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Estagio Gestão Pedagogia

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PEDAGOGIA 
ANA FLAVIA CALEFFI MUCIO
RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO III – GESTÃO
Ivaiporã/PR
2019
ANA FLAVIA CALEFFI MUCIO
 
RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO III – GESTÃO
Relatório de Estágio apresentado para a disciplina de Estágio Curricular Obrigatório – Gestão do curso de Pedagogia - UNOPAR.
Orientador: profª. Natalia gomes dos Santos
Tutor Eletrônico: Adriana da Silva Paulino Oliveira
Tutor de Sala: Nair
Ivaiporã/PR
2019
SUMÁRIO
 INTRODUÇÃO	03
 CARACTERIZAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO E ATUAÇÃO DO PEDAGOGO...............	04
 DIÁRIOS DE OBSERVAÇÃO DE CAMPO	05	
 ANÁLISE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO E ENTREVISTA COM O PEDAGOGO………………………………………………………………………………10
 PLANO DE AÇÃO DO PEDAGOGO	14
 CONSIDERAÇÕES FINAIS...........................................................................	22
 REFERÊNCIAS	23
 
INTRODUÇÃO
O estágio é uma etapa importante, onde tem a oportunidade de conhecer o contexto de uma escola. Além de poder observar as condições que as escolas da se encontram hoje, bem como a atuação do pedagogo junto a organização da escola e ao trabalho com os educandos.
Assim, o estágio foi realizado na Escola Municipal Ivaiporã. Todas as atividades desenvolvidas no estágio vem contribuir com a formação do estagiário, através dele foi possível conhecer a realidade escolar, a organização, funcionamento, o trabalho do pedagogo, elaborar e apresentar o plano de ação para o pedagogo.
Importante dizer que durante o período em que foi realizado o estágio a direção, equipe pedagógica e demais funcionários cooperaram e contribuíram muito para sua realização.
Sendo que neste estágio pode-se analisar como é realizado o trabalho do pedagogo junto aos seus alunos, podendo discorrer que este profissional desempenha um importante papel para a formação integral dos seus educandos, atuando como uma prática pedagógica dinâmica e flexível em todo o contexto escolar.
Todas as atividades foram importantes para a formação do estagiário, especialmente a elaboração do plano de ação, onde se pode trazer uma temática bem relevante, sabemos que a diversidade se faz presente em todos os lugares, e na escola cabe aos educadores falar com os educandos sobre a existência da mesma, mas principalmente sobre quanto é importante que seja respeitada as diferenças de cada individuo, visto que ninguém é igual a ninguém.
CARACTERIZAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO E ATUAÇÃO DO PEDAGOGO
O estágio foi realizado na Escola Municipal Ivaiporã, na cidade de Ivaiporã PR. Foi realizado as atividades correspondes ao campo no período de 02 a 18 de setembro de 2019, no turno matutino, sob supervisão e orientação da pedagoga Elza da Silva Gonsiowski.
A escola possui 323 matriculados, possuem doze salas de aulas, uma biblioteca, uma sala de vídeo, um refeitório, oito banheiros entre feminino e masculino, uma sala administrativa, uma sala para professores, um pátio coberto, um parquinho de diversão, despensa, galpão, auditório, jardim interno, área verde, etc. O estabelecimento funciona em dois horários: matutino (das 8hs às 12hs) e vespertino (das 13hs às 17hs).
O trabalho do pedagogo é realizado conforme a elaboração do seu planejamento, participando de todas as atividades que engloba o contexto escolar, sendo o suporte para as ações da escola, orientando os alunos, auxiliando o diretor para que a escola desenvolva um ensino de qualidade. 
Assim, o pedagogo vem transformar a escola em um espaço social responsável pela apropriação do saber universal, bem como a socialização desse saber elaborado às camadas populares, promovendo à formação da consciência política do aluno para atuar e transformar a realidade, problematizando as relações sociais do homem com a natureza e com os outros homens, visando à transformação social, vindo auxiliar na construção da identidade do educando, este será crítico consigo mesmo, participativo e atuante na realidade em que se insere, transformando-a e transformando-se dialeticamente, tendo sua ação pautada em valores humanísticos, tais como: igualdade, justiça, solidariedade, respeito, tolerância às diferenças, cooperação e democracia.
DIÁRIOS DE OBSERVAÇÃO DE CAMPO
Diário 1
	
