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PRIMATAS NÃO HUMANOS Lêmures e társio.. Primatas não humanos (catarrinos) Babuíno; gibões, orangotango e chimpanzé Platirrinos Micos e saguis; macaco-prego; macaco da noite; mico leão da cara preta PNH velho mundo x novo mundo Velho = maiores e no chão, narina voltada para frente Novo = possuem cauda, menores, ficam mais nas árvores, são mais susceptíveis a toxoplasmose, narina voltada para a lateral PNH Filogenética – primatas humanos Longevidade – novo mundo, até 25 anos; velho mundo – vivem até 90 anos Adequação de recintos Doenças comuns a humanos HERPESVIROSE Infecção viral – altamente disseminada – 130 sp Organismo – latência Animais resistentes – macaco-rhesus, macaco-de-cheiro... Etiologia Herpesvirus simplex – tipo I e II Zooantroponose – doença humana que passa para os animais Humanos: hosp. Naturais; 20-30% da pop é positiva Manifestações: vesículas, pústulas e úlceras (oral), raros casos de encefalite Em humanos não tem disseminação nervosa, encefalite fatal nos macacos Manifestações clínicas Apatia, hiporexia, vômitos Tecido epitelial – vesículas e placas necróticas, erosões e úlceras (mucosas – lábios) Incoordenação, convulsões , agressividade Morte sem manifestações 2-5 dias Diferencial – doença renal em casos de toxoplasmose também causa ulceras na cavidade oral parecido com herpes Diagnóstico Isolatemento viral, PCR (líquido vesicular, líquor), imuno-histoquímica Edema cerebral, mieloencefalite Estratégia terapêutica Sem tratamento específico, aciclovir Prevenção: não alimentar animais de vida livre, conscientização, gestão de pessoas Herpesvirose B Etiologia Macacine herpesvirus; Herpesvirus simiae Primatas: Macaca; hosp. Naturais Antropozoonose Manifestações clinicas – úlceras labiais e estomatite Só apresentam lesões se tem imunossupressão, no humano é fatal Manifestações clínicas em humanos Encefalite fatal, paralisia ascendente Injúrias: mordeduras, arranhões, material das vesículas e fômites contaminados Óbito 10-14 dias SC iniciais: linfangite e linfadenite, febre, paralisia, fraqueza muscular, conjuntivite Mielite ascendente, 70% da mortalidade SÍNDROME DO EMAGRECIMENTO PROGRESSIVO (SEP DOS CALIBRICÍDIOS) Afecção – cativeiro, crônica Em animais de vida livre a doença não ocorre Longa evolução – fatal Acomete muito saguis Etiologia Multifatorial – ingestão de alimentos específicos (glúten) Má adaptação – monotonia alimentar, estresse Patogenia Doença GI crônica Perda da superfície absortiva e enterite crônica imunomediada (celíaco – like) Atrofia das vilosidades Má absorção grave e progressiva – desnutrição SC: Emagrecimento progressivo até paralisia de membros Alterações Iniciais – pelos arrepiados, mudança comportamental, apatia e redução das atividades diárias Alterações no Óbito – caquexia, alteração fezes, paralisia MP, mucosas hipocoradas, sufusões, petéquias e alterações cutâneas Fases da doença: 1 – alteração fezes (pastosas, pode ter sangue) e emagrecimento 2 – fezes alteradas, emagrecimento e mucosas pálidas 3 – anteriores + alterações neuromusculares, tremores cefálicos e redução propriocepção 4 – final – acentuação dos quadros, caquexia acentuada Regiões alopécicas na pele Diagnóstico Alterações clínicas + laboratoriais + anatomopatológicas Diarreia intermitente - + de 3 semanas Anemia macrocítica e nomo/hipocrômica Anemia hemolítica – esferocitose e hemoglobinúria (diferencial: deficiência de vtm E e selênio) Trombocitose – inflamação crônica Pode fazer biópsia intestinal Teste da D-xilose Pentose – monossacarídeo Absorção passiva pelo jejuno e excretada pelo rim Faz jejum 12h e colhe urina (1ª do dia) Pesagem e adm de d-xilose (500mg/kg) – colheira da urina nas próximas 5 h Dosagem da D-xilose adm – normal é mínimo 16% da D-xilose administrada Se tiver menos de 16% significa que tem atrofia das vilosidades porque não foi absorvida e excretada pelo rim Diferenciais – síndrome da má absorção, pancreatite Necrópsia – palidez da mucosa, intestino repleto de gás e conteúdo alimentar mais pastoso Microscopia – não vê criptas intestinais, vê infiltrado de linfócitos Estratégia terapêutica Mudança dieta – retirada de glúten e lácteos Alimentação – ensure, pediasure, etc Hidratação + atb + vit E e Se HIPOVITAMINOSE C Afecçãoo importante – escorbuto Vit C – nutriente essencial, não produzido – ausência de L-gulonolactona Estabilidade do colágeno Etiologia – baixos níveis vtm C Patogenia Formação colágeno tipo I (não produz e é o mais importante) Coenzima/co-fator – prolisina e lisina (ativas), formação de colágeno Manifestações clínicas Sangramento gengival e gengivite, queda dentes, petéquias na pele, fraturas (dor e relutância em mover-se) Diagnóstico Manif clí + lab clinico – anemia Necropsia Hemorragias subperiosteal – calvário Hemorragias epifisária e subcondral Fraturas/ hemorragias placas epifisárias – salter-harris Acomete PORQUINHOS DA ÍNDIA Estratégia terapêutica Correção dieta e suplementação com vit C Tratamento suporte – talas, bandagens A anemia pode ocorrer devido a falta de Ferro que não é absorvido pq não tem vit C CORIOMENINGITE LINFOCÍTICA VIRAL/ HEPATITE VIRAL DOS CALITRIQUIDEOS Afecção comum – saguis, micos e macacos Hepatite viral, progressão rápida Etiologia: Arenavírus Hops roedores silvestres ou não Infecta PNH (primatas não humanos) e humanos Patogenia: PNH – infecção contato ou predar roedores infectados SNC Passam para os humanos por mordedura Manifestações clínicas: Letargia, fraqueza, anorexia, morte súbita Diagnóstico: Isolamento viral, PCR, ELISA Exame Necroscópico: hepatomegalia, efusão pleural e pericárdica, icterícia e hemorragias SC e IM Tratamento: Não tem tratamento, faz trat de suporte mas a maioria morre
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