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INFECÇÕES CRUZADAS E A PRÁTICA PROFISSIONAL

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CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA
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INFECÇÕES CRUZADAS E A PRÁTICA PROFISSIONAL.
PRODUÇÃO TEXTUAL EM GRUPO – PTG.
CIDADE
2019
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INFECÇÕES CRUZADAS E A PRÁTICA PROFISSIONAL.
PRODUÇÃO TEXTUAL EM GRUPO – PTG.
Trabalho apresentado para avaliação na disciplina de Enfermagem e Trabalho, Microbiologia, Habilidades e Fundamentos Semiológicos de Enfermagem, do curso de Enfermagem, da Universidade Anhanguera, gerido pelo tutor ----------- .
CIDADE 
2019
SÚMARIO
INTRODUÇÃO...........................................................................................3
BACTÉRIAS SUPER RESISTENTES ......................................................4
HIGIENE NO ÂMBITO HOSPITALAR ......................................................5
EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA INDIVIDUAL ..................................6
DISSEMINAÇÃO DE MICRORGANISMOS ..............................................7
RISCOS NO AMBIENTE DE TRABALHO ................................................8
CONCLUSÃO ............................................................................................9
REFERÊNCIAS ........................................................................................10
	
INTRODUÇÃO
Neste trabalho falaremos sobre a resistência apresentada pela bactéria KPC, Klebsiella pneumoniae carbapenemase, onde conheceremos os perigos de tomarmos medicações sem prescrição medica, o motivo pelo qual a bactéria se torna resistente mesmo com medicações fortes para o nosso organismo, a importância da higienização dentro do ambiente hospitalar, a importância do uso de equipamentos de segurança individual, quando e em quais momentos estes devem ser utilizados e por fim os riscos ocupacionais e direitos dos funcionários da saúde que trabalham expostos a este tipo de risco. 
BACTÉRIAS SUPER RESISTENTES
	A facilidade hoje encontrada em adquirirmos um antimicrobiano, juntamente acompanhada da publicidade estimula o uso abusivo destes medicamentos, o uso frequente deste medicamento causa consequências adversas em nosso organismo, um deles é a resistência das bactérias a determinados medicamentos. 
	A resistência microbiana refere-se a linhagem de microrganismos capazes de se multiplicarem na presença de concentrações de antimicrobianos. O desenvolvimento da resistência é realizado através de um fenômeno biológico natural que ocorrem através da ingestão de agente antimicrobianos na pratica clínica, ou seja, o microrganismo se torna resistente por conta da ingestão desmedida e desnecessária dos medicamentos, com isto a bactéria fica insensível a maioria dos antibióticos e esta prática irracional tem contribuído para o aumento destes microrganismos. 
	A resistência apresentada pela KPC a antimicrobianos nos últimos anos se tornou um problema de saúde pública e preocupação em todos os campos da saúde. Essa bactéria que é a produtora da enzima carbapenemase, enzima esta que torna ineficazes os antibióticos que possuem o anel betalactâmico. 
	Geralmente a KPC instala-se em pacientes que apresentam doenças graves e que estão com a imunidade baixa, sendo causa de significativa de mortalidade.	
HIGIENE NO ÂMBITO HOSPITALAR
	O contato de vários pacientes em um único material ou equipamento utilizado pelo profissional acaba por gerar infecções hospitalares as quais propagam-se dentro do hospital passando assim de um paciente para o outro. 
Os materiais e equipamentos utilizados no atendimento ao paciente/cliente, devem ser preferencialmente de uso exclusivo, evitando desta forma o compartilhamento, ou seja, estetoscópios, esfigmomanômetros e termômetro devem ser individualizados, sempre que possível. Se o uso comum for inevitável deve ocorrer rigorosa limpeza e desinfecção após o seu uso. 
	Outra forma de evitar a propagação de microrganismos no ambiente hospitalar é sempre manter as mãos higienizadas, lavando-as com água e sabão e desinfetando com álcool em gel, sempre que for prestar assistência a mais de um paciente e o mesmo serve para os visitantes.
	
 
EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA INDIVIDUAL
 	O equipamento de proteção individual – EPI é todo o dispositivo ou produto de uso individual utilizado pelo trabalhador, com intenção em proteger contra os riscos capazes de ameaçar a segurança e a saúde do trabalhador. 
	O uso do EPI só deverá ser feito quando não for possível tomar medidas que permitam eliminar os riscos do ambiente em que se desenvolve a atividade profissional, ou seja, quando as medidas de proteção coletiva não forem mais viáveis, eficientes e suficientes para a redução dos riscos e não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes e doenças profissionais do trabalho. 
	Ainda assim existem muitos profissionais que dizem não acostumados aos equipamentos ou que o referido incomoda e deixam assim de utilizá-lo e como consequência, passam a sofrer os danos no ambiente de trabalho insalubre ou com riscos. 
	Neste contexto de não utilização do EPI o empregador deve estar atento e utilizar do seu poder diretivo e obrigar o empregado a utilizar o equipamento, sob as penalidades cabíveis dentro das normas da empresa, chegando a poder sofrer punições mais severas como uma demissão por justa causa. 
	
