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--- Rebeca Woset SISTEMA NERVOSO Dendrito: Área de recepção de informações. Corpo Celular: contém as organelas para a maior parte das atividades metabólicas da célula. Axônio: um prolongamento da membrana celular que transmite informações. Células gliais: desempenham um papel importante na produção da bainha de mielina dos axônios, na modulação do crescimento de neurônios lesados ou em desenvolvimento e no tamponamento das concentrações extracelulares de potássio e neurotransmissores, na formação de (sinapses) e em respostas imunes do sistema nervoso. As mesmas NÃO produzem potencial de ação. ORG. DO SIST. NERVOSO SNC Cérebro e Medula SNP Eferente (motor) Somático - para a musculatura esquelética Visceral - para a musculatura cardíaca - para a musculatura lisa - para as glândulas exócrinas Aferente (sensorial) Somático - da pele - a partir da retina - a partir do labirinto membranoso Visceral - a partir dos órgãos torácicos e abdominais - a partir do epitélio olfativo - a partir dos botões gustativos Os axônios que conduzem potenciais de ação em direção ao SNC são chamados aferentes e os que conduzem tais sinais a partir do SNC são denominados eferentes. Uma forma de agrupar funcionalmente os elementos do SNP é em subsistemas sensorial e motor. Os elementos dos nervos espinhais e cranianos que desempenham uma função motora são: Os axônios dos neurônios eferentes somáticos, que levam comandos de potencial de ação do SNC para junções, chamadas sinapses, na musculatura esquelética. Os axônios de neurônios eferentes viscerais, que conduzem potenciais de ação em direção a sinapses com neurônios periféricos, que controlam a musculatura lisa e cardíaca e algumas glândulas. Axônios aferentes somáticos conduzem potenciais de ação resultantes do estímulo de receptores, como os fotorreceptores dos olhos, os receptores auditivos da orelha e de estiramento do músculo esquelético, localizados no interior dos órgãos viscerais do tórax e do abdome são levados para o SNC ao longo de axônios aferentes viscerais. Os axônios viscerais eferentes e aferentes fazem parte do sistema nervoso autônomo; as porções do SNP e SNC responsáveis pelo controle involuntário da musculatura lisa, cardíaca, de algumas glândulas endócrinas e de muitas funções fisiológicas de suporte à vida (p. ex., frequência cardíaca, pressão sanguínea, digestão). Axônios de nervos periféricos convergem para formar um único nervo espinhal em cada um dos forames intervertebrais. Dentro do canal espinhal, axônios sensoriais aferentes e motores eferentes se separam; os primeiros penetram na medula espinhal através das raízes dorsais, enquanto os segundos deixam a medula espinhal através das raízes ventrais. --- Rebeca Woset SISTEMA NERVOSO O SNP e o SNC diferem na capacidade regenerativa de seus axônios neurais após uma lesão física. Axônios de nervos periféricos podem voltar a crescer lentamente, conectando-se novamente com seus alvos periféricos. Já os do SNC, quando lesados, não se regeneram de maneira eficiente, em grande parte devido a características inibitórias de seu ambiente local. O SNC pode ser dividido em 6 regiões anatômicas: medula, bulbo, ponte, mesencéfalo, diencéfalo e telencéfalo. A medula espinhal é a região mais caudal do SNC. Os axônios sensoriais da raiz dorsal conduzem potenciais de ação para o cordão gerado pela estimulação de receptores sensoriais na pele, músculos, tendões, articulações e órgãos viscerais. Nesta estão os corpos celulares e dendritos de neurônios motores cujos axônios saem através das raízes ventrais para alcançarem a musculatura esquelética ou seguirem em direção à lisa. Também contém tratos de axônios, que conduzem informações sensoriais para o cérebro, e comandos motores do cérebro para os neurônios motores. A medula espinhal isoladamente pode controlar reflexos simples, como os de estiramento muscular e de retirada de membro em resposta a estímulos dolorosos. A medula oblonga (bulbo) situa-se de maneira rostral em relação à medula espinhal, assemelhando-se a ela de várias maneiras. Através dos nervos cranianos, essa também recebe informações a partir dos