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RELATORIO de estagio serviço social

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Sistema de Ensino Presencial Conectado
serviço social
	
cassia laezia de oliveira silva
	
ESTAGIO CURRICULAR OBRIGATORIO I
 CARACTERIZAÇÃO SÓCIOINSTITUCIONAL
 Coordenador do curso: Prof.ª Nelma dos Santos Assunção Galli
Ribeirão das Neves
2019
cassia laezia de oliveira silva
Produção textual avaliativa relevante ao Estagio obrigatório l
 CARACTERIZAÇÃO SÓCIOINSTITUCIONAL
PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRÃO DAS NEVES/ CRAS SAN GENARO
Estagio obrigatório l apresentado a disciplina de Serviço Social da Universidade Norte do Paraná- UNOPAR 
Tutora a distancia: Edvaldo Paulino da Silva
Assistente Social do campo de estagio: Orientador Acadêmico: Carla Patrícia Gonçalves Faria/, CRESS: nº 8854
Ribeirão das Neves
2019
SUMÁRIO
	
INTRODUÇÃO:
Esse trabalho tem como a finalidade elaborar um relatório sobre o estágio no o Espaço Sócio Institucional no qual o aluno está inserido. Neste momento o aluno entenderá através da observação a analisar, identificar e compreender a realidade profissional do Serviço Social. A partir da vivência adquirida no campo de estágio, e deste contato com a realidade na qual irá atuar, o aluno entenderá por fim a como a teoria aprendida na sala de aula se alia a prática no cotidiano do profissional no âmbito institucional. 
CARACTERIZAÇÃO SOCIOINSTITUCIONAL:
Instituição: Prefeitura Municipal de Ribeirão das Neves - Centro de Referência da Assistência Social Núcleo Sam Genaro, localizado na RUA Treze. 123. Bairro: San Genaro. CEP: 3382530 – Ribeirão Das Neves / MG.
CONTEXTUALIZAÇÃO HISTORICA:
Contextualização histórica da instituição em que está estagiando; 
O Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) é uma unidade pública estatal descentralizada da política de assistência social sendo responsável pela organização e oferta dos serviços sócio assistenciais da Proteção Social Básica de famílias e indivíduos que vivem em situação de vulnerabilidade social. O que pode ser causa do pela pobreza, privação e/ou fragilização de vínculos afetivos, de relacionamento familiar ou comunitário, e de pertencimento social. Atua como a principal porta de entrada do Sistema Único de Assistência Social (Suas), dada sua capilaridade nos territórios de sua abrangência. Este é o principal equipamento de desenvolvimento dos serviços sócioassistenciais da Proteção Social Básica. Constitui espaço de concretização dos direitos sócioassistenciais nos territórios, materializando a política de assistência social. É o lugar que possibilita, em geral, o primeiro acesso das famílias aos referidos direitos e, portanto, à proteção social. Estrutura-se assim, como porta de entrada dos usuários da política de assistência social para a rede de Proteção Básica e referência para encaminhamentos à Proteção Especial. Ressalta-se ainda que nos CRAS existam os Serviços de Fortalecimento de Vínculos (SCFV), realizados com grupos, organizados de modo a prevenir as situações de risco social, ampliar trocas culturais e de vivências, desenvolvendo o sentimento de identidade, fortalecendo vínculos e incentivando a socialização e a convivência comunitária, incluindo o PETI – Programa de Erradicação do Trabalho Infantil. 
– Identificação da Instituição: 
 No município de Neves, a secretaria de ação social contava com apenas um polo do CRAS , que foi inaugurado em 1997, mas dai em diante a cidade vem crescendo e a demanda por mais CRAS só aumentam. Estes polos atendem toda a população do município, no programa de proteção básica, e que além de desenvolver estes serviços sócio assistenciais da Proteção Social Básica, oferecem oficinas, atividades de lazer e projetos que promovem a socialização das famílias em atendimento. 
