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Slides Gestao Riscos

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Agenda
Introdução
Planejamento e 
Identificação de 
Riscos
Análise e 
Mensuração de 
Riscos
Tratamento e 
Planejamento 
das Respostas 
aos Riscos
Monitoramento 
e Controle
Introdução
Visão Histórica x Dias Atuais
O que é Risco?
Modelos de Gerenciamento de Risco
Quem Gerencia o Risco?
Que Riscos Devemos Evitar?
Visão Histórica 
x Dias Atuais
• Por que precisamos saber lidar com os riscos?
• Riscos são inerentes a toda atividade humana.
• Basicamente todas as empreitadas que temos na 
vida apresentam, em maior ou menor grau, 
algum tipo de risco de forma espontânea ou 
planejada.
• Enfrentamos diversos riscos em nossas atividades 
cotidianas.
• Assumimos diversos riscos nas decisões 
fundamentais em nossas vidas.
• Exemplos de decisões que envolvem risco: 
• Escolha de um caminho ou tempo gasto 
numa viagem
• Definição de uma profissão ou curso de 
graduação
• Casamento
Visão Histórica x Dias Atuais
• Os desbravadores:
• A vida dos homens pré-históricos:
• A mais antiga espécie de hominídeo foi o Australopithecus, que surgiu no sul da África 
há cerca de 3 milhões de anos.
• 2,5 milhões de anos, o homem saiu da a África oriental e se propagou através de todo 
o mundo antigo, isto é, África, Europa e Ásia e, posteriormente, a América.
• Paleolítico Superior, há cerca de 40 mil anos, quando apareceram na Europa homens 
anatomicamente idênticos aos de hoje.
• Densidade populacional baixa, grupos familiares vagavam por um vasto território, 
caçando rinocerontes, renas e cavalos. 
• Nem sempre havia manadas desses animais por perto e algumas plantas só davam 
frutos em determinadas estações do ano.
Visão Histórica x Dias Atuais
• Os desbravadores:
• Quando o homem chegou a América?
1. Teoria Asiática, defende a tese de que os 
ameríndios vieram da Ásia, passando pela 
Sibéria e entrando na América pelo Estreito 
de Bering, entre 50 e 12 mil anos atrás.
2. Uma outra teoria bastante aventada por 
vários estudiosos diz que os primeiros 
moradores da América vieram dos 
arquipélagos da Polinésia e da Melanésia, 
entre 10 e 4 mil anos atrás.
Visão Histórica 
x Dias Atuais
• Os desbravadores:
• Os Vikings:
• Há 1000 anos atrás saíram de suas terras no 
norte e desbravaram a Europa em 
pequenos barcos – aventurando-se no 
desconhecido – em busca de novas terras.
• Brutais e engenhosos invadiram a 
Inglaterra, sitiaram Paris, entraram no 
Mediterrâneo indo até solos árabes e 
chegaram a América do Norte 500 anos 
antes de Colombo.
• É interessante observar que a América do 
Norte foi encontrada por um navegador 
que se perdeu em uma viagem para 
Groelândia.
Visão 
Histórica x 
Dias Atuais
• Os desbravadores:
• Cristóvão Colombo:
• Nascido na Itália, por volta do ano 1451, marinheiro 
desde a infância, se transformou em um cartógrafo 
brilhante.
• Na época que os portugueses buscavam encontrar, 
através das grandes navegações, a rota às Índias, 
seguindo pelo extremo sul da África, Colombo estava 
certo de que existia um percurso mais curto em direção 
ao ocidente, contudo, precisaria de apoio para provar a 
sua teoria.
• Após seis anos em busca de apoio, ele finalmente o 
encontrou no Rei Fernando e na Rainha Isabel, da 
Espanha. 
• Partiu para o mar, em 1492, em uma singela 
embarcação – Santa Maria – que continha 52 homens. 
• A Santa Maria era seguida por duas 
outras caravelas ainda menores do que ela.
Visão Histórica x 
Dias Atuais
• Os desbravadores:
• O que esses desbravadores tinham em 
comum?
• Por que corriam tantos riscos (consciente 
ou inconscientemente)?
• O que buscavam?
Visão Histórica x Dias Atuais
• Vivemos num mundo globalizado, onde a velocidade em que a 
informação se propaga e a dimensão de seu impacto é muito superior 
o que víamos a 30 anos atrás.
• Temos assistido uma constante quebra de paradigmas e inovações 
tecnológicas num ritmo sem precedentes.
• Em 1900 o conhecimento humano dobrava a cada 100 anos, em 1945 
dobrava a cada 25 anos, em 2014 dobrava a cada 13 meses e espera-
se que em 2020 venha a dobrar a cada 12 horas....
• Isso tudo, aumenta a incerteza e dificuldade de prever o futuro.
O mundo contemporâneo:
Visão Histórica x Dias Atuais
Exemplos recentes:
• A revolução do smartphone e as redes sociais; 
• A revolução do Uber; 
• A revolução energética.
O que você espera para o futuro da humanidade:
• Relações pessoais e profissionais;
• Educação e profissões; 
• Saúde; transporte; serviços; etc.
O mundo contemporâneo:
Enquete 1:
• Na sua opinião o mundo é 
mais arriscado nos dias 
atuais ou na época dos 
desbravadores(Pré-história, 
Vikings e Colombo)?
• O que mudou daquela 
época aos dias atuais em 
relação a gestão de riscos?
O que é Risco?
• Littre (1863) postula que a origem da palavra risco vem 
do francês medieval risqué, que significaria “perigo com 
probabilidade de ocorrência”.
• Bernestein (1997)afirma que risco vem da palavra em 
italiano riscare, que significaria ousar.
• Segundo o Oxford English Dictionary (1989), a palavra 
em inglês hazard, que é traduzida para o português 
como risco ou acaso, surgiu de um jogo de azar criado 
no castelo de Hasart na Palestina.
