Classificação dos microrganismos por classe

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Microbiologia 
 
 
 
 
 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS MICRORGANISMOS POR 
CLASSE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Sumário 
 
Introdução .................................................................................................................................... 2 
Objetivo......................................................................................................................................... 2 
1. Riscos biológicos .................................................................................................................. 2 
1.1. Método de classificação de risco ................................................................................. 2 
1.2. Riscos biológicos em laboratórios ............................................................................... 3 
1.3. Medidas de segurança .................................................................................................. 5 
Exercícios ...................................................................................................................................... 6 
Gabarito ........................................................................................................................................ 7 
Resumo ......................................................................................................................................... 7 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Introdução 
Na apostila sobre “Metodologias para classificar bactérias e fungos”, 
aprendemos as metodologias utilizadas na classificação das bactérias e dos fungos, 
exploramos esse estudo que abrange as classificações em categorias, agrupadas 
pelas características em comum em sistemas artificiais e naturais. Aprendemos que 
a maioria das bactérias e fungos são designados por grupos de filos utilizando 
nomes vernaculares e não formais. Além de relembrarmos a diversidade das 
arquibactérias e dos fungos em habitat e metabolismo. 
Nesta apostila iremos conhecer mais sobre formas de manuseio de 
equipamentos e culturas de microrganismos, graus de riscos biológicos nos 
laboratórios e biossegurança. 
Objetivo 
• Conhecer a classificação de risco, utilizada nos microrganismos. 
 
1. Riscos biológicos 
1.1. Método de classificação de risco 
São considerados riscos biológicos: vírus, bactérias, protozoários, fungos e 
bacilos. 
Os riscos biológicos ocorrem por meio de microrganismos que, em contato 
com o homem, podem provocar inúmeras doenças. Muitas atividades profissionais 
favorecem o contato com tais riscos. É o caso das indústrias de alimentação, 
hospitais, limpeza pública (coleta de lixo), laboratórios, etc. 
Apresentamos algumas das inúmeras doenças profissionais provocadas por 
microrganismos como: tuberculose, brucelose, malária, febre amarela. Para que 
possam ser consideradas doenças profissionais, é preciso que haja exposição do 
funcionário a estes microrganismos. Para que não haja contaminação, são 
necessárias medidas preventivas para que as condições de higiene e segurança nos 
diversos setores de trabalho sejam adequadas (Figura seguinte). 
 
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Representação de medida de segurança em laboratório 
 
 
1.2. Riscos biológicos em laboratórios 
Os riscos biológicos em laboratórios podem estar relacionados com a 
manipulação de: 
➢ Agentes patogênicos; 
➢ Amostras biológicas; 
➢ Culturas e manipulações celulares (transfecção, infecção); 
➢ Animais para culturas in vivo. 
 
Vale salientar que as principais vias envolvidas num processo de 
contaminação biológica são a via cutânea , a via respiratória, a via conjuntiva e a via 
oral (figura seguinte). 
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Vias envolvidas no processo de contaminação biológica. 
 
Via oral Via cutânea Via Oral 
 
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Existe uma classificação dos agentes patogênicos selvagens que leva em 
consideração os riscos para o manipulador, para a comunidade e para o meio 
ambiente. Esses riscos são avaliados em função do poder patogênico do agente 
infeccioso, da sua resistência no meio ambiente, do modo de contaminação, da 
importância da contaminação (dose), do estado de imunidade do manipulador e da 
possibilidade de tratamento preventivo e curativo eficazes. 
As classificações existentes (OMS, CEE, CDC-NIH) são bastante similares, 
dividindo os agentes em quatro classes: 
 
➢ Classe 1 - onde se classificam os agentes que não apresentam riscos para 
o manipulador, nem para a comunidade (ex.: E. coli, B. subtilis); 
 
➢ Classes 2 - apresentam risco moderado para o manipulador e fraco para a 
comunidade e há sempre um tratamento preventivo (ex.: bactérias - 
Clostridium tetani, Klebsiella pneumoniae, Staphylococcus aureus; vírus - 
EBV, herpes; fungos - Candida albicans; parasitas - Plasmodium, 
Schistosoma); 
 
➢ Classe 3 - são os agentes que apresentam risco grave para o manipulador 
e moderado para a comunidade, sendo que as lesões ou sinais clínicos 
são graves e nem sempre há tratamento (ex.: bactérias - Bacillus 
anthracis, Brucella, Chlamydia psittaci, Mycobacterium tuberculosis; 
vírus - hepatites B e C, HTLV 1 e 2, HIV, febre amarela, dengue; fungos - 
Blastomyces dermatiolis, Histoplasma; parásitos - Echinococcus, 
Leishmania, Toxoplasma gondii, Trypanosoma cruzi); 
 
 
➢ Classe 4 - os agentes desta classe apresentam risco grave para o 
manipulador e para a comunidade, não existe tratamento e os riscos em 
caso de propagação são bastante graves (ex.: vírus de febres 
hemorrágicas). 
 
