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Prof.ª Mariana Maia Prof.ª Mariana Maia Projeto de Fábrica e Layout Aula 3: Definição da Necessidade de Capacidade Instalada Prof.ª Mariana Maia Prof.ª Mariana Maia A importância das decisões sobre capacidade Prover capacidade produtiva para satisfazer a demanda atual e futura Planejamento agregado (médio prazo): Não discrimina entre serviços e produtos diferentes que uma operação pode oferecer Capacidade: nível máximo de atividade de valor agregado em determinado período de tempo Exemplo: estacionamento (horário comercial X rotativo) Restrições de capacidade: partes da operação que trabalham em plena capacidade para a operação global (limitam o desempenho de um sistema e restringem seus resultados). Desequilíbrio da capacidade: muita alta em alguns departamentos, muito baixa em outros Prof.ª Mariana Maia A importância das decisões sobre capacidade Prof.ª Mariana Maia Planejamento de Capacidade a Longo Prazo Lidam com investimentos em novas instalações e equipamentos no nível organizacional e exigem a participação e a aprovação da alta gerência (não são facilmente revertidos). Capacidade excessiva pode ser tão agonizante como capacidade insuficiente: Quanta proteção é necessária para lidar com uma demanda variável ou incerta? Devemos expandir a capacidade antes da demanda ou esperar até que a demanda seja mais certa? Prof.ª Mariana Maia Planejamento de Capacidade a Longo Prazo • Diluição de custos fixos (Ex: depreciação da planta e máquinas são considerados custos fixos) • Redução dos custos de construção: licenças de construção, honorários de arquitetos, aluguel de equipamentos (não duplicam os custos de construção). • Redução dos custos de material adquirido: posição de negociação melhor e oportunidade de aproveitar descontos relativos à quantidade • Identificação de vantagens no processo: processos se deslocam em direção a um processo em linha, com recursos dedicados a produtos específicos (justifica o custo de tecnologia mais eficiente ou de equipamento mais especializado). • Aceleração dos processos de aprendizagem (redução de estoques, aperfeiçoamentos, redução de setups) Economias de Escala Prof.ª Mariana Maia Planejamento de Capacidade a Longo Prazo • Complexidade, perda de foco, ineficiências que elevam o custo da unidade média. • Perda de flexibilidade (excessivos níveis hierárquicos e burocracia). Deseconomias de escala: Prof.ª Mariana Maia Dimensões da estratégia de capacidade Dimensionamento das reservas de capacidade Determinação do momento e tamanho da expansão Vinculação entre capacidade do processo e outras decisões operacionais Prof.ª Mariana Maia Dimensionamento das reservas de capacidade Tamanho da reserva de capacidade varia de acordo com a indústria (outras decisões): Capital elevado = Reservas mais baixas (Setor siderúrgico <10 x Indústria hoteleira 30 a 40) Custo dos negócios perdidos x Custo da capacidade ociosa OEE (Qualidade, Desempenho, Disponibilidade) Reserva de capacidade: quantidade amortecedora de capacidade a mais que um processo usa para lidar com aumentos súbitos na demanda ou perdas temporárias de capacidade de produção Reserva de capacidade = 100% - taxa de utilização (%) Especialmente importantes em: • Processos de front-office • Demanda variável (supermercados) • Demanda futura incerta • Mix de produto varia constantemente (cargas deslocadas de um centro de trabalho para outro) • Absenteísmos, férias, demoras... Reservas maiores podem encobrir ineficiências. Prof.