Diário de 
Observação Nº1
	Escola Municipal Ivaiporã
	
	Data: 04/09/2019
	
	Local: Rua Jaguapitã
	
	Hora de início/término da aula: 8:00 às 12:00 hs
	
	Professor (a) Regente: Elza da Silva Gonsiowski
	
	Estagiário: Ana Flavia Caleffi Mucio
	No primeiro dia de observação foi realizada a análise da estrutura física da instituição, podendo dizer que a mesma tem uma estrutura simples, porém adequada para promover um ensino de qualidade aos seus educandos.
No entanto, se analisarmos o contexto desta escola em relação a inclusão, podemos dizer que a inclusão não possui condições de atender o público alvo da educação especial.
O público-alvo da Educação Especial, na nova Política, é constituído pelos alunos com deficiência física, sensorial e intelectual, os alunos com transtornos globais de desenvolvimento (em que se incluem o autismo, a síndrome de Asperger, entre outros) e os alunos com altas habilidades/superdotação. 
Assim, embora a escola já atenda um aluno deficiente auditivo e um aluno deficiente visual, ela não tem condições de promover a acessibilidade e atendimento a todas as necessidades educacionais especiais do público alvo da educação especial.
Diário 2
	
Diário de 
Observação Nº2
	Instituição: Escola Municipal Ivaiporã
	
	Data: 05/09/2019
	
	Local: Rua Jaguapitã
	
	Hora de início/término da aula: 8:00 às 12:00 hs
	
	Professor (a) Regente: Elza da Silva Gonsiowski
	
	Estagiário: Ana Flavia Caleffi Mucio
	O atendimento ao público inicia-se às 8hs e estende-se até às 17hs, atendendo em dois horários: matutino (das 8hs à 12hs) e vespertino (das 13hs à 17hs. Essa rotina é para os alunos, mas a maioria dos profissionais da instituição inicia sua rotina mais cedo que este horário e geralmente saem mais tarde.
Nesta rotina da escola vem o pedagogo ser a peça chave que trabalha na organização de todos os setores, realiza planejamento das aulas, avaliações, recursos didáticos, orientação de projetos escolares, atendimento aos alunos com dificuldades, programação dos eventos comemorativos, projetos, preenchimento de pautas em relação à legislação, regulamentação Projeto Político Pedagógico, entre outras.
Diário 3
	
Diário de 
Observação Nº3
	Instituição: Escola Municipal Ivaiporã
	
	Data: 06/09/2019
	
	Local: Rua Jaguapitã
	
	Hora de início/término da aula: 8:00 às 12:00 hs
	
	Professor (a) Regente: Elza da Silva Gonsiowski
	
	Estagiário: Ana Flavia Caleffi Mucio
	Pode-se analisar que o pedagogo é supervisor, orientador e administrador escolar, porém não trabalha sozinho, tem uma equipe de trabalho (professor, auxiliares, gestor, secretários), então todos em conjunto formando um grande circulo para a melhoria da Educação.
Quanto à relação do pedagogo com os demais funcionários da escola é de respeito e amizade, desenvolve o trabalho em equipe, participa da elaboração e desenvolvimento dos projetos escolares coletivos, auxilia o trabalho do professor para a formação integral do aluno, viabiliza práticas educativas, om acompanhamento individual dos alunos, a conversação com as famílias sobre a situação de aprendizagem do seu filho.
Diário 4
	