– Estrutura Organizacional –
 O município de Ribeirão das Neves conta com uma atual gestão que vem sendo eficaz nas políticas sociais implantadas no município, e no CRAS da cidade, a secretaria de ação social conta com uma gestora, a qual vem fazendo um grande diferencial na gestão da secretaria. A cidade conta também com o CREAS. Para fins de partilha dos recursos da União, a NOB -SUAS/2005 estipula o número mínimo de CRAS de acordo com o porte do município. Determina ainda dimensões de território, definidos por um número máximo de famílias nele referenciadas, a saber: Pequeno Porte I – mínimo de 1 CRAS para até 2.500 famílias referenciadas, Pequeno Porte II – mínimo de 1 CRAS para até 3500 famílias referenciadas; Médio Porte – mínimo de 2 CRAS, cada um para até 5.000 famílias referenciadas; Grande Porte – mínimo de 4 CRAS, cada u m para até 5000 famílias referenciadas; Metrópoles – mínimo de 8 CRAS, cada um para até 5.000 famílias referenciadas. Nos casos de municípios de Pequeno Porte I e II, o CRAS poderá ser instalado em áreas centrais, ou seja, áreas de maior convergência da população. Nos casos de territórios de baixa densidade demográfica, com espalhamento ou dispersão populacional (áreas rurais, comunidades indígenas, quilombolas, calhas de rios, assentamentos, dentre outros) o CRAS deverá instalar- se em local de melhor acesso para a população ou poderá realizar a cobertura dessas áreas por meio de equipes volantes (ver equipes volantes). As providências a serem tomadas na implantação do CRAS são: elaboração de diagnósticos sócio territorial e identificação de necessidades de serviços, planejamento com outras instâncias sociais a implantação do CRAS, implantação das condições físicas, institucionais e materiais e seleção, admissão e capacitação da equipe de referência. O CRAS deve ser instalado prioritariamente em locais de maior concentração de famílias em situação de vulnerabilidade, com concentração de famílias com renda per capita mensal d e até ½ salário mínimo, com presença significativa de famílias e indivíduos beneficiários dos programas de transferências de renda, como o BPC - Benefício de Prestação Continuada, Bolsa Família e outros, conforme indicadores definidos na Norma Operacional Básica - NOBSUAS/2005. Cada município deve identificar o(s) território(s) de vulnerabilidade social e nele(s) implantar um CRAS, a fim de aproximar os serviços oferecidos aos usuários. Ressalta-se a atual gestão municipal que vem implementando programas, projetos e políticas sociais competentes e eficazes no município, que conta com uma população cada vez mais acolhedora e participativa. 
OBJETIVOS INSTITUCIONAIS:
2- Objetivo institucional:
2.1– Os principais serviços oferecidos pelo CRAS são o Serviço de Convivência e fortalecimento de vínculos e o Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF), cuja execução é obrigatória e exclusiva, que consiste em um trabalho de caráter continuado que visa fortalecer a função de proteção das famílias, prevenindo a ruptura de vínculos, promovendo o acesso e usufruto de direitos e contribuindo para a melhoria da qualidade de vida. Nos CRAS as pessoas têm suas necessidades e potencialidades identificadas, e são encaminhadas para a rede de serviços sócio assistenciais, como os serviços de educação, saúde, obtenção de documentos e outros. Recebe atenção prioritária as pessoas portadoras de necessidades especiais e idosas, principalmente aquelas que recebem o Benefício de Prestação Continuada – BPC. O CRAS é referência para o desenvolvimento de todo os serviços sócioassistenciais de proteção básica do Sistema Único da Assistência Social (SUAS), no seu território de abrangências. Esses serviços são d e cará ter, preventivo, proativo, protetivo, e podem ser afetados diretamente no CRAS, desde que disponha espaço físico e equipe compatível. Quando desenvolvidos na área do CRAS por outra unidade pública ou entidadede Assistência Social, privada sem fins lucrativos, devem ser obrigatoriamente a eles referenciados. 
 2.2– Política Social: 
Através do CRAS a proteção social da Assistência Social se territorializa aproximando se da população, reconhecendo a existência de desigualdades sociais, interurbanas e a importância da presença das políticas sociais para a redução dessas desigualdades. De acordo com a Lei Orgânica de 1990, Seção III De Política de Assistência Social, a ação do Município no campo da assistência social objetivará promover:
 I - a integração do indivíduo ao mercado de trabalho e ao meio social; 
II - o amparo à velhice e à criança abandonada; 
III - a integração das comunidades carentes. 
