Buscar

Recursos no processo penal

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Recursos no processo penal
Recurso em sentido estrito
Em regra, destina-se para impugnar decisões de natureza interlocutórias. Segundo o art. 581, caput, do CPP, caberá recurso, no sentido estrito, das decisões, despachos ou sentença ali enumerados.
O recurso em sentido estrito reveste-se, em determinados casos, de caráter pro et contra (ou seja, é cabível qualquer que seja a hipótese de sucumbência que acarrete a decisão), e, em outros, de caráter secundum eventum litis (é cabível apenas se verificado determinado direcionamento na decisão, mas incabível na que a recebe).
Hipóteses de cabimento
O recurso em sentido estrito tem cabimento contra:
1.Decisão que não recebe a denúncia ou a queixa (581, I do CPP); o recurso em questão também é cabível para desafiar a decisão que rejeita parcialmente a denúncia ou a queixa, tal como ocorre quando a inicial contém a imputação de vários fatos e o juiz entende que um deles não constitui crime, rejeitando a acusação em relação a este.
Importante atentar para a existência de exceções ao cabimento do recurso em tela para impugnar decisão que rejeita a denúncia ou a queixa.
a)Nas infrações de competência do Juizado Especial Criminal, o recurso cabível é o de apelação para a turma recursal (art. 82, caput, da Lei 9.099/
95);
b) nos crimes de competência originária dos tribunais, será cabível agravo regimental.
Nota-se que o art. 581, I, do CPP, autoriza a interposição de RESE apenas na hipótese de rejeição da peça acusatória, não há previsão legal de recurso conta a decisão que determina o recebimento desta. 
2.Decisão que conclui pela incompetência de juízo (art. 581, II, do CPP): caso o juiz decline de oficio de sua competência, ambas as partes estão legitimadas a interpor o recurso em sentido estrito. Provocado acerca de sua incompetência no curso do processo penal, o recurso cabível contra a decisão que concluir pela incompetência do juízo também será o recurso em sentido estrito.
3.Decisão que julga procedente exceção, salvo a de suspeição (art. 581, III, do CPP): o dispositivo trata das decisões que acolhe as exceções de coisa julgada, de ilegitimidade de parte, de litispendência ou de incompetência. Deixando de fora a exceção de suspeição.
4.Decisão que pronuncia o réu (art. 581, IV, do CPP): vale destacar, que antes da Lei n. 11.689/08, a impronuncia também estava sujeita ao RESE, hoje o recurso adequado contra a impronuncia passou a ser o de apelação.
5.Decisão que concede, nega, arbitra, cassa ou julga inidônea a fiança, indefere requerimento de prisão preventiva ou a revoga, concede liberdade provisória ou relaxa a prisão em flagrante (art. 581, V, do CPP):
O dispositivo contempla diversas espécies de decisões cautelares sobre a prisão e a liberdade do indiciado ou acusado.
6.Decisão que julga quebrada a fiança, ou perdido o seu valor (art. 581, VII, do CPP): Como visto na unidade anterior.
.
7.Decisão que decreta a prescrição ou julga, por outro modo, extinta a punibilidade (art. 581, VIII, do CPP). De seu turno, segundo o art. 581, IX, do CPP, também caberá RESE contra a decisão que indeferir o pedido de reconhecimento da prescrição ou de outra causa extintiva da punibilidade.
8.Decisão que concede ou nega a ordem de habeas corpus (art.581, X, do CPP): só se admite a interposição de recurso em sentido estrito contra a decisão de juiz de 1ª instancia. Afinal, cuida-se o RESE de modalidade de recurso que se dirige, tão somente, contra decisão de juiz singular, jamais contra decisões de órgãos colegiados dos Tribunais ou decisões monocráticas de relator nos processos que lhe estejam afetos. Se o habeas corpus for considerado prejudicado, também será cabível a interposição de recurso em sentido estrito, pois tal decisão equipara-se à denegação da ordem.
9.Decisão que concede, nega ou revoga s suspeição condicional da pena (art. 581, XI, do CPP): De acordo com Renato Brasileiro de Lima, quanto à suspensão condicional da pena, a RESE previsto no art. 581, XI, do CPP, encontra-se tacitamente revogado, seja porque, se concedida ou negada a suspensão em sede de sentença condenatória, o recurso adequado será o de apelação.
