenho geral. 
Saúde Ocupacional nada mais é do que um setor específico dentro da grande 
área da saúde, porém, que lida unicamente com a saúde voltada para o trabalhador. 
O principal intuito da saúde ocupacional é se voltar para a prevenção de 
doenças e demais problemáticas que possam se originar no ambiente de trabalho. Seu 
objetivo está focado na qualidade de vida do trabalhador, oferecendo para os 
funcionários bem-estar tanto físico, quanto emocional, em um ambiente de trabalho 
propício. 
Dessa forma, ela é o que previne contra riscos e demais problemas que o 
trabalhador venha a enfrentar por conta do ambiente físico/ambiental em que realiza 
suas atividades. 
É por meio da saúde ocupacional que os indivíduos podem realizar as suas 
atividades no ambiente de trabalho com muito mais tranquilidade, relaxamento e 
garantia de bem-estar social. 
Muitos são os indivíduos que só reconhecem a saúde ocupacional em uma 
determinada empresa pelo fato de que é esse o setor que cuida dos exames para 
admissão e demissão do funcionário. Porém, a verdade é que essa é apenas uma de 
tantas atividades realizadas pelo mesmo. 
Vale lembrar que a saúde ocupacional é caracterizada como um setor 
obrigatório dentro de empresas de pequeno, médio e grande porte. O Ministério do 
Trabalho é o órgão responsável por essa fiscalização e impõe também todas as regras 
no que diz respeito à qualidade de vida do trabalhador. 
É claro que a saúde ocupacional se torna também vantajosa para a própria 
instituição. Assim que ela oferece um ambiente realmente sadio e qualificado para a 
atuação de seus funcionários, é certo de que a realização das atividades trabalhistas 
 
 
25 
 
no mesmo será muito melhor. Por isso, a empresa ganha um profissional muito mais 
motivado para a realização de seus trabalhos, e não há nenhuma influência de caráter 
ambiental que venha a atrapalhar o trabalho e a produtividade do mesmo. 
Todos os empregadores devem observar atentamente o ambiente físico de suas 
instalações, tomando sempre medidas necessárias para colocar seus empregados o 
mais distante possível de riscos físicos, químicos, biológicos e ergonômicos. 
Para saber realmente quais são esses riscos, deve-se realizar uma vistoria com 
profissionais especializados em Segurança do Trabalho, esses profissionais 
levantarão quais os riscos existentes em todos os ambientes de sua empresa, e 
indicarão ações a serem tomadas para evitar a ocorrência de acidentes, estas ações 
vão desde mudança de layout da empresa até utilização de Equipamentos de Proteção 
Individual – EPI, conforme as regras da saúde ocupacional. 
Todas essas ações devem ser elaboradas por Técnicos de Segurança do 
Trabalho, inscritos nas DRT de sua região e Engenheiros de Segurança do Trabalho 
filiados ao CREA. 
Cada vez mais as pessoas procuram se qualificar para encontrar bons 
empregos e estabilidade no trabalho. Porém hoje em dia não são apenas as pessoas 
que se qualificam para encontrar boas empresas, mas as empresas também procuram 
melhores condições de trabalho e segurança para seus funcionários. 
Existem leis que pretendem diminuir e até acabar com o número de acidentes 
que acontecem no ambiente do trabalho e vários profissionais atuam dentro das 
empresas para garantir melhor qualidade de vida para os funcionários. 
O PPRA ou Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, trata-se de uma 
legislação federal que pretende estabelecer uma metodologia de ação para garantia 
da preservação da saúde e integridade dos trabalhadores diante de riscos oferecidos 
do ambiente de trabalho. 
Esses riscos podem ser agentes físicos, químicos e biológicos existentes nos 
locais de trabalho que podem causar danos à saúde dos funcionários. 
Atualmente todas as empresas são obrigadas a ter o PPRA, não importa o risco 
que possa oferecer aos seus funcionários. Para elaboração do programa são 
necessários profissionais como técnico de segurança, engenheiro de segurança ou 
médicos do trabalho. 
 