ª Mariana Maia Momento e tamanho da expansão Estratégia expansionista x Estratégia de “Esperar pra Ver” Saltos grandes e infrequentes na capacidade Taxa mais rápida de aprendizagem Aumento da participação no mercado Barreira mercadológica a competidores Antecipação à expansão de outras empresas Horas extras, temporários, estoques... Saltos menores, mais frequentes Renovação de instalações existentes Redução dos riscos de expansão excessiva Minimização de tecnologias obsoletas Suposições inexatas em relação a concorrência Desgaste na participação de mercado Ou estratégia de seguir o Líder... Prof.ª Mariana Maia Vinculação de capacidade a outras decisões Redução das reservas: Redução da ênfase em entregas rápidas (prioridades competitivas) Se perdas de rendimento caírem (qualidade) Investimento em equipamento de elevado capital aumentar Aumento da flexibilidade do trabalhador Uso do planejamento de vendas e operações (redução de preços com estoque alto, aumento com estoque baixo) Prof.ª Mariana Maia Estimativa das necessidades de capacidade Necessidade de capacidade: o que a capacidade deve ser, em algum período de tempo no futuro, para atender a demanda de clientes da empresa (externos ou internos), dada a reserva de capacidade desejada. Usando medidas de output: - Taxa de produção (apropriadas para processos de grande volume com pequena variedade) Exemplo: 100 clientes/ dia (5 anos), reserva de capacidade de 20%: [100/(1-0,2)] = 125 clientes em 5 anos Medidas de input ou output • Fundamentadas nas previsões da demanda, produtividade, concorrência, mudanças tecnológicas Prof.ª Mariana Maia Estimativa das necessidades de capacidade Usando medidas de input: Medidas de output são ineficientes quando: • A variedade do produto e a variação do processo são altas • O mix de produto/serviço é variável • Espera-se que as taxas de produtividade mudem • Espera-se efeitos significativos de aprendizagem Medidas de input: número de funcionários, máquinas, computadores, caminhões... Prof.ª Mariana Maia Estimativa das necessidades de capacidade ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠 𝑑𝑒 𝑝𝑟𝑜𝑐𝑒𝑠𝑠𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑛𝑒𝑐𝑒𝑠𝑠á𝑟𝑖𝑎𝑠 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑎 𝑑𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 𝑑𝑒 𝑢𝑚 𝑎𝑛𝑜 ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠 𝑑𝑖𝑠𝑝𝑜𝑛í𝑣𝑒𝑖𝑠 𝑑𝑒 𝑢𝑚𝑎 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑝𝑎𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 ú𝑛𝑖𝑐𝑎 𝑐𝑜𝑚𝑜 𝑢𝑚 𝑓𝑢𝑛𝑐𝑖𝑜𝑛á𝑟𝑖𝑜 𝑜𝑢 𝑚á𝑞𝑢𝑖𝑛𝑎 𝑝𝑜𝑟 𝑎𝑛𝑜, 𝑎𝑝ó𝑠 𝑠𝑢𝑏𝑡𝑟𝑎𝑖𝑟 𝑎 𝑟𝑒𝑠𝑒𝑟𝑣𝑎 𝑑𝑒𝑠𝑒𝑗𝑎𝑑𝑎 𝑀 = 𝐷𝑝 𝑁 [1 − 𝑐 100 ] D = previsão de demanda para o ano (número de clientes atendidos ou unidades de produto) p = tempo de processamento (em horas por cliente atendido ou unidade produzida) N = número total de horas por ano durante os quais o processo é executado c = reserva de capacidade desejada (expresso como percentual) M = número de unidades de inputs para cada ano Necessidade de capacidade = Prof.