receptores sensoriais internos e externos do organismo e envia comandos motores para a musculatura lisa e esquelética. Grandes populações desses receptores e músculos situam-se na região da cabeça e do pescoço. Os corpos celulares de neurônios medulares que recebem a informação sensorial de nervos cranianos ou que enviam o resultado motor estão reunidos em agregados, denominados, respectivamente, núcleos de nervos cranianos sensoriais ou motores. Os núcleos de nervos cranianos desempenham um papel importante nas funções de suporte à vida dos sistemas respiratório e cardiovascular e em aspectos da alimentação e vocalização. A ponte situa-se de maneira rostral em relação à medula oblonga e contém os corpos celulares de uma grande quantidade de neurônios em uma cadeia de dois neurônios que retransmite informações do córtex cerebral ao cerebelo. Este não é uma parte do tronco cerebral, mas geralmente é descrito junto com a ponte em virtude de sua origem embriológica semelhante. Ele é importante para o movimento coordenado, preciso e uniforme, e para o aprendizado motor. Os núcleos de nervos cranianos da ponte desempenham papéis importantes no recebimento de informações sensoriais de toque facial e no controle motor da mastigação. Mesencéfalo, situa-se rostralmente em relação à ponte e contém os colículos superior e inferior, que são importantes no processamento e na retransmissão de informações visuais e auditivas que entraram no cérebro em outros níveis. O mesencéfalo também contém núcleos de nervos cranianos que controlam diretamente o movimento ocular, induzem a constrição da pupila e, algumas regiões, coordenam movimentos reflexos oculares específicos. O diencéfalo contém o tálamo e o hipotálamo, que são estruturas grandes compostas de vários subnúcleos. O tálamo é uma estação de retransmissão para o córtex cerebral e um modulador das informações que estão sendo passadas para o córtex a partir de sistemas sensoriais e de outras regiões do cérebro. O hipotálamo regula o sistema nervoso autônomo, controla a secreção hormonal da glândula hipófise e desempenha um papel importante em aspectos fisiológicos e comportamentais da homeostasia. O telencéfalo, também comumente chamado de hemisférios cerebrais, é composto pelo córtex cerebral e uma pequena quantidade de estruturas --- Rebeca Woset SISTEMA NERVOSO subcorticais salientes, como os gânglios basais e o hipocampo. O córtex cerebral medeia as formas mais complexas de integração sensorial e a percepção sensorial consciente, como também formula e executa sequências de movimento voluntário. Os gânglios basais são uma coleção de núcleos que modulam as funções motoras do córtex cerebral e o hipocampo desempenha um papel importante na memória e no aprendizado espacial. Considerando a função deste, é fascinante que seja uma das poucas regiões do cérebro mamífero adulto onde nascem novos neurônios. NEURÔNIO Os Neurônios Possuem Quatro Regiões Anatômicas Distintas Corpo Celular: Quatro organelas são especialmente relevantes para esse propósito: o núcleo, contendo o projeto para a montagem de proteínas; os ribossomos livres, que montam proteínas do citosol; o retículo endoplasmático rugoso, onde são montadas proteínas secretoras e de membrana; e o aparelho de Golgi, que processa e classifica mais extensamente os componentes secretores e de membrana para transporte. Dendritos: funcionam como o principal aparelho receptor do neurônio, recebendo sinalizações de outros. Essas, normalmente de natureza química, interagem com proteínas especializadas (receptores) que se encontram nos dendritos. Axônio: Este é a unidade condutora do neurônio, transmitindo rapidamente um impulsoelétrico (o potencial de ação) de seu segmento inicial, no corpo celular, até sua extremidade muitas vezes distante, na terminação pré-sináptica. Axônios adultos intactos não possuem ribossomos, de maneira que normalmente não podem sintetizar proteínas. Em vez disso, as macromoléculas são sintetizadas no corpo celular e transportadas ao longo do axônio para regiões distantes e para as terminações pré- sinápticas, por um processo denominado transporte axoplásmico. No SNP, a mielina é formada pelas