 
26 
 
Outro programa que visa colaborar para um ambiente de trabalho mais saudável 
para todos é o PCMSO ou Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional, que 
visa identificar antecipadamente qualquer desvio que possa comprometer a saúde dos 
trabalhadores, monitorando-os através de exames laboratoriais. 
O principal objetivo desse programa é levantar riscos existentes no ambiente e 
propor mecanismos para controlá-los. O PPRA e o PCMSO atuam juntos nesse 
processo. 
Ambos os programas são importantes para que uma empresa possa oferecer 
um ambiente de trabalho seguro e saudável para seus funcionários, longe de riscos 
que possam comprometer a saúde dos mesmos. Os riscos estão em toda a parte, 
materiais tóxicos, máquinas perigosas, exposição a elementos que trazem d anospara 
à saúde e tudo isso deve ser previamente levado em consideração. 
É preciso tomar atitudes que possam colaborar na vida de todos que trabalham 
em uma empresa. 
As empresas que não tiverem os programas regulamentados podem ser 
multadas, e, além disso, caso o funcionário venha a contrair alguma doença 
ocupacional, os donos da empresa podem responder judicialmente pelo dano 
causado, resultando em indenizações altíssimas. 
A Tecpa possui PPRA e PCMSO. Tudo de acordo com a lei! 
A Carla, responsável por toda a parte de Saúde Ocupacional, cuida de todos os 
ASO´S dos colaboradores, realiza o agendamento dos exames periódicos, 
admissionais e demissionais, faz a gestão de controle dos cursos e treinamentos de 
parte dos funcionários, pois diversos clientes da Tecpa exigem certificados de diversos 
cursos dentre eles: CIPA, Brigada de Incêndio, NR10 e NR35, Curso de Salvamento 
para trabalhos em plataformas, dentre outros cursos. 
Muitos clientes realizam auditorias e solicitam preenchimentos de questionários 
relacionados a parte de SMS. 
O departamento de SMS todo o controle da Saúde Ocupacional de seus 
colaboradores. Com seus colaboradores treinados, consegue reduzir riscos e 
acidentes, pois estão capacitados para executar suas atribuições de forma eficaz, com 
todo o preparo e atenção. 
Possui a equipe de CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes), onde 
 
 
27 
 
realizam reuniões mensais, sempre atentos aos acontecimentos e efetuando controles 
de prevenções de riscos e realizando melhorias e adequações sempre que necessário. 
Todo ano preparam e agregam valores e conhecimentos com a SIPAT (Semana 
Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho) onde seus colaboradores assistem a 
palestra de diversos temas. 
Muitas pessoas acreditam que existam temas obrigatórios para a SIPAT, porém 
não existe lei e nenhuma NR que obrigue a empresa a ministrar um tema específico. 
Ao longo dos anos alguns temas foram incorporados as SIPATS puro modismo 
mesmo, e muitas pessoas até pensam que são obrigatórios. Um exemplo são as 
palestras sobre prevenção de AIDS. A NR diz que AIDS deve ser tema de um evento 
anual na empresa, mas, não diz que esse evento é a SIPAT. Mas, como a SIPAT é 
um evento anual e obrigatório as empresas acabam inserindo na SIPAT. 
O Departamento Pessoal atua na parte de motivação, garantindo a saúde 
emocional, evitando que seus colaboradores entrem em crises se stress e outras 
doenças que afetem a saúde física e emocional de seus colaboradores. 
 
 
2.1. Divulgação dos riscos 
 
A empresa divulga de forma clara os riscos a que estão expostos os funcionários 
da empresa. Afinal, é impossível alguém que queira se prevenir daquilo que nem 
conhece, não é? 
Essa conscientização acontece através de palestras como DDS, SIPAT (que é 
obrigatória), dentre outras, e também usando comunicação visual, placas de perigo, 
risco, cuidado, e até o Mapa de Risco. 
Um Mapa de Risco bem elaborado com uma linguagem clara é muito útil para 
conscientização. O Mapa de Risco consegue conscientizar e orientar até aqueles que 
ainda não tiveram chance de participar de palestras, como visitantes da empresa por 
exemplo. 
 
 
 2.1.1. Riscos existentes 
 
De acordo com os funcionários da Empresa, eles estão sujeitos a vários riscos, 
situações de perigo e a imprevistos como os acidentes no ambiente de trabalho. Um 
 
 
28 
 
dos principais riscos que foi citado foi o risco de acidente, pois segundo alguns técnicos 
da empresa os acidentes normalmente acontecem por quedas, já que muitas vezes os 
trabalhos são feitos em alturas, na instalação de para-raios e os choques elétricos, que 
as vezes são inevitáveis por se tratar de uma empresa que desenvolve os trabalhos 
através de manutenções em equipamentos de média e alta tensão, montando painéis, 
limpando e fazendo a manutenção em cabines primárias. 
Segundo os funcionários a empresa sempre realiza treinamentos e palestras 
sobre a conscientização e ensinamentos de como evitar acidentes e o que fazer caso 
ocorra. Esses treinamentos são extremamente importantes e necessários para que os 
funcionários se conscientizem acerca dos riscos que um ambiente de trabalho pode 
causar. 
 