Diário de 
Observação Nº4
	Instituição: Escola Ivaiporã
	
	Data: 09/09/2019
	
	Local: Rua Jaguapitã
	
	Hora de início/término da aula: 8:00 às 12:00 hs
	
	Professor (a) Regente: Elza da Silva Gonsiowski
	
	Estagiário: Ana Flavia Caleffi Mucio
	Pode analisar as instânciascolegiadas que as escolas têm, sendo elas: o conselho de classe, conselho escolar, APMF- Associação de Pais, Mestres e Funcionários.
Na instituição o Conselho de Classe é um órgão colegiado, presente na organização da escola, em que os professores das disciplinas, juntam-se à equipe pedagógica, para refletir e avaliar o desempenho pedagógico dos alunos a cada bimestre.
Enquanto o conselho escolar é o órgão deliberativo, instituído em função do princípio constitucional da democracia e colegiado, deve contribuir com o trabalho do gestor escolar, legitimando suas decisões, colaborando na execução de algumas ações e monitorando os resultados alcançados.
Já a APMF é a instância privilegiada para fazer acontecer a participação efetivas dos pais na vida escola, assim pode contribuir de maneira fundamental para a melhoria da qualidade de ensino através da democratização das discussões e decisões e do apoio efetivo as ações voltadas as conquistas dos objetivos da escola.
Diário 5
	
