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Planejamento e Controle da Produção Respostas Godinho

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Trabalho 1: Conceitos iniciais
Questão 1
Coloque na prática, em um sistema de produção conhecido, os conceitos discutidos sobre classificação de sistemas de produção, a saber:
a) Como pode ser classificado o referido sistema de produção por meio dos métodos de classificação apresentados em sala?
O sistema de produção escolhido foi à fabricação de aviões comerciais, primeiramente vamos classifica-los de acordo com o tipo de produto e processo, nessa classificação esse sistema de produção se encaixa na categoria de sistemas de grande projeto. Já os classificando baseado na estratégia de resposta a demanda se encaixa como resources to order RTO.
b) Explique cada uma das classificações feitas no item a) à luz das características do sistema de produção
Primeiramente vamos explicar a classificação de sistema de grande projeto, essa classificação é caracterizada com seus produtos sendo complexos e especiais e muitas vezes únicos, se encaixando perfeitamente no SP escolhido, que é a indústria aeronáutica.
Podemos perceber que quase não há fluxo de produto, o volume de produção é baixo e contém grande variedade dependendo do cliente, os processos são de longa duração e os produtos oferecem grandes custos.
Agora pensando na classificação resources to order iremos comparar as características do RTO com a Figura 1.2 (Fernandes e Godinho Filho, 2010, pág. 5) essa que se encontra no texto na questão dois.
Primeiramente vemos que RTO apresenta um baixo volume de produção característica parecida com nosso SP escolhido, outro fator é a alta variedade do produto que em nosso sistema de produção é alto dado diferentes clientes. Também podemos perceber que a indústria aeronáutica tem alto grau de customização, podendo atender aos pedidos do cliente que sejam compatíveis ao projeto, ainda há baixo custo de estoques, esses se dão por recursos que serão utilizados na produção do produto e não estoque do produto em si, uma vez que o avião fica pronto já é direcionado ao cliente.
Podemos citar também o alto tempo de resposta ao cliente, dado que é um projeto de grandes proporções, assim percebemos que as características de RTO são compatíveis com nosso sistema produtivo, como comparada com a figura. E a própria definição de RTO que seria o produto sobre encomenda bate com a fabricação de aviões que espera o cliente encomendarem para poder começar a produção. 
 
Questão 2	
Explique as relações mostradas na Figura 1.2 (Fernandes e Godinho Filho, 2010, pág. 5).
Primeiramente vamos explicar a figura por linhas, começando de cima para baixo, ou seja, do volume de produção, até tempo de resposta. Assim vamos realizar uma analise de como se comporta cada estratégia de sistemas produtivos de acordo com os elementos listados na figura.
Fonte: Fernandes e Godinho Filho (2010)
O primeiro item que devemos analisar é o volume de produção, nesse é apresentado uma linha cronológica crescente de volume de produção que se comporta da seguinte forma:
Temos que ETO e RTO com baixo volume de produção, isso se explica pelo fato de ambos trabalharem sob encomenda, dessa forma, a produção só se inicia a partir do pedido do cliente, justificando até porque o tempo de resposta em ambos envolvem mais variáveis.
Já MTO e ATO tem um volume de produção médio, pois em MTO os insumos são estocados, mais o produto não, assim seu tempo de resposta envolveria o tempo de fabricação, de montagem e de distribuição. Em ATO, a montagem é realizada sobre encomenda dessa forma acaba sendo mais rápida que ATO, pois o produto já esta fabricado.
Também temos QRTS trabalha na produção de estoque com base em uma rápida reposição do mesmo, assim acaba tendo um volume de produção rápido, dado que sempre esta produzindo para repor o estoque vendido. Por fim, em MTS a produção é dada com base em previsão de demanda, sendo assim sabe-se o quanto produzir para suprir determinada demanda, levando o mesmo a ter um alto volume de produção.
