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PCC DE ASPECTOS SOCIOLÓGICOS

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
CURSO DE PEDAGOGIA/ LICENCIATATURA EM Pedagogia 
DISCIPLINA: ASPECTOS ANTROPOLÓGICOS E SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO 
PROFESSOR (A) TUTOR (A): MARILDA FRANCO DE MOURA 
 
TÍTULO DA ATIVIDADE ESTRUTURADA: A INDÚSTRIA E O MEIO AMBIENTE 
 
 ALUNA AUTORA DA ATIVIDADE: CAROLINA SAMARA ARRUDA RUIZ 
 
 DATA: 13/05/2019 
 
Introdução 
 Hoje muito se fala em sustentabilidade, mesmo assim o mundo continua sofrendo as 
consequências da exploração, o que está levando a natureza a um colapso; inundações, extinções de 
espécies, escassez de água, a grave questão dos resíduos (lixo) mas do que destruir o planeta estamos 
nos destruindo. 
 São inúmeras as reportagens que falam sobre o meio ambiente, assunto bastante pautado nas 
escolas e defendido por organizações e instituições. Uma delas a Rio+20 que juntou diversos países 
para retomar uma discussão iniciada em 1992. 
 Apesar de ser um assunto muito discutido se evidenciam mais problemas que soluções. Nosso 
modelo de sociedade não se sustenta, explica ou resolve os problemas criados por ele próprio. 
Os programas e projetos sustentáveis não conseguem acompanhar o desenvolvimento, assim como as 
atitudes humanas ao degradar a natureza para atender as suas necessidades. A sociedade 
contemporânea com seu consumismo desenfreado e buscando sempre mais, impulsiona a indústria, o 
que acelera esse impacto negativo no meio ambiente. 
 Mas como e quando nos tornam consumidores tão ativos? A maioria dos países do globo são 
geridos por governos que adotaram o capitalismo. 
 
Explicando o capitalismo 
 Economia: sistema econômico baseado na legitimidade dos bens privados e na irrestrita 
liberdade de comércio e indústria, com o principal objetivo de adquirir lucro. 
 Economia-Sociologia: sistema social em que o capital está em mãos de empresas privadas ou 
indivíduos que contratam mão de obra em troca de salário. 
 
Uma hipótese é que o Brasil se tornou capitalista quando o capitalismo se encontrava em sua fase 
imperialista, antes disso o país tinha bases econômicas pré-capitalistas, vivendo à margem do sistema 
mundial, ou seja, estava na periferia do desenvolvimento econômico europeu. 
 Assim o capitalismo se torna o fator regulador da crise ambiental mundial utilizando-se de 
estratégias como a Absolência Programada que é um dos fatores que impulsionam o consumismo 
descontrolado. Trata-se de uma estratégia dos produtores em desenvolver produtos que simplesmente 
param de funcionar ou se tornam obsoletos em um curto prazo de tempo, assim, os consumidores são 
levados a adquirir versões mais novas do bem ou serviço em questão. 
 Outro fator que influencia o crescimento do consumo é a chamada Industria Cultural, termo que 
foi criado por Theodor Adorno e Max Horkheimer. Eles chegaram à conclusão de que a indústria 
cultural obtém lucro a partir da imposição de padrões de interesses. 
 
Responsabilidade ambiental 
 As indústrias são muito importantes para o desenvolvimento dos países, mas isso não quer dizer 
que elas devem agir deliberadamente como bem entendem. Cabe as empresas grande parte das 
responsabilidades ecológicas sentidas por nossa sociedade hoje. 
 O manejo e tratamento indevido dos recursos naturais são visíveis, desmatamento, descarte de 
poluentes nos rios, poluição do ar pela queima de insumos, resíduos sólidos, líquidos, e gasosos que se 
tornam lixo industrial muitas vezes tóxicos. 
 Um grande exemplo de irresponsabilidade ambiental da indústria são rompimentos de barragens 
com rejeitos que estão se tornando cada vez mais comuns, como no caso da cidade de Mariana. O 
rompimento da barragem provocou o vazamento dos rejeitos de mineração de ferro, o que impactou a 
cidade, os recursos hídricos, formas de vida (flora e fauna) e vidas humanas. A catástrofe completará 4 
anos em novembro deste ano, a cidade ainda não conseguiu se recuperar completamente. Segundo a 
coordenadoria do núcleo de emergências do Ibama de Minas Gerais, Ubaldina da Costa Isaac, a lama atingiu 
uma extensão de 80 km do leito d’agua na região. Uma das consequências é o assoreamento, ou seja, o 
acúmulo de sedimentos na calha do rio, causando impactos socioeconômicos e ambiente. 
 Outro exemplo aconteceu em janeiro de 2000, o Ibama aplicou duas multas à Petrobras, uma 
de R$ 50 milhões e outra de R$ 1,5 milhão, após o vazamento de 1,3 milhão de litros de óleo in 
natura na Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro (RJ). Um acidente com um navio petroleiro 
resultou no vazamento. O incidente causou morte da fauna local e poluiu também o solo em 
vários municípios, como Magé. 
 
