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Aula 1 COSMETOLOGIA HISTORIA CONCEITOS E LEGISLAÇÃO

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PESQUISA, DESENVOLVIMENTO & INOVAÇÃO EM COSMÉTICOS
Jeane Nogueira
jeanogueira@hotmail.com
Setembro de 2018
	INTRODUÇÃO
Cosméticos – grego kosméticos e latim cosmetorium
Adorno, prática ou habilidade de adornar
Cosmus, perfumista romano famoso do século I
Pré-história
Pintura corpo, tatuagem
Terra
Casca de árvores
Folhas
Idade Antiga
Mesopotâmia
Egito
HISTÓRICO
Higiene pessoal
Pintura do rosto e face
Henna, incensos
Grécia
Higiene – manuscritos de Hipócrates
Sabão – cinzas
Manganês, verde de malaquita, cobre
grego kosmétikos e do latim cosmetorium, ou de Cosmus, perfumista romano famoso do século I, que fabricava o cosmianum, ungüento antirrugas de grande fama, além de vários preparados.
2
	INTRODUÇÃO
HISTÓRICO
Idade Antiga
Império Romano
Galeno  Cold cream (ação refrescante)
Idade Média
Declínio dos hábitos de higiene pessoal
Arsênio e chumbo para clarear a pele
Idade Moderna
Pele clara
Cabelos louros (enxofre e mel)
Perfumes 
Idade Contemporânea
Popularização dos cosméticos
Novas matérias primas (vaselina e lanolina 1870)
Surgimento das industrias:
	Avon - 1886
	Helena Rubinstein – 1902
	Revlon – 1910
	Max Factor – 1920 (maquiagem para teatro).
Cold cream – sensação refrescante pela evaporação da água em contato com a pele. Cera de abelhas, borax, agua de rosas, azeite de oliva
Avon venda de livros com perfume
Helena – autraliana pele seca
Max factor –maquiagem para teatro.
3
	INTRODUÇÃO
Atualmente....
Nanocosmetico, Cosmetico organico, Cosmetico etnico, Cosmetico infantil, regulatórios, antiagging, toxicidade, filtro solar
4
	INTRODUÇÃO
Público...
	INTRODUÇÃO
Aplicações...
	INTRODUÇÃO
Regulação, eficácia e segurança....
	MERCADO
	MERCADO
Expansão da classe média
Aumento da expectativa de vida
Aumento da participação feminina no mercado de trabalho
Novo conceito de beleza: excentricidade e personalidade individual
Diversidade de cores
	MERCADO
Geração Z
Celebridades são importantes e influenciam na compra
Marcas divertidas e inovadoras
Não é apegada a valores domésticos (limpeza, manutenção
Conectados nas redes sociais
Ligada ao esporte e música  oportunidade desodorante, perfume, produtos banho e cabelos
Critérios
Físico-químicos
Aplicação
Estabilidade química: ativos e excipientes
Interações
Estabilidade física: separação de fases
Propriedades reológicas
Contaminação 
	DESENVOLVIMENTO DE COSMÉTICOS
Critérios
Estéticos
Organolépticos
Utilização (remoção da embalagem)
Propriedades de aplicação: espalhabilidade, pegajosidade, aspereza
Após aplicação: resíduo, pegajosidade, umidade, odor 
	DESENVOLVIMENTO DE COSMÉTICOS
Produtos de Higiene Pessoal, Cosméticos e Perfumes: são preparações constituídas por substâncias naturais ou sintéticas, de uso externo nas diversas partes do corpo humano, pele, sistema capilar, unhas, lábios, órgãos genitais externos, dentes e membranas mucosas da cavidade oral, com o objetivo exclusivo ou principal de limpá-los, perfumá-los, alterar sua aparência e ou corrigir odores corporais e ou protegê-los ou mantê-los em bom estado
	REGISTRO DE PRODUTOS
RDC n. 7/2015 – Regularização de produtos
Produto sujeito ao registro – produto infantil. Pede-se em geral a comprovação da não irritabilidade / sensibilidade cutânea ou mucosas.