O segundo fator que devemos analisar é a variedade de produtos, nessa temos uma linha crescente de baixa variedade para alta variedade da seguinte forma:
Em MTS e QRTS temos uma baixa variabilidade de produtos e isso se explica pelo fato do tempo de resposta ser igual ao leadtime de distribuição, ou seja, os produtos estão sendo produzidos e formando estoque, a partir do pedido do cliente esse já é encaminhado para o mesmo. Sendo assim, os produtos fabricados não tem muita variabilidade, por exemplo, em MTS é realizado uma previsão de demanda, sabendo as preferencias do consumidor antecipadamente. 
Já em ATO e MTO essa variabilidade é um pouco maior, pois uma o produto ainda não esta montado ATO, é outra além de não estar montado, não está nem fabricado no caso MTO, sendo mais fácil executar essa variabilidade na produção dos mesmos.
Por fim, em RTO e ETO são estratégias que trabalham sobre encomenda, sendo RTO encomenda de recursos e insumos e ETO o projeto sobre encomenda, assim ambos tem mais tempo e facilidade de variar seus produtos de acordo com os desejos dos clientes, e ambos têm mais tempo de resposta.
O terceiro item a ser analisado na imagem é o grau de customização dos produtos, vamos analisar daqueles que não tem nenhum grau de customização para aqueles que são altamente customizados.
Podemos perceber que as analises anteriores sobre a variedade de produtos serão muito similares nessa analise de customização.
Pensado em MTS e QRTS, que tem seu tempo de resposta diretamente proporcional ao leadtime de distribuição, ou seja, são fabricados e quando á um pedido são distribuídos, a customização e quase zero ou zero ( no caso de MTS), pois os produtos já estão finalizados.
Analisando ATO e MTO essa customização acaba sendo maior que os anteriores, por eles não estarem montados ou montados/fabricados, podendo haver certa customização em ambos.
E com altos graus de customização podemos destacar RTO e ETO, pois são realizados sobre encomenda, assim podendo atender aos pedidos dos clientes e serem mais customizados.
Agora vamos analisar os custos de estoque de cada estratégia de resposta a demanda, sendo daquelas que oferecem menos custos, para aquelas que os custo de estoque são mais altos.
Como ETO e RTO são estratégias que trabalham sobre encomenda, essas não possuem estoque, e desta forma os custos são praticamente zero.
Já em MTO e ATO, existem custos com estoque, pois ambos dependem do ponto de desacoplamento para poderem efetivar seu tempo de resposta, ou seja, eles produzem e vão estocando, quando passa o ponto de desacoplamento eles montam e distribuem, lembrando que para MTO o estoque é de insumos e recursos, então quando passa seu ponto de desacoplamento ele fabrica, monta e distribui.
Porém os que apresentam custo de estoque mais elevados são QRTS e MTS, como o nome já diz, seriam produção para estoque, assim é produzidos para estoque, e quando o pedido é feito esse estoque é encaminhado para distribuição, desta forma, tendo mais estoque e consequentemente mais custo com os mesmos.
Por fim vamos analisar o tempo de resposta de cada um, do menor tempo de resposta para o maior, como na imagem a seguir.
Percebemos que o tempo de resposta em MTS e QRTS é baixo, pois os mesmo já tem estoque para suprir a demanda imediata, e seu tempo de resposta só tem como variável o leadtime de distribuição.
Para ATO o tempo de resposta é um pouco maior pois o mesmo envolve os leadtimes de distribuição e montagem, demorando um pouco mais para o cliente receber o pedido.
Já em MTO o tempo de resposta é igual ao leadtimes de distribuição, fabricação e montagem, assim quando o cliente realiza o pedido, o produto ter que ser fabricado, montado para depois ser distribuído.
Em RTO além de todos os leadtimes do anterior, temos o leadtime de suprimento, e como essa estratégia é desenvolvida por encomenda, o tempo de resposta é ainda maior.
Por fim, temos ETO como o maior tempo de resposta, pois além de todos leadtimes já citados, esse tem o leadtime de projeto, sendo assim o tempo que o clientecolocar o pedido até recebê-lo é muito grande.