Diário de 
Observação Nº5
	Instituição: Escola Municipal Ivaiporã
	
	Data: 10/09/2019
	
	Local: Rua Jaguapitã
	
	Hora de início/término da aula: 8:00 às 12:00 hs
	
	Professor (a) Regente: Elza da Silva Gonsiowski
	
	Estagiário: Ana Flavia Caleffi Mucio
	Na instituição o trabalho do pedagogo é realizado primeiramente seguindo a LDBEN- Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996, sendo ela o guia para a educação, vindo orientar todo o a organização e funcionamento da educação no país; onde vem se materializando através do cumprimento de suas normas dentro da realidade educacional nas escolas, sendo ela a lei máxima da educação brasileira.
Segue as orientações do projeto político pedagógico da escola, sendo ele de grande importância da instituição uma vez que vem para orientar todo o trabalho da instituição.
A escola também tem sua proposta pedagógica e regimento interno, onde o pedagogo busca respeitar o que está estabelecido nele.
Logo, o trabalho que o pedagogo desenvolve no contexto escolar é muito importante, auxilia em toda a organização e direção da escola, assim como também faz um excelente trabalho com os educandos.
ANÁLISE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO E ENTREVISTA COM O PEDAGOGO
Uma das finalidades da escola é o respeito ao bem comum, e a política da igualdade, que incide quando das trocas entre educador e educando, entre escolas e meio sociais, entre grupos de idades visando favorecer a formação de hábitos democráticos e responsabilidade de liderança dos adultos, em termos de objetivos compartilhados, condição básica para prática da política da igualdade.
A política da igualdade deve ser garantia de igualdade e oportunidades, de diversidades de tratamento dos alunos e dos professores para aprender, ensinar os conteúdos curriculares observando a responsabilidade do Estado no caso da escola pública e os padrões mínimos de qualidade do ensino definido pela LDB.
A ética da identidade reconhece na educação um processo de construção criando condições para as identidades se constituam pelo desenvolvimento da sensibilidade e pelo reconhecimento do direito igualdade afim de que orientem suas condutas por valores que respondam as exigências do seu tempo.
A sala de aula é um espaço para o conhecimento e o professor deve criar situações em que o aluno possa progressivamente controlar a realização de suas atividades, indo de encontro ao seu anseio, pois o tempo é sempre um grande desafio. Ensinar é necessário e o trabalho em coletividade também, e sendo a escola um espaço singular da vida do aluno é preciso saber usar o tempo e espaço em benefício da aprendizagem, da cidadania e do processo social dos indivíduos inseridos neste ambiente.
O redimensionamento dos espaços tempo da escola (série, carga horária, ano letivo, disposição de horários, e das disciplinas no todo do currículo) deve ocupar a discussão permanente, para que o processo de democratização ocorra, e a organização atenda as diversos anseios da comunidade escolar, dentro dos direitos e deveres de todos os envolvidos na educação neste espaço escolar.
A sede da escola no prédio próprio da escola, sendo possui uma estrutura física simples, porém adequada para promover um ensino de qualidade a todos seus educandos; todas as salas estão em bom estado de conservação, a escola atende alguns alunos com deficiência auditiva e visual, porém se analisar o todo não possui condições de atender todas as necessidades educacionais das pessoas com deficiência, a começar pelo acesso à escola que é dificultoso, devido ser localizado na rua sem asfalto.
A abordagem inclusiva da Educação Especial, ao fazer cessar os encaminhamentos de alunos às classes e escolas especiais, por não conseguir satisfazer às exigências de seu processo de escolarização, constitui um desafio que a escola comum tem de enfrentar, retomando os caminhos pelos quais ensina e buscando outros, alinhados à inclusão.
O professor precisa compreender que em sua prática pedagógica ele não é dono do saber, mas um orientador, um incentivador, um viabilizador do processo ensino-aprendizagem, um provocador de situações problemáticas, um mediador destes conflitos. As discussões não se limitam aos processos de aprendizagem. Entram pela crítica aos currículos, ao academicismo alienante, à interação na sala de aula.
É a partir do que os alunos desenvolvem, desde o seu nascimento que eles constroem seu modo de agir, pensar e sentir numa interação com todos que os cercam. Nessa interação, os alunos estabelecem com o professor, com outros alunos e com o conhecimento, e vão compondo e ampliando seus pensamentos, pois têm um papel ativo ao selecionar, assimilar, processar, interpretar, conferir significados, construindo eles seus conhecimentos.
