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MAL DE ALZHEIMER


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MAL DE ALZHEIMER 
 NÃO É SÓ A MEMÓRIA QUE SOFRE 
 
Estudiosos da Universidade de São Paulo, em Ribeirão 
Preto, recrutaram 130 voluntários — uma parcela com a 
enfermidade e outra sem quaisquer problemas. Todos 
experimentaram tiras alimentícias (uma espécie de papel 
com sabores diversos). Ao final do teste, 26% dos 
sujeitos com o quadro moderado não sentiram o gosto 
direito, ante 3% dos que possuíam o cérebro intacto. E 
não é só o paladar que sai perdendo quando o Alzheimer 
ganha terreno. Cientistas da Universidade Federal do Rio 
de Janeiro (UFRJ) constataram que a proteína beta-
amiloide também provoca transtornos depressivos. 
Linguagem, atenção e orientação espacial também são 
abaladas. 
Um dos trunfos do livro de Jebelli é a sua dimensão humana: ele 
recolhe relatos de vítimas da doença e de seus familiares, 
construindo um painel em que mescla as dificuldades impostas 
pela perda da cognição (o Alzheimer não ataca apenas as 
lembranças) com a esperança de dias melhores. O neurocientista 
clama nossa atenção para aquele que será um dos maiores 
problemas de saúde pública do futuro — a projeção é que ele afete 
135 milhões de pessoas no mundo por volta de 2050 —, sem 
perder de vista o otimismo com as reais chances de vencermos 
esse mal. 
Entre as descobertas recentes sobre a doença, qual foi aquela 
mais impactante em sua opinião? 
Joseph Jebelli: Creio que a principal conquista na compreensão do 
Alzheimer se deve aos avanços na genética molecular. As pesquisas 
das últimas décadas focaram em tratar os sintomas do problema, 
mas, com a tecnologia da genética molecular, hoje podemos 
entender e tratar as causas subjacentes ao Alzheimer. Sabemos, 
por exemplo, que ter o gene APOE4 é o maior fator de risco para a 
doença. E com novas técnicas aplicadas à genética, como o CRISPR 
(uma ferramenta de edição de genes), conseguiremos em breve 
modificar as chances de alguém desenvolver a condição. 
Em qual linha de tratamento o senhor mais aposta hoje? 
Considerando que ainda sabemos pouco sobre a doença, penso 
que é crítico recorrer a uma abordagem multifacetada. Precisamos 
continuar estudando formas de atacar as placas beta-amiloides e 
os emaranhados que destroem os neurônios, mas devemos 
investigar também outros alvos, como a participação do sistema 
imune e os fatores do estilo de vida. 
Acredito que as células-tronco também serão vitais no futuro do 
tratamento. Hoje podemos transformar células da pele do paciente 
em células do cérebro, o que nos dá pistas sobre o seu tipo 
particular de Alzheimer. A abordagem personalizada será decisiva 
para desenvolver os remédios certos para diferentes pessoas.