ª Mariana Maia Estimativa das necessidades de capacidade Tempos de setups são envolvidos se múltiplos produtos estiverem sendo fabricados: Q = número de unidades em cada lote s = tempo de preparação (em horas) por lote M = 𝐷𝑝+ 𝐷 𝑄 𝑠 𝑝𝑟𝑜𝑑𝑢𝑡𝑜 1+ 𝐷𝑝+ 𝐷 𝑄 𝑠 𝑝𝑟𝑜𝑑𝑢𝑡𝑜 2 + 𝐷𝑝+ 𝐷 𝑄 𝑠 𝑝𝑟𝑜𝑑𝑢𝑡𝑜 𝑁 𝑁[1− 𝐶 100 ] ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠 𝑑𝑒 𝑝𝑟𝑜𝑐𝑒𝑠𝑠𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑒 𝑝𝑟𝑒𝑝𝑎𝑟𝑎çã𝑜 𝑟𝑒𝑞𝑢𝑒𝑟𝑖𝑑𝑎𝑠 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑎 𝑑𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 𝑑𝑒 𝑢𝑚 𝑎𝑛𝑜, 𝑠𝑜𝑚𝑎𝑑𝑜𝑠 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑡𝑜𝑑𝑜𝑠 𝑜𝑠 𝑠𝑒𝑟𝑣𝑖ç𝑜𝑠 𝑒 𝑝𝑟𝑜𝑑𝑢𝑡𝑜𝑠 ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠 𝑑𝑖𝑠𝑝𝑜𝑛í𝑣𝑒𝑖𝑠 𝑑𝑒 𝑢𝑚𝑎 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑝𝑎𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 ú𝑛𝑖𝑐𝑎 𝑝𝑜𝑟 𝑎𝑛𝑜, 𝑎𝑝ó𝑠 𝑠𝑢𝑏𝑡𝑟𝑎𝑖𝑟 𝑎 𝑟𝑒𝑠𝑒𝑟𝑣𝑎 𝑑𝑒𝑠𝑒𝑗𝑎𝑑𝑎 Necessidade de capacidade = Prof.ª Mariana Maia Estimativa das necessidades de capacidade Um centro de cópias em um edifício de escritórios prepara relatórios encadernados para dois clientes. O centro faz cópias múltiplas (o tamanho do lote) de cada relatório. O tempo de processo para executar, colocar em ordem e encadernar cadacópia depende, entre outros fatores do número de páginas. O centro funciona 250 dias por ano, com um turno de oito horas. A gerência acredita que uma reserva de capacidade de 15% (além da tolerância incorporada aos padrões de tempo) é melhor. Tendo por referência a tabela de informações a seguir, determine quantas máquinas serão necessárias no centro de cópias. Item Cliente X Cliente Y Previsão de demanda anual (cópias) 2000 6000 Tempo de processamento padrão (hora/cópia) 0,5 0,7 Tamanho médio do lote (cópias por relatório) 20 30 Tempo de preparação padrão (horas) 0,25 0,40 Prof.ª Mariana Maia Estimativa das necessidades de capacidade Item Cliente X Cliente Y Previsão de demanda anual (cópias) 2000 6000 Tempo de processamento padrão (hora/cópia) 0,5 0,7 Tamanho médio do lote (cópias por relatório) 20 30 Tempo de preparação padrão (horas) 0,25 0,40 M = 2000(0,5)+ 2000 20 0,25 + 6000 0,7 + 6000 30 0,4 250 𝑑𝑖𝑎𝑠 𝑎𝑛𝑜 1 𝑡𝑢𝑟𝑛𝑜 𝑑𝑖𝑎 8ℎ 𝑡𝑢𝑟𝑛𝑜 [1− 15 100 ] = 5305/1700 = 3,12 4 máquinas Prof.ª Mariana Maia Exercício em Sala Seu chefe lhe solicitou que formule um plano de capacidade para uma operação gargalo crítica em uma empresa já instalada. Sua medida de capacidade é o número de máquinas. Três produtos (sandálias masculinas, femininas e infantis) são fabricados. A empresa opera com dois turnos de oito horas, cinco dias por semana, 50 semanas por ano. A experiência mostra que uma reserva de capacidade de 5% é suficiente. Produto Processamento (h/par) Setup Tamanho do lote (pares/lote) Previsão de demanda (pares/ano) Sandálias masculinas 0,05 0,5 240 80000 Sandálias femininas 0,10 2,2 180 60000 Sandálias infantis 0,02 3,8 360 120000 Quantas máquinas são necessárias? Prof.ª Mariana Maia Exercício em Sala Produto Processamento (h/par) Setup Tamanho do lote (pares/lote) Previsão de demanda (pares/ano) Sandálias masculinas 0,05 0,5 240 80000 Sandálias femininas 0,10 2,2 180 60000 Sandálias infantis 0,02 3,8 360 120000 M = 80000(0,05)+ 80000 240 0,5 + 60000 0,10 + 60000 180 2,2 + [120000(0,02)+ 120000 360 3,8] 4000 [1− 5 100 ] = 3,83 4 máquinas Prof.