Quanto ao trabalho do pedagogo deve planejar suas ações na escola significa levantar quais são os recursos necessários ao que pretendemos, dividir tarefas, buscar ajuda, acrescentar sugestões apoiando os demais colegas e visando o bem do grupo. Além disso, organizar os passos dados e prever a duração aproximada das atividades a serem desenvolvidas, indicando os efeitos esperados e avaliando as estagnações e progressos.
A atuação do Conselho deve contribuir com o trabalho do gestor escolar, legitimando suas decisões, colaborando na execução de algumas ações e monitorando os resultados alcançados. Um comportamento de oposição ao gestor só é justificável quando fatos concretos mostram que o mesmo tem atitudes e desempenham incompatíveis com os requisitos do cargo.
O Conselho Escolar tem a finalidade de assegurar a participação dos educadores, funcionários, alunos e pais, na gestão democrática. O Conselho Escolar possibilitará que a comunidade escolar participe nas mudanças e melhorias na escola, o que acontece de forma significativa e ágil, onde existe união, buscando soluções novas, visando constante melhoria em nosso sistema escolar. Para tanto, será realizado um trabalho de união diálogo constante e respeito aos princípios éticos.
Uma das funções do pedagogo, enquanto supervisor pedagógico, consiste na coordenação, elaboração e implementação do projeto político pedagógico da sua escola, promovendo a participação de todos os membros da escola durante a construção do projeto, auxilia e orienta os professores em questões referentes ao processo de ensino e aprendizagem, coordenação dos planos de ensino, organização dos planos de ensino, participação nos conselhos de classe, organização das turmas, entre outros.
Para instituição a família é que garante a formação integral da pessoa humana, nela se fundamenta a educação, devido a isso a escola não pode viver sem a família e a família não pode viver sem a escola, pois, são instituições interdependentes e que se complementam.
A atuação dos pais é importante para a melhora da escola, opinando, participando, ajudando a decidir e compartilham as metas a serem atingidas. Assim, a escola manter uma boa relação com as famíliasdos seus educandos, pedindo que elas participem mais da vida escolar dos seus filhos, que possa acompanhar no dia a dia o desenvolvimento do aluno no processo de ensino e aprendizagem.
Dentro da instituição a formação continuada é um fator indispensável para o bom desenvolvimento da realidade escolar, deverá ocorrer não só para os professores, mas também para todos os funcionários da escola. Sendo que na escola os horários dos professores são organizados de forma que eles tenham a hora atividade em um mesmo dia, e esta é realizada pelo professor do quadro próprio. 
PLANO DE AÇÃO DO PEDAGOGO
Identificação da escola
Escola Municipal Ivaiporã
 Carga horária
08 horas
 Quem se torna responsável em aplicar o plano de ação do pedagogo
Professor da sala
Temática 
A Diversidade no contexto escolar
Introdução
Na escola a diversidade pode ser entendida como as diferenças que o indivíduo possuiu, seja na cor, raça, cultura, gênero, etc.; no entanto, é a diferença e particularidade de cada ser humano que deve ser respeitada a dia a dia. 
Assim, é preciso fomenta em todos, principalmente no ambiente escolar o respeito e a valorização da diversidade, para que estes sejam influenciados pela prática de valores e princípios importantes para sua formação cidadã.
Sendo a escola o lugar ideal para estimular reflexões de diversos temas, cabe à educação preparar os discentes não só para a sociedade do presente, mas também prepará-los para compreender e atuar em uma sociedade futura, onde irão prevalecer as consequências das atitudes que temos agora. Fazendo com que a escola se torne cada vez mais um espaço de reflexão sobre temas que fazem parte da vida das pessoas. Assim, é importante levantar os diferentes pontos de vista sobre o tema, e discutir o que cada um deve fazer para cultivar o respeito ao ser humano, independente das suas particularidades.
Justificativa
Na escola podemos trabalhar com assuntos que fazem parte da nossa realidade. Neste sentido, buscar-se-á desenvolver um plano de ação para abordar a temática Diversidade, tema este que faz parte de todo o contexto da vida dos educandos.
Sabendo da relevância do tema, esta proposta vem trabalhar com a importância de cada um, valorizando as raças, culturas, etnias e o social de cada um, visto que as diferenças tornam-se problemas ao invés de oportunidades para produzir saberes em aprendizagens dentro da escola.