2.2. Segurança em serviços de eletricidade 
 
A eletricidade é a principal fonte de energia utilizada no mundo moderno, sendo 
essencial em todos os aspectos, e ainda, é considerada como serviço público. 
Entretanto os serviços que garantem seu perfeito funcionamento, podem comprometer 
a segurança e saúde das pessoas que o estão executando, ainda assim ela oferece 
riscos a pessoas que estejam expostas direta ou indiretamente a ela. Isso se deve ao 
fato de que a eletricidade não é perceptiva aos sentidos do homem, e em virtude disto, 
as pessoas podem estar expostas a situações de risco ignoradas ou subestimadas. A 
Norma Regulamentadora nº 10 (NR 10) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) 
estabelece os requisitos e condições mínimas objetivando a implementação de 
medidas de controle e sistemas preventivos, de forma a garantir a segurança e a saúde 
dos trabalhadores que, direta ou indiretamente, interajam em instalações elétricas e 
serviços com eletricidade. A NR 10 se aplica às fases de geração, transmissão, 
distribuição e consumo, incluindo as etapas de projeto, construção, montagem, 
operação, manutenção das instalações elétricas e quaisquer trabalhos realizados nas 
suas proximidades, observando-se as normas técnicas oficiais estabelecidas pelos 
órgãos competentes e, na ausência ou omissão destas, as normas internacionais 
cabíveis. 
 
 
 
 
29 
 
 
2.3. Metodologia 
 
É realizado um gerenciamento dos riscos envolvendo a atividade já 
apresentada, com os objetivos de: 
 Prevenir acidentes de trabalho; 
 Garantir a saúde, integridade e conforto aos trabalhadores; 
 Definir atribuições, responsabilidades e autoridade ao pessoal que 
administra, desempenha e verifica atividades que influem na segurança e que intervêm 
no processo produtivo; 
 Fazer a previsão dos riscos que derivam do trabalho estudado; 
 Determinar as medidas de proteção e prevenção que evitem ações e 
situações de riscos; 
 Aplicar técnicas que minimizem os riscos de acidentes e doenças. O 
programa de gerenciamento de riscos aplicado será composto pela descrição da 
atividade avaliada, a qual apresentará a composição da equipe de trabalho 
especificando os cargos e as funções específicas de cada um dos integrantes 
destacando a função avaliada pelo programa. Será identificado, de acordo com dados 
referentes à Norma Regulamentadora nº4 (NR-4) do Ministério do Trabalho e 
Emprego, qual o grau de risco atribuído à empresa. Serão identificados todos os riscos 
ambientais, aos quais à função avaliada está sujeita, aplicando então às medidas 
preventivas cabíveis à cada um deles e por fim elencados todos os equipamentos de 
proteção individual e coletiva que deverá ser fornecido à equipe para que suas 
atividades possam ser executadas de forma segura. 
 
2.4. Riscos Ambientais 
 
Os riscos envolvendo a função avaliada dependem muito do local em que ela 
está sendo executada, uma vez que o eletricista pode estar trabalhando em uma rede 
localizada nas áreas centrais das cidades, em áreas rurais com plantações 
específicas, em áreas internas de indústrias que por si só podem gerar algum tipo de 
risco, entre outras possibilidades. Dessa forma, a partir de uma análise dos riscos que 
envolvem o trabalho dessa função e nas condições especificadas, foram definidos os 
riscos envolvidos que são como seguem. 
 
 
30 
 
 
2.4.1. Riscos Físicos 
 
Calor: Por se tratar de trabalho realizado em um local muitas vezes fechado ou 
a céu aberto, como no caso de manutenção em cabines primarias ou instalaçãoe 
montagem de para-raios, nos períodos do ano em que se registram temperaturas 
ambientes bastante elevadas, uma vez que o trabalho é executado em sua maior parte 
em período diurno, nos momentos em que o calor seja mais intenso o trabalhador 
estará totalmente disposto a ele que será agravado devido as vestimentas utilizadas. 
O tempo de exposição a esse risco pode ser caracterizado como habitual e 
intermitente. Esse risco trará danos à saúde do trabalhador ocasionando doenças 
ocupacionais referente ao calor. 
 
Frio: Por se tratar de trabalho realizado a céu aberto, nos períodos do ano em 
que se registram temperaturas ambientes bastante baixas o trabalhador estará 
totalmente disposto ao frio. O tempo de exposição a esse risco pode ser caracterizado 
como habitual e intermitente. Esse risco trará danos à saúde do trabalhador 
ocasionando doenças ocupacionais referente ao frio. 
 