Definições 
sobre risco:
O que é Risco?
Definições sobre risco:
Popularmente as 
pessoas definir risco 
como algo relacionado 
a possibilidade de 
perder ou a obtenção 
de resultados ruins.
Utiliza-se muito 
também a palavra 
incerteza como 
sinônimo ao risco.
Mas esses significados 
estariam corretos?
O que é Risco?
• Definições sobre risco:
• Popularmente as pessoas definir risco 
como algo relacionado a possibilidade 
de perder ou a obtenção de resultados 
ruins.
• Utiliza-se muito também a palavra 
incerteza como sinônimo ao risco.
• Mas esses significados estariam 
corretos?
O que é mais arriscado: saltar do 2o ou do 12o andar de um edifício?
O que é Risco?
O que é 
Risco?
De forma abrangente poderíamos definir risco como a possibilidade de obtermos 
resultados de um evento distintos ao esperado.
Quanto maior a chance de obtermos resultados diferentes do que se esperava 
previamente – seja essa resultado melhor ou pior do que o esperado – maior o 
risco.
No caso de um investimento, o interesse seria no retorno.
Investimentos no mercado de ações são considerados arriscados não somente 
porque oferecem chance de retornos negativos ou abaixo do esperado, mas 
também pela possibilidade de obtenção de retornos positivos extraordinários.
Resumindo: risco equivaleria a variabilidade.
O que é Risco?
O ideograma chinês referente a risco:
Wei Ji
O que é Risco?
Perigo Oportunidade
O ideograma chinês referente a risco:
O que é Risco?
• Risco x Incerteza:
• Uma distinção clássica entre risco e incerteza é a 
proposta por Frank Knight, da Universidade de Chicago, 
em sua obra Risk, Uncertainty, and Profit de 1921.
• Risco é quando as variáveis de uma situação são 
conhecidas e você consegue calcular suas 
probabilidades de ocorrência. 
• Mas quando uma ou mais variáveis são desconhecidas 
- ou quando não se sabe o impacto real que cada uma 
delas pode ter - então estamos tratando de uma 
situação de incerteza. 
• Comumente, na ausência de informações sobre as 
probabilidade de ocorrência de um evento, analistas 
supõem distribuições de probabilidade. Uma 
metodologia usada para isso é a Estatística Bayesiana.
O que é Risco?
• Risco = Probabilidade x Impacto
• Probabilidade é a chance de ocorrência de um 
evento.
• Impacto é o efeito da ocorrência do evento.
• Exemplos:
• A probabilidade de um avião cair numa 
usina nuclear ou que ela seja destruída por 
um terremoto no Brasil é baixa, maso 
impacto seria muito grande caso isso 
ocorresse.
• A probabilidade de ocorrer acidentes graves 
ao longo dos anos com mergulhadores em 
plataformas de petróleo é relativamente 
alta e do ponto de vista humano o impacto é 
sempre relevante.
Modelos de 
Gerenciamento 
de Risco
• Existem diversas proposições de modelos para 
gerenciamento do risco:
• Prince (2002) sugere as seguintes etapas:
• Identificação  Avaliação  Identificação de 
respostas  Seleção de respostas 
Planejamento das respostas 
Monitoramento e comunicação
• Smith e Merrit (2002) sugere as seguintes etapas:
• Identificação  Análise Mapeamento e 
priorização  Resolução Monitoramento
• PMI (2013) sugere as seguintes etapas:
• Planejamento do gerenciamento 
Identificação  Análise qualitativa e 
quantitativa  Planejamento das respostas 
Monitoramento e controle
Modelos de Gerenciamento de Risco
O Processo de Gerenciamento de Riscos: 
Planejamento e 
Identificação
Análise
Tratamento e 
Planejamento
das Respostas
Monitoramento 
e Controle
Planejamento e 
Identificação
Análise
Tratamento e 
Planejamento
das Respostas
Monitoramento 
e Controle
• Decisão de como 
gerenciar os riscos.
• Quais riscos 
impactam o projeto?
Modelos de Gerenciamento de Risco
O Processo de Gerenciamento de Riscos: 
Planejamento e 
Identificação
Análise
Tratamento e 
Planejamento
das Respostas
Monitoramento 
e Controle
• Análise quantitativa dos 
riscos.
• Análise qualitativa dos 
riscos.
Modelos de Gerenciamento de Risco
O Processo de Gerenciamento de Riscos: 
Planejamento e 
Identificação
Análise
Tratamento e 
Planejamento
das Respostas
Monitoramento 
e Controle
• Soluções e estratégias 
para reduzir o impacto 
dos riscos.
• Sistematizar os 
processos de resposta.
Modelos de Gerenciamento de Risco
O Processo de Gerenciamento de Riscos: 
Planejamento e 
Identificação
Análise
Tratamento e 
Planejamento
das Respostas
Monitoramento 
e Controle
• Monitoramento dos 
riscos ressudais.
• Identificar novos riscos.
• Avaliar eficácia do plano.
Modelos de Gerenciamento de Risco
O Processo de Gerenciamento de Riscos: 
Quem Gerencia o Risco?
De forma geral o risco deve gerenciado por todas as áreas que são 
impactadas no caso de um incidente (sinistro, acidente, defeito, 
falha, etc.), mas é comum observamos áreas dedicadas a sua gestão.
Grandes corporações possuem diretorias ou gerências responsáveis 
pela sistematização da gestão do risco, em muitos casos ligadas ou 
subordinadas ao CFO e CEO da empresa.
Essas áreas podem atuar consultivamente – dando suporte as 
demais áreas – ou atuando diretamente sobre os riscos.
Quem Gerencia o Risco?
Em instituições financeiras e seguradoras, além de áreas dedicadas, a gestão 
do risco faz parte do negócio e da sistemática diária das operações.
Adicionalmente, essas instituições são reguladas e devem seguir sistemáticas 
definidas pelos órgãos reguladores.