10.Decisão que conceder, negar ou revogar livramento condicional (art. 581, XII, do CPP): o dispositivo foi tacitamente revogado pela Lei n. 7.210/84, que passou prever o cabimento do agravo em execução contra decisões proferidas pelo juízo da execução.
11.Decisão que anular o processo da instrução criminal, no todo ou em parte (art. 581, XIII, do CPP): porém, é incabível o recurso na hipótese de indeferimento do pedido de anulação, restando ao interessado debater aa matéria em preliminar de apelação ou, desde que o sucumbente seja o acusado, impetrar habeas corpus. 
O cabimento do RESE também pode ser utilizado no caso de decisão judicial que reconhecer a ilicitude da prova e determinar seu subsequente desentranhamento dos autos do processo.
12.Decisão que incluir jurado na lista geral ou desta o excluir (art. 581, XIV, do CPP): para organizar o tribunal do júri, o juiz constituirá, anualmente, a lista geral de jurados, que poderá ser alterada de oficio ou por reclamação de qualquer do povo, até a publicação da lista definitiva. A lista definitiva pode então ser impugnada por via de recurso em sentido estrito, que deverá ser interposto no prazo de 20 dias, bem assim dirigido ao presidente do Tribunal de Justiça.
No caso de inclusão de jurado, podem recorrer o Ministério Público, o jurado incluído na lista e, ainda, qualquer pessoa do povo. No caso de exclusão somente o jurado excluído tem legitimidade recursal.
13.Decisão que denegar a apelação ou a julgar deserta (art. 581, XV, do CPP): a apelação é denegada quando verificada a ausência dos pressupostos objetivos e subjetivos de admissibilidade recursal. Por outro lado, a deserção, que está relacionada a falta de preparo do recurso do querelante em crimes de ação penal exclusivamente privada.
14.Decisão que ordenar a suspensão do processo em virtude de questão prejudicial (art. 581, XVI, do CPP): questões prejudiciais são as controvérsias jurídicas, que embora autônomas em relação ao seu objeto e, por isso, passiveis de constituírem objeto de outro processo, revelam-se como antecedentes lógicos da resolução do mérito.
A decisão que nega a suspensão, por outro lado é irrecorrível, mas pode ser objeto de outro recurso.
15.Decisão que decidir sobre a unificação de penas (art. 581, XVII, do CPP): reconhecendo-se que as penas aplicadas nos processos devem ser unificadas, por haver concurso formal próprio ou crime continuado, o juízo encarregado da execução deve proceder à sua unificação. Diante disso, segundo Brasileiro de Lima, conclui-se que a hipótese de cabimento do RESE foi tacitamente revogada pelo art. 197 da LEP que passou a prever agravo em execução contra decisões proferidas pelo referido juízo.
16. Decisão que decidir o incidente de falsidade (art. 581, XVIII, do CPP): o dispositivo refere-se à decisão proferida no procedimento incidental instaurado a pedido de alguma das partes para constatar a autenticidade de documento que se suspeita falso. Será cabível o recurso em sentido estrito qualquer que seja o teor da decisão, ou seja, acolha ela ou não a pretensão de ver o documento declarado falso.
17. Incidentes da execução da pena
O art. 581 também prevê o cabimento do recurso em sentido estrito contra as seguintes decisões:
17.1 que decretar medida de segurança, depois de transitar em julgado (XIX);
17.2 que impuser medida de segurança por transgressão de outra (XX);
17.3 que mantiver ou substituir a medida de segurança, nos termos do art. 774 (XXI). Porém, o art. 774 do CPP encontra-se tacitamente revogado, já que se refere a dispositivo do Código Penal que foi revogado com a reforma (Lei n. 7.209/84), daí porque se pode dizer que o inciso XXI também foi revogado tacitamente;
17.4 que revogar a medida de segurança (XXII);
17.5 que deixar de revogar a medida de segurança, nos casos em que a lei admita a revogação(XXIII).
No entanto, ocorre que todas essas decisões dizem respeito a matérias disciplinadas na Lei de Execução Penal. Logo, há de se concluir que tais hipóteses de cabimento do RESE foram tacitamente revogadas pelo art. 197 da LEP, que passou a prever agravo de execução.