Umidade: Como as atividades poderão ser realizadas em ambientes rurais 
onde existem plantações, geralmente no período matutino, em algumas épocas do 
ano, esses ambientes costumam ser bastante úmidos, o que irá expor diretamente o 
trabalhador a essa umidade. O tempo de exposição pode ser caracterizado como 
habitual e intermitente. Esse risco trará danos à saúde do trabalhador ocasionando 
doenças ocupacionais referentes à umidade. 
 
Radiação não ionizante: Esse risco surge por ser um trabalho disposto 
diretamente ao raios ultra violeta e infravermelhos do Sol e também por existir 
trabalhos com soldas, sendo elas elétrica, exotérmica e oxido-acetilênica. O tempo de 
exposição pode ser considerado como habitual para o fator dos raios ultravioletas do 
Sol e ocasional para a solda. Os danos à saúde referentes a esse risco se resumem a 
queimaduras. 
 
 
31 
 
 
Ruído: O ruído ao qual o trabalhador estará disposto é o ruído existente das 
ferramentas utilizadas nos processos de trabalho, como furadeiras, serra tico-tico, 
além dos barulhos de maquinários existentes no local de trabalho. O tempo de 
exposição pode ser considerado habitual para o caso do ruído proveniente das 
ferramentas e intermitente nos casos das maquinas. Os danos à saúde do trabalhador 
surgem como distúrbios no sistema auditivo. 
 
 2.4.2. Risco de acidentes 
 
Choque Elétrico: Por ser um trabalho realizado em energia elétrica, sendo 
ainda que muitas vezes ela se encontra desenergizada, ainda assim existe o risco do 
choque elétrico que pode ser ocasionado por uma desatenção por parte dos 
funcionários ou por um toque acidental que seja diferente dos procedimentos adotados 
para esse tipo de trabalho. O tempo de exposição a esse risco é considerado como 
habitual e permanente. Os danos à saúde do trabalhador aparecem em doenças 
relacionadas ao choque elétrico, queimaduras e até mesmo a morte. 
 
Quedas: Por se tratar de trabalhos muitas vezes em altura e o trabalhador estar 
elevado do chão por equipamentos de segurança, existe o risco da queda do 
trabalhador. Não apenas a queda do trabalhador, ainda podem ocorrer a queda de 
objetos. O tempo de exposição a esse risco pode ser considerado como habitual e 
permanente. Os danos à saúde do trabalhador se dão por lesões em membros 
superiores ou inferiores e até mesmo a morte. 
 
Cortes: A utilização de ferramentas de cortes expõe o trabalhador ao risco de 
corte. O tempo de exposição pode ser considerado como habitual e intermitente. Os 
danos à saúde são lesões em membros superiores. 
 
Acidentes de Trânsito: Pela equipe estar em constante deslocamento para a 
realização dos trabalhos ela está exposta a acidentes de trânsito que possam surgir. 
O tempo de exposição à esse risco pode ser considerado como habitual. Os danos à 
saúde do trabalhador surgem por lesões em membros superiores ou inferiores e até 
 
 
32 
 
mesmo a morte. 
 
Animais Peçonhentos: Os trabalhos em áreas rurais que não se caracterizem 
como áreas de plantio ou limpas, expõem o trabalhador ao risco de encontro com 
alguns animais peçonhentos como: cobras, escorpiões, vespas, abelhas, entre outros. 
O tempo de exposição a esse risco pode ser considerado como ocasional. Os danos 
à saúde do trabalhador são as doenças causadas pelo contato com os animais 
peçonhentos 
 
 2.4.3. Riscos Químicos 
 
Poeiras: Por se tratar de trabalhos em locais fechados onde tem o acumulo de 
poeiras, e nas épocas secas o trabalhador estará disposto a poeiras do ambiente. O 
tempo de exposição a esse risco pode ser considerado como habitual intermitente. Os 
danos à saúde do trabalhador surgem por ocasiões de doenças respiratórias. 
 
 2.4.4. Riscos Ergonômicos 
 
Postura Inadequada: Pelo trabalho ser realizado muitas vezes em Alturas ou 
em locais fechados, a realização das atividades expõe o trabalhador a uma diversidade 
de posturas inadequadas a sua saúde. O tempo de exposição a esse risco pode ser 
considerado como habitual. Os danos à saúde do trabalhador se resumem em fadigas 
e distúrbio ósseos e musculares. 
 
Esforço Físico: A instalação de equipamentos que serão utilizados nas 
montagens industriais a fim de resolver um eventual problema ocasionado pela falta 
de energia elétrica dentro do local que será feito a manutenção, cabos, cruzetas, 
isoladores e diversos outros equipamentos forçam o trabalhador a realizar 
levantamento de peso, o levantamento de peso somado a sua má postura irá ocasionar 
um esforço físico bastante grande durante a realização de sua atividade. O tempo de 
exposição a esse risco pode ser considerado como habitual. Os danos à saúde do 
trabalhador aparecem como fadigas e distúrbio ósseo e muscular. 
 
