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Mobilidade e imobilidade do paciente

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Mobilidade e imobilidade do 
paciente 
 
 
 
Profª Kálya Yasmine 
 
 
DISCIPLINA: SISTEMATIZAÇÃO DO CUIDAR III 
Conceitos importantes 
A mobilidade refere-se a capacidade de 
uma pessoa movimentar-se livremente, e 
a imobilidade refere-se a incapacidade de 
fazê-lo. 
Fisiopatologia 
Todo o corpo trabalha com mais eficiência com uma certa 
forma de movimentação. 
 
Alterações metabólicas; 
 
Alterações respiratórias; 
 
Efeitos sistêmicos; 
 
Alterações musculares. 
3 
4 
5 
6 
7 
8 
9 
10 
O que devemos observar ? 
Detectar os riscos da imobilidade: 
 
Coleta de dados. 
 
 
 
Amplitude de movimento do paciente, exercícios e tolerância para 
executar determinada atividade. 
 
Que alterações foram percebidas após a restrição ao leito? 
 
Percebeu edema, dor, ou dificuldade para realizar movimentos? 
 
Notou alguma modificação no padrão de eliminação? 
11 
Diagnósticos de enfermagem 
Prioridades: 
 
Mobilidade Física prejudicada; 
 
Risco de síndrome do desuso; 
 
Risco de lesão; 
 
Isolamento social; 
 
Eliminação urinária prejudicada; 
 
Integridade tissular prejudicada; 
 
Risco de quedas. 
 12 
Planejamento: o que fazer? 
 
Estabelecer prioridades para o paciente; 
 
Envolver o paciente no cuidado; 
 
Promover o funcionamento respiratório ideal; 
 
Promover melhoria do fluxo venoso; 
 
Manter padrão normal da eliminação intestinal; 
 
Prevenir úlceras de decúbito; 
 
Prevenir estase urinária; 
 
Manter a mobilidade. 
13 
Implementação: como fazer? 
 
Manter mobilidade: 
 - Auxiliar no exercício físico no leito: 9h 18h 
 - Realizar ou auxiliar exercícios prescritos pelo fisioterapeuta: 9h 18h 
 - Incentivar o paciente a auxiliar na transferência e posicionamento : M T N 
 
Manter o funcionamento ideal do sistema respiratório, tegumentar, circulatório: 
 - Realizar mudança de decúbito: 8h 10h 12h 14h 16h 18h 20h... 
 - Colocar meias de compressão: 8h 
 - Elevar decúbito: M T N 
 -Orientar sobre a importância do uso de colchão que alivie a pressão nas 
proeminências ósseas: nas 24 horas 
 
Proporcionar conforto e segurança ao paciente: 
 - Colocar o paciente em posição de fowler após as refeições: M T N 
-Elevar as grades de segurança no leito: nas 24 horas 
- Orientar paciente e família quanto a importância de auxílio para transporte e 
movimentação: M T N 
- Realizar ou auxiliar na higienização: 8h 18h 
 
 
14 
 Há diferentes posições com a finalidade de proporcionar 
conforto, realizar exame físico e cirurgias. 
 
 Observar a necessidade de materiais como: campos 
fenestrados, perneiras, lençol dobrado, dentre outros. 
 
 
 
Posicionamento do paciente 
15 
Posição de Fowler 
 
O paciente fica semisentado; 
 
Aumenta a capacidade 
respiratória pela expansão 
torácica; 
 
Prevenir complicações 
respiratórias e refluxo gástrico; 
 
Auxiliar em exames e 
procedimentos; 
 
 Proporcionar conforto. 
 
 
 
16 
Decúbito dorsal ou 
supina 
 
Significa deitar o paciente na 
cama com a parte posterior do 
tronco e dos membros em 
contato com o colchão; 
 
Movimentar, dar conforto 
físico, facilitar a circulação 
sangüínea e favorecer o 
repouso do paciente. 
 
 
17 
Decúbito ventral ou 
prona 
 
O paciente fica deitado sobre 
o abdome, com a cabeça 
virada para um dos lados. 
 