ª Mariana Maia Ferramentas para o Planejamento da Capacidade Lidam mais formalmente com a incerteza e variabilidade da demanda Modelos de filas – Nível operacional • Seleção de reservas apropriadas a processos de elevado contato com os clientes • Razão: Tempo de chegada entre tarefas e tempo de processamento variam • Usam distribuições de probabilidades para fornecer estimativas de tempo médio de demora, comprimento médio das filas de espera, utilização do centro de trabalho. • Equilíbrio entre o atendimento do consumidor e custo da adição de capacidade. Simulação – Nível operacional • Processos complexos com padrões de demanda aleatórios • Identificação de gargalos e reservas apropriadas Árvores de decisão e Opções Reais – Nível estratégico • Avaliação de alternativas diferentes de expansão quando a demanda for incerta e decisões consecutivas são envolvidas • Opções reais e Modelo Binomial Prof.ª Mariana Maia Árvore de Decisão Um varejista precisa decidir se deve construir uma instalação pequena ou grande em uma nova região. A demanda no local pode ser alta ou baixa, com probabilidades estimadas em 0,4 e 0,6, respectivamente. • Se for construída uma instalação pequena e a demanda for alta, o gerente poderá escolher não ampliar (payoff = 223000), ou ampliar (payoff = 270000). • Se for construída uma instalação pequena e a demanda for baixa, não haverá razão para ampliar (payoff = 200000). • Se for construída uma instalação grande e a demanda for baixa, a escolha será não fazer nada (payoff = 40000) ou estimular a demanda por meio de propaganda. A resposta a propaganda pode ser modesta ou relativamente grande, com probabilidades estimadas em 0,3 e 0,7, respectivamente. • Se for modesta (payoff=20000), se grande (payoff =220000) • Se for construída uma instalação grande e a demanda for alta (payoff = 800000) Prof.ª Mariana Maia Árvores de decisão 220*0,7 + 20*0,3 = 160 Prof.ª Mariana Maia Árvores de decisão 220*0,7 + 20*0,3 = 160 160 * 0,4 + 800*0,6 = 544 Prof.ª Mariana Maia Árvores de decisão 220*0,7 + 20*0,3 = 160 160 * 0,4 + 800*0,6 = 544 270*0,6 + 200*0,4 = 242 Prof.ª Mariana Maia Árvores de decisão 220*0,7 + 20*0,3 = 160 160 * 0,4 + 800*0,6 = 544 270*0,6 + 200*0,4 = 242 Prof.ª Mariana Maia Exercício em Sala Uma estação de esqui está planejando a instalação de um teleférico em seu novo resort. A administração está tentando determinar se serão necessários um ou dois teleféricos, cada um deles pode transportar 250 pessoas/ dia. Normalmente, a temporada de esqui ocorre durante 14 semanas entre dezembro e abril, durante o qual o teleférico funcionaria sete dias por semana. • O primeiro funcionará com 90% da capacidade se as condições econômicas forem ruins, e a probabilidade disso acontecer é de 0,3. • Em temporadas normais, o teleférico será utilizado com 100% da capacidade e o excesso de pessoas utilizará 50% do segundo teleférico. A probabilidade de acontecer temporadas normais é de 0,5. • Se as temporadas forem realmente boas, cuja probabilidade é de 0,2, a utilização do segundo teleférico aumentará para 90%. O custo de instalação para instalar um novo teleférico é de 50000. O custo de instalação de dois teleféricos é de 90000, se forem comprados ao mesmo tempo. Se forem usados, cada teleférico custa 200000 para ser operado, independentemente da taxa de utilização ser baixa ou alta. Os bilhetes para o teleférico custam 20 dólares por cliente/ dia. A estação deve comprar um ou dois teleféricos? Prof.ª Mariana Maia Exercício em Sala Alternativa Condição econômica Payoff (Receita – Custo) Um teleférico Temporadas ruins 0,9(490) – (50+200) = 191 Temporadas normais 1,0(490) – (50+200) = 240 Temporadas boas 1,0(490) – (50+200) = 240 Dois teleféricos Temporadas ruins 0,9(490) – (90 + 200) = 151 Temporadas normais 1,5(490) – (90 + 400) = 245 Temporadas boas 1,9(490) – (90 + 400) = 441 A receita total de um teleférico operando a 100% da capacidade é de 490000 (250 x 98 dias x 20 dólares) Prof.