Produto sujeito ao registro – produto infantil. Pede-se em geral a comprovação da não irritabilidade / sensibilidade cutânea ou mucosas.
13
Grau 1
Funções básicas sem necessidade de comprovação da eficácia ou orientação de uso
Grau 2
Indicação especifica  comprovação eficácia e segurança
	REGISTRO DE PRODUTOS
Isento de registro
Sujeito a registro
Produtos infantis
Protetores e bronzeadores
Tinturas e alisantes
Gel antisséptico
Repelentes
	REGISTRO DE PRODUTOS
RDC nº 48, de 28 de outubro de 2013
Regulamento Técnico de Boas Práticas de Fabricação para Produtos de Higiene Pessoal, Cosméticos e Perfumes
RDC nº 15, de 24 de abril de 2015
Dispõe sobre os requisitos técnicos para a concessão de registro de produtos de higiene pessoal, cosméticos e perfumes infantis e dá outras providências
Resolução nº 481, de 23 de setembro de 1999
Estabelece parâmetros para controle microbiológico de Produtos de Higiene Pessoal, Cosméticos e Perfumes
Resolução - RDC Nº - 19, de 10 de abril de 2013
Dispõe sobre os requisitos técnicos para a concessão de registro de produtos cosméticos repelentes de insetos e dá outras providências.
Resolução - RDC Nº - 15, de 26 de março de 2013
Aprova o Regulamento Técnico "LISTA DE SUBSTÂNCIAS DE USO COSMÉTICO: ACETATO DE CHUMBO, PIROGALOL,FORMALDEÍDO E PARAFORMALDEÍDO" e dá outras providências.
Resolução - RDC Nº 44, de 9 de agosto de 2012
Aprova o Regulamento Técnico Mercosul sobre “Lista de substâncias corantes permitidas para produtos de higiene pessoal, cosméticos e perfumes” e dá outras providências.
Resolução - RDC Nº 30 de 1º de junho de 2012
Aprova o Regulamento Técnico Mercosul sobre Protetores Solares em Cosméticos e dá outras providências.
Resolução - RDC Nº 29, de 10 de junho de 2012
Aprova o Regulamento Técnico Mercosul sobre “Lista de Substâncias de Ação Conservante permitidas para Produtos de Higiene Pessoal, Cosméticos e Perfumes” e dá outras providências.
Resolução - RDC nº 03, de 18 de janeiro de 2012
Regulamento Técnico MERCOSUL sobre "LISTA DE SUBSTÂNCIAS QUE OS PRODUTOS DE HIGIENE PESSOAL, COSMÉTICOS E PERFUMES NÃO DEVEM CONTER EXCETO NAS CONDIÇÕES E COM AS RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS".