Assim explicamos cada relação da figura com as estratégias de sistemas de produção baseados na resposta a demanda, e frisando porque cada uma se comporta de acordo com o fator analisado.
Questão 3
Conceitue Planejamento e Controle da Produção (diferenciando planejamento da produção de controle da produção), bem como cada uma de suas principais atividades.
Primeiramente vamos conceituar planejamento da produção (PP), que consiste na gestão de demanda no médio prazo, tendo como uns dos principais objetivos a previsão de demanda, sendo subjetiva ou baseada em dados quantitativos. Vale destacar a importância da previsão de demanda, sendo um dos principais inputs para a realização do planejamento agregado da produção.
Já o controle de produção (CP), tem como conceito a atividade gerencial que é responsável planejar, coordenar, dirigir e controlar, no curto prazo, o fluxo de matérias de um sistema de produção (SP) por meio das informações e decisões para execução do mesmo.
Dado os conceitos de ambos, podemos perceber que uma das diferenças mais visíveis é o prazo, já que PP é em médio prazo e CP em curto (geralmente três meses). Além disso, as decisões em CP tendem a responder quase as mesmas questões de PP (o que, quando, e quanto produzir, comprar e entregar e quem, como e onde produzir), porém essas questões no PP contém mais detalhes, são mais desagregadas e são tomadas geralmente com mais prazo, ou seja, pouca antecedência.
As principais atividades do planejamento da produção segundo Fernandes e Godinho Filho (2010, p. 11) são:
i) prever a demanda (Previsão);
ii) desenvolver um plano de produção agregado (Planejamento Agregado da produção);
iii) realizar um planejamento da capacidade que suporte o planejamento agregado (Planejamento de capacidade de médio prazo, também chamado RRP = Resources Requirementes Planning);
iv) desagregar o plano agregado (Desagregação);
Já as principais atividades do controle da produção segundo Fernandes e Godinho Filho (2010, p. 11) são:
v) programar a produção no curto prazo em termos de itens finais (Programa Mestre de produção – MPS) e analisar a capacidade no nível MPS; 
vi) controlar por meio de regras de controle (por exemplo, regras de controle de estoques) ou programar as necessidades em termos de componentes e materiais e avaliar/analisar a capacidade no nível SCO;
vii) controlar a emissão/liberação das ordens de produção e compra, determinando se e quando liberar as ordens (atividade chamada na literatura de revisão e liberação de ordens – Order Review and Release – ORR);
viii) controlar estoques
ix) programar/sequenciar as tarefas nas máquinas (dispatching ou scheduling) 
Assim conceituamos PP e CP, apontando suas diferenças, e elencamos suas principais atividades com base na bibliografia.
Questão 4
Forneça exemplos de como cada um dos fatores citados na Seção 1.2.2 (Fernandes e Godinho Filho, 2010, pág. 13) influencia nas atividades de PCP.
Primeiramente vamos destacar três grupos de fatores que influenciam nas atividades de PCP, são eles os fatores relacionados ao produto, fatores relacionados aos processos produtivos e por fim os fatores relacionados ao mercado.
Assim começando por fatores relacionados aos produtos temos:
Grau de variedade do produto
Esse fator influencia no nível de repetição dos sistemas e na coordenação de ordens, podendo ser diluído no grau de distinção e grau de diversificação.
Quanto maior a variedade do produto, maior deve ser o controle dos processos produtivos, dos maquinários e seus setups, e também do planejamento das instalações, o layout escolhido, da linha de produção, entre outros fatores.
Exemplo: produção de salgadinhos de festa (grande diversidade de produtos), indústria de calçados (alteração na cor e no tamanho dos produtos).
Complexidade da lista técnica do produto
Refere-se ao número de níveis e ao número de itens em cada nível da lista de materiais.