ª Mariana Maia Exercício em Sala Alternativa Condição econômica Payoff (Receita – Custo) Um teleférico Temporadas ruins 0,9(490) – (50+200) = 191 Temporadas normais 1,0(490) – (50+200) = 240 Temporadas boas 1,0(490) – (50+200) = 240 Dois teleféricos Temporadas ruins 0,9(490) – (90 + 200) = 151 Temporadas normais 1,5(490) – (90 + 400) = 245 Temporadas boas 1,9(490) – (90 + 400) = 441 Um teleférico Dois teleféricos Temporadas ruins (0,3) Temporadas normais (0,5) Temporadas boas (0,2) Temporadas ruins (0,3) Temporadas normais (0,5) Temporadas boas (0,2) 191 240 240 151 245 441 191 (0,3) + 240 (0,5) + 240 (0,2) = 225,3 151 (0,3) + 245 (0,5) + 441 (0,2) = 256 Prof.ª Mariana Maia Teoria de Opções Reais/ Opções de Ampliação σ = volatilidade do preço de mercado (15%) T = prazo (1 ano) i = taxa de desconto (10%) Investimento = R$105 VP = R$100 VPL = -5 O quanto o preço pode subir ou cair Prof.ª Mariana Maia Modelo Binomial Probabilidade de risco-neutro (de subida de preço): Prof.ª Mariana Maia Modelo Binomial Opção de expansão: +20% rendimento e Investimento R$15 T=2: • Max (135*1,2 – 15; 135) = 147 • Max (100*1,2-15; 100) = 105 • Max (74*1,2 – 15; 74) = 74 Expansãono Ano 2 Prof.ª Mariana Maia Teoria de Opções Reais Expansão no ano 2 T=1: • Max ( 0,79∗147 + 0,21∗105 (1+10%) , 116*1,2-15; 116 ) = (125,8; 124; 116) = 125,8 Expansão no ano 1 • Max ( 0,79∗105 + 0,21∗74 (1+10%) , 86*1,2-15; 86 ) = (89,7; 88,2; 86) = 89,7 Prof.ª Mariana Maia Teoria de Opções Reais Expansão no ano 1 T=0: • Max ( 0,79∗125,8 + 0,21∗89,7 (1+10%) ; 100) = (107,6; 100) = 107,6 107,6 – 105 = VPL positivo (a flexibilidade de gestão torna o projeto viável) Prof.ª Mariana Maia Exercício em Sala Uma siderúrgica está pensando em investir em uma unidade, necessitando para isso desembolsar R$104 milhões. O valor presente atual dessa unidade é de R$ 100 milhões (perfeitamente correlacionado com o preço atual do aço) e, historicamente, o preço do aço possui uma volatilidade de 58,78% a.a. (Taxa de desconto de 15%) Consideremos que exista a possibilidade de abandonar definitivamente a unidade em até 2 anos por um valor residual de R$50 milhões (novo uso do espaço para tratamento de sucata), caso o preço do aço baixe. A flexibilidade gerencial de abandonar a unidade cria uma assimetria ou inclinação na distribuição de probabilidade do VPL do projeto. De posse dessa informação, você investiria ou não na nova unidade? Prof.ª Mariana Maia Exercício em Sala VPL = -R$4 milhões σ = 58,78% T = 1 ano i = 15% = 1,80 = 0,55 100 180 55 324 30,25 99 Prof.ª Mariana Maia Exercício em Sala Probabilidade de risco-neutro (de subida de preço): = 0,6 1,25 = 0,48 T=2: • Max (324; 50) = 324 • Max (99; 50) = 99 • Max (30,25; 50) = 50 100 180 55 324 50 99 Prof.ª Mariana Maia Exercício em Sala Abandono Ano 2 T=1: • Max ( 0,48∗324 + 0,52∗99 (1+15%) , 50; 180) = (180; 50; 180) = 180 Aband. ano 1 • Max ( 0,48∗99 + 0,52∗50 (1+15%) , 50; 55 ) = (63,93; 50; 55) = 63,93 Prof.ª Mariana Maia Exercício em Sala Abandono Ano 1 T = 0: • Max ( 0,48∗180 + 0,52∗63,93 (1+15%) ; 100) = (104,03; 100) = 104,03 104,93 180 63,93 324 50 99 104,93 – 104 = VPL positivo (a possibilidade de abandono torna o projeto viável)
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