Resolução - RDC nº 48, de 16 de março de 2006
Regulamento Técnico “LISTA DE SUBSTÂNCIAS QUE NÃO PODEM SER UTILIZADAS EM PRODUTOS DE HIGIENE PESSOAL, COSMÉTICOS E PERFUMES”
	REGISTRO DE PRODUTOS
2012 segurança. 2008 CQ. 2004 estabilidade
17
Guia de Estabilidade de Produtos Cosméticos
Parâmetros
Organolépticos: aspecto, cor, odor e sabor, quando aplicável
Físico-químicos: pH, viscosidade, densidade, e em alguns casos, monitoramento de compostos da formulação 
Microbiológicos: contagem microbiana e teste do desafio do sistema conservante (Challenge Test) 
Período
Preliminar
Acelerado (90 dias)
Prateleira
Condições
Aquecimento (50oC)
Resfriamento (-10oC)
Ciclo gelo e degelo
Exposição luminosa
Guia de Controle de Qualidade de Produtos Cosméticos
Aspectos gerais
Métodos físicos (densidade, viscosidade)
Ensaio de identificação e doseamento (ácido glicólico, filtros, cloro, zircônio etc)
Guia para Avaliação de Segurança de Produtos Cosméticos
Risco cosmético
Irritação
Sensibilização
Desconforto
Sistêmico
Critérios a serem observados na avaliação da segurança:
Condições de uso: grupo, finalidade, frequencia, area de aplicação, modo e quantidade de aplicação
Composição do produto
Histórico
Guia para Avaliação de Segurança de Produtos Cosméticos
In vivo
Toxicidade aguda oral
Irritação / corrosividade ocular
Irritação / corrovisidade cutânea
Avaliação da irritação primária
Avaliação da irritação acumulada
Sensibilização dérmica
Teste irritação mucosa (oral, vaginal, peniana)
Teste de comedogenicidade
In vitro
Avaliação potencial de irritação ocular
Avaliação irritação cutanea
Avaliação potencial fototóxico
Avaliação permeação e irritação cutane
21
CIÊNCIA E TECNOLOGIA
Reconhecidos 17 métodos para uso de animais em pesquisas
Alternativa
Métodos estão formalmente validados por centros internacionais e possuem aceitação regulatória internacional. Prazo para mudança será de cinco anos (a partir de 25/09/2014
CONCEA – Conselho Nacional de Experimentação Animal
Métodos validados internacionalmente
	SEGURANÇA DE PRODUTOS
3Rs
Refinamento
Redução
Substituição
http://www.mcti.gov.br/visualizar/-/asset_publisher/jIPU0I5RgRmq/content/laboratorios-tem-cinco-anos-para-adotar-17-metodos-alternativos;jsessionid=8784BAD9AADF1AD2D7DB8A08490C9E23
I - Para avaliação do potencial de irritação e corrosão da pele: 
Método OECD TG 430 - Corrosão dérmica in vitro: Teste deResistência Elétrica Transcutânea; 
Método OECD TG 431 - Corrosão dérmica in vitro: Teste da Epiderme Humana Reconstituída;
Método OECD TG 435 - Teste de Barreira de Membrana in vitro; e 
Método OECD TG 439 - Teste de irritação Cutânea in vitro.
II - Para avaliação do potencial de irritação e corrosão ocular: 
Método OECD TG 437 - Teste de Permeabilidade e Opacidade de Córnea Bovina; 
Método OECD TG 438 - Teste de Olho Isolado de Galinha; e 
Método OECD TG 460 - Teste de Permeação de Fluoresceína. 
III - Para avaliação do potencial de Fototoxicidade: 
Método OECD TG 432 - Teste de Fototoxicidade in vitro 3T3 NRU. 
	 SEGURANÇA DE PRODUTOS
IV - Para avaliação da absorção cutânea: 
Método OECD TG 428 - Absorção Cutânea método in vitro. 
V - Para avaliação do potencial de sensibilização cutânea: 
Método OECD TG 429 - Sensibilização Cutânea: Ensaio do Linfonodo Local; 
 Método OECD TG 442A e 442B - Versões não radioativas do Ensaio do Linfonodo Local. 
VI - Para avaliação de toxicidade aguda: 
Método OECD TG 420 - Toxicidade Aguda Oral - Procedimento de Doses Fixas; 
Método OECD TG 423 - Toxicidade Aguda Oral - Classe Tóxica Aguda; 
Método OECD TG 425 - Toxicidade Aguda Oral - procedimento "Up and Down"; e 
Método OECD TG 129 - estimativa da dose inicial para teste de toxicidade aguda oral sistêmica. 
