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Ficham Bobbio cap1 Teor do Ord Jur_

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UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE
FACULDADE DE DIREITO
TEORIA GERAL DO DIREITO
PROFA. MARCIA CRISTIANA DE SOUZA ALVIM
AUTOR: LUIZ GUILHERME RAFAEL GUIMARÃES 
TIA: 41932420; CLASSE: 01R (NOTURNO)
FICHAMENTO
BOBBIO, Norberto. Teoria do Ordenamento Jurídico. Cap. 1 – Da norma jurídica ao ordenamento jurídico. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 6ª ed., 1995.
Novidade do problema do ordenamento
1.1. CONTEXTO DE NORMAS – “as normas jurídicas nunca existem isoladamente, mas sempre em um contexto de normas com relações particulares entre si (e estas relações serão em grande parte objeto de nossa análise). Esse contexto de normas costuma ser chamado de ‘ordenamento’.” – O autor coloca de início a introdução a de estudo, que é justamente uma análise sobre o Positivismo Jurídico. (p. 19)
1.2. TODO QUE SE BASTA/TODO MAIS VASTO – “os problemas gerais do direito foram tradicionalmente mais estudados do ponto de vista da norma jurídica, considerada como um todo que se basta a sí mesmo, que do ponto de vista da norma jurídica considerada como parte de um todo mais vasto que a compreende.” – comentário sobre o enfoque positivista clássico do direito, que estuda o Direito a partir da norma isolada. (p. 20)
1.3. ÚNICA PERSPECTIVA – “Repetimos que a norma jurídica era a única perspectiva através da qual o Direito era estudado, e que o ordenamento jurídico era no máximo um conjunto de normas, mas não um objeto autônomo de estudo, com seus problemas particulares e diversos. Para nos exprimirmos com uma metáfora, considerava-se a árvore, mas não a floresta.” – Reitera o autor a perspectiva individualista do estudo da norma jurídica, metaforizando o estudo da árvore, e não da floresta que a envolve. (p.20)
1.4. ORA COMENTÁRIO, ORA DESENVOLVIMENTO (DA PROBLEMÁTICA DE KELSEN) – “Não preciso acrescentar que meu livro está ligado diretamente à problemática de Kelsen, da qual constitui ora um comentário, ora um desenvolvimento.” – mostra a intenção clara do autor de analisar o positivismo jurídico, de forma a desenvolver seus ideais, ao mesmo tempo que o critica, durante a obra. (p.22)
Ordenamento jurídico e definição do Direito
1.5. DEFINIÇÃO SATISFATÓRIA – “uma definição satisfatória do Direito só é possível se nos colocarmos do ponto de vista do ordenamento jurídico.” (p.22) 
1.6. CARACTERIZAR O DIREITO ATRAVÉS DE ELEMENTO DA NORMA - “No conjunto das tentativas realizadas para caracterizar o direito através de algum elemento da norma jurídica, consideraríamos sobretudo quatro critérios: 1. Critério formal; 2. Critério material; 3. Critério do sujeito que põe a norma; 4. Critério do sujeito ao qual a norma se destina.” (p.23) 
1.7. CRITÉRIO FORMAL – “1) Por critério formal entendemos aquele pelo qual se acredita poder ser definido o que é Direito através de qualquer elemento estrutural das normas que se costuma chamar de jurídicas. Vimos que, com respeito à estrutura, as normas podem distinguir-se em: 
a) positivas ou negativas;
b) categóricas ou hipotéticas;
c) gerais (abstratas) ou individuais (concretas).” (p.23) – o autor desmerece as distinções a e c, pois esses tipos normativos estão presentes em todos os ordenamentos.
1.8. NORMAS HIPOTÉTICAS – “Quanto a segunda distinção (b), admitimos, também, que num sistema normativo existem apenas normas hipotéticas, as quais podem assumir estas duas formas:
a) se queres A, deves B, segundo a teoria da norma técnica (Ravà) ou das regras finais (Brunetti);
b) se é A, deves B, onde, segundo alguns, A é o fato jurídico e B a consequência jurídica (teoria do Direito como valorização ou juízo de qualificação), e segundo outros A é o ilícito e B é a sanção (teoria como juízo hipotético de Kelsen)” (p. 23) – O autor afirma que nem em a nem em b a norma “assume forma caracterizante” (p.24), a é encontrada em qualquer norma técnica, e b em qualquer norma condicionada.
1.9. CRITÉRIO MATERIAL – “2) Por critério material entendemos aquele critério que se poderia extrair do conteúdo da norma jurídicas.” (p.24) – o autor coloca em sequência do conceito explicado sua incompetência para concluir uma definição sobre o Direito, por conta das inúmeras ações possíveis (ações impossíveis e necessárias não são reguladas pelo direito) que são reguladas, dificultando sua separação em categorias que poderiam definir o Direito.