 
Sustentabilidade empresarial 
 Apesar de serem essenciais para a vida humana, indústria e meio ambiente estão em constante 
atrito, pois os meios de produção causam grandes impactos na fauna e flora. Entre todas as indústrias 
responsáveis pelos danos ambientais, o setor de petróleo lidera o ranking. 
 Embora gere problemas, o setor industrial é essencial para a economia e para a vida humana, 
pois ele é responsável pela produção de bens de consumo e ainda gera milhões de empregos diretos e 
indiretos. Não dá para imaginar um mundo sem a indústria. 
O que as empresas devem fazer é tomar providências para que os impactos negativos no meio 
ambiente sejam reduzidos. Um bom começo é praticar medidas sustentáveis, como a reutilização da 
água e o gerenciamento de resíduos tóxicos. 
 Durante muito tempo acreditou-se que a sustentabilidade custa caro, ou que é para grandes 
empresas, mas são ideias equivocadas. De olho no futuro os pequenos negócios estão descobrindo e 
demonstrando que ser social e ambientalmente responsável tem se tornado uma vantagem altamente 
competitiva, pois ao adotar práticas sustentáveis elas experimentam redução dos custos e atraem a 
preferência dos consumidores. 
 Sustentável não representa apenas um termo que está na moda para que empresas ganhem 
status positivos frente ao público consumidor. O mundo precisa da ajuda de todos para que se torne um 
local melhor para se viver. Com planos de negócios inteligentes os empreendimentos podem gerar 
inclusive maior lucro. 
 
Educação e meio ambiente 
 A Educação possui impacto em todas as áreas de nossa vida, e é um direito fundamental que ajuda não 
só no desenvolvimento de um país, mas também de cada indivíduo. Sua importância vai além do 
aumento da renda individual ou das chances de se obter um emprego. 
 Diante da crise ambiental em que estamos, a pluralidade de posições e argumentos tornam difícil 
mudar essa realidade. A quem pense que o crescimento populacional é o culpado e sugerem meios de 
controle demográfico como solução, outros, afirmam que a tecnologia é a “salvação” para resolver a 
problemática. 
 A questão é que, precisamos rever conceitos e mudar o senso comum, despertar o interesse no 
assunto, o que só será possível se falarmos, discutirmos sobre, é aí que a educação pode fazer a 
diferença. 
 A verdadeira maioria da humanidade não se interessa ou conhece o bastante para se preocupar ou 
tomar uma atitude. Nós sabemos que os recursos naturais essenciais para nossa sobrevivência são 
finitos, mas o quanto dele já usamos, e como preservar o que ainda resta são questões que precisam ser 
estudadas e ensinadas. 
 O êxito nessa mudança dependerá da adequação aos interesses populares de sustentabilidade 
socioambiental, política, cultural, ética e também apresentar a sociedade formas eficazes para através 
da educaçãoconscientizar e transformar hábitos já enraizados culturalmente. 
 "Perguntar a importância da Educação é como perguntar qual a importância do ar para nós. É 
pela Educação que aprendemos a nos preparar para vida. Sem conhecimento ou acesso a informações, 
como posso saber que tenho direito à saúde e bem-estar, ao meio ambiente sadio, a condições 
adequadas de trabalho, a ser tratada com dignidade?", diz pesquisadora da Fundação Carlos Chagas, 
Sandra Unbehaum. 
 A educação nos ajuda a compreender o mundo, e sendo assim pode nos ajudar a cuidar melhor 
dele. 
 
 
 
 
 
 
 
Fontes: http://www.historialivre.com 
 http://blog.agropro.com.br 
 http://35reuniao.anped.org.br/images/stories/trabalhos/GT22%20Trabalhos/GT22- 
1397_int.pdf

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