18. Decisão que converter a multa em detenção ou prisão simples (art. 581, XXIV, do CPP): o dispositivo foi tacitamente revogado pela Lei n. 9.268/96, que deixou de prever a possibilidade de conversão da pena de multa em detenção ou prisão simples. Se, a despeito da nova redação do art. 51 do CP, houver a conversão, esse constrangimento ilegal à liberdade de locomoção dará ensejo à impetração de habeas corpus.
Apelação
É tratada pela doutrina como recurso ordinário por excelência, já que consiste na impugnação de efeito devolutivo mais amplo, por permitir ao juízo ad quem, quando ela for interposta contra sentença de mérito proferida por juiz singular, o reexame integral das questões suscitadas no primeiro grau de jurisdição, ressalvadas aquelas sobre as quais tenha operado a preclusão.
Trata-se de recurso amplo porque permite à parte, assim o desejando, devolver ao conhecimento da instancia superior o pleno conhecimento do feito.
Vale destacar que a apelação também funciona como recurso preferível em relação ao recurso em sentido estrito, pois quando cabível aquela, não poderá ser usado este, ainda que somente de parte da decisão se recorra (art. 593, p 4º, do CPP).
Hipóteses de cabimento
Ressalto, que as hipóteses em que se admite a interposição de apelação não estão previstas apenas no art. 593 do CPP. Com efeito não se pode perder de vista que o art. 416 do CPP faz menção ao cabimento da apelação contra a absolvição sumaria e impronuncia. O art. 82 da Lei n. 9.099/95 também faz menção ao cabimento da apelação contra a decisão de rejeição da denúncia ou queixa contra a sentença.
1.Hipóteses de cabimento em relação às decisões do juiz singular 
1.1 sentenças definitivas de condenação ou absolvição proferidas por juiz singular (art. 593, I, do CPP): sujeita-se à apelação as sentenças condenatórias ou absolutórias que encerram juízo sobre o mérito da lide penal, por meio do reconhecimento da procedência ou da improcedência da pretensão punitiva. São também denominadas decisões definitivas stricto sensu.
O recurso de apelação também será cabível contra a absolvição sumaria do art. 397 do CPP. Ressalve-se, todavia, a hipótese em que tal decisão for proferida em virtude da presença de causa extintiva da punibilidade (art. 397, IV). Nesse caso, como a decisão tem natureza declaratória e não absolutória, a impugnação adequada será o recurso em sentido estrito, nos termos do art. 581, VIII, do CPP).
1.2 Decisões definitivas, ou com força de definitivas, proferidas por juiz singular, desde que não cabível o recurso em sentido estrito (art. 593, II, do CPP): decisões definitivas (lato sensu), também denominadas terminativas de mérito, são aquelas que encerram o processo, incidental ou principal, com julgamento do mérito, sem, contudo, absolver ou condenar. Por outro lado, as decisões com força de definitivas, assim, são designadas as decisões que, sem julgar o mérito, encerra o processo (decisão interlocutória mista terminativa) ou sem uma etapa procedimental (decisão interlocutória mista não terminativa).
2.Hipóteses de cabimento em relação às decisões do tribunal do júri
Essa apelação contra decisões do tribunal do júri é um recurso de fundamentação vinculada, ou seja, recai sobre o apelante o ônus de invocar um dos fundamentos dentre aqueles relacionados no inciso III do art. 593, ficando a análise do juízo ad quem restrita à fundamentação invocada pelo recorrente.
2.1 ocorrer a nulidade posterior à pronuncia (art. 593, III, a, do CPP): podem ser objeto de apelação, as nulidades relativas ocorridas após a pronuncia, desde que alegadas oportunamente, bem como as nulidades absolutas, independentemente do momento em que ocorram. Na hipótese de ser dado provimento ao recurso, o ato viciado será anulado, bem assim os ulteriores que dele dependam, o que ensejará a submissão do réu a novo julgamento 
2.2 for a sentença do juiz-presidente contraria à lei expressa ou à decisão dos jurados (art. 593, III, b, do CPP): a sentença do juiz deve, obrigatoriamente, espelhar o veredicto dos jurados, mas, acaso haja discrepância entre aquilo que foi decidido pelos jurados e a sentença proferida pelo magistrado, caberá apelação. O dispositivo faz referência, também, às hipóteses em que, malgrado concordância com o veredicto dos jurados, a sentença releva-se contraria o texto expresso da lei.