Assim, surge a necessidade de está trabalhando esta temática no âmbito escolar, uma vez que é preciso incentivar e promover ações e reflexões dentro da escola que valorizem a diversidade e o respeito às diferenças, abrangendo todos os envolvidos no processo educacional (pais, alunos, professores, gestor, funcionários e comunidade). Por esta razão despertou o interesse em está abordando este tema para agregar maior compreensão e propagar por meio dos educandos a importância do respeito para com todos; utilizando para isso o plano de ação para o pedagogo como ferramenta.
Objetivo Geral 
Conscientizar aos educandos sobre a importância do respeito as diferenças das pessoas.
Objetivos Específicos 
Conscientizar a todos na escola dos valores que cada um tem perante a sociedade;
Respeitar as etnias e desigualdades sociais;
Reconhecer e valorizar a diversidade;
Aprender a lidar com as diferenças dentro e fora da escola.
Fundamentação Teórica
A instituição escolar é chamada a suprir as necessidades da sociedade, devendo-se colocar à frente da luta contra as exclusões, auxiliando na produção e integração de todos, voltando-se para a construção da cidadania, pautada no respeito.
Neste sentido, na escola a diversidade se faz muito presente. A questão da diversidade é um tema importante que o século XXI suscita; a diversidade pode ser entendida como as diferenças que o indíviduo possuí, seja na cor, raça, cultura, genêro,etc.
Conforme Santos (2008) apud o Mini-dicionário Aurélio (2004), diversidade significa: “1 Qualidade ou condição do que é diverso, diferença, dessemelhança. 2 Divergência, contradição (entre ideias, etc). 3 Multiplicidade de coisas diversas: existência de seres e entidades não idênticos, ou dessemelhantes, oposição.”
Sendo que cabe a cada um de nós deve refletir sobre este tema, para que possamos respeitar as diferenças, enriquecer-se com elas.E este é um tema que deve ser discutido em sala,visto importância do mesmo. Para isso é necessário garantir a todos o direito de participar o processo de escolarização.
A consciência do direito de constituir uma identidade própria e do reconhecimento da identidade do outro se traduz no direito à igualdade e no respeito às diferenças, assegurando oportunidades diferenciadas (equidade), tantas quantas forem necessárias, com vistas à busca da igualdade. O princípio da equidade reconhece a diferença e a necessidade de haver condições diferenciadas para o processo educacional.(BRASIL, 2004, p.11).
Sendo assim, cabe à escola incentivar o respeito mútuo e a valorização da diversidade existente em nosso país, somente por meio da educação que podemos demonstrar a importância das diferenças para que formamos cidadãos capazes de fazer parte de uma sociedade mais justa e humana.
“A escola é, por excelência, o lugar em que meninos e meninas aprendem a conviver com as diferenças e a deixar de lado preconceitos e estereótipos que encontram nas demais esferas sociais (PASSI, 2005, p. 7).”
As instituições escolares devem respeitar as diferenças dos seus educandos, promovendo a eles condições de acesso e permanência na escola, auxiliando-os para que nas escolas possam participar das atividades e adquirir os conhecimentos necessários para construção da sua aprendizagem
Souza Santos (1999) nos informa que precisamos lutar pelo reconhecimento à diferença, entendida como parte constitutiva da singularidade humana, sem abdicar da igualdade de direitos, igualdade de tratamentos e igualdade de condições, porque “temos o direito a ser iguais quando a diferença nos inferioriza, temos o direito a ser diferentes sempre que a igualdade nos descaracteriza”.
Considerando que, cada aluno numa sala de aula apresenta características próprias e um conjunto de valores e informações que os tornam únicos e especiais, constituindo uma diversidade de interesses e ritmos de aprendizagem, o desafio o da escola hoje é trabalhar com essas diversidades na tentativa de construir um novo conceito do processo ensino-aprendizagem, eliminando definitivamente o seu caráter segregacionista, de modo que sejam incluídos neste processo todos que dele, por direito, são sujeitos (CARMO, 2014).
Sendo este um tema de grande relevância é necessário que nós como comunidade comece a ensinar para nossas crianças e adolescentes a importância do respeito as diferenças, as particularidades e individualidades de cada um.Sendo assim a escola pode também trabalhar com esta temática, visto que na escola se encontra as mais variadas formas de diversidade.
Metodologia