VII - Para avaliação de genotoxicidade:
a) Método OECD TG 487 - Teste do Micronúcleo em Célula de Mamífero in vitro;
	 SEGURANÇA DE PRODUTOS
Avaliação da permeação e retenção cutâneas in vitro
 OECD, 2004 – TG 428 Skin absorption: in vitro method 
Orelha de porco ou pele humana – Modelo de pele íntegra
 Ambiente com temperatura (25ºC) e umidade (50%) controladas
 Temperatura da pele e do líquido receptor (32 ± 1)°C 
Células de difusão de Franz
Integridade da barreira cutânea → Medida de perda de água transepidérmica 
Amostra – 1 a 5 mg/cm2 ou 10 ml/cm2 
Ensaio por 24h
Métodos estático ou cinética
Fracionamento da pele
Tewameter 
Ko/w – Coeficiente de partição o/a ; J – Fluxo de difusão; 
Kp – Coeficiente de permeabilidade
MARTI-MESTRES, G.; MESTRES, J.P.; BRES, J.; MARTIN, S.; RAMOS, J.; VIAN, L. The in vitro percutaneous penetration of three antioxidant compounds. International Journal of Pharmaceutics, 331, 139-144, 2007.
Conjunto de métodos in vitro (BCOP, ICE, HET-CAM, Citotoxicidade pela difusão em gel de agarose, Citotoxicidade pelo método do Vermelho Neutro (NRU), Citotoxicidade pelo método do MTT, RBC), agrupam-se informações que oferecem subsídios para garantir a segurança do produto a nível ocular. 
Como há mais de um mecanismo de irritação ocular, apenas um ensaio in vitro não é suficiente para uma completa avaliação. 
O ideal é obtermos dados relacionados à vascularização (Het-Cam), opacidade/permeabilidade (BCOP) e citotoxicidade (NRU, MTT, RBC). 
Avaliação do potencial de irritação ocular in vitro
Cultura de células SIRC CCL 60 ou outras
Empregado para todo tipo de formulação, exceto com propriedades fixadoras, como as formulações alcoólicas
Acúmulo de corante nos lisossomas das células viáveis
Lavado das células lesadas
O conteúdo de corante acumulado pode ser quantificado por espectrofotometria 
Amostra solubilizada e testada em diferentes concentrações em meio de cultura – diluição seriada
Controle  Meio de cultura
Viabilidade celular  Cálculo da CI50 
Citotoxidade pelo Método do Vermelho Neutro (NRU)
150 ml/poço
 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
A
B
C
D
E
F
GH
3 x 104 células/poço 
1º Dia
150 ml/poço
3 x 104 células/poço 
 Incubação em 37ºC/24 h em atmosfera contendo 5% de CO2
 Células aderentes 
1º Dia
A
B
C
D
E
F
GH
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Amostra em meio de cultura 150 ml/poço
2º Dia
A
B
C
D
E
F
GH
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
A
B
C
D
E
F
GH
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
A
B
C
D
E
F
GH
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
3º Dia
 Lavagem 2x com tampão PBS (150 mL/poço) 
 Adição de solução reveladora - 150 mL/poço (ácido acético glacial 1% e etanol 50%)
 15 minutos de incubação 
 Leitura da absorbância em 540 nm
 3 horas de incubação
Vermelho neutro em meio de cultura (1:80) – 150 ml/poço
ABCDEFGH
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
ABCDEFGH
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Cálculo da CI50
Fototoxidade in vitro
Fototoxidade in vitro – Método 3T3 NRU-UV
OECD , 2004 – TG 432 In vitro NRU phototoxicity test 
Comparação da citotoxicidade da amostra com ou sem exposição adicional a doses não tóxicas de luz UVA. 