Em ambos os casos, se o tribunal der provimento ao recurso, retificará a sentença, ajustando-a à decisão dos jurados à lei (art.593, p 1º, do CPP).
2.3 houver erro ou injustiça no tocante à aplicação da pena ou da medida de segurança (art. 593, III, c, do CPP): o erro está presente quando houver equívoco do juiz na estipulação da pena ou da medida de segurança. A injustiça, por sua vez, decorrerá de inadequada individualização da pena ou aplicação da medida de segurança em face dos elementos de prova existentes, como sucederia com a fixação da pena-base elevada sem a justa valoração de aspectos favoráveis ao condenado.
Nesse caso, se der provimento à apelação, o tribunal retificará a aplicação da pena ou da medida de segurança (art. 593, p 2º, do CPP).
2.4 for a decisão dos jurados manifestamente contrária à prova dos autos (art. 593, III, d, do CPP): a decisão manifestamente contraria à prova dos autos é aquela que não encontra nenhum apoio no conjunto probatório, é aquela que não tem apoio em nenhuma prova, é aquela que foi proferida ao arrepio de tudo que consta nos autos, enfim, aquela que não tem qualquer prova ou elemento informativo que a suporte ou justifique. A título de exemplo, suponha-se que, durante toda a instrução probatória, tenha o acusado confessado que atirou no ofendido, causando sua morte, mas, que o fez em legitima defesa. Não obstante, por ocasião da votação dos quesitos, os jurados reconhecem a negativa de autoria, absolvendo o acusado (CPP, art. 483, p 1º). Nessa hipótese, não há como se negar que a decisão dos jurados é manifestamente contraria à prova dos autos, autorizando a interposição de apelação com base no art. 593, III, d, a fim de que um novo julgamento seja realizado (art.593, p 3º). Porém, a apelação com base nesse fundamento é cabível uma única vez (art.593, p 3º, parte final) razão pela qual não se admitirá segundo apelo, pelo mesmo motivo.
Habeas Corpus
Trata-se, o habeas corpus, de ação autônoma de impugnação, de natureza constitucional, vocacionada a tutela da liberdade de locomoção. Logo, desde que a violência ou coação ao direito subjetivo de ir, vir e ficar decorra de ilegalidade ou abuso de poder, o writ of habeas corpus servirá como instrumento constitucional idôneo a proteger o ius libertatis do agente.
Hipóteses de cabimento
É pressuposto para o cabimento do habeas corpus a ocorrência de ilegalidade ou abuso de poder que acarrete violação ao direito de locomoção de alguém.
O código enumerou, um rol exemplificativo de hipóteses que autorizam a impetração do habeas corpus em que se considera haver coação ilegal:
1.quando não houver justa causa para a coação (art. 648, I, do CPP):
2.quando alguém estiver preso por mais tempo do que determina a lei (art. 648, II, do CPP): 
3. quando quem ordenar a coação não tiver competência para fazê-lo (art. 648, III, do CPP):
4.quando houver cessado o motivo que autorizou a coação (art. 648, IV, do CPP): uma vez desaparecido o motivo que ensejou a prisão, a medida restritiva deve ser imediatamente revogada. Se, no entanto, a coação for mantida a despeito da insubsistência do fundamento que levou à sua decretação, haverá ilegalidade sanável por meio de pedido de ordem de habeas corpus.
5. quando não for alguém admitido a prestar fiança, nos casos em que a lei a autoriza (art. 648, V, do CPP): o dispositivo ecoa a garantiaconstitucional de que “ninguém será levado à prisão ou nela mantido, quando a lei admitir a liberdade provisória, com ou sem fiança” (art. 5º, LXVI, da CF), explicitando haver ilegalidade em deixar de conceder fiança a quem faz jus ao seu arbitramento.
6. quando o processo for manifestamente nulo (art. 648, VI, do CPP): 
7. quando extinta a punibilidade (art. 648, VII, do CPP): cabalmente provada a ocorrência de causa extintiva da punibilidade, não há razão para instauração ou prosseguimento do processo, o que enseja a possibilidade de utilização do habeas corpus para obter o trancamento de ação quando tal situação for verificada.
Referenciais
REIS, Alexandre Cabrian Araújo; GONÇALVES, Victor Eduardo Rios. Direito Processual Penal Esquematizado.3 Ed. São Paulo: Saraiva, 2014.

Continue navegando