Parágrafo Único - Para o cumprimento do disposto neste artigo, o Município poderá realizar convênios, inclusive com entidades assistências particulares observados o disposto nesta Lei Orgânica. Art. 198 - Na formulação e desenvolvimento dos programas de assistência social, o Município buscará a participação das associações representativas da comunidade. O CRAS oferece Políticas Sociais Básicas como: Política Social da criança e do adolescente, do deficiente, Serviços de Proteção Básica, Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF), Serviço de Convivência para crianças de 0 a 6 anos, Serviço de Convivência para adolescentes de 6 a 15 anos, dentre outros diversos programas e projetos destinados aos usuários que se enquadrem no perfil dos usuários a serem acompanhados. A oferta de serviços do CRAS deve ser planejada e depende de um bom conhecimento d o território e das famílias que nele vivem suas necessidades potencialidades, como mapeamento da ocorrência das situações de risco e de vulnerabilidade social e das ofertas já existentes. Todo centro de Referência de Assistência Social, em funcionamento desenvolve obrigatoriamente, a gestão da rede sócia assistencial de proteção social básica de seu território e oferta do PAIF, independente das fontes de pagamento (Municipal Federal e /ou Estadual). O PAIF teve com os antecedentes o Programa Núcleo d e Apoio à Família (NAF-2001), e o Plano Nacional de Atendimento Integrado à Família (PNAIF -2003). Em 2004 o MDS, aprimorou essa proposta com a criação do Programa de Atenção Integral à Família, ou o PAIF, tornando-se ‘ação continuada da Assistência Social’, a partir de 2004 com o decreto 5.085 da Presidência da república, passando a integrar a rede de serviços d e ação continuada d a Assistência Social financiada pelo Governo Federal. Em 2009 com a aprovação da Tipificação nacional dos Serviços Sócio assistenciais, o Programa de atenção Integral à Família passou a ser chamado de Serviço de proteção e Atendimento Integral à família, mas preservando a sigla PAIF. Esta mudança de nomenclatura enfatiza o conceito de ação continuada, estabelecida em 2004, bem como corresponde ao previsto no artigo 23 da Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS). Assim, nesta direção o PAIF concretiza a presença e responsabilidade do poder público e reafirma a perspectiva dos direitos sociais, constituindo-se em um dos principais serviços que compõem a rede de proteção social de Assistência Social, e que vem se consolidando no país de modo descentralizado e universalizado, permitindo o enfrentamento da pobreza, da fome e da desigualdade, bem como a redução de incidência de riscos e vulnerabilidades sociais que afetam famílias e seus membros. Definimos o trabalho social com famílias no âmbito do PAIF como o conjunto de procedimentos a partir de pressupostos éticos, conhecimento teórico metodológico e técnico-operativo, com a finalidade de contribuir para a convivência, reconhecimento de direitos e possibilidades de intervenção na vida social de um conjunto de pessoas unidas por laços consanguíneos, afetivos e/ou de solidariedade, reconhecendo que as famílias são as protagonistas de suas histórias, mas que sofrem os impactos da realidade só cio-econômica e cultural nas quais estão inseridas, em especial as contradições do território. Ao estabelecer o PAIF como prioridade dentre os demais serviços, programas e projetos da proteção social básica, que tem como principal foco a ação o trabalho com famílias, bem como territorializar sua esfera de atuação, o CRAS assume como fatores indenitários dois grandes pilares das SUAS: a matricialidade sócio familiar e a territorialização.
2.3 - Recursos Financeiros: O município possui a Secretaria de Ação Social, órgão vinculado ao Fundo Municipal de Assistência Social, uma unidade orçamentária, tendo como ordenador das despesas do fundo, a secretária de assistência social do município, o qual possui também o Fundo Municipal da Criança e do Adolescente. A Ação Social participa do planejamento do Plano Plurianual (PPA), da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), e da Lei Orçamentária Anual (LOA), através da Representante da Secretaria de Ação Social. Ainda de acordo com a Le i Orgânica Municipal no Parágrafo Único – O montante anual das despesas com a implementação de ações de assistência social não será inferior a 1% (um por cento) das despesas globais do orçamento anual do Município, não computadas as despesas com a execução de programas custeados com recursos oriundos de outras esferas de governo. Acrescentado pela Emenda nº 13, de 28.12.2000. Importante: Através d o índice SUAS que foi criado com o objetivo de fazer a p artilha, priorização e escalonamento da distribuição de recursos para o co-financiamento da Proteção Social Básica, por meio de um critério técnico, de forma a priorizar aqueles municípios com maior proporção de população vulnerável (indicado p ela taxa de pobreza); menor capacidade de investimento ( receita corrente líquida municipal per capita), e menor investimento do Governo Federal na Proteção Social Básica ( recursos transferidos pelo Fundo Nacional de Assistência Social para a Proteção Social Básica per capita). O Índice SUAS será calculado toda ano pelo MDS e será seguido rigorosamente quando houver expansão dos recursos para a proteção Social Básica. 