A citotoxicidade é expressa na determinação da dose dependente que reduz o crescimento celular utilizando-se um corante vital (vermelho neutro)
Linhagem celular – Fibroblastos obtidos de Balb/c 3T3, clone 31
Avaliação de 8 diferentes concentrações de amostra
Cálculo da CI50
Amostra em meio de cultura 100 ml/poço
2º Dia
A
B
C
D
E
F
GH
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
A
B
C
D
E
F
GH
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
A
B
C
D
E
F
GH
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Incubação no escuro por 60 min
2 placas iguais:
Controle sem UVA (- Irr)
Com UVA (+ Irr)
2º Dia
Amostra em meio de cultura 100 ml/poço
UVA – 50 minutos
(5 J UVA/cm2)
Meio de cultura puro 150 ml/poço
A
B
C
D
E
F
GH
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
ABCDEFGH
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
+ Irr
Lavagem 2x com meio puro 150 ml/poço
Incubação por 24h
Mutagenicidade in vitro
Teste de Ames
OECD , 1997 – TG 471 Bacterial Reverse Mutation Test 
Ames e cols. em 1975  Revisto em 1983 
Substâncias com caráter carcinogênico e mutagênico 
Concentração máxima  substâncias não citotóxicas (solúvel) – 5mg/placa ou 5ml/placa 
Salmonella typhimurium  Cepas mutantes
Mutações
Operon da histidina  Histidina dependentes
Células revertentes formam colônias 
rfa  Perda parcial da parede celular   Permeabilidade à moléculas grandes
uvrB  Sensibilidade a UV  Reparação dos danos induzidos
TA97a e TA98  Mutações frameshift 
Altera o modo de leitura do gene  inserção / deleção de 1 ou + nucleotídeos  Restaura a leitura correta do gene da histidina 
TA100 e TA102  Substituições de pares de base  G-C e A-T
Teste de Ames
OECD , 1997 – TG 471 Bacterial Reverse Mutation Test 
Pelo menos 5 cepas bacterianas diferentes
Devem incluir 4 cepas de S. typhimurium (TA1535; TA1537 or TA97a or TA97; TA98; and TA100)
Combinação de cepas recomendada:
1. S. typhimurium TA1535, e
2. S. typhimurium TA1537 ou TA97 or TA97a, e
3. S. typhimurium TA98, e
4. S. typhimurium TA100, e
5. E. coli WP2 uvrA, ou E. coli WP2 uvrA (pKM101), ou S. typhimurium TA102.
0,1 mL da suspensão bacteriana 
0,1 ml solução contendo a amostra
Agitação
Controle - : sem adição de amostra
Controle + : 
 TA97a – ICR 191 acridina (20ng/placa) 
 TA98 – 4-nitrofenilenodiamina (20mg/placa) 
 TA100 - azida de sódio (20mg/placa) 
 TA102 - mitomicina C (20ng/placa)
Pré-incubação 37ºC/1 h 
Teste de Ames
Ativação metabólica
“S9 mix” - 0,1 mL
Controle - : bactéria + “S9 mix”
Controle + : benzo(a)pireno
 TA97a, TA98 e TA100 - 0,5mg/placa 
 TA102 - 1,0mg/placa
Esterilidade do “S9 mix”
Teste de Ames
0,1 mL da suspensão bacteriana 
0,1 ml solução contendo a amostra
Agitação
Pré-incubação 37ºC/1 h 
Agitação
Agitação
Meio top ágar, 2mL (37°C)
Ágar, cloreto de sódio e solução de histidina-biotina 0,5mM 
Meio de Vogel Bonner ou meio pobre
Incubação 37ºC / 48h
Teste de Ames
Pré-incubação 37ºC/1 h 
Determinação da média de colônias mutantes/placa 
Razão E/C calculada
E/C = Média de revertentes por placa em presença da amostra 
 Média de revertentes por placa sem a amostra
Controle negativo
Controle positivo
1 mg/placa de amostra
Interpretação dos Resultados
Controles positivo: (a) ICR 191 acridina (20ng/placa); (b) 4-nitrofenilenodiamina(20mg/placa); (c) azida de sódio (20mg/placa); (d) mitomicina C (20ng/placa); (e) benzo(a)pireno (0,5mg/placa); (f) benzo(a)pireno (1,0mg/placa) 
* E/C = razão entre a média de colônias mutantes em presença do extrato e o controle negativo (sem o extrato) 
Teste de Ames
Resultados
Ensaios in vivo
Ensaios in vivo
Coelhos albinos  25  1C e 60% umidade  Dieta granulada para coelhos, folhas de amoreira, cenouras e água potável ad libitum
Protocolos aprovados previamente pelo Comitê de Ética
Teste inicial com 1 animal
Se os resultados do teste indicarem que a substância é corrosiva ou fortemente irritante não devem ser repetidos com outros animais.