Exemplos: 
Bancos comerciais 
concessão de crédito 
(determinação de 
limites e taxas), 
exposição de riscos e 
alavancagem, 
Basileia.
Gestoras de recursos 
 enquadramento 
das operações 
conforme o tipo de 
fundo, sistemática 
operacional, limites 
de exposição e 
métricas de 
acompanhamento.
Bancos de 
desenvolvimento 
análise das 
operações, 
determinação de 
limites, sistemática 
de acompanhamento, 
convernants. 
Seguradoras 
precificação de 
produtos, 
determinação de 
provisões e níveis 
patrimônio líquido.
Quem 
Gerencia o 
Risco?
Em projetos os riscos são geridos por um gestor específico 
ou mesmo project manager.
Como muitos projetos são únicos, com características 
específicas e distintivas, o processo de análise-
contingenciamento-monitoramento dos riscos é 
fundamental e, em geral, um desafio adicional se 
comparado ao trabalho em operações continuadas.
Projetos, muitas vezes, são atividades com tempo 
limitado (e curto) e um incidente pode prejudicar (ou 
impedir) seu êxito.
Que Riscos 
Devemos Evitar?
• Que riscos devem ser evitados ou eliminados?
• Todos?
• Primeiro é necessário dizer, que dificilmente 
seria possível eliminar todos os riscos, até 
porque existem riscos que são desconhecidos 
antes que se manifestem.
• De toda forma, a teoria econômica postula que, 
caso alguém resolvesse tentar contingenciar 
todos os riscos de um negócio faria com que o 
retorno, na melhor das hipótese seria igual ao 
obtidos numa aplicação livre de risco.
• Sendo assim devemos avaliar quais riscos 
devem ser evitados e quais a empresa tem 
condições de correr.
Planejamento e Identificação de Riscos
O Processo de 
Planejamento
Tipos de Risco Identificação
O Processo de Planejamento
O processo de 
gerenciamento de riscos 
numa empresa ou projeto 
deve ser planejado antes 
dos problemas 
acontecerem.
No caso de um projeto 
existe a possibilidade de ser 
efetuado antes mesmo de 
decidir sua aprovação.
A principal motivação para o 
planejamento é a redução 
de custos com os riscos 
contingenciados, quando 
comparados aos riscos não 
contingenciados.
O Processo de 
Planejamento
Um estudo realizado pelo PMI (2009) revelou que apenas 
35% das organizações tratam riscos formalmente, com 
metodologias estruturadas.
A mesma pesquisa aponta que 54% das empresas afirmam 
realizar informalmente a gestão de riscos (dependendo do 
interesse do responsável pela área ou projeto)e que 11% 
assumem não tratar riscos em seus empreendimentos.
Apetite a riscos x Atitude perante ao risco:
• Apetite se refere a cultura da organização  busca de 
oportunidades, investimento em inovação, etc.
• Atitude se refere ao gerenciamento ou passividade em 
relação aos riscos.
O Processo de Planejamento
Algumas questões que devem ser tratadas nesse processo:
Qual o papel e relevância da 
gestão de riscos para a organização 
ou para o projeto?
Quem serão os envolvidos 
(clientes, fornecedores, 
colaboradores, reguladores, etc.) e 
quais seriam as possíveis 
resistências nesse processo?
Quais métodos, sistemas, 
ferramentas, formulários, métricas 
serão usadas?
O planejamento da gestão de riscos pode nos ajudar a definir políticas, diretrizes 
e regras para se lidar com os riscos, sendo fundamental para isso conhecer a 
organização e conseguir identificar e mensurar seus riscos.
O Processo de Planejamento
Reuniões de planejamento:
Devem ser conduzidas pelos gestores 
responsáveis das áreas de risco ou gestores de 
projetos e profissionais selecionados das áreas 
envolvidas.
O foco dessas reuniões deve ser a definição do 
plano de gestão de riscos, apontando custos 
para serem incluídos no orçamento, 
cronograma de atividades, atribuições de 
responsabilidades, criação de categorias de 
risco e a estruturação da matriz probabilidade 
x impacto.
Tipos de Risco
Em operações continuadas os riscos que 
merecem ser gerenciados variam em função 
do tipo de atividade das companhias.
Exemplos:
• Distribuidoras de Energia;
• Siderurgia;
• Gado Bovino;
• Alumínio;
• Aviação Civil;
• Petróleo.
Tipos de 
Risco
• Em uma distribuidora de energia temos diversos 
riscos impactantes:
• Interrupção do serviço; 
• Perda de informação para cobrança; 
• Perdas técnicas e não técnicas; 
• Oscilações de taxas de juros dos empréstimos e 
financiamentos; 
• Frustração na demanda de energia; 
• Variações em custos e despesas gerenciáveis e 
não gerenciáveis; 
• Etc.
Tipos de Risco
Determinantes do desempenho econômico das distribuidoras
(Determinantes em % do Lair Regulatório)
GESEL – Grupo de Estudos do Setor Elétrico – IE/UFRJ
39Ano Mercado Perdas PMS Result. Fin IL Ajust. Outros Depreciação Dif Contab IL
2009 -27% -8% -117% 107% 0,55 210% 80% 5% 3,50
2010 30% -15% -135% 96% 0,75 -25% 81% -32% 0,99
2011 27% -5% -107% 62% 0,76 -18% 78% -5% 1,31
2012 6% -13% -182% 105% 0,16 -36% 61% 4% 0,45
2013 8% -31% -216% 110% -0,29 44% 16% -16% 0,15
2014 -4% -46% -179% 41% -0,88 -3% 13% 23% -0,55 
2015 -41% -47% -114% -41% -1,44 -22% 33% -3% -1,36 
2016 -9% -53% -114% 33% -0,42 -63% 25% -91% -1,71 
Obs: Valores expressam as médias do índices e dos determinantes ponderadas pela BRL de cada distribuidora em cada ano.