No primeiro dia do plano de ação o professor deve propor uma dinâmica para aproximar fisicamente as crianças, de modo que eles possam se tocar, se olhar, e interagir usando os limites e as possibilidades do próprio corpo.
Esta dinâmica estimula a expressão corporal e a criatividade. Além disso trabalha com o respeito às limitações de cada um. Pode ser composta por duplas ou trios.
Uma criança trabalha como escultor enquanto a outra fica estátua (parada). O escultor deve usar a criatividade de acordo com a indicação do professor que pode ser:
Uma estátua bem engraçada! Uma estátua bem bonita! Uma estátua assustadora... (E assim por diante).
Em seguida O professor deve organizar a sala para passar o vídeo com a canção da Turma da Mônica "Cada um tem o seu jeito". O professor deve pedir para que as crianças prestem atenção às imagens e ao conteúdo do filme que está passando, com destaque às diferenças presentes em cada criança. 
Depois o professor deve levar os alunos para a biblioteca, organizando uma roda de histórias,para contar a história de Luisa Aguilar "Orelhas de Mariposa". Quando acabar de contar a história o professor deve problematizar algumas questões com as crianças, fazendo-os refletir sobre as diferenças, perguntando: Todos são iguais? Por que somos diferentes? Podemos ser amigos de todos? É certo debochar dos amigos? É legal ser diferente!
Após a conversa, dizer aos alunos que iremos assistir um vídeo que tem uma gatinha que não gosta de nada ou ninguém diferente. Colocar o filme: Moranguinho – Nossos melhores amigos. Ao término do filme realizar uma roda de conversa para falar das características dos personagens e sobre o comportamento inicial e final da gatinha do filme. Distribuir sulfites e pedir que desenhem suas gatinhas.
No segundo dia do plano de ação distribuir revistas e pedir que os alunos em grupos recortem pessoas diferentes (crianças, adultos, idosos, gordos, magros, altos, baixos, brancos, negros, loiro, moreno, homem, mulher, etc.). Depois de terminarem de fazer os recortes colar as imagens no papel kraft, acrescentando a frase: “Somos todos iguais, porém diferentes”! Momento de reflexão e oportunidade dos alunos dizerem o que estão vendo no cartaz.
Colar o cartaz do mural no pátio da escola.
Os alunos devem construir os seus bonecos, um irá desenhar seu próprio boneco, o professor distribui cartolina branca ou de papel pardo para cada criança, com o intuito de que elas personalizem de acordo com suas características ou vontade até formar um painel da diversidade. O ideal é que os pequenos tenham canetinhas, tintas, tecidos, lãs, olhos e bocas recortados de revistas disponibilizados para que cada boneco seja único! Quando os bonecos estiverem prontos podem ser colados um ao lado do outro de mãos dadas para simbolizar o respeito e amizade.
Depois de pronto os bonecos deverão ser colados junto com o cartaz com os recortes.
Retornar para sala de aula, distribuir as lembrancinhas e encerrar as atividades do plano de ação.
Cronograma de Atividades 
As atividades do plano de ação serão realizadas em dois dias, totalizando 8 horas.
	CRONOGRAMA DO PLANO DE AÇÃO
	Tema: 
	A Diversidade no contexto escolar
	Educação Infantil: 1° Ano
	Data da aula
	Atividades
	1º dia
	Construção da estatua humana;
Assistir o vídeo: Cada um tem o seu jeito (Turma da Mônica);
Contar história de Luisa Aguilar "Orelhas de Mariposa".
Assistir o filme: Moranguinho – Nossos melhores amigos
Roda de Conversa.
	2º dia
	Recortes em revista;
Montagem do cartaz com os recortes;
Construção do boneco; 
Colagem no mural da escola do cartaz e dos bonecos;
Distribuição das lembrancinhas;
Encerrar as atividades do plano de ação.
Critérios de Avaliação
A avaliação na Educação Infantil deve ser processual. Durante o desenvolvimento das atividades propostas o professor poderá avaliar vários aspectos, dentre eles se as crianças aprenderam a valorizar e a respeitar as diferenças, se estão sensíveis as limitações deles mesmos e dos outros; se a música e a história foram por ele compreendidas e se o painel da diversidade fez sentido para o grupo. 
Referências Bibliográficas 
BRASIL, Conselho Nacional de Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnicos-Raciais e para o Ensino de História e Cultura AfroBrasileira e Africana. Brasília: MEC/CNE, 2004.
CARMO, Rosangela Silva do. Música e políticas de inclusão no ensino básico: desafios e Oportunidades. 2014. Disponível em:<http:// www.portaleducacao.com.br › Home › Artigos › Educação e Pedagogia>Acesso dia 10 de setembro de 2019.
PASSI, M.M.L. Diversidade se aprende na escola. 2015.Disponível em:<http:// www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/151635/001004941.pdf?sequence..>Ace-sso dia 10 de setembro de 2019.
	
