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SISTEMA NERVOSO - 1 1 Bibliografia KNUT SCHMIDT - NIELSEN, Fisiologia Animal Adaptação e Meio Ambiente. Editora Santos ROMERO, SONIA MARIA BRAZIL, Fundamentos da neurofisiologia comparada – da recepção à integração. Holos Editora RANDALL, DAVID BURGGREN; WARREN FRENCH; KATHLEEN ECKERT: FISIOLOGIA ANIMAL – mecanismos e adaptações. Editora Guanabara Koogan MOYES, C. D.; SCHULTE, P.; Princípios de Fisiologia Animal . Editora Artmed A fisiologia de um organismo é combinada com o ambiente que ele ocupa O nível de organização nervosa de qualquer animal está relacionado ao seu modo de vida. se Via aferente Via eferente Receptores sensoriais Órgãos efetores Estímulo Resposta Centro de integração (ex: encéfal0, gânglios) S. N Central S. N Periférico O sistema nervoso surgiu a partir de uma propriedade fundamental da vida: a irritabilidade, ou seja A capacidade de responder aos estímulos ambientais A resposta pode ser simples Como a de uma protozoário movendo-se para evitar uma substância nociva. Multicelularidade e níveis de organização animal mais complexos Níveis mais elaborados de comunicação entre as células e os tecidos 6 ORGANISMOS QUE NÃO APRESENTAM SISTEMA NERVOSO Protozoários: Ex: Paramecium Estímulo na porção anterior abre canais de Ca2+ despolarização reversão do batimento ciliar Estímulo na porção posterior abre canais de K+ Hiperpolarização aumento do batimento ciliar Poríferos : Estímulo condução difusa e constante (junções abertas) altera batimento dos coanócitos 2 - NEURÔNIO O neurônio possui tipicamente todos os elementos de uma célula eucariótica. 8 Classificação morfológica dos neurônios Órgãos Efetuadores NEURÔNIO SENSORIAL Neurônio motor INTERNEURÔNIO SNC Órgãos sensoriais DETECÇÃO DE SINAIS PROCESSAMENTO (integração e geração de comandos) EFETUACAO DE RESPOSTA Quanto maior o número de interneurônios, maior a capacidade de aprendizado e de coordenação de atividades complexas. Órgãos Efetuadores NEURÔNIO SENSORIAL Neurônio motor INTERNEURÔNIO SNC Órgãos sensoriais DETECÇÃO DE SINAIS PROCESSAMENTO (integração e geração de comandos) EFETUACAO DE RESPOSTA Órgãos Efetuadores NEURÔNIO SENSORIAL Neurônio motor INTERNEURÔNIO SNC Órgãos sensoriais DETECÇÃO DE SINAIS PROCESSAMENTO (integração e geração de comandos) EFETUACAO DE RESPOSTA Gerar e propagar atividades elétricas (impulso nervoso). Comunicam-se entre si por meio de sinapses nervosas químicas ou elétricas. Processar os sinais elétricos integrando potenciais elétricos excitatórios e inibitórios. Comunicam-se com células efetuadoras musculares ou glandulares. Propriedades comuns dos neurônios: Potencial de repouso de membrana Fluido extracelular Célula Potencial de repouso No estado de repouso o neurônio possui uma alta concentração de K+ e baixa de Na+ no seu interior; O K+ passa através da membrana celular (vazamento) enquanto e a permeabilidade desta ao Na+ é baixa, havendo um fluxo resultante de íons positivos para fora do neurônio. A saída de K+ deixa interior da membrana negativo em relação ao meio extracelular; A diferença de potencial entre os meios intra e extracelular é denominada potencial de repouso de membrana; Este é mantido através da bomba Na+/K+ ATPase, que recoloca o K+ no meio intracelular e retira o Na+ do interior da célula.. Potencial de ação Os IMPULSO ELÉTRICOS são gerados no corpo celular e dendritos e depois propagados para o axônio. Impulsos elétricos 1- Potencial de repouso da membrana. 2- Estímulo de despolarização. 3- Ao atingir o limiar a membrana se despolariza. Abrem –se os canais de Na+ dependentes de voltagem e o sódio entra na célula. Os canais de K+ dependente de voltagem começam a abrir lentamente. 4- A rápida entrada do Na+ despolariza a membrana. 5- Os canais de Na+ se fecham. 6- O K+ sai da célula. 7- Os canais de K+ permanecem aberto e mais K+ sai da célula, hiperpolarizando-a. 8- Os canais de K+ dependente de voltagem se fecham. 9- A célula retorna à permeabilidade normal com relação aos íons, restaurando seu potencial de repouso da membrana. Potencial de ação Abertura dos canais de Na+ dependente de voltagem. O Na+ entra na célula. Zona de disparo O potencial graduado atinge o limiar quando chega na zona de disparo O Na+ entra, despolarizando a membrana Cargas positivas fluem pelo axônio No período refratário da zona de disparo , os canais de K+ são abertos e os canais de Na+ são inativados. A perda de K+ do citoplasma, faz com que a membrana repolarize. A corrente continua na parte distal do axônio (região ativa), causando nova despolarização da membrana . Região refratária Região ativa Região inativa Despolarização, repolarização, hiperpolarização Transmissão do impulso ao longo do neurônio A – fibras amielínicas B – fibras mielínicas Figure 4.24 cavidade do manto cheia de água Sinais coordenados pelos gânglios são enviados a diferentes axônios ao longo do manto Impulsos nervosos alcançam vários pontos da cavidade do manto Contração muscular fecha o manto rapidamente forçando a água a sair pelo sifão fluxo de água sifão gânglio axônios do manto manto axônio recoberto por múltiplas camadas de bainhas semelhantes à mielina Figure 4.26 Tipos de Sinapses A e B - potencial de ação chega ao botão sináptico C- abrem canais de Ca2+ D- liberação de neurotransmissores através da fenda sináptica Sinapse química Sempre unidirecional – depende de receptores de neurotransmissores nos neurônios pré e pós sinápticos Junção Neuromuscular Sinapse química fibra muscular axônio mielinizado seqüência de eventos sinápticos Sinapse elétrica -Sinápse rápida, geralmente relacionada a comportamento de defesa dos organismos. -Uni ou bidiricional – “gap junction” (ligam as células passando corrente contínua). Tipos de sinápses Os organismos mais evoluídos conseguem controlar melhor suas respostas pois não dependem só das respostas elétricas. Resposta de escape com envolvimento de axônio gigante e corda nervosa Transmissão elétrica alta velocidade de condução Figure 4.27 36 37 38 Sinapse química 39 Sinapse química 40 Diversidade estrutural dos neurônios
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