Tipos de Risco
• Riscos na indústria siderúrgica:
• Oscilação de preços do aço e demanda 
dos segmentos: construção civil, 
automobilístico, embalagens e bens de 
capital; 
• Oscilação do preço dos aço e carvão; 
• Aumento das taxas de juros; 
• Problemas operacionais; 
• Variações cambiais;
• Etc.
Tipos de Risco• Riscos na indústria siderúrgica:
 
0
200
400
600
800
1,000
1,200
1,400
1T00 3T00 1T01 3T01 1T02 3T02 1T03 3T03 1T04 3T04 1T05 3T05 1T06 3T06 1T07 3T07 1T08 3T08 1T09 3T09Hot Rolled Steel USA US$/Ton 1st Q 2000 – 3rd Q 2009
Civil Construction
Automotive
Capital Goods
Household Appliances
Tubes
Packagings and
Containers
Others
33.4%
25.5%
20.9%
5.9%
5.8%
3.6% 4.9%
 
-9,00%
-7,00%
-5,00%
-3,00%
-1,00%
1,00%
3,00%
5,00%
7,00%
9,00%
11,00%
1981 1983 1985 1987 1989 1991 1993 1995 1997 1999 2001 2003 2005 2007
Δ World GDP X Δ World Steel Production
Δ PIB Mundial Δ Producao Mundial de AcoΔ World GDP Δ World Steel Production
Steel Demand Distribution in Brazil – 2009
Source: Bloomberg
Source: BSI
Elasticity in demand of steel in relation
to the growth of the world economy
Tipos de Risco
• Oscilação do preço da carne e demanda;
• Oscilação do preço do milho e outros insumos; 
• Problemas sanitários e epidemias que afetem o gado;
• Etc. 
Riscos na criação de gado bovino:
Tipos de Risco
Riscos na criação de gado bovino:
Tipos de Risco
• Oscilação na demanda e preço do 
alumínio; 
• Variação no preço da bauxita e alumínio; 
• Variação do preço da energia; 
• Problemas operacionais;
• Etc. 
Riscos na 
produção 
de alumínio:
Tipos de Risco
Riscos na produção de alumínio:
Tipos de Risco
• Oscilação na demanda por transporte 
aéreo; variação cambial; variação no preço 
do combustível; risco de imagem em 
função de acidentes aéreos.
Riscos na aviação civil:
• Variação do preço do petróleo e variação 
cambial; interferência governamental; 
acidentes de grande porte que afetem o 
meio ambiente e impactem a operação; 
variação na oferta de crédito e taxa de 
juros; alavancagem e solvência; atraso no 
cronograma de projetos de expansão.
Riscos na indústria do petróleo:
Tipos de 
Risco
• No caso de operações envolvendo investimentos no 
mercado financeiro e de capitais os principais riscos 
estão associados a tudo que possa afetar o valor dos 
ativos:
• Bolsa de valores e fundos de investimento: 
oscilações do PIB; risco país; risco político; 
variações nas taxas de juros; riscos específicos de 
empresas investidas; uso de alavancagem.
• Títulos públicos: variações das taxas básicas de 
juros; variação de indexadores (IPCA, IGPM, dólar, 
etc.), oscilação nas perspectivas econômicas 
futuras.
• Dívidas de empresas (debêntures): variações em 
resultados operacionais das empresas; variação na 
taxa de juros e indexadores; alterações na nota de 
risco de crédito; liquidez dos papeis; clausulas 
recompra e repactuação; clausulas de 
conversibilidade e permutação.
Tipos de Risco
• Outro forma que o risco é classificado no mercado 
de capitais seria separá-lo em risco específico e 
sistemático:
• O risco específico (ou idiossincrático) consiste da 
parcela da variação no retorno dos ativos 
proveniente de eventos que afetam 
especificamente a empresa ou seu mercado de 
atuação.
• O risco de sistemático (sistémico ou de 
mercado) refere-se a porção da variação do 
retorno relacionada a variação do mercado 
como um todo, proveniente de fatores que 
afetam toda a economia.
• Essa divisão tem consequências para gestão de 
risco como veremos adiante.
Tipos de Risco
No entanto, ainda em 
relação aos 
investimentos nos 
mercados financeiro e 
de capitais, existem 
diversos riscos 
relacionados a 
operação que podem 
prejudicar o 
desempenho.
Imagine se no decorrer 
de uma operação 
envolvendo derivativos 
financeiros, onde a 
oscilação de preços é 
muito alta, ocorra um 
problema no sistema 
operacional que 
impeça a concretização 
de uma ordem de 
compra ou venda...
Existem também o 
risco de operações não 
serem honradas, o que 
– dependendo do 
volume – poderia 
ocasionar sérios 
problemas. 
Por conta disso, existe 
um grande 
investimento em 
processos e sistemas 
visando que esses 
problemas não 
ocorram.
Tipos de Risco
No caso de projetos – além das peculiaridades do segmento ao qual 
pertence – comumente os riscos estão associados objetivos do projeto:
Custo  investimento a ser efetuado no projeto;
Tempo  prazos e cumprimento das etapas do cronograma;
Escopo  atividades, entregas e produtos do projeto;
Qualidade  atendimento das expectativas definidas para o projeto.
Tipos de Risco
Exemplo de categorias:
Riscos técnicos: tudo que 
for referente à tecnologia 
do projeto, requisitos, 
testes e demais entregas 
associadas.
Riscos externos: 
mercado, disponibilidade 
de fornecedores, postura 
do clientes, etc.
Riscos organizacionais: 
causados pela estrutura 
e cultura da empresa.
Riscos do gerenciamento: 
gerados pela ineficiência 
do planejamento e 
controle das atividades 
do projeto.
Riscos relacionados ao 
local: clima, solo, cultura 
regional, etc.
Riscos em uma mesma categoria podem ser tratados com uma mesma resposta 
ou estratégias similares.