Iluminação Deficiente: Trabalhos que venham a ser desenvolvidos no período 
 
 
33 
 
noturno por motivos de atraso nas atividades ou por alguma emergência que vier 
ocorrer ou em locais fechados expõe o trabalhador aos riscos referentes à iluminação 
deficiente. O tempo de exposição a esse risco pode ser considerado como ocasional. 
Os danos à saúde do trabalhador surgem por algum acidente de trabalho que venha a 
ocorrer pela falta de iluminação. 
 
2.5. Medidas preventivas 
 
A partir dos riscos ambientais a que o trabalhador está disposto, são então 
indicadas medidas preventivas que possam evitar um possível acidente de trabalho 
relacionado a cada um dos riscos já identificados. 
 
2.5.1. Riscos Físicos 
 
Calor: Os limites de tolerância para exposição ao calor, são definidos pelo 
Anexo nº 3 da Norma Regulamentadora nº 15 – Atividades e Operações Insalubres. 
Segundo anexo, a exposição ao calor deve ser avaliada através do “Índice de Bulbo 
Úmido Termômetro de Globo” – IBUTG, onde, para tal avaliação devem ser utilizados: 
termômetro de bulbo húmido natural, termômetro de globo e termômetro de mercúrio 
comum, sendo que as medições devem ser realizadas no local onde permanece o 
trabalhador, à altura da região do corpo mais atingida. Em períodos do ano em que os 
índices de calor são bastante elevados, procurar agendar trabalhos, sempre que 
possível, em ambientes de exposição direta ao calor em horários matutinos aos quais 
as temperaturas medidas são mais amenas. Para os trabalhos que necessitem da 
exposição direta ao calor em temperaturas elevadas, deve-se realizar a hidratação dos 
trabalhadores, realizando pausas para uma reidratação sempre que possível. 
 
Frio: Para trabalhos realizados em ambientes com temperaturas bastante 
baixas, deve ser fornecido ao trabalhador vestimentas para proteção do corpo contra 
riscos de origem térmica. 
 
Umidade: Em períodos do ano em que o ambiente possa se tornar bastante 
úmido, procura agendar trabalhos, sempre que possível em períodos vespertinos, 
 
 
34 
 
onde a umidade já cessou. Para trabalhos que precisem ser realizados perante a 
umidade, ostrabalhadores devem utilizar calçados e vestimentas para proteção do 
corpo contra umidade. 
 
Radiação Não-Ionizante: Quando a origem da radiação não-ionizante for os 
raios ultravioletas e infravermelhos do sol, o trabalhador deve utilizar protetor solar, 
óculos para proteção dos olhos, caso se faça necessário ainda deve ser fazer o uso 
de protetor facial. Para o caso da realização de soldas deve ser utilizada máscara de 
solda para proteção dos olhos e faces. 
 
Ruído: Caso o ruído ao qual o trabalhador esteja disposto ultrapasse os 44 
níveis máximos definidos para o tempo em que ele ficara em exposição, o trabalhador 
deverá utilizar protetor auditivo. 
 
2.5.2. Risco de acidentes 
 
Choque Elétrico: Por decorrência de choques elétricos os trabalhadores 
deverão utilizar luvas para proteção das mãos contra choques elétricos, manga para 
proteção do braço e antebraço contra choques elétricos, calçados para proteção dos 
pés contra agentes provenientes de energia elétrica, vestimenta condutiva para 
proteção de todo o corpo contra choques elétricos. 
 
Quedas: Por se tratar de trabalho realizado em altura com cinto de segurança, 
onde o trabalhador fica disposto, a medida preventiva contra queda seria a 
manutenção adequada do equipamento, que não permita que ele se desprenda. 
Quanto a queda de objetos, o trabalhador deve tomar o cuidado de manusear o objeto 
o maior tempo possível na área onde os trabalhos são executados, deve ser proibida 
a permanência de pessoal em local a baixo de onde os trabalhadores estão 
trabalhando, sendo feito o isolamento do local. 
 
Cortes: Por precaução do risco de choque elétrico, os trabalhadores já estarão 
utilizando luvas, mangas e calçados de proteção, os materiais desses equipamentos 
 
 
35 
 
de proteção já proporcionam proteção contra cortes de porte leve que pode ser 
causado pelas ferramentas de corte utilizadas. 
 