 
 
 
 
 
 
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1.3. Medidas de segurança 
As medidas de segurança para os riscos biológicos envolvem: 
 
➢ Conhecimento da Legislação Brasileira de Biossegurança, 
especialmente das Normas de Biossegurança emitidas pela Comissão 
Técnica Nacional de Biossegurança; 
 
➢ O conhecimento dos riscos pelo manipulador, mostrados o 
procedimento padrão abaixo: 
 
 
 
Representação de riscos 
 
 
➢ O respeito das Regras Gerais de Segurança e ainda a realização das 
medidas de proteção individual; 
 
➢ Uso do avental, luvas descartáveis (e/ou lavagem das mãos antes e 
após a manipulação), máscara e óculos de proteção (para evitar 
aerossóis ou projeções nos olhos) e demais Equipamentos de Proteção 
Individual necessários. 
 
 
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➢ Utilização da capela de fluxo laminar corretamente, mantendo-a limpa após 
o uso; 
 
➢ Autoclavagem de material biológico patogênico, antes de eliminá-lo no lixo 
comum; 
 
➢ Utilização de desinfetante apropriado para inativação de um agente 
específico. 
 
 
IMPORTANTE! 
 
 
Exercícios 
1) (Rosilda Cintra, 2019) Quais as principais doenças profissionais provocadas 
por microrganismos? 
 
2) (Rosilda Cintra, 2019) Dividem se os agentes patológicos em quantas 
classes: 
a) 2 classes. 
b) 3 classes. 
c) 4 classes. 
d) 6 classes. 
e) 5 classes. 
A formação e informação das pessoas envolvidas, 
principalmente no que se refere à maneira como as 
contaminações podem ocorrer, o que implica no 
conhecimento amplo do microrganismo ou vetor com o 
qual se trabalha. 
 
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3) (Rosilda Cintra, 2019) Quais são os riscos biológicos oferecidos por 
microrganismos de classe 2: 
a) Não apresentam riscos nem ao manipulador nem a comunidade. 
b) Grave risco para o manipulador e para a comunidade, com alto risco de 
contaminação. 
c) Apresenta risco moderado para o manipulador e fraco para a comunidade, 
há tratamento. 
d) Apresenta risco para o manipulador e moderado para a comunidade,nem 
sempre há tratamento. 
Gabarito 
1) Resposta: Febre amarela, tuberculose, malária e brucelose. 
 
2) Resposta: C. Dividem-se em quatro classes, sendo elas: 
Os riscos biológicos são classificados em quatro classes. Em que a classe 1 não 
apresenta risco para o manipulador e nem para a comunidade; 
A classe 2, apresenta risco moderado ao manipulador e fraco para a 
comunidade, como o tétano. 
A classe 3, apresenta grave risco para o manipulador e moderado para a 
comunidade, em que nem sempre há tratamento. 
A classe 4, apresenta grave risco para o manipulador e para a comunidade, em 
que há grave risco de propagação. 
 
3) Resposta: C. 
O risco de microrganismo classificado como classe 2 é: apresenta risco 
moderado ao manipulador e franco para a comunidade, apresentando 
tratamento. 
Resumo 
Já sabemos que alguns microrganismos podem disseminar doenças. Para 
que isso não ocorra no meio de trabalho, medidas de segurança são essenciais para 
que isso não ocorra. Em paralelo, criou-se uma classificação de riscos, onde agrupa 
 
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quatro classes com os microrganismos e sua capacidade de transmitir doenças, bem 
como o nível de periculosidade destas doenças. 
Existem atividades que oferecem mais riscos a doenças do que outras, 
fazendo-se necessário o uso de equipamentos específicos para a proteção do 
funcionário, como jaleco, luvas, máscara e óculos. 
Além disso, é importante manter a equipe de trabalho atualizada e 
especializada para o tipo de microrganismo que será manipulado, bem como seus 
riscos a doenças, local apropriado de trabalho e medidas de segurança. Esse 
conhecimento nos possibilita uma melhor compreensão sobre o funcionamento das 
manipulações de agentes, amostras e animais utilizando todas as medidas 
preventivas para exposição a todos os riscos oferecidos por eles. 
Por fim, as diversas formas de classificação que dividem os agentes de riscos, 
assim como os tipos de prevenções, possibilitam e facilitam o nosso entendimento 
diminuindo os riscos de contágio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Referências bibliográficas 
MADIGAN; Michael T. et al. Microbiologia de Brock: recurso eletrônico. Porto Alegre: Artmed, 2016. 
MADIGAN; Michael T. et al. Microbiologia de Brock: recurso eletrônico. Porto Alegre: Artmed, 2010. 
TORTORA; Gerard J. et al. Microbiologia: recurso eletrônico. Porto Alegre: Artmed, 2012. 
ALBERTS; Bruce. et al. Fundamentos da biologia celular: recurso eletrônico. Porto Alegre: Artmed, 2011. 
Referências imagéticas 
Figura 01 WIKIPEDIA . Disponível 
em:<https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Laboratorios_de_bromatolog%C3%ADa_y_microbiolog%C3>.Acessa
do em 06/03/2019 às 22h07min.