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DISSEMINAÇÃO DE MICRORGANISMOS
 	Em todo o hospital estamos sujeitos a nos depararmos com problemas de propagação dos microrganismos, até mesmo num preenchimento de prontuário ou evolução do paciente. Isto é se não ocorrer a pratica correta da higienização hospitalar e individual como já falado anteriormente estes riscos aumentam ainda mais as chances de infecção hospitalar. 
	As infecções hospitalares são problemas seríssimos pois envolve diversos agentes patológicos, e dependendo do estado do paciente ela pode evoluir e levar o paciente a óbito. 
Este tipo de infecção ocorre por motivos da falta de cuidados do próprio profissional ou do visitante que ali se encontra, pois, ao entrar em contato com algo ou até mesmo outro paciente e não fazer as práticas de higienização e utilização dos matérias e equipamentos corretamente este profissional ou visitante pode causar uma disseminação de agentes patológicos dentre estes pacientes que já encontram-se debilitados, e por este quadro de saúde está baixo favorece a reprodução dos microrganismo ocasionando assim vários outros problemas e até mesmo gerar um surto epidemiológico dentro do próprio hospital. 
	 
RISCOS NO AMBIENTE DE TRABALHO
 	Os riscos que a equipe de Enfermagem se expõe, tem sido bastante discutido ultimamente, pois a segurança ocupacional visa garantir uma boa pratica profissional com respeito a vida e segurança destes profissionais. 
As pesquisas apontam que o profissional da saúde está sujeito a se deparar com vários riscos no seu ambiente de trabalho, sejam eles: químicos, biológicos, ergonômicos ou físicos. Por este motivo os profissionais da saúde dispõem do adicional de insalubridade, pois estão expostos a vários riscos
A insalubridade está caracterizada pela exposição do trabalhador a determinados agentes físicos, químicos e biológicos dentro do seu ambiente de trabalho, e com isto temos os graus de insalubridade que variam de acordo com o ambiente em que este profissional atua, veremos a seguir:
	Insalubridade de grau mínimo - adicional de 10% sobre o salário-base;
	Insalubridade de grau médio – adicional de 20% sobre o salário-base;
	Insalubridade de grau máximo – adicional de 40% sobre o salário-base.
A classificação de uma atividade insalubre deve ser realizada por um médico ou engenheiro do trabalho registrado no Ministério do Trabalho, para isso será realizada uma perícia por esse profissional para constatação dos possíveis riscos e danos à saúde. 
	 
CONCLUSÃO
Foi possível chegar ao finaldeste trabalho e perceber a importância da medicação consciente, onde não devemos nos auto medicar e sim procurar a ajuda de um profissional da área para tratarmos de certas doenças, pois isto ocasiona uma série de problemas fisiológicos em nosso organismo. Também foi possível entender a importância de sempre higienizarmos os materiais e equipamentos utilizados assim como as nossas mãos pois é através destes meios que levamos contaminação para outras partes do hospital, gerando assim a infecção hospitalar, e juntamente com a higienização vem a atenção a utilização dos EPI’s que se fazem necessários para a segurança do profissional perante vários riscos que estão sujeitos a encontrar no seu ambiente de trabalho. Pudemos compreender e nos informar quanto aos riscos ocupacionais e quais são os direitos dos profissionais da saúde perante o assunto. Este trabalho foi de grande valia para nós, pois através dele tivemos a chance de entender e aprender mais sobre a profissão a qual escolhemos para exercer no futuro. 
REFERÊNCIAS
ANVISA. Uso indiscriminado de antibióticos e resistência microbiana. Brasília, 2004. Disponível em: <http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/rede_rm/2007/2_060807/opas_1_uso_indiscriminado.pdf>. Acesso em: 08 set. 2019
VANESSA CARVALHO MOREIRA. Klebsiella pneumoniae e sua resistência a antibióticos. Disponível em: <http://www.cpgls.pucgoias.edu.br/6mostra/artigos/SAUDE/VANESSA%20CARVALHO%20MOREIRA.pdf >. Acesso em: 14 out. 2019.
SANTOS, VANESSA SARDINHA DOS. O perigo das superbactérias. 2019. Disponível em: < https://brasilescola.uol.com.br/biologia/o-perigo-das-superbacterias.htm>. Acesso em: 14 out. 2019.
PROCEMPA. Controle e Monitoramento de Microrganismos Multirresistentes. 2014. Disponível em: < http://lproweb.procempa.com.br/pmpa/prefpoa/cgvs/usu_doc/controle_e_monitoramento_de_microrganismos_multirresistentes.pdf >. Acesso em: 14 de out. 2019.
DRAUZIO. KPC (superbactéria). Disponível em: <https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/kpc-superbacteria/>. Acesso em: 14 de out. 2019.
PANTALEÃO, SERGIO FERREIRA. EPI – Equipamento de proteção individual – não basta fornecer é preciso fiscalizar. 2019. Disponível em: <http://www.guiatrabalhista.com.br/tematicas/epi.htm >. Acesso em: 14 de out. 2019.
JUNIOR, WALDEMAR RAMOS. Adicional de insalubridade e direitos do trabalhador. 2017. Disponível em: <https://saberalei.jusbrasil.com.br/artigos/529671168/adicional-de-insalubridade-e-direitos-do-trabalhador >. Acesso em: 09 de set. 2019.
BARROS, LEONARDO. Adicional de insalubridade: tudo o que você precisa saber. 2019. Disponível em: < https://blog.tangerino.com.br/adicional-de-insalubridade/>. Acesso em: 14 de out. 2019.

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