Iluminação Deficiente: Quando da necessidade de trabalhos em períodos 
noturnos, ou em ambientes onde a iluminação se apresente deficiente, devem ser 
utilizadas lanternas, ou outros equipamentos de iluminação com luminosidade 
suficiente para que o trabalho seja executado de forma segura. 
 
Acidentes de Trânsito: As medidas preventivas contra acidentes de trânsito 
deverão ser feitas pelas conscientizações do motorista, no cumprimento nas leis de 
trânsito vigentes, assim como no quesito atenção durante a condução do veículo e a 
equipe de trabalho. 
 
Animais Peçonhentos: Os equipamentos de proteção aplicados aos 
trabalhadores por motivo de outros tipos de riscos, sendo eles luvas, mangas e 
calçados de proteção, assim mesmo como a própria vestimenta, já proporcionam ao 
trabalhador proteção contra ataques de animais peçonhentos. Porém deve ser feita 
uma inspeção prévia no local de trabalho, onde se identificado algum animal 
peçonhento, seja retirado antes do início das atividades. 
 
2.5.3. Riscos Químicos 
 
Poeiras: Para a atividade em locais sujeitos a poeira oriunda do próprio 
ambiente, deve ser definido o limite de tolerância de acordo com anexo nº 12 da NR 
15, sendo considerado os limites atribuídos à Sílica Livre Cristalizada que é um 
elemento encontrado depositado nas rochas que constituem a crosta terrestre. Caso 
os limites observados sejam superiores aos limites de tolerância, os trabalhadores 
deverão utilizar EPI para proteção respiratória, sendo ele uma peça semifacial filtrante 
para proteção das vias respiratórias contra poeira e névoas. 
 
2.5.4. Riscos Ergonômicos 
 
Postura Inadequada: O trabalhador devera se posicionar da melhor forma 
 
 
36 
 
possível para que fique em uma posição que proporcione o maior índice de conforto 
possível para a atividade, evitando assim a necessidade de trabalhos com postura 
inadequada. 
 
Esforço Físico: Quando se tratar do manuseio de objetos com pesos 
excessivos, deverá ser manuseado utilizando equipamento próprio de apoio e com a 
intervenção de mais de um trabalhador, evitando assim que esforços físicos sejam 
exercidos durante a realização da atividade. 
 
2.6. Caracterização dos acidentes de trabalho 
 Os acidentes são classificados em: 
 2.6.1. Acidente Típico do Trabalho 
Ocorre no local e durante o horário do trabalho, considerado como um 
acontecimento súbito, violento e ocasional, que provoca no trabalhador incapacidade 
para a prestação do serviço. 
 
 2.6.2. Acidente de Trajeto 
Ocorre na ida ou na volta do trabalho, ou ocorrido no mesmo trajeto quando o 
trabalhador efetua suas refeições em casa. Deixa de ser caracterizado o acidente 
quando o empregado tenha por interesse próprio, interrompido ou alterado o percurso 
normal. 
 
2.6.3. Ato de Terceiro 
Esse ato de terceiro pode se culposo ou doloso. Será considerado culposo 
quando a pessoa que deu ensejo ao mesmo não tinha intenção de que o fato 
acontecesse, foi um ato de imprudência, negligência, imperícia que resultou num dano 
de outrem. Já o ato doloso é consciente, e a pessoa que o pratica age de má fé com 
vontade dirigida para a obtenção de um resultado criminoso. 
Assim, o legislador (pessoa que elabora as leis) estendeu o conceito de acidente 
aos atos dolosos que atingem o trabalhador proveniente da relação de emprego, tal 
como os casos de sabotagem, ofensa física levada a cabo por companheiro de serviço 
 
 
37 
 
ou terceiro, resultante de disputa originada na prestação de serviço. 
A exclusão que se manifesta é a referente a ato doloso contra empregado, 
oriundo de terceiros ou de companheiro de serviço, não originado de disputa relativa 
ao trabalho. Assim, o ferimento sofrido por um empregado no local e horário de 
trabalho, por parte de outro colega de serviço, com origem em questão de ciúme ou 
mesmo de discussão sobre futebol, não se caracteriza como acidente do trabalho. 
 
2.6.4. Acidente de Força Maior 
Ocorre caso o funcionário se acidente por causa de inundação, incêndio 
 e fatores que não podem ser previsíveis. (dentro do horário de trabalho). 
2.6.5. Acidente fora do local de horário de trabalho 
Ocorre fora do local e horário de trabalho, quando no cumprimento de ordem ou 
na realização de serviços sob a autorização da empresa. Ex: Quando o empregado se 
acidenta realizando uma viagem a serviço da empresa. 
 