ÂMBITO INSTITUCIONAL:
Na instituição são atendidas pessoas de todas as faixas etárias que se encontrem em situação de vulnerabilidade e risco social. Famílias que estejam em áreas em que haja risco de gravidez na adolescência, evasão escolar, desemprego, uso e disseminação de drogas ilícitas, falta de formação profissional, perda da garantia dos direitos de cidadania e de convivência familiar e comunitária, famílias e indivíduos que estejam em situação de grave falta de proteção, pessoas com deficiência, idoso, crianças retiradas do trabalho infantil, pessoas inseridas no Cadastro Único, beneficiários do Programa Bolsa-Família e do Benefício de Prestação Continuada (BPC), dentre outros. 
3.1– Caracterização da População:
A partir dos dados levantados de registros observados, se identificou um breve perfil da população atendida no município de Esmeraldas. Notou-se que não houve em nenhum momento registro de atendimentos com usuários em situação de rua, e durante as visitas pelos bairros, notou que não foi encontrado nenhum indivíduo nestas condições, pois segundo informações obtidas não há registros na cidade de indivíduos sem moradia, o que de fato foi um fator de suma importância para definir as políticas sociais do município e como elas atuam. Na cidade conforme observado durante o período, é grande o número de atendimentos a famílias rurais, de áreas completamente isoladas e agricultores. Observou-se também que a busca por informações sobre o Bolsa-Família é bem frequente, bem como as dúvidas sobre o Programa. Além destes fatores observados, percebem-se através de todos os registros e atendimentos observada, que a faixa etária é bem variada Esmeraldas tem como rotina diária o atendimento às famílias, crianças, idosos, mulheres, pessoas portadoras de deficiência, e (ou) situações de vulnerabilidade social, e cabe a esta orientar, encaminhar, e acompanhar os acompanhados dos programas e projetos mantidos na instituição. 
3.2– Processo decisório:O Conselho Municipal de Assistência Social - CMAS é o órgão que reúne representantes do governo e da sociedade civil para discutir, estabelecer normas e fiscalizar a prestação de serviços sociais públicos e privados no Município. O Conselho Municipal de Assistência Social, desde a sua criação em 13 de agosto de 1996 através da Lei Municipal de Nº 429, vem garantindo a qualidade do direito social dos cidadãos de Esmeralda. Compete ao CMAS, atuar na formulação e controle da execução da política de Assistência Social; deliberar sobre o planejamento municipal das ações de assistência social; fiscalizar o Fundo Municipal de Assistência Social; propor medidas para o aperfeiçoamento da organização e funcionamento dos serviços prestados na área de assistência social; somar-se ao Poder Executivo na consecução da política de descentralização da assistência social; atuar na política de assistência social e não na política partidária; acompanhar e avaliar os serviços prestados; e fiscalizar os órgãos públicos e privados componentes do sistema municipal de assistência social. Diante desse contexto, firma a importância da participação do Conselho na atenção às questões que levam o adolescente a ingressar no sistema, uma vez que presenciam seus direitos sendo violadas desde a tenra infância, violações a que seus familiares também foram submetidos, como por exemplo, o não acesso à saúde, à educação, ao esporte e ao lazer, à cultura, entre outros. O CMAS de Neves defende a ideia do presente Plano, que trará indicadores para o funcionamento e fiscalização dos locais de cumprimento de medidas socioeducativa em meio aberto, e também subsidiará as entidades executoras para as formas de condução do trabalho. É fundamental que as ações aqui previstas sejam monitoradas sistematicamente pelo CMAS e demais Conselhos, através do levantamento dos indicadores que reflitam cada etapa da atividade e, dessa forma proceder aos ajustes que se mostrem necessários, com vistas a aperfeiçoar recursos humanos e financeiros e, principalmente, os resultados O Município de Ribeirão das Neves, através da Secretaria Municipal de Família, Ação Social, Cidadania e Educação, ou a SEFASCHA, apresenta planos e ações para as políticas sociais e a mesma tem implementado as políticas de assistência social e cidadania voltadas ao atendimento dos interesses sociais e aspirações da população em situação de risco social e realizado políticas setoriais visando o combate à pobreza, a garantia dos mínimos sociais e provimento de condições para atender contingências e a universalização dos direitos sociais. Possui a missão de promover o desenvolvimento social de todos os segmentos da população de Neves, implantando uma política de valorização do ser humano, sua integração à sociedade e o exercício da cidadania, utilizando-se como instrumento o Sistema Único de Assistência Social (SUAS) com seus serviços de Proteção Básica e Proteção Social Especial aos cidadãos que dela necessitarem. 
