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resumo de penal

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Resumo de medidas de segurança e ação penal
23 de setembro
Medida de segurança – 96º A0 99º – Prazo de mínimo 1 ano e máximo de 3
anos, e todo ano será feito exames para averiguar a condição da doença.
Término da pena volta para casa e nunca poderá passar de 30 anos.
Na primeira instância, o juiz de execução entra em cena, mas se está em fase
de transitado em juízo, está na fase de recurso, vai par o colegiado para se
discutido lá. Se houver uma reforma dessa decisão, como a absolvição,
acabou-se; ou se diminuiu a pena, segue para a LEP.
1.Qual é a finalidade de medida de segurança?
R: A finalidade é exclusivamente preventiva.
O que Medida de segurança? A MS difere da pena e do crime.
2.Quais são os pressupostos para aplicação da medida de segurança?
1ª Pressuposto: pelo agente praticado a invasão penal, ou seja, o crime.
2º Pressuposto: que essa invasão penal, em tese, possa vir a concorrer com
uma condenação
3º pressuposto: periculosidade
1 – tenha praticado o crime;
2 – que o agente tenha uma condenação;
3 – que ele tenha demonstrado periculosidade.
3.Diferença de pena e medida de segurança: 
1-Pena – culpabilidade – vai punir a culpabilidade e o tempo é determinado.
2-Medida de segurança – periculosidade – vai tratar a periculosidade, e o
tempo é indeterminado em razão da doença. Pena máxima de 30 anos e depois
vai para a família.
Art.26º caput abrange os doentes de uma forma geral.
4.Especie de periculosidade:
1.Espécie presumida – caput do art. 26, que é para o inimputável, Teoria
biopsicológica; se resume em si mesma. trata de uma maneira efetiva embutida
no 26º caput, trata do imputável;
2.Espécie Real – parágrafo único do art. 26 – para o semi-imputável; tem pena
poderá ter redução de 1/3 terços, implica uma MS. como regra o parágrafo
único trata dos semi-imputáveis tem uma redução da pena que você precisa de
tratamento, mas não é o mesmo que o caput. 
5.Espécies de medidas de segurança: art. 96
1. Inciso 1º-Medida de segurança detentiva: detido em hospital psiquiátrico ou
em outra instituição similar. São para os inimputáveis enquadrados no Art. 26
caput. Teoria biopsicológica. Ao tempo do fato ele era totalmente incapaz.
OBS.: Bio (fala de doença). Psico (fala surto psicótico).
2. Inciso 2º-Medida de segurança restritiva: sujeição a tratamento ambulatorial.
Arts. 179, 180, 182 LEI.
6. Regras de medidas de segurança:
6.1.Para pena: você tem o tempo da pena.
6.2.Para medida de segurança: o tempo é indeterminado vai caminhar de
acordo com a doença. Pena mínima de 1 a 3 anos e vai anualmente submeter o
agente a exames para verificar se piorou ou melhorou da doença. Ainda no
decorrer do prazo da MS poderá o juiz de execuções, ordenar o exame para
verificar a periculosidade do agente com base no art. 176 da Lep.
7.Sistema de aplicação da medida de segurança: existe dois sistemas. Um
antes da reforma e o outro depois da reforma. Reforma da parte geral do código
penal pela lei 7.209/84 que reformou a parte geral. Antes da reforma o sistema
de aplicação era duplo binário, que era aplicação da pena e da medida de
segurança. Com a reforma, hoje é vicariante: ou aplica a pena ou a medida de
segurança.
8. Aplicada a medida de segurança pelo juiz: chama-se a sentença absolutória
imprópria a MS. 
A comum libera a pessoa.
Art. 386 CPP – 7 modalidades que a lei aplica. 
Para MS de internação detentiva chamamos de desinternação.
Para restritiva, ou seja, a ambulatorial, chama-se liberação.
Art.97 – imposição de MS para inimputável: se o agente for imputado o juiz
ordenará sua internação, se todavia o fato previsto como crime for punido com
detenção poderá o juiz submetê-lo a tratamento ambulatorial. Como regra, o
agente é inimputável, não sendo imputável, porém a pena do seu crime é de
detenção, então ao contrário de ser internado você fará tratamento
ambulatorial.
Obs. tratamento ambulatorial se agravado o agente poderá ser internado. Mas
o inverso não poderá ocorrer, pois ao cessar a pena o agente estará livre.
30 de setembro
Da Ação Penal
CONCEITO: A ação penal é o direito subjetivo que envolve o Estado e a ação é
uma maneira de transformar o que é administrativo em judicial.