Outra ferramenta tipicamente utilizada na gestão de riscos em projetos é a 
Estrutura Analítica de Riscos (EAR), que pode ser usada para organizar e tabular 
as principais fontes de risco dos projetos em categorias.
Identificação
Em diversas situações os riscos de um negócio não foram devidamente 
mapeados.
Como efetuar esse levantamento?
O primeiro passo seria verificar dentro da própria empresa o conhecimento 
armazenado sobre o risco de suas operações, projetos, investimentos, etc.
Idealmente a empresa deveria ter um banco de dados com essa informação 
organizada (o que em boa parte dos casos não ocorre).
Identificação
Se a empresa não possui esse banco de dados, esse é o momento de começar a estrutura-lo...
Uma segunda fonte importante de informações para identificação de riscos seriam os 
especialistas internos, entre eles podemos destacar:
• Diretores, gerentes, analistas, técnicos respeitos e profissionais com grande vivência na empresa ou no negócio.
Adicionalmente a empresa pode contar com suporte de especialistas externos sobre risco, que 
podem trabalhar em conjunto com os colaboradores internos no processo de identificação.
Identificação
No caso de uma operação 
continuada – uma indústria 
por exemplo – uma 
sugestão para mapear os 
riscos operacionais seria 
percorrer todo ciclo do 
negócio, iniciando na 
aquisição de matéria prima 
e finalizando na entrega 
dos produtos até o cliente 
final (ou pós venda).
Outra fonte interessante 
de informações sobre o 
risco da empresa está no 
próprio orçamento, mais 
especificamente nas 
premissa adotas em suas 
projeções, que devem ser 
analisadas, sensibilizadas e 
periodicamente revisadas.
No caso de um projeto é 
fundamental analisar edestrinchar a 
documentação referente 
ao objetivos – escopo, 
tempo custo e qualidade –
para identificação dos 
riscos.
Identificação
Com o intuito de estruturar o processo de 
identificação podemos utilizar algumas ferramentas:
Entrevistas;
Brainstorming;
Método Delphi;
Análise da Causa-raiz;
Ferramentas de Análise do Ambiente de Negócios.
Identificação
• Entrevistas devem ser planejadas, estruturadas e documentadas para que 
se atinja os objetivos da pesquisa.
• Planejadas e estruturadas para que não se gere desperdício de tempo e 
recursos (retrabalho, horas perdidas de funcionários na produção, falha na 
obtenção de informações) , para que não sejam gerados problemas de 
relacionamento com os envolvidos (que podem ser inclusive clientes ou 
fornecedores em alguns casos).
• A questão da documentação pode ser importante para manutenção de um 
rigor científico ao processo e para construção do banco de informações.
Entrevistas:
Identificação
Etapas da Entrevista: 
Planejamento Início Decorrer
Encerramento e 
Fechamento
- Definição do objetivo e abrangência
- Obter informações prévias sobre o 
entrevistado
- Definição do roteiro e forma de 
condução
- Definição do local, hora e duração
Planejamento Início Decorrer
Encerramento e 
Fechamento
Identificação
Etapas da Entrevista: 
- Recomenda-se manter um diálogo informal
- Esclarecer os objetivos da entrevista
- Começar com perguntas mais gerais
Planejamento Início Decorrer
Encerramento e 
Fechamento
Identificação
Etapas da Entrevista: 
- Recomenda-se seguir o roteiro
- Escutar atentamente
- Aprofundar as perguntas
- Evitar comentários tendenciosos e sugestões
- Tirar dúvida sobre o que foi ouvido
- Resgistrar (gravar ou escrever)
Planejamento Início Decorrer
Encerramento e 
Fechamento
Identificação
Etapas da Entrevista: 
- Fazer resumo oral da entrevista
- Pedir ao entrevistado que complemente
ou corrija as informações
- Questionar o entrevistado sobre a 
necessidade de outros participantes
- Elaborar relatório
Planejamento Início Decorrer
Encerramento e 
Fechamento
Identificação
Etapas da Entrevista: 
Identificação
• Entrevistas:
• É fundamental o planejamento das etapas para 
que o tempo seja otimizado, principalmente 
quando tivermos que entrevistas várias pessoal 
e for difícil conciliar as agendas.
• Um pró das entrevistas é a possibilidade de 
obter informações não viesadas e aprofundar 
questões com o entrevistado.
• Um contra é justamente o fato de não haver 
interação entre os entrevistados.
Identificação
• Brainstorming:
• Consiste em estimular e coletar ideias dos 
participantes continuamente sem uma 
preocupação crítica, até se esgotarem todas as 
possibilidades.
• O ponto central do método é que cada 
participante “pegue carona” na ideia do outro.
• Princípios básicos: 
• Atrasar o julgamento - não descartar ideias 
antes que se finalizar o processo; 
• Estimular quantidade e qualidade - quanto 
mais ideias maior a chance de surgirem boas 
ideias e mesmo de uma má ideia pode surgir 
uma boa.
Identificação
• Brainstorming:
• O primeiro passo para o Brainstorming é a 
definição do facilitador, que pode ser um 
colaborador interno ou um consultor externo 
contratado para essa missão.
• O facilitador deve estar familiarizado com a 
metodologia e ser capaz de manter-se 
relaxado para gerar uma atmosfera 
descontraída para sua aplicação.
• É recomendada a composição de grupos de 6 
a 12 participantes, cuja principal característica 
dos integrantes seria a capacidade de 
contribuir para identificação dos riscos.
• Devemos ter cuidado em misturar 
participantes de níveis hierárquicos distintos, 
pelo fato disso – em alguns casos – intimidar 
alguns componentes.
Identificação
Brainstorming:
Incluir clientes – dependendo dos riscos a 
eles associados e do relacionamento com a 
empresa – pode ser interessante, mas a 
reunião deve ser focada nos riscos 
relativos a relação cliente-fornecedor para 
que seja produtiva.