3.3 – Relação demanda/cobertura do atendimento; 
O atendimento na instituição é feito de acordo com as demandas existentes na instituição. A demanda é grande em programas como o Bolsa-Família, Cadastro Único, BPC, visitas domiciliares, cadastro e recadastramento do Bolsa - Família, famílias acompanhadas pelo PAIF, sendo que um a proporção maior de atendimento é percebido com agricultores e mulheres de áreas rurais e isolado. Tendo também uma forte demanda em atendimento a crianças e idosos. Conforme esta demanda foi aumentando relativamente fez-se necessário um novo polo do CRAS na cidade para que não ficassem todos os serviços concentrados somente naquela instituição, equilibrando assim o fluxo de atendimento e garantindo maior eficácia de seus serviços. A instituição equilibra a relação demanda/cobertura de forma correta e eficaz, oferecendo os serviços necessários e quando preciso, encaminhando para outras instituições competentes. 
3.4 – Serviço Social na Instituição;
É de fundamental importância para o funcionamento do CRAS, o profissional competente do Serviço Social (assistente social), pois são através deste profissional que se realizam as principais ações de intervenção nas expressões sociais dos indivíduos atendidos. O profissional do Serviço Social deve realizar suas atividades através de orientações aos indivíduos, às famílias e a comunidade onde a instituição está inserida. Ao profissional competente é atribuído: planejar, coordenar e avaliar programas, planos e projetos sociais, analisar e executar ações voltadas ao estudo de caso visando sempre priorizar o bem-estar social e cidadania, administrar e propor benefícios sociais, planejar e desenvolver pesquisas para com preensão da realidade social, Encaminhar usuários, dentre outros. No CRAS do município, a instituição apresentada conta com uma estrutura bem localizada e bem estruturada para que o profissional execute seus atendimentos em locais adequados, e sala de atendimento garantindo o sigilo profissional. 
3.5 – Cotidiano do exercício profissional: 
O Assistente Social do CRAS do município de Ribeirão das Neves tem como rotina diária o atendimento às famílias, crianças, idosos, mulheres, pessoas portadoras de deficiência, e (ou) situações de vulnerabilidade social, e cabe a esta orientar, encaminhar, e acompanhar os acompanhados dos programas e projetos mantidos na instituição. São realizados registros de atendimento, relatórios de todo atendimento prestado na instituição, reuniões, palestras para grupos acompanhados, dentre outras diversas competências de acordo com a Lei 8662/1993, além das visitas domiciliares que são fundamentais para acompanhamento e supervisão dos beneficiários, bem como analisar quando lhes é devido tal benefício, ou quando é devido finalizar o benefício do cidadão. Através do cotidiano o profissional tem a possibilidade de conhecer profundamente a realidade do município, podendo assim identificar suas necessidades específicas, e assim buscar novas formas de intervenção social. 
3.6 – Relação profissional de trabalho com os demais atores institucionais: 
A equipe de referência do CRAS é interdisciplinar e os perfis convergem de modo a favorecer o desenvolvimento das funções na instituição. O trabalho social com as famílias depende de um investimento e um a predisposição de profissionais de diferentes áreas a trabalharem com objetivos em comum de forma a apoiar e contribuir para a superação de situações de vulnerabilidade e fortalecer as potencialidades das famílias usuárias dos serviços ofertados na instituição. Para que o trabalho em equipe seja efetivo é preciso compreender as especificidades das demandas e seus desdobramentos, levando a equipe ao comprometimento profissional em relação ao s serviços prestados na instituição e sua qualidade. O assistente social tendo um olhar crítico e conhecendo seu papel atribuído para que sua parte no trabalho em uma equipe interdisciplinar tenha efetividade e assim, seja de acordo com que se propõe a instituição como um todo. Faz-se necessário que toda a equipe tenha um olhar amplo da situação, caminhando na mesma direção, e conhecendo assim a realidade em que estão inseridos. 