Itinerário processual – Fase de inquérito policial – é a fase administrativa que
está no CPP do art.5º ao 23º
Fato: crime.
Judicial: começa denúncia
Sentença monocreta do primeiro grau
Acórdão: Sentença do colegiado do segundo grau
Começamos com o inquérito ou com o terceiro que é o tempo circunstânciario
em relação a crimes de menor potencial ofensivo.
Ação penal – temos uma regra. Como é que surge a ação penal? Antes tinha a
vingança privada e ai surgiu a figura do Estado. O direito de punir é o Estado
que para garantir isso que criou o MP. Tem a LID civil e a LID penal que só
entra em cena quando a LID civil não tem mais jeito. A LID penal se forma com
o Trio Actum Personarum, que forma um triângulo:
Fase processual. Trio actum personarum: Juiz, MP, Defesa. Eu no o juiz através
do devido processo legal, forma-se o Trio Actum Personarum; O juiz vai julgar,
O Ministério público acusar, e a defesa defender. Constituído após a citação
legal. Ou citados os envolvidos para fins de processo falar alguma coisa, esta
então formado o Trio. Obedecendo os prazos, observando o processo e a ação
inaugura isso.
Existe uma fase administrativa, que é o inquérito policial: a pessoa subtraída vai
à delegacia e noticia o fato, se tiver elementos suficientes abre-se um inquérito
na portaria, que tem um prazo (art. 10º do CPP):
Para réu preso: 10 dias para conclusão do inquérito:
Para réu solto: 30 dias para a conclusão do inquérito. 
Para que não haja obstrução de algumas coisas, o delegado envia para o juízo
e pede a devolução no prazo. Quando volta na mão do delegado ele terá novos
prazos para investigar a situação e finalizar o caso. Não pode a delegacia
arquivar um inquérito. Art.17º do CPP. Na dúvida, abre uma VPI, verificação da
procedência da investigação, e quem faz isso é o investigador, que vai chamar
os envolvidos para apurar e definir e se faz o inquérito ou não.
Após esse período é que ocorre a ação penal no art.100º.
A regra é o art.100º – REGRA é a pública: Em todos os crimes a ação penal é
pública.
Toda ação penal pública carrega consigo autores. 
Quando ela é pública o autor da ação penal é: privativa e exclusiva do
Ministério Público.
A petição inicial: é a denúncia. Porque o art.129º, CF, Inciso 1º – fala da
constitucionalidade. 
O legislador vai fazer uma alteração pertinente para que surja outras
qualidades: art. 100º, parágrafos 1º: Então temos uma segunda ação penal em
que o MP intervém essa é: condicionada a representação do ofendido. 
Em alguns casos o legislador opta por deixar que o ofendido segue ou não a
ação através da sua representação.
Como vou identifica isso? 
Por regra a ação penal pública não estará em nenhum lugar da parte geral por
ser ela é a regra. 
Por exceção as ações que podem surgir estará escrita: somente se procede
mediante: 
1º representação do ofendido. 
2º queixa do ofendido.
Paragrafo 2º – de início uma ação penal pública que se divide em: pública
condicionada a representação. Quando o Estado gera isso, ela passa ser
pública incondicionada.
Art. 129º, caput. Leve
Art. 88º da lei 9099 – culposo. Esses crimes dependem de representação do
ofendido para prosseguir. Se não tem representação e o MP atua, ele é parte
ilegítima, ela é nula. 
Na ação penal existe a condição que é o PLI: 
1.Possibilidade,
2.legitimidade e 
3.interesse.
Quais as ações que existe?
1. Pública condicionada,
2. Pública incondicionada, e 
3. Privada.
O MP não exerce ação direta, ele é fiscal da lei. Ele é Custus legis. Ela é
privativa do ofendido, muito comum nos crimescontra a honra no art. 145º CP,
138º calúnia, 139º difamação e 140º injúria. São crimes de ação penal privada
que só procede mediante queixa.
As condições da ação é: uma representação é uma condição procedibilidade
para ação penal pública.
O que é uma representação? 
A representação é uma condição de procedibilidade, um requisito para a ação
pública. O MP não pode dar sequência a essa ação penal sem a representação.
Isso é ilegítimo, e falta a condição de legitimidade e carência de ação que não
procede.
Art. 395º CPP – A ação será inepta. Porque falta legitimidade para o MP.
Art. 130º – Perigo de contágio venéreo. Somente por representação.
O é que a ação pública incondicionada?