Completando o time para o Brainstorming 
seria interessante contar com apoio de um 
profissional para registrar – gravação de 
áudio, vídeo ou anotações – as 
informações geradas na reunião.
Identificação
Etapas do Brainstorming:
1. Definição do problema de forma clara e objetiva;
2. Seleção dos participantes e definição do apoio administrativo 
para agendamento da reunião e registro das informações;
3. Envio prévio das informações (resumo) do projeto, operação 
ou processo, a qual os riscos pretende-se identificar.
4. Providenciar estrutura de sala adequada para reunião –
mesa de reunião ou sala em “U” com quadro ou tela na qual 
será exposto o enunciado do problema e (em alguns casos, 
quando conveniente) as contribuições.
5. Iniciada a sessão, deve-se explicar ou reforçar a ideia da 
dinâmica do Braisntorming;
Identificação
Etapas do Brainstorming:
6. É importante estabelecer a ordem em que cada participante 
terá sua fala;
7. Registrar as contribuições;
8. Sugere-se a realização de reuniões de aproximadamente 30 
minutos;
9. Selecionar 3 participantes para formarem um grupo de 
avaliação;
10. Avaliar a lista de riscos geradas no Brainstorming e 
selecionar os considerados mais relevantes e elaborar um 
ranking;
11. Retornar com o resultado para o grupo completo, para que 
os demais participantes o reavalie e efetuem novas 
contribuições;
12. Redigir um relatório com a lista de riscos para as áreas 
interessadas.
Identificação
Brainstorming:
Um aspecto positivo do Brainstorming é sua simplicidade.
A única regra que não pode ser quebrada nesse método é não 
limitar ou dificultar o processo criativo.
Um complicador pode ser a dificuldade de conciliar os horários 
dos participantes para realização da sessão, o que eventualmente 
pode atrasar o processo de identificação dos riscos.
Identificação
• Brainstorming:
• Um aspecto positivo do Brainstorming é 
sua simplicidade.
• A única regra que não pode ser quebrada 
nesse método é não limitar ou dificultar 
o processo criativo.
• Um complicador pode ser a dificuldade 
de conciliar os horários dos participantes 
para realização da sessão, o que 
eventualmente pode atrasar o processo 
de identificação dos riscos.
Identificação
Método Delphi:
• Trata-se de um método que pode ser utilizado sem a necessidade da presença 
física dos participantes, o que acelera e reduz os custos com a coleta de 
informações, quando comparado as duas técnicas anteriores.
• Outro aspecto positivo é o anonimato dos participantes, o que reduz 
potenciais influencias negativas, como comentado no caso do Brainstorming.
• Outro ponto positivo é que as respostas são tabuladas e atribuídos percentuais 
que refletem a opinião da maioria.
Identificação
• Etapas do Delphi:
• 1. Seleção dos participantes e distribuição de informações;
• 2. Preparação do questionário para identificação dos riscos e distribuição aos 
participantes;
• 3. Cada participante deverá responder o questionário e gerar sua lista de riscos;
• 4. Análise das respostas das listas dos participantes e criação de uma lista consolidada dos 
riscos identificados (atentar para riscos similares descritos de forma distinta);
• 5. 2º Round: Distribuição da lista consolidada aos participantes para reavaliação, revisão e 
complementação (estimular e dar liberdade para novas contribuições);
• 6. Recolhimento e nova consolidação;
• 7. Efetuar quantos rounds forem necessários para se chegar ao consenso.
Identificação
• Método Delphi:
• Um ponto relevante do método seria o fato de que ao terem 
contato com lista de risco consolidada, os participantes em 
geral se estimulama contribuir de forma similar ao ocorrido 
no Brainstorming.
• Em muitos casos, em somente 3 rodadas o consenso é obtido.
Identificação
• Análise da Causa-raiz:
• Consiste da busca do fato gerador do risco.
• É muito comum identificar riscos e seus 
impactos na organização, sem no entanto 
entender sua origem.
• A vantagem de se encontrar a Causa-raiz é que 
de posse dela fica mais fácil propor respostas 
para soluciona-lo ou contingencia-lo.
• Uma das ferramentas mais utilizadas nessa 
tarefa é o Diagrama de Ishikawa também 
conhecido como Diagrama Espinha de Peixe.
• Essa técnica pode ser utilizada em conjunto 
com as demais técnicas apresentadas.
Identificação
• Passos do Diagrama de Ishikawa utilizado na busca 
da Causa-raiz:
• 1. Identificar o risco (problema e/ou impacto) a 
ser analisado e coloca-lo no final da flecha 
principal;
• 2. Ao longo da flecha principal inserir as causas 
primárias (principais);
• 3. Para cada causa primária identificar causas 
secundárias e assim por diante (para cada causa 
secundária identificas causas terciárias); 
• 4. A identificação das causas pode ser efetuada 
pelas demais técnicas já apresentadas: 
Entrevistas, Brainstorming e Delphi.
Identificação
• Diagrama de Ishikawa utilizado na busca da Causa-raiz:
Risco
(problema e impacto)
Grupo de 
causas 1
Grupo de 
causas 3
Grupo de 
causas 2
Grupo de 
causas 4
Causa primária
Causa secundária
Identificação
• Lista de Riscos:
• De posse das informações coletadas temos o material necessário para 
elaboração da lista de riscos, que deve ser a mais completa, clara e concisa o 
possível.
• A Lista de Riscos é composta da data de registro, descreve os riscos 
identificados, apontas suas causas-raiz e o impacto esperado para cada uma 
delas.
• Exemplo de Lista de Riscos:
Data Risco identificado Causa-raiz Impacto esperado
04/09 Atraso na obra Período de chuvas Atraso do projeto
21/09 Dificuldade obter MDO Mercado aquecido Aumento custos com salários
Identificação
Categorização de Riscos:
De posse da Listas de Riscos podemos partir para última etapa da identificação que 
é a categorização de riscos.