células de Schwann: células gliais especializadas, que envolvem o axônio de forma muito semelhante a papel higiênico em volta de um cabo de vassoura. Uma função similar é desempenhada no SNC por células gliais, denominadas oligodendrócitos. A bainha de mielina é interrompida, a intervalos regulares, por espaços chamados de nodos de Ranvier. Sinapse: A sinapse é formada pela terminação pré- sináptica de uma célula, pela superfície receptora da célula adjacente (célula pós-sináptica) e pelo espaço entre essas duas (a fenda sináptica). Terminações pré-sinápticas contêm vesículas sinápticas cheias de transmissor químico, que podem liberar seu conteúdo na fenda sináptica. Essas terminações de um axônio normalmente entram em contato com a superfície receptora de um neurônio ou uma célula muscular adjacente, geralmente com os dendritos do neurônio, mas às vezes essa comunicação é feita no corpo celular ou, ocasionalmente, nas terminações pré-sinápticas de outra célula (p. ex., para a inibição pré-sináptica). RESUMO DA COMUNICAÇÃO NEURONAL O potencial de ação atinge a terminação pré- sináptica, levando a liberação de neurotransmissor. O neurotransmissor liberado liga-se aos receptores pós-sinápticos, levando a potenciais pós-sinápticos. A integração dos potenciais pós-sinápticos no segmento inicial do axônio desencadeia o potencial de ação se o limiar for excedido. As Membranas dos Neurônios Contêm um Potencial Elétrico de Repouso da Membrana As origens do potencial elétrico de repouso da membrana são complicadas, especialmente do ponto de vista quantitativo. Em termos qualitativos, entretanto, o potencial de repouso da membrana é o resultado da separação diferencial de íons carregados, especialmente sódio (Na+) e potássio (K+), através da membrana e da permeabilidade diferencial da membrana em repouso a esses íons, --- Rebeca Woset SISTEMA NERVOSO conforme eles tentam difundir-se de acordo com suas concentrações e seus gradientes elétricos. Embora a concentração líquida de cargas positivas e negativas seja semelhante nos líquidos intra e extracelular, um excesso de positivas acumula-se junto à face externa da membrana celular e um excesso de negativas junto à interna. Isso torna o interior da célula carregado negativamente em relação ao exterior. O Potencial de Repouso da Membrana É Resultado de Três Determinantes Principais A bomba Na+, K+. As membranas celulares possuem uma bomba dependente de energia, que bombeia íons Na+ para fora da célula e traz íons K+ para dentro dela contra os seus gradientes de concentração. Isso mantém a distribuição diferencial de cada uma dessas espécies de íons carregados de um lado a outro da membrana, o que fundamenta sua capacidade de produzir uma voltagem através da membrana. A própria bomba faz uma pequena e direta contribuição para o potencial de membrana porque lança para fora da célula três moléculas de Na+ e duas de K+ trazidas para dentro, concentrando assim cargas positivas do lado de fora. Uma espécie de íon irá deslocar-se em direção a um equilíbrio dinâmico se puder difundir-se através da membrana. Usando K+ como exemplo, a diferença de concentração através da membrana ativamente mantida pela bomba de Na+, K+ produz um gradiente de concentração, ou “força de direcionamento químico”, que tenta impelir passivamente o íon através da membrana, da alta concentração do lado de dentro da célula para a baixa, do lado de fora. Se o K+ pode difundir-se através de canais iônicos da membrana, o íon que sai deixará para trás uma carga negativa sem oposição, estabelecendo assim um gradiente elétrico, ou “força de direcionamento elétrico, que empurra o K+ de volta para dentro. Esses gradientes opostos finalmente produzem um equilíbrio dinâmico, embora ainda possa haver mais K+ no interior do que no exterior, bem como um desequilíbrio de carga de um lado a outro da membrana. Essa distribuição irregular de cargas em equilíbrio dinâmico produz uma voltagem, chamada de potencial de equilíbrio para aquele íon. Quando uma espécie de íon pode atravessar um canal na membrana, ele segue em direção a seu estado de equilíbrio e leva a voltagem através da membrana na direção de seu potencial