Não adianta a vítima pedir para não prosseguir porque a ação é do Estado. É
incondicionada (pode servir como atenuante lá na frente). 
Princípios que norteiam a ação penal pública incondicionada. Quais são eles:
1.Princípio da obrigatoriedade 
2.Princípio da indisponibilidade
Ex: tem dois réus: têm que denunciar os dois e cumprir a lei.
A Pública condicionada a representação.
A privada vai abrir um precedente que vai deixar o ofendido agir. Tem-se dois
elementos: 
1.O querelante: caluniado/vítima
2.O querelado: caluniante/autor
A ação penal é privada quando a Lei sinaliza que esse crime só procede
mediante queixa.
O Dano, art.163º, caput, 164º só procede mediante queixa, são de ação
privada. O Art. 167º CP, trata a ação. O art.168º e os demais crimes é pública
incondicionada porque não está sinalizada
Ação penal privada tem princípios:
1º princípio disponibilidade – a ação penal pública incondicionada privativa do
ofendido, eu faço se eu quiser. 
Para as ações penais nos dão prazos; Art.100º, 103º 
Decadência você perde direito de agir. Perdeu o prazo não dá para voltar atrás. 
Prescrição é legal, é um problema do Estado, se não agiu em determinado
tempo, está prescrito o crime.
Prazo decadencial de 6 meses a partir do conhecimento do fato.
A ação penal privada traz outras divisões:
1.ação penal privada exclusiva (propriamente dita que é a regra), tem uma
ramificação de três ações privadas, uma exclusiva, não tendo nada diferente
usa-se esta que a regra.
2.a ação penal privada personalíssima só existe um artigo que trata dela que é
o art.236º CP – Não há substituto processual. Se morrer a vítima acaba a ação.
3. Subsidiária da pública, art100º paragrafo 3º, art. 46º, cpp, prazo de 5 dias
presos, e 15 soltos. Quando surge a ação penal privada subsidiária que
substitui a pública, quando o MP no prazo de lei que é para oferecer a denúncia
e ele não oferece. Então surge o direito para o ofendido substituir a denúncia
por queixa-crime. Art. 29º, CPP, Não faça isso. Alerte o MP para denunciar e se
não fizer nada acontece. Só o procurador pode agir nestes casos.
7 de Outubro
Aconteceu um crime, vai para a delegacia noticiar o fato, e depois disso, vai ser
com base na ação penal vai ser gerado uma peça chamada queixa-crime e
depois do inquérito, uma peça chamada denuncia baseada na ação penal
pública que nos dá o direito que é responsável por isso, o MP, é constitucional,
no art.129º inciso primeiro da CF. É exclusivo do MP, gera certos princípios que
norteia tudo. É o princípio da obrigatoriedade. 
Ele é absoluto? Não. 
Com o advento da lei 9099 dos crimes de menor potencial ofensivo, abriu-se
uma possibilidade de conciliação, reparação de danos civis ou transação penal,
que é diferente do princípio da obrigatoriedade, este princípio que rege essa
transação penal ou a reparação de danos se chama discricionariedade regrada.
O Estado permite em dado momento que um crime de menor potencial ofensivo
acaba ali, que não vá para frente. Mesmo com a ação pública incondicionada.
PENA: uma cesta básica.
Quando é aplicada isso?
Audiência de conciliação, que abre a possibilidade da reparação de danos civis,
art.74º da Lei, e transação penal, art.76º da Lei.
Discricionalidade regrada ou mitigada. Retira o ser absoluto da obrigação.
Princípio da indisponibilidade, é obrigatório e não pode eu ou MP dispensar.
Qual é a função da obrigação do MP na ação penal privada?
Custos legis. Ele é o fiscal da Lei. Na ação penal privada, ele fica de longe
tomando algumas medidas, custos legis, ou seja, fiscalizando, porque a ação
penal privada é privativa do ofendido. 
Art. 60º cpp, a ação privada tem efeitos. A lei da ação privada os princípios são
diferentes, onde tem indisponibilidade, colocamos que é disponível, onde tem
obrigatoriedade, vamos colocar que é permitido onde eu posso ou não dar
início a uma ação penal através da queixa-crime privativo do ofendido.
A obrigatoriedade da ação penal privada fica pelo princípio da conveniência, se 
me convém entrar ou não. Já o outro é obrigatório.
Um dos efeitos da ação penal é a perinição, se eu deixar o processo parado, eu
perco, não posso mais dar andamento. A ação penal torna-se períneo. Chama-
se perinição. São regras da ação penal privada. Na ação privada eu tenho que
fazer tudo, tenho que produzir a queixa-crime, tenho que esperar a conclusão
do inquérito e eu encaminhar para o jurídico. Art.29º do cpp. 