Exemplo: Grandes construções como cargueiros e aviões, onde o numero de peças utilizadas são enormes, e gerenciar e controlar a utilização e disponibilidade dessas peças fica a cargo do PCP.
 
Valor agregado produto
Esse fator influencia bastante os métodos utilizados nas atividades de PCP.
Exemplo: Itens com maior valor agregado dentro de uma empresa devem ter mais atenção, porque erros custaram mais caro, ou até podem inviabilizar outros itens, como avião.
Ciclo de vida do produto
Os estágios da vida do produto podem influenciar muito nas decisões do PCP.
Exemplo: Um novo produto no mercado, o PCP deve atuar para ele ganhar fatias no mercado. Ou um produto que já alcançou sua maturidade, o PCP deve trabalhar para prolongar sua vida e retorno financeiro antes que o mesmo caia em declínio.
Agora fatores relacionados aos processos produtivos têm-se:
Mix de produtos 
A relação volume/variedade de produtos dentro de um processo produtivo é um dos fatores que mais influenciam nas decisões de PCP.
Exemplo: Fábrica de bebidas (Coca Cola), muitos produtos, quanto produzir de cada um, como é a demanda de cada, são fatores que o PCP deve saber para tomar decisões.
Layout das instalações 
Qual tipo de layout a ser utilizado, influencia o PCP na coordenação de ordens e programação da produção.
Exemplo: Produção de um determinado produto que necessita de um layout celular, para maior produtividade e melhor utilização de recursos.
Tempos de setup 
Exemplo: Fábrica de salgadinhos de festa, o setup de um maquina para troca do “sabor” produzido é muito importante, influenciando o PCP.
Tempo de fluxo 
Exemplo: A disposição do maquinário na linha de montagem da empresa pode aumentar o tempo de fluxo, abaixando a produtividade e reduzindo lucro. Assim o PCP deve observar esses aspectos em suas atividades, buscando o fluxo de matérias mais simples e harmonioso.
Níveis de estoque em processo
Exemplo: Formação de gargalos por altos níveis de estoque em processo, prejudicando a produtividade, dentre as atividades do PCP deve-se controlar a produção para que isso não aconteça.
Por fim falando de fatores relacionados ao ambiente externo ou mercado temos:
Tipo da demanda 
Exemplo: Em uma empresa em que se adota o make to stock, é muito importante que se consiga prever a demanda, para determinar a produção e controla-la.
Objetivos estratégicos priorizados pelos clientes
Exemplo: Dependendo do objetivo estratégico que os cliente priorizam, seja custo qualidade, tempo entre outros a atividades do PCP serão moldadas. Como pessoas que consomem fast food querem rapidez no atendimento e entrega do alimento, priorizando o tempo nesse caso.
Estrutura do mercado 
Exemplo: Uma empresa tenta se instalar o mais próximo possível de seus fornecedores, de acordo com as condições que o mercado lhe oferece.
Característica da demanda 
Exemplo: Demanda de sorvete, onde a demanda depende da época do ano, aumentando no verão, assim uma das atividades do PCP é levar esse fator em conta na previsão e análise dessa demanda.
Grau de previsibilidade da demanda 
Exemplos: Produtos que estão maduros no mercado, no aspecto do seu ciclo de vida; esses apresentam maiores chances de dados históricos de vendas, podendo ser mais fácil a previsibilidade da demanda
Estabilidade da demanda
Exemplo: Demanda estável permite aplicação de ferramentas de previsão de demanda, uma das atividades do PCP, em contra partida uma demanda instável dificulta essa ação.
Assim finalizando todos os exemplos de como cada um dos fatores podem influenciar nas atividades do PCP. 
Questão 5
a) Comente em um sistema de produção conhecido, quais são os custos e benefícios das atividades de PCP.
O sistema de produção escolhido foi da indústria de bebidas, especificamente o engarrafamento de cervejas.