Consiste da organização dos riscos identificados em categorias definidas por tipo 
ou afinidade.
Riscos categorizados por tipo: riscos relacionados aos fornecedores, riscos 
relacionados a operação, riscos relacionados aos colaboradores, etc.
Riscos categorizados por afinidade: agrupados pelas causas-raiz, como verificado 
no Diagrama de Ishikawa.
Cabe observar, que não existe uma única forma de determinar as categorias e elas 
devem ser escolhidas priorizando o entendimento dos riscos e a resposta.
• Imagine que você decidiu que vai viajar para 
NY passar seu Natal e Reveillon. 
• Você pretende passar 10 dias na cidade, 
visitar pontos turísticos, assistir musicais, ir 
a restaurantes e efetuar compras. 
• Quais os riscos que você imagina estar 
exposto nessa viagem?
Enquete 2: 
Análise e 
Mensuração 
de Riscos
Introdução
Mensuração de Riscos em 
Investimentos Financeiros
Mensuração de Riscos em 
Projetos e Operações Continuadas
Exercícios
Introdução
Esse módulo é dedicado a discussão de técnicas para 
mensuração e análise de riscos.
Iniciaremos pela análise de riscos em investimentos 
financeiros, apresentando ferramentas que também 
serão base para a discussão posterior, que será relativa a 
análise de riscos em projetos e operações continuadas.
Mensuração de Riscos em 
Investimentos Financeiros
Conforme discutimos na introdução de nosso 
curso, uma definição de risco em finanças 
seria a possibilidade (ou probabilidade) de 
obtenção de retornos distintos ao esperado.
Dessa forma, para mensurar o risco em 
investimentos financeiros necessitamos de 
técnicas que nos indiquem o nível de 
variabilidade de retorno.
Para tanto vamos revisitar alguns conceitos 
estatísticos úteis par nossos propósitos.
Mensuração de Riscos em Investimentos Financeiros
• De forma abrangente, podemos definir estatística como uma 
ciência que nos auxilia a compreender características de 
fenômenos da natureza.
• Na estatística trabalhamos com algumas medidas descritivas:
• Medidas de Tendência Central;
• Medidas de Dispersão;
• Medidas de Assimetria e Curtose.
O que é estatística?
Mensuração de Riscos em Investimentos Financeiros
• Nos auxiliam a determinar o resultado típico do fenômeno 
estudado.
• Essas medidas são usadas para determinação de valores esperados 
de retornos futuros de investimentos, em particular a Média é muito 
usada nessa tarefa
• Medidas mais utilizadas:
• Média - “ponto de equilíbrio” de uma série de dados.
• Mediana - ponto médio de uma sequência de dados ordenados.
• Moda - valor que ocorre com maior frequência.
Medidas de 
Tendência 
Central:
Mensuração de Riscos em Investimentos Financeiros
Média x Moda x Mediana de uma Distribuição Normal:
-∞ +∞
Mensuração de Riscos em Investimentos Financeiros
• Média x Moda x Mediana – Análise da renda dos 
habitantes de uma região – Distribuição Lognormal:
Renda Per Capta
Número
de Habitantes
Média
MedianaModa
Mensuração de Riscos em Investimentos Financeiros
• Média:
• É o “ponto de equilíbrio” de uma série de dados.
• Para um conjunto formado por n dados xi, a média será dada por:
Média = X = Σ xin
i=1 n
Mensuração de Riscos em Investimentos Financeiros
• Média de Dados Agrupados:
• No caso de dados agrupados a fórmula da média é dada 
pela fórmula:
Média = X = Σ xi · fi ,
Σ fi
Onde xi e fi são respectivamente o ponto médio e a 
frequência de cada classe i.
n
i=1
Mensuração de Riscos em Investimentos Financeiros
Exemplo 1: Calcule a média e a mediana 
da série de retornos apresentada abaixo:
Anos 1928 1929 1930 1931 1932 1933 1934 1935 1936 1937
Retornos S&P 500 44% -8% -25% -44% -9% 50% -1% 47% 32% -35%
Mensuração de Riscos em Investimentos Financeiros
• Exemplo 1: Calcule a média e a mediana da série de retornos 
apresentada abaixo:
• Média = (44% + (-8% )+ ... + 32% + (-35%))/10 = 5,10%
• Mediana = (-8% + (-1%))/2 = -4,5%
Anos 1928 1929 1930 1931 1932 1933 1934 1935 1936 1937
Retornos S&P 500 44% -8% -25% -44% -9% 50% -1% 47% 32% -35%
Mensuração de Riscos em Investimentos Financeiros
Exemplo 2: Calcule a média e a mediana da série de 
retornos anuais agrupados apresentada abaixo:
Retornos Agrupados S&P 500 1928-2012
Limite Limite Ponto Numero
Inferior Superior Medio Observacoes
-44% -25% -34,5% 5
-25% -6% -15,5% 14
-6% 13% 3,5% 24
13% 32% 22,5% 32
32% 51% 41,5% 10
Total 85
Mensuração de Riscos em Investimentos Financeiros
• Exemplo 2: Calcule a média, a moda e a mediana da série de 
retornos anuais agrupados apresentada abaixo:
• Média = (5 x (-34,5%) + .... + 10 x 41,5%)/85 = 9,76%
• Mediana = 13% ------> (43º observação ordenada)
• Classe Modal = 22,5%
Retornos Agrupados S&P 500 1928-2012
Limite Limite Ponto Numero
Inferior Superior Medio Observacoes
-44% -25% -34,5% 5
-25% -6% -15,5% 14
-6% 13% 3,5% 24
13% 32% 22,5% 32
32% 51% 41,5% 10
Total 85
Mensuração de Riscos em Investimentos Financeiros
• Medidas de Dispersão:
• Em geral medidas de tendência central não são suficientes para um conhecimento 
adequado do fenômeno.