 Princípios:
1.obrigatoriedade
2.indisponibilidade privada
3.conveniência disponibilidade.
É absoluta? Não. Porque existe o princípio, a partir de 1995, que é utilizado na
audiência de conciliação, do artigo 74º e 76º, que é o princípio da
discricionalidade regrada, que quebra essa permanência de ser absoluto o
princípio da obrigatoriedade. 
Que é obrigatório existir e quebrou-se a regra do absoluto.
Audiência de conciliação de crimes. Art. 74º e 76º da lep.
Na ação penal privada ela tem um princípio maior a propriamente dita. 
Aqui vamos ter dois sujeitos com origem que estarão descrito na queixa-crime.
Um é o querelante e o outro querelado. 
A propriamente dita, ela está dentro do código penal de uma maneira
abrangente, Se encontra nos crimes contra a honra, estará no 67º; a
personalíssima só tem um crime, no Art. 236º crimes contra o casamento. A
personalíssima tem uma característica de não ter um substituto processual, isso
quer dizer que se o querelante morrer acabou a ação pois não pode ser
substituído por nenhum parente.
A subsidiária da pública significa dizer que o MP, art, 46º do cpp, ele tem um
prazo para promover a denúncia e se não fizer, abre a possibilidade ao
querelante através de uma queixa-crime substituir a denúncia. Observe o
art.29º, do CPP, que na verdade vai desestimular a ação.
10 de Outubro
 
Entre a pública e a privada, a regra é a pública. Na pública temos a
condicionada, da privada onde não constar nada é uma ação penal pública.
Art.25º do CPP – A representação será irretratável, o que não significa dizer
que a representação é retratável.
O que significa dizer isto? Para representar a ação penal há um requisito de
adicibilidade ou de procedibilidade, para a ação penal, o MP só pode oferecer a
denúncia de representação, eu tenho um prazo decadencial de 6 meses. Eu
representei aqui e ainda não tem a denúncia do MP, então eu posso entrar (nos
autos) e dizer que eu quero me retratar, eu não quero prosseguir. A
representação para aqui. O Art. 25º diz que a representação é irretratável
depois da denúncia. 
Fase administrativa – fase inicial policial, formação do inquérito.
Denuncia – fato, crime, depende de representação. Ex: Art. 147º crime de
ameaça. Que crime é esse? Esse é um crime de ação penal pública
condicionada a representação.
Sentença e o Acorde.
Instituto da ação penal privada: renúncia e perdão. A renúncia não depende de
outra pessoa. O perdão depende de outra pessoa. Ex: alguém caluniou o outro,
Art. 138º do CP, e o outro entrou com uma queixa-crimede calúnia. O outro é o
querelante, que é a vítima, é que deve aceitar o perdão, o outro é o querelado,
que caluniou, deve pedir o perdão, mas se outro não aceitar, o perdão não
existe. Crime contra a honra, aqui não é uma denúncia, aqui é uma queixa-
crime que é uma ação penal privada porque está escrito que somente se
procede mediante a queixa-crime. Art.167ºdo cp, ação penal privada. Ex: Art.
215 do CP, trata de estupro mediante fralde. Vou perdoar mesmo estando
errado, não aceito seu perdão pois vou provar que você cometeu o crime, por
isso vou até o fim, o perdão não é com a renúncia que você não deve aceitar, o
perdão depende do outro aceitar. Exceção da verdade. Tudo isso deve ser feito
dentro do período decadencial. Se aceitar o perdão o juiz dará por extinta a
ação. Quem perdoa é o ofendido.
Art.130º ação penal pública condicionada a representação, que é o
procedimento de admissibilidade para a ação penal, sem isso volta falta para o
MP uma das condições que é a legitimidade. 
Quais são as condições? São três: possibilidade, legitimidade e interesse.
Quando eu falo da ação privada subsidiária da pública, estou dizendo que vou
substituir a denúncia por uma queixa-crime, é isso? 
A ação penal se divide em exclusiva ou propriamente dita, personalíssima e a
subsidiária (substituta), se eu sou privada só me resta a queixa-crime. Já
passou vários dias e o MP não denunciou, isso me dá o direito de substituir por
queixa-crime como diz a Lei, Art. 29º, que vai me dar problema. O certo é
alertar o MP para fazer o seu trabalho. Se não fizer, então faço valer o Art. 29º
que me permite substituir.
14 de Outubro
Revisão de prova

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