Evita escaras e/ou favorecer 
a cicatrização; 
 
 Facilita exames e 
tratamentos; 
 
 Dar conforto. 
 
 
 
18 
Decúbito lateral 
 
Facilitar a circulação 
sangüínea. 
 
Evitar escaras e/ou facilitar 
cicatrização das mesmas. 
 
 Prevenir complicações 
respiratórias. 
 
 Auxiliar em exames e 
tratamentos. 
 
19 
Posição de SIMS 
 
Posicionamento para 
exame retal, vaginal e 
enemas. 
Posição Genu-peitoral 
 
 
 Posicionamento para 
exames vaginais e retais. 
 
20 
Posição de Trendelenburg 
 
Facilitar a drenagem de 
secreções brônquicas. 
 
 Melhorar a circulação 
auxiliando no tratamento de 
choque e hemorragia. 
 
Pós operatório de cirurgias 
pélvicas e algumas vasculares. 
 
21 
Posição litotômica 
 
Exames e 
procedimentos urológicos 
e ginecológicos. 
 
Posicionamento usual 
para parto normal. 
 
22 
• Na implementação de intervenções que visam 
minimizar os efeitos das alterações da 
mobilidade, são usadas técnicas que implicam 
posturas e manuseamento de cargas que, se 
não forem executadas corretamente, 
constituem risco de lesão músculo-
esquelética. 
 
23 
• Diversos estudos evidenciam que a profissão de Enfermagem 
tem um risco elevado para as LMERT (Lesões músculo-
esqueléticas relacionadas com o trabalho), o qual deriva 
principalmente de atividades relacionadas com 
movimentação, transferência e posicionamento de pessoas 
 
24 
Movimentação e transporte do 
paciente 
 
 Mover, levantar ou transportar o paciente para um 
determinado local através de movimentos planejados. 
 
 Empregar boa mecânica corporal; 
 Realizar pequena contagem. 
 
 
 
25 
Movimentação e transporte do 
paciente 
Objetivos: 
 
Proporcionar conforto e segurança ao paciente; 
 
Evitar esforços desnecessários e lesões corporais; 
 
Aliviar pressão em determinada área. 
 
 
 
 26 
O profissional de enfermagem deve ter uma atuação isenta de esforços 
desnecessários sendo utilizado a sincronização de movimentos para mobilizar o 
paciente. 
27 
Boa prática de mecânica 
corporal 
Controlar movimentos respiratórios; 
 
Evitar levantar objetos a altura acima dos ombros; 
 
Afastar os pés; 
 
Contrair os glúteos e abdome e flexionar os joelhos quando precisar abaixar-se; 
 
Carregar objetos pesados junto ao corpo; 
 
Usar músculos dos braços e das pernas; 
 
Evitar levantar o corpo do paciente e sim girá-lo; 
 
Auxílio com lençol móvel; 
 
Sustentar o paciente com segurança quando for movimentá-lo ou transportá-lo. 
 
 
28 
Procedimentos comuns 
 Lavar as mãos antes e depois de qualquer procedimento; 
 
 Calçar luvas de procedimento; 
 
 Orientar o paciente sobre o procedimento; 
 
 Registrar no prontuário; 
 
 Deixar unidade em ordem. 
 
 29 
Movimentação do paciente no leito 
Movimentação do paciente no leito : duas pessoas com lençol 
 
 Dobrar em leque a colcha e o lençol; 
 
 Ficar uma pessoa de cada lado do paciente; 
 
 Soltar o lençol móvel; 
 
 Enrolar as extremidades laterais do lençol bem próximo do 
paciente; 
 
 Executar a técnica da seguinte maneira: ambos seguram o lençol na 
altura do ombro e do terço superior da coxa; 
30 
Movimentação do paciente no leito 
 Colocar o paciente para o lado esquerdo com movimentos sincronizados; 
 
 Colocar o braço esquerdo do paciente sobre o tórax, deixando o outro 
semiflexionado e abduzido sobre o leito e flexionar o joelho esquerdo; 
 
 Colocar uma das mãos sobre o ombro e a outra sobre o quadril do 
paciente e virá-lo delicadamente para o lado direito; 
 
 Colocar um travesseiro apoiando a cabeça, pescoço e ombro, outro 
amparando as costas e outro entre os membros inferiores; 
 
 Colocar o braço esquerdo de modo que não pressione o tórax; 
31 
Movimentação do paciente no leito 
Prender o lençol; 
 
Cobrir o paciente. 
 