Primeiramente analisando os benéficos que a atividade pode trazer para esse SP, podemos destacar a atividade de previsão de demanda, onde esse sistema produtivo poderá analisar o quanto deve produzir para suprir sua demanda,quais épocas essa demanda é maior, exemplo fim de ano, como ela se comporta, se há tendência ou sazonalidade. Também podemos pensar que a demanda nos ajuda a elaborar o schedulingde produção, adequar equipamentos e layout da melhor forma possível.
Através do controle da produção podemos ter o acompanhamento dos indicadores dos diversos setores do SP, e com isso podendo analisar o desempenho, identificar gargalos e possíveis falhas, assim trançando planos e metas para o futuro da empresa, combinando no planejamento da produção.
Contando com um PCP forte, a empresa pode elaborar um bom plano de contenção minimizando assim os níveis de ocorrência de para de maquina, pensando que o nosso sistema de produção é continuo, e quando mesmo para, existem um grande leadtime para restabelecimento da produção, minimizar esse número de acontecimentos e crucial para o fluido e a manutenção dos indicadores da produção.
Em nosso SP analisado, podemos destacar também a matéria prima para a produção do produto final, em que a mesma deve ter alta qualidade, entrando na relação PCP e engenharia do produto, sendo o resultado dessa combinação a decisão de compra de determinado fornecedor, culminando na qualidade final do produto concebida pelo mestre cervejeiro.
Já analisando a parte de custo do PCP em nosso SP podemos pensar primeiramente na mão de obra qualificada para poder gerir todo esse sistema, tanto em âmbito organizacional e operacional. Em conjunto com o viés tecnológico utilizado no SP, podemos destacar o custo de obtenção, manutenção da licença dos softwares, como por exemplo, softwares de previsão de demanda, de confecção de schedulingde e controle de estoques, além do custo dos treinamentos e capacitação para usos dos mesmos.
Por fim, temos os custos operacionais da equipe, sendo eles parte das instalações prediais, parte de hardware dos equipamentos utilizados com os softwares, além dos compromissos perante a folha de pagamento, pois os funcionários tendem a ter uma formação acadêmica mais qualificada, o que incorre em uma diferenciação em comparação de um nível mais operacional. 
 b) Classifique o sistema de produção. (SP diferente do sistema classificado na Questão 1)
O sistema produtivo abordado é classificado perante produtos e processos como continuo, pois existem poucas famílias de produtos similares sendo feitos em grande escala, isso em nosso SP se caracteriza pelo envaze de um numero limitado de cervejas, sendo em grande escala. Podemos citar como exemplo a planta da AMBEV de Agudos, onde é produzida e envazada a cerveja, como por exemplo, Skol, Brahma e Antarctica; assim podemos perceber a pouca família de produtos que são produzidos em larga escala na planta em questão.
Agora classificando perante a estratégia de resposta a demanda, a SP em questão é classificada como make to stock (MTS) onde a empresa irá estocar produtos acabados, os retirando do estoque quando o cliente realiza o pedido, o que acontece em nosso SP em que as cervejas engarrafadas ficam estocadas.
Analisando a Figura 1.2 (Fernandes e Godinho Filho, 2010, pág. 5), podemos comparar nosso sistema produtivo com a classificação MTS.
Primeiramente podemos perceber que o MTS tem alto volume de produção e baixa variedade de produtos, o que acontece em nosso SP, pois a indústria de bebidas cervejeiras produz em larga escala e tem pouca variabilidade de produtos, como um grupo seleto de cervejas produzidas em cada planta.
Percebemos que em MTS o grau de customização é baixo e o custo com os estoques são altos, em nosso SP, a customização de cervejas é quase inexistentes e o custo dos estoques de produtos finalizados são altos, pois é necessário suprir a demanda, que foi prevista anteriormente.
Por fim, percebemos que o sistema produtivo analisado tem um baixo tempo de resposta, por trabalhar com estoques, e por seu tempo de resposta ser igual ao leadtime de distribuição, o que ocorrem em MTS. Assim o SP em questão é classificado como MTS, pelos motivos citados a cima.
 
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