3.7 – Dimensão ético política: Relacione o exercício profissional e o projeto ético-político profissional.
O Projeto Ético Político (PEP) foi constituído no contexto histórico na transição dos anos 1970 e 1980, e se faz presente na ação do Serviço Social, pois é um projeto de transformação da sociedade brasileira, recusando o conservadorismo profissional presente no Serviço Social brasileiro, e entende-se a dimensão política como Assim, o assistente social, quando intervêm nas mais variadas expressões das questões sociais na instituição em que atua, ele expressa a partir de sua prática um posicionamento ético, político e técnico, tomando como base os componentes, princípios e valores do projeto, ainda que de forma inconsciente, na busca por favorecer o direito e interesses dos trabalhadores, ou mediando os interesses de trabalhador e empregador, assim se possibilitaa afirmação que a efetivação do projeto encontra-se atrelada ao conjunto de intervenções profissionais, como atendimento, ações de análise, ações de investigação, mobilização, participação, controle social, planejamento e gestão, ações de qualificação profissional e formação profissional. Um dos maiores desafios à consolidação do projeto na atualidade é a transformação destes componentes em guia efetivo e norteador do exercício profissional, tanto pela necessidade constante de propor e discutir princípios estabelecidos, pelas divergências profissionais existentes, ou pelo cenário sócio econômico desfavorável à execução do projeto tal como é idealizado. Assim foi possível observar na instituição a com preensão dos profissionais sobre o Projeto Ético Político, e que condiz com o referencial teórico, evidenciando que os profissionais tem a clareza de que o projeto não tem um caráter neutro na medida de que se posicionam perante a sociedade, atuando nas questões sociais. Assim, percebe-se na observação direta que a consolidação do Projeto Ético Político não se resume ao âmbito individual profissional, mas na luta da categoria, uma vez que as mudanças são resultados de processos sócio históricos pelo protagonismo de sujeitos coletivos, e não é uma ação isolada de sujeitos individuais. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS:
O trabalho social com as famílias depende de um investimento e predisposição de profissionais de diferentes áreas trabalhando coletivamente, com um objetivo comum de apoiar e contribuir para superação de situações de vulnerabilidade e fortalecimento de vínculos familiares e sociais, e os perfis dos profissionais devem convergir de forma a favorecer o desenvolvimento das funções na instituição. A equipe do CRAS em Ribeirão das Neves tem buscado cada vez mais vínculos na comunidade na qual está inserida, e para fortalecer esta relação agem em maior integração, o que é fundamental para a compreensão e identificação de situ ações de risco e vulnerabilidade social, criando condições que favoreçam as ações de prevenção, de enfrentamento das questões sociais e de garantir os direitos sócio assistenciais dos usuários atendidos na instituição em questão.
REFERENCIA BIBLIOGRAFICA;
BARATA, Joaquina. O projeto ético­político do Serviço Social. Disponivel em: <http://www.abepss.org.br/arquivos/anexos/teixeira-joaquina-barata_-braz-marcelo-201608060407431902860.pdf> Acessado em: 02/05/2017
BRASIL, lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008. definição, classificação e relações de estágio. Lex: coletânia de legislação, Brasilia 2008. Disponível em : <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11788.htm> Acessado 
em: 01/05/2017
CRAS Cadernos de Orientações do, e do PAIF.- Proteção Social Básica. Disponível em: www.mds.gov.br/suas. Acesso em Abr.2016. 
CRAS/MDS. Disponivel em: http://www.mds.gov.br/acesso-a-informacao/....social/.../cras/..../cras-institucional. Acesso em Mai. 2016. 
RIBAS, L. et al. O Projeto Ético Político do Serviço Social: importância e contribuição ao debate – Disponível em: <http://seer.unipampa.edu.br/index.php/siepe/article/view/939> Acessado em: 02/05/2017
ROCHA, T. Normas da ABNT. Disponível em: <http://tccnasnormasdaabnt.com.br/referencias-bibliograficas-abnt-2017/> Acessado em: 01/05/2017
PAULO, José. A construção do projeto ético-político do serviço social. Disponível em: <https://pt.slideshare.net/88114499/jos-paulo-netto-projeto-tico-poltico> Acessado em: 03/05/2017

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