2.6.6. Causas de Incapacidade “Associadas” ao acidente do Trabalho. 
Pode acontecer que o empregado já tivesse condições que facilitassem o 
acontecimento ou resultado. Se um indivíduo tem certa fraqueza óssea e sofre uma 
pancada que para outro traria como consequência apenas uma zona dolorida, mas 
para ele resulta em fratura, suas condições pessoais não afastam a aplicação da 
legislação acidentária pela totalidade do acontecimento. Se uma lesão como ferimento 
atinge um diabético, que em face de suas condições de saúde vem a sofrer amputação 
de uma perna ou braço, a legislação acidentária cobre a consequência total. 
2.7. Doença profissional e do trabalho 
 
 
2.7.1. Doença Profissional 
É entendida como produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho 
peculiar de determinada atividade. Assim o saturnismo (intoxicação provocada em 
quem trabalha com chumbo) é uma doença tipicamente profissional. 
 
 
 
 
 
38 
 
2.7.2. Doença do Trabalho 
É entendida como adquirida ou desencadeada em função de condições 
especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente. Assim, 
por exemplo, podemos citar a surdez como doença do trabalho, tendo em conta o 
serviço executado em local extremamente Ruidoso. 
 
2.7.3. Doenças Ocupacionais 
Segundo o Ministério da Previdência Social, entre os acidentes de trabalho mais 
comuns que resultaram em doenças ocupacionais destacam-se as doenças de pele, 
alergias e irritações. As DORT(osteomusculares), que apresentam comprometimento 
da coluna e dos membros superiores lideram a lista. Recentemente, percebeu-se um 
significativo aumento em casos de câncer e distúrbios psiquiátricos nos registros. 
A Lesão por Esforço Repetitivo (LER) é a segunda colocada no ranking de 
doenças ocupacionais, podendo levar o trabalhador à aposentadoria por invalidez. 
2.7.4. Doenças Emocionais 
 
Ansiedade, stress e depressão têm sido percebidas com uma frequência cada 
vez maior nos registros do Ministério da Previdência Social. 
São problemas de caráter psicológico, muitas vezes ocasionados pelo excesso 
de pressão, cada dia mais comum nos mais diversos ambientes de trabalho. Há casos, 
inclusive, em que essas doenças acabam afastando profissionais definitiva ou 
provisoriamente. 
 
2.8. Prevenção de acidentes de trabalho 
 
Acidentes de Trabalho são dos maiores causadores de pedidos de 
indenização junto à Justiça do Trabalho. Ainda que o ambiente laboral ofereça meios 
para manter a segurança e o bem estar dos funcionários – como a utilização dos 
Equipamentos de Proteção Individual– os riscos de acidentes podem ocorrer quando 
não há preparo da equipe. Locais que oferecem riscos fazem com que os empregados 
trabalhem com medo, o que interfere diretamente na produtividade e na relação entre 
patrão e funcionário. A ocorrência de um acidente de trabalho assegura o direito à 
 
 
39 
 
indenização para a vítima ou a família dela. Existem diversos parâmetros de 
indenização que são estabelecidos mediante as consequências do sinistro ocorrido com 
o 
trabalhador: incapacidade temporária, incapacidade permanente ou morte. Entretanto, 
o problema pode ser solucionado com a aplicação de métodos que garantam a 
diminuição desses riscos, além da contratação de profissionais especializados em 
segurança do trabalho. Investir em Treinamento, o treinamento é a melhor maneira de 
fazer com que o funcionário conheça a função que será exercida. A partir daí, é 
possível garantir que o indivíduo estará preparado para executar o trabalho, sem 
oferecer riscos ou prejuízos à equipe e ao empregador. 
Comunicar os colaboradores sobre as condições de trabalho, o gestor deve 
comunicar ao empregado sobre os riscos e condições relativas à função e ao espaço 
em que ele irá operar. Essa informação deve ser garantida por meio do treinamento e 
também com a fixação de avisos em paredes e murais, bem como com a divulgação 
de informes e sinalizações específicas nos equipamentos em todo o ambiente. 
 Ofereça Equipamentos de Segurança corretos, uma das obrigações dos 
empregadores é oferecer os Equipamentos de Proteção Individual aos funcionários 
que exercem atividades de risco. Além de fornecer, o responsável deve fazer vistorias 
frequentes para certificar que os equipamentos estão sendo utilizados de forma 
correta, evitando acidentes de trabalho. Além de verificar o seu uso, a empresa é 
responsável por fornecer EPI’s adequados às suas medidas e demonstrar com 
treinamentos ou palestras, a forma correta do uso do EPI. Estabelecer um bom 
relacionamento com a CIPA. A instalação da Comissão Interna de Prevenção de 
Acidentes (CIPA) também faz parte de Norma Regulamentadora (NR-5) para a 
garantia de melhores condições de saúde e trabalho a todos os funcionários. Ela é 
formada por um grupo de trabalhadores da instituição, com o objetivo de traçar um 
mapa dos riscos e implementar ações de prevenção de acidentes. Para que o 
empregador se previna contra indenizações, é fundamental que ele tenha um bom 
relacionamento com a CIPA e siga as orientações sobre a utilização dos EPIs e 
divulgação de conteúdo para a equipe. Outro ponto importante é que haja um debate 
conjunto das ações que serão executadas no caso de algum incidente. 
 