de equilíbrio. Permeabilidade diferencial da membrana para difusão de íons. A membrana em repouso é muito mais permeável aos íons K+ do que aos Na+, porque nela existem mais canais de escape de K+ do que de Na+. Essa maior permeabilidade aos íons K+ significa que eles podem estar mais próximos do seu estado de equilíbrio dinâmico e do potencial de equilíbrio, em comparação com os Na+, que têm dificuldade para atravessar a membrana. Essas três causas — a bomba de Na+, K+, o movimento de um íon permeável em direção ao equilíbrio dinâmico e a membrana diferencialmente permeável — são a principal fonte do potencial de repouso da membrana. O Potencial de Repouso da Membrana Pode Ser Alterado por Sinalizações Sinápticas de uma Célula Pré-sináptica Um sinal pré-sináptico pode alterar o potencial da membrana pós-sináptica de, basicamente, apenas duas maneiras: tornando-o mais negativo ou mais positivo (menos negativo). O tipo de alteração depende da natureza do receptor ativado pelo transmissor químico liberado pelas vesículas sinápticas da terminação do axônio pós-sináptico. Quando uma transmissão química ao nível da sinapse leva a um potencial pós-sináptico mais positivo, em comparação com o nível em repouso (p. ex., de –75 para –65 mV), diz-se que se trata de um potencial excitatório pós-sináptico (PEPS). Quando um PEPS modifica o potencial de membrana pós-sináptica para um valor mais positivo, diz-se que esta está despolarizada. Se a interação do --- Rebeca Woset SISTEMA NERVOSO transmissor químico e seu receptor abrir canais de Na dependente de ligante o resultando é despolarização da membrana. A abertura permite que os íons Na+ se difundam pelo neurônio, à medida que começam a passar através da membrana em direção ao equilíbrio, movendo o potencial de membrana na direção do potencial de equilíbrio do sódio, mais positivo. Se a interação entre neurotransmissor e receptor pós abrir canais de K dependente de ligante, o íon K traz o potencial da membrana ainda mais perto do seu. Isso se chama a hiperpolarização. A hiperpolarização da membrana pós-sináptica tem o nome de potencial inibitório pós-sináptico (PIPS). Os Potenciais de Ação Iniciam-se no Segmento Inicial do Axônio e Propagam-se por Toda a Extensão do Axônio Potencial de ação, um impulso elétrico regenerativo, que começa no segmento inicial do axônio, é desencadeado pela integração entre PEPS e PIPS no potencial de membrana e propaga-se ao longo de toda a extensão do axônio, sem diminuir sua magnitude. PEPS e PIPS somam-se na membra pós sináptica para gerar um potencial de ação. Se chegarem apenas alguns PEPSs, seu potencial de membrana não ficará suficientemente positivo para atingir seu potencial limiar para desencadear um potencial de ação. Entretanto, se chegar uma quantidade muito maior de PEPSs do que de PIPSs, o potencial de membrana do segmento inicial ficará suficientemente positivo para atingir seu potencial limiar e um potencial de ação será criado no axônio. Este é resultado da abertura sequencial de canais de íon dependentes de voltagem na membrana, que são abertos primeiro para o sódio e logo depois para o potássio. As mudanças explosivasno potencial de membrana, que caracterizam o potencial de ação, podem ser descritas como: Primeiro abre-se imediatamente e extensamente canais de Na dependentes de voltagem ocorrendo uma despolarização rápida e drástica no potencial de membrana axonal, na qual o interior da célula fica positiva do que o exterior. Conforme prossegue a fase de despolarização do potencial de ação, os canais de Na+ mencionados são espontaneamente inativados, e os canais de K+ dependentes de voltagem, que se abrem com retardo maior do que os de Na+, começam a permitir uma saída ainda maior de íons K+, à medida que eles se movem para mais perto do seu estado de equilíbrio. Isto leva a uma interrupção na despolarização e permite que ocorra repolarização. À medida que esta continua, o potencial de membrana move-se temporariamente para além do nível de repouso até um estado hiperpolarizado. Hiperpolarização é atribuível ao fluxo de íons K+ para o exterior, através dos canais de K+ dependentes de voltagem, além do fluxo