 
Para movimentar o paciente do decúbito dorsal para a lateral 
esquerda, seguir as mesmas regras, mudando o posicionamento 
do paciente 
33 
34 
Transferência 
 Uma transferênciaé um padrão de movimento pelo qual 
se move uma pessoa de uma superfície para outra. 
 
 
 A técnica de transferência deve garantir segurança, 
tanto para o enfermeiro como para a pessoa a transferir. 
 
 
 Hipotensão ortostática 
35 
Passar o paciente da cama para a 
cadeira 
 
 Dispor os móveis, colocando a cadeira próxima ao leito para o lado 
dos mesmos e um pouco obliquamente em relação à cama; 
 
 Virar o paciente de lado colocando um dos braços no ombro mais 
próximo do paciente e outro na região poplítea; 
 
 Sentar o paciente no leito, fazendo deslizar suas pernas para fora 
da cama; 
 
 
36 
37 
Com o paciente sentado e uma pessoa de cada lado do mesmo, colocar 
os braços sob a região axilar (mais próximo) e o outro sob as coxas; 
 
Levantar lentamente o paciente, sentando-o na cadeira. 
38 
39 
Observação: 
 Antes e após o transporte do paciente para a cadeira, verificar 
o pulso e observar possíveis reações do paciente. 
 
Se o paciente estiver com drenos ou sondas, solicitar o auxílio 
de uma pessoa para transportar os frascos. 
Passar o paciente da cama para a 
cadeira 
 
40 
Passar o paciente da cama para 
maca com auxílio de lençol 
• Colocar o lençol na maca; 
 
• Posicionar o paciente em decúbito dorsal, aproximando-o da 
beira da cama (onde será colocada a maca); 
 
• Proteger o paciente com o 2º lençol; 
 
• Soltar o lençol móvel enrolando as laterais até junto ao 
paciente; 
 
• Aproximar a maca da cama lateralmente (se possível travar), 
deixando um espaço livre ao nível da cabeceira; 
 
• Segurar as extremidades do lençol bem próximas ao paciente. 
 41 
•Passar o paciente da cama para a maca ou vice-versa, num só 
movimento conjugado, das 4 pessoas (ou 3), na seguinte 
disposição: duas pessoas a direita do paciente e duas a esquerda 
do paciente. 
 
 
 
 
 
 
O número de pessoas necessárias será de acordo com o estado 
do paciente, dos drenos, e cateteres ligados a ele. 
 
•Trocar o lençol móvel se necessário antes de proceder o 
transporte . 
Passar o paciente da cama para 
maca com auxílio de lençol 
42 
Da cadeira de rodas para a cama 
 Paciente dependente. 
 
 
 
 
 Paciente independente. 
43 
Referências 
• CARPENITO, L. J. Diagnósticos de enfermagem: aplicação á prática clínica. 8 
ed. Porto Alegre: Artmed, 2002. 
 
• DU GAS, B. W. Enfermagem Prática. 4 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 
1988. 
 
• KOCH, Rosi Maria. Técnicas básicas de enfermagem/Rosi maria Koch,Helena 
S. Motta, Reni L, Walter, Luzia N.O. Horiuchi, Ignez Maria Paloschi, maria 
Letícia W. Ribas. 17 edição. Curitiba: Florence, 1996. 
 
• MAYOR, E. R. C. Manual de procedimentos e assistência de enfermagem/ 
Eliana Rodrigues Carlessi Mayor, Edoilia Maria Teixeira Mendes, Kática Regina 
de Oliveira. São Paulo: Editora Atheneu, 2006. 
 
• POTTER,P. A. PERRY, A. G. Fundamentos da enfermagem. 6 ed. Rio de janeiro: 
Elsevier, 2004. 
 
 
44

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