Se um efeito irritante corrosivo ou grave não for observado no ensaio inicial, a resposta irritante ou negativa deve ser confirmada utilizando até dois animais adicionais. 
Se um efeito irritante for observado no ensaio inicial o teste de confirmação deve ser sequencial - um animal de cada vez
Se o segundo animal apresentar efeitos corrosivos ou irritantes graves, o teste não deve ser continuado. 
A duração do período de observação devem ser suficientes para avaliar totalmente a magnitude e reversibilidade dos efeitos observados.
O ensaio deve ser interrompido a qualquer momento que o animal apresentar sinais de dor severa ou sofrimento.
OECD, 2012 – TG 405 Acute eye irritation/Corrosion
24 h antes  Exame dos olhos  Irritações, defeitos ou lesões prévias
Uso de analgésico sistêmico e anestésico tópico antes do ensaio
0,1 mL ou 100 mg de amostra  Bolsa conjuntival de 1 olho
Outro olho  Controle
Olhos examinados 24, 48 e 72 h após a instilação
Determinação da reversibilidade dos efeitos – 
os animais devem ser observados normalmente durante 
21 dias após a adm da amostra. 
Irritação Ocular
Interpretação dos Resultados
 Índice ilustrado de lesões córneas 
 Não irritante
 Praticamente não irritante
 Irritante mínima
 Ligeiramente irritante
 Irritante moderada
 Severamente irritante
 Extremamente irritante
 Irritante máxima
OECD, 2015 – TG 404 Acute dermal irritation/Corrosion
Draize (1944 )
24 h antes  Depilação da região dorsal do tronco 
4 sítios de aplicação  2 submetidos à abrasão
Em cada animal  2 sítios teste e 2 controle
0,5 mL ou 0,5 g de amostra/ aplicação (6 cm2 de área) – coberta com gaze 
Após 4 h  Retirada das compressas  Lavagem com água bi-destilada
Avaliação: 60 min, 24 e 72 h após a retirada das bandagens
Determinação da reversibilidade dos efeitos  observação por até 14 dias após retirada das compressas
Irritação Cutânea Primária
Interpretação dos Resultados
Formação de eritemas e escaras:
Sem eritema ------------------------------------------------------------------------------ ----------0
Eritema leve (perceptível)-------------------------------------------------------------- --------1
Eritema bem definido ------------------------------------------------------------------- --------2
Eritema moderado a grave ------------------------------------------------------------- -------3
Eritema grave (vermelho-violeta com escaras) ----------------------------------4
Formação de edemas:
Sem edema -------------------------------------------------------------------------------- 0
Edema leve (perceptível)------------------------------------------------------------- 1
Edema bem definido (bordas menores que 1 mm) ----------------------- 2
Edema moderado (bordas de 1 mm) ------------------------------------------ 3
Edema grave (bordas com mais de 1 mm e não restrito ao local de aplicação)- 4
 Classificação da amostra: 
 Não irritantes (0,0 – 1,0)
 Irritantes moderados (1,1-2,0) 
 Irritantes graves (2,1-3,0) 
 Corrosivos (3,1-4,0) 
53
	REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
Barata,Eduardo A.F. Cosmetologia: Principios Basicos. São Paulo: Tecnopress, 2003.
PEYREFITTE, G; MARTINI, M; CHIVOT,M. Cosmetologia e Biologia da Pele. São Paulo: Organização Andrei, 1998.Dermoestética. 
RIBEIRO, CLÁUDIO. Cosmetologia aplicada  dermoestética. São Paulo: Pharmabooks, 2006.

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