através dos canais de escape de K+, trazendo o potencial de membrana ainda mais para perto do potencial de equilíbrio do K+ (–90 mV) do que em repouso. O potencial de membrana finalmente retorna ao seu estado de repouso à medida que os canais de K+ dependentes de voltagem gradualmente se fecham. O diâmetro interno e o grau de mielinização desempenham um papel importante na determinação da velocidade de condução do potencial de ação. A corrente eletrotônica passiva, responsável pelo desencadeamento do potencial de ação na placa adjacente seguinte da membrana do axônio, desloca-se mais depressa e mais distante ao longo de axônios mais largos ou de placas de axônios mielínicos. Nestes, a troca de íons através da membrana, e portanto a geração do potencial de ação, só podem ocorrer nos nodos de Ranvier descobertos, onde se encontra uma alta densidade de canais de Na+ dependentes de voltagem. Considerando a rápida propagação da corrente --- Rebeca Woset SISTEMA NERVOSO eletrotônica ao longo das placas mielinizadas (internodos) e o processo comparativamente mais lento de troca de íons nos nodos, o potencial de ação parece saltar funcionalmente de nodo para nodo (condução saltatória) em axônios mielínicos. SINAPSE Podem ser elétricas ou químicas. Nas sinapses elétricas, a corrente iônica flui diretamente entre as células pré e pós-sinápticas como o mediador para a emissão da sinalização (formação embrionária e hipotálamo). Nas sinapses químicas são mediadas por um mensageiro químico. Este, liberado pelas terminações pré-sinápticas na chegada do potencial de ação, difunde-se rapidamente para a membrana celular pós-sináptica, onde se liga a receptores. Esta ligação inicia uma alteração na função pós-sináptica, normalmente gerando um potencial pós-sináptico. Um Potencial de Ação no Neurônio Pré-Sináptico Desencadeia Um Potencial de Ação na Célula Muscular Através da Liberação de Acetilcolina A chegada de um potencial de ação na terminação do neurônio motor desencadeia a liberação do transmissor acetilcolina, que então se liga a receptores na membrana pós-sináptica da fibra muscular. Isso leva à gênese de um potencial de ação ao longo da membrana dessa fibra, o que leva à sua contração. Em um neurônio motor, um potencial de ação origina-se no segmento inicial do axônio e depois se propaga por todo ele, chegando finalmente na terminação pré-sináptica. A troca de íons Na e K é responsável pela geração de um potencial de ação e por sua condução até a terminação. Entretanto, à medida que este chega à membrana pré-sináptica, a onda de despolarização abre canais de Ca dependentes de voltagem localizados nessa região conforme os íons Ca se difundem através da membrana em direção ao equilíbrio, penetram na terminação pré-sináptica. Esse aumento no nível de Ca intracelular é importante para a liberação do neurotransmissor da terminação. Quando Ca2+ fluir para dentro da terminação, o ferro se liga com outra proteína na membrana da vesícula sináptica(sinaptotagmina). Isso desencadeia a fusão da vesícula com a membrana pré-sináptica, a abertura da vesícula e o lançamento de acetilcolina na fenda sináptica. Após a liberação do transmissor, a membrana da vesícula é recuperada na terminação pré-sináptica e pode ser reciclada para formar novamente uma vesícula, que mais uma vez será preenchida com acetilcolina sintetizada no citoplasma. Certas toxinas bacterianas (p. ex., tetânica, botulínica) podem destruir as proteínas ligantes envolvidas na ancoragem da vesícula para liberar seu conteúdo na fenda sináptica. Acetilcolina é recebida pelos receptores nicotínicos na membrana muscular pós-sináptica. na junção neuromuscular, o potencial pós-sináptico unitário é suficiente para abrir os canais de Na+ dependentes de voltagem, localizados no fundo das dobras juncionais, levando à geração de um potencial de ação na membrana da célula muscular. Na junção neuromuscular, o potencial pós-sináptico unitário é suficiente para abrir os canais de Na+ dependentes de voltagem,localizados no fundo das dobras juncionais, levando à geração de um potencial de ação na membrana da célula muscular.
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