• Nesse sentido é interessante utilizar também as medidas de dispersão, que são muito 
utilizadas para análise de riscos em invetimentos.
• Medidas mais utilizadas:
• Amplitude – distância entre os extremos da amostra/população.
• Desvio Médio - média dos desvios (diferença entre observação e a média).
• Variância – média do quadrado dos desvios.
• Desvio Padrão – raiz quadrada da variância.
• Coeficiente deVariação – é o desvio padrão dividido pela média.
Mensuração de Riscos em Investimentos Financeiros
• Desvio Médio:
• Consiste da média dos módulos dos desvios das observações 
em relação a média aritmética do conjunto de dados.
• É determinado pelas fórmulas:
Desvio Médio = Σ │xi – X│
n
Desvio Médio = Σ │xi – X│· fi
Σ fi
n
i=1
n
i=1
n
i=1
para Dados
Agrupados
Mensuração de Riscos em Investimentos Financeiros
• Variância: 
• Consiste da média dos quadrados dos desvios.
Variância = S2 = Σ(xi - X)2
n
Var. p/Dados Agrup. = S2 = Σ(xi -X)
2 · fi
Σ fi
i=1
n
Mensuração de Riscos em Investimentos Financeiros
• Consiste da raiz quadrada da Variância
• DP(x) = [Var(x)]1/2
• A grande vantagem do DP em relação à Variância é o fato de estar na 
mesma unidade das observações o que facilita seu entendimento.
• O DP dos retornos dos ativos é a medida mais usada no mercado de 
capitais para mensuração e análise de riscos, sendo inclusive apelidada 
de volatilidade.
Desvio Padrão:
Mensuração de Riscos em Investimentos Financeiros
• Coeficiente de Variação:
• É uma medida de dispersão relativa que consiste da razão entre o 
desvio padrão e a média aritmética.
CV(x) = S 
X
• O CV mensura a variabilidade de uma variável em proporção ao nível 
das observações.
Mensuração de Riscos em Investimentos Financeiros
• Distribuição Normal - Intervalos de Confiança:
-∞ +∞
µ µ+σ µ+2σ µ+3σµ-σµ-2σµ-3σ
68%
95%
99%
Mensuração 
de Riscos em 
Investimentos 
Financeiros
Anos 1928 1929 1930 1931 1932 1933 1934 1935 1936 1937
Retornos S&P 500 44% -8% -25% -44% -9% 50% -1% 47% 32% -35%
• Exemplo 3: Calcule a amplitude, o desvio médio, 
a variância, o desvio padrão e o coeficiente de 
variação da série de retornos apresentada abaixo:
Mensuração de Riscos em Investimentos Financeiros
• Exemplo 3: Calcule a amplitude, o desvio médio, a variância, o desvio 
padrão e o coeficiente de variação da série de retornos apresentada 
abaixo:
• Amplitude = (50% – (-44%)) = 94%
• Desvio Médio = (|44% - média| + |-8% - média| + .... + |-35% - média|)/10 =30,52% 
• Variância = ((44% - média)2 + (-8% - média) 2 + .... + (-35% - média)2)/10 = 1134,1%2
• Desvio Padrão = (Variância Retornos)1/2 =33,68%
• Coeficiente de Variação = Desvio Padrão/Média = 6,60
Anos 1928 1929 1930 1931 1932 1933 1934 1935 1936 1937
Retornos S&P 500 44% -8% -25% -44% -9% 50% -1% 47% 32% -35%
Mensuração de Riscos em Investimentos Financeiros
Exemplo 4: Calcule a amplitude, o desvio médio, a 
variância, o desvio padrão e o coeficiente de variação da 
série de retornos anuais agrupados apresentada abaixo:
Retornos Agrupados S&P 500 1928-2012
Limite Limite Ponto Numero
Inferior Superior Medio Observacoes
-44% -25% -34,5% 5
-25% -6% -15,5% 14
-6% 13% 3,5% 24
13% 32% 22,5% 32
32% 51% 41,5% 10
Total 85
Mensuração de Riscos em Investimentos Financeiros
• Exemplo 4: Calcule a amplitude, o desvio médio, a variância, o desvio 
padrão e o coeficiente de variação da série de retornos anuais agrupados 
apresentada abaixo:
• Amplitude = (51% - (-44%)) = 95%
• Desvio Médio = (5 x |-34,5% - média| + .... + 10 x |41,5% - média|)/85 
• Desvio Médio =17,06% 
• Variância = (5 x (-34,5% - média)2 + .... + 10 x (41,5% - média)2)/85
• Variância =411%2
• Desvio Padrão = (Variância dos Retornos)1/2 =20,27% 
• Coeficiente de Variação = Desvio Padrão/Média =2,08 
Retornos Agrupados S&P 500 1928-2012
Limite Limite Ponto Numero
Inferior Superior Medio Observacoes
-44% -25% -34,5% 5
-25% -6% -15,5% 14
-6% 13% 3,5% 24
13% 32% 22,5% 32
32% 51% 41,5% 10
Total 85
Mensuração de Riscos em Investimentos Financeiros
• Exemplo 5: Analisando o desempenho do S&P no período 
1928-1937:
1928-1937 1928-2012
• Média 5,10% 9,76%
• Mediana -4,5% 13%
• Amplitude 94% 95%
• Desvio Padrão 33,68% 20,27% 
• Coef. de Variação 6,60% 2,08 
Benchmark
Mensuração de Riscos em Investimentos Financeiros
Exercício: Calcule a média, a mediana, a amplitude, o desvio 
padrão e o coeficiente de variação da série de retornos 
apresentada abaixo e compare os resultados com o exemplo 5:
• Segundo Knight (1921) existe uma distinção 
entre risco e incerteza.
• Quando estamos avaliando o investimento 
em ações e aplicamos medidas de tendência 
central e dispersão numa série de dados, 
estamos lidando com risco ou com incerteza 
na visão Knightiana?
Enquete 3:

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