 
 
 
 
 
 
40 
 
 
2.9. Como evitar acidentes de trabalho 
 
 Utilizar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI); 
 Manter as áreas de circulação desobstruídas; 
 Não obstruir o acesso aos equipamentos de emergências (macas, 
extintores, etc.) 
 Informar ao superior imediato sobre a ocorrência de incidentes, para que se 
possa corrigir o problema e evitar futuros acidentes; 
 Não executar atividade para a qual não está habilitado; 
 Não improvisar ferramentas. Solicite a compra de ferramentas adequadas à 
atividade; 
 Não fazer brincadeiras durante o trabalho. Sua atenção deve ser voltada 
apenas para a atividade que está executando; 
 Orientar os novos colaboradores sobre os riscos das atividades; 
 Cuidado com tapetes em áreas de circulação; 
 Não retirar os Equipamentos de Proteção Coletiva das máquinas e 
equipamentos. Eles protegem os trabalhadores simultaneamente; 
 Não fumar em locais proibidos. Procurar os locais destinados para tal; 
 Evitar a pressa, ela é “inimiga da perfeição”. Além de se expor ao nível de 
risco maior, o trabalho não terá uma boa qualidade; 
 Conferir a máquina ou equipamento de trabalho antes de iniciar as 
atividades, através do check list; 
 Ao sentar, verificar a firmeza e a posição das cadeiras; 
 Não deixar objetos caídos no chão; 
 
 
2.10. Concientização 
 
A segurança do trabalho só flui na empresa através de conscientização. É 
necessário que a empresa adote uma linguagem clara no tocante aos riscos e as 
medidas que deverão ser adotadas. 
É necessário que a empresa adote uma linguagem clara no tocante a aos riscos 
e à medida que deverão ser adotadas. 
Os empregadores deverão informar os trabalhadores de maneira apropriada e 
 
 
41 
 
suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos locais de trabalho e 
sobre os meios disponíveis para prevenir ou limitar tais riscos e para proteger-se dos 
mesmos. 
 
 
2.11. Equipamentos de proteção 
 
Para proteger o trabalhador dos danos causados pelos riscos que sua função o 
proporciona, são utilizados equipamentos de proteção, específicos a cada tipo de risco 
identificado, sendo que eles podem ser de uso individual e coletivo. 
Todos os equipamentos de proteção devem possuir certificado de aprovação 
(C.A.) do Ministério do Trabalho e Emprego. 
 
 2.11.1. Equipamentos de Proteção Individual (EPI) 
De acordo com a Norma Regulamentadora - NR 6 considera-se Equipamento 
de Proteção Individual - EPI, todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado 
pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança 
e a saúde no trabalho. Os EPI ‘s deverão ser fornecidos pela empresa, em perfeito 
estado de conservação, responsabilizando-se pela higienização e manutenção, a qual 
deverá exigir seu uso, orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, sua 
guarda e conservação. Em caso de extravio ou danificação a empresa deverá 
providenciar sua imediata substituição, assim como deve registrar o seu fornecimento 
ao trabalhador. 
O trabalhador deverá fazer o uso dos EPI ’s apenas para a sua finalidade 
específica, responsabilizar-se por sua guarda e conservação, cumprir todas as 
determinações do empregador sobre seu uso adequado, assim como informar 
qualquer alteração que o torne impróprio para o uso. 
De acordo com os riscos elencados para a atividade em específico foram 
determinados os EPI’ s que deverão ser utilizados pelo trabalhador: 
 Capacetes para proteção contra impactos de objetos e choque elétrico. 
 Capuz para proteção do crânio, face e pescoço contra riscos de origem 
térmica. 
 Óculos para proteção dos olhos contra impactos de partículas volantes. 
 
 
42 
 
 Óculos para proteção dos olhos contra luminosidade intensa, radiação 
ultravioleta e infravermelha. 
 Protetor auditivo de inserção. 
 Respirador purificador de ar não motorizado, peça semifacial filtrante para 
proteção das vias respiratórias contra poeiras

Continue navegando