1.10. CRITÉRIO DO SUJEITO QUE PÕE A NORMA – “teoria que considera jurídicas as normas postas pelo poder soberano (...) não podemos mais dizer que ela é inconcludente. (...) a teoria do Direito como regra coativa e a teoria do Direito como emanação do poder soberano são convergentes.” (p.25) – o autor diz já não ser inconcludente este critério, pois o poder soberano diz respeito ao Estado, que guarda relação com o que chamamos de ordenamento jurídico, então já não se trata da norma jurídica isolada. 
1.11. CRITÉRIO DO SUJEITO AO QUAL A NORMA É DESTINADA – “4) O critério do sujeito ao qual a norma é destinada pode apresentar duas variantes, conforme se considere como destinatário o súdito ou o juiz. (...) aos súditos é inconcludente por sua generalidade. (...) jurídica é a norma seguida da convicção ou crença na sua obrigatoriedade (opinio iuris ac necessitatis).” (p.26) – o autor afirma que este referido sentimento carrega intrinsecamente o pensamento de que há um organismo complexo que “obriga”.
1.12. NORMAS DESTINADAS AO JUIZ – “uma definição desse gênero somente significa alguma coisa se se define a noção de juiz. (...) uma definição de juiz não pode ser obtida senão ampliando-se a consideração a todo o ordenamento.” (p.27) – mais uma vez, critério a partir da norma isolada leva ao ordenamento, de acordo com Bobbio.
A nossa definição de Direito
1.13. SANÇÃO - “determinamos a norma jurídica através da sanção, e a sanção jurídica através dos aspectos de exterioridade e de institucionalização (...) aquela norma ‘cuja execução é garantida por uma sanção externa e institucionalizada’.” (p.27) – definição da norma jurídica na conclusão do livro que antecede o aqui estudado, e que se aproxima mais do conceito de ordenamento jurídico.
1.14. DIREITO – “o que comumente chamamos de Direito é mais uma característica de certos ordenamentos normativos que de certas normas.” (p.28) 
1.15. MAIORIA – “dizer que a sanção organizada distingue o ordenamento jurídico de outro tipo de ordenamento não implica que todas as normas daquele sistema sejam sancionadas, mas somente que o são em sua maioria. ” (p.29) – nem todas as normas contém sanções, há outros tipos de normas, como de estrutura ou de competência, que justamente organizam o funcionamento do Poder Judiciário por exemplo, ditando suas funções, restrições e objetivos. O que retorna a Teoria do Ordenamento, pois já não se pode dizer que a sanção é característica da norma, mas se pode dizer em relação ao ordenamento.
Pluralidade de normas
1.16. NORMA PARTICULAR/NORMA GERAL EXCLUSIVA – “as normas, em realidade são duas, a particular e a geral exclusiva (...) a que prescreve não causar dano a outrem e a que autoriza fazer tudo que não cause dano a outrem” (p.33)
1.17. NORMAS DE ESTRUTURA OU DE COMPETÊNCIA – “Até aqui (...) nos referimos a normas de conduta, (...) ao lado (...) existe um outro tipo de normas, que costumamos chamar de normas de estrutura ou de competência. (p.33) – Estas, não dizem respeito a regulação de condutas, mas que prescrevem condições e procedimentos para situações, por exemplo a legislação, que tem seu procedimento observado em lei.
Os problemas do ordenamento jurídico
1.18. UNIDADE – “Em primeiro lugar se trata de saber se essas normas constituem uma unidade” (p.34) – Teoria discutida no 2º capítulo.
1.19. HIERARQUIA DAS NORMAS - “O problema fundamental que deve ser discutido a esse propósito é o da hierarquia das normas” (p.34) – o propósito referido é a questão do ordenamento como unidade.
1.20. SISTEMA – “Em segundo lugar, trata-se de saber se o ordenamento jurídico constitui (...) também um sistema.” (p.34) – teoria destacada no 3º capítulo.
1.21.ANTINOMIAS JURÍDICAS – “O problema fundamental que é colocado em discussão a esse respeito é o das antinomias jurídicas” (p.34) 
1.22. COMPLETO/LACUNAS – “Todo ordenamento jurídico unitário e tendencialmente sistemático, pretende também ser completo. Problema fundamental que aqui é discutido é o das assim chamadas lacunas do Direito.” (p.35) – O Direito por mais completo que seja, sempre vai deixar lacunas, por este motivo existem mecanismos auxiliadores da lei como a jurisprudência, a maneira que os tribunais decidem, que servem de bússola para juristas quando a lei é omissa.

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