SANTOS, Ivone Aparecida dos. EDUCAÇÃO PARA A DIVERSIDADE:uma prática a ser construída na Educação Básica.Cornélio Procópio.2008.Disponível em:<http:// www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/2346-6.pdf>Acesso dia 10 de setembro de 2019.
SOUZA SANTOS, Boaventura. A Construção Multicultural da Igualdade e da Diferença. Oficina do CES – Centro de Estudos Sociais, Coimbra, n. 135, p. 4-6, 1999.
Sites consultados:
<http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=51882>Acesso dia 11 de setembro de 2019..
<http:// umpouquinhodemuitacoisa.blogspot.com/2015/.../projeto-valorizando-as-diferencas.h...>Acesso dia 11 de setembro de 2019..
APRESENTAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO DO PEDAGOGO
O plano de ação foi apresentado para a pedagoga Elza da Silva Gonsiowski, para que a mesma pudesse analisa-lo para pode ser colocado em prática na Escola Municipal Ivaiporã.
A pedagoga analisou o plano de ação e relatou ter gostado muito do que lhe foi apresentado, achou o tema bem pertinente ao contexto escolar, e ao momento em que a mesma está vivenciando.
As metodologias a ser utilizadas no desenvolvimento do plano de ação também foram elogiadas pela pedagoga, visto que teve uma diversificação de metodologias, e estas vêm ao encontro do gosto das crianças, elas gostam muito do uso da ludicidade em sala de aula.
A forma de avaliação indicada no plano de ação também foi muito satisfatória, a pedagoga relatou que é a mesma forma que utiliza para avaliar o desempenho e desenvolvimento dos alunos da educação infantil.
Assim, o plano de ação agradou a pedagoga, que relatou que ele seria colocado em prática.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao término deste estágio pode-se dizer que esta atividade é indispensável para a formação dos futuros educadores, visto a importância das atividades realizadas no decorrer deste estágio, permitindo ao estagiário conhecer de perto a realidade da escola e o trabalho de todos os seus envolvidos. 
Deste modo, é importante ressaltar que o estágio promoveu um crescimento pessoal e profissional do estagiário, podendo este tomar conhecimento das dificuldades que são encontradas no âmbito escolar, principalmente ao trabalho do pedagogo, que abrange a todos os setores da instituição.
O plano de ação que foi elaborado para o pedagogo também foi muito relevante, trazendo um tema atual, que precisa ser discutido principalmente no âmbito escolar, já que se espera que os pequenos educandos seja sementes que irão se espalhar pela sociedade conscientizando a todos da importância do respeito e valorização da outra pessoa, independente das suas diferenças.
REFERÊNCIAS
BIASOLI-ALVES, Z. M. M.. Pesquisando e intervindo com famílias de camadas diversificadas. Em C. R. Althoff, I. Elsen & R. G. Nitschke (Orgs.), Pesquisando a família: olhares contemporâneos (pp. 91-106). Florianópolis: Papa-livro, 2004.
BRENDLER, Angela. Família no contexto escolar: sua participação no processo de aprendizagem. Tio Hugo. 2013. Disponível em:<http:// repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/522/Brendler_Angela.pdf?sequence=1> Acesso dia 10 de setembro de 2019.
DESSEN, Maria Auxiliadora; POLONIA, Ana da Costa. A família e a escola como contextos de desenvolvimento humano. Paidéia (Ribeirão Preto) [online]. 2007, vol.17, n.36, pp. 21-32. ISSN 0103-863X. Disponível em: <http://dx.doi.org/10. 1590/S0103-863X2007000100003> Acesso dia 10 de setembro de 2019.
MARCOLAN, Marli da Luz Padilha. A Importância da Família no Processo de Aprendizagem da criança. 2013. Disponível em:<http://revistanativa.com/index.php/revistanativa/article/viewFile/83/pdf>Acesso dia 10 de setembro de 2019.
PICANÇO, Ana Luísa Bibe. A relação entre escola e família: as suas implicações no processo de ensino e aprendizagem. Lisboa. 2012. Disponível em:<http:// comum.rcaap.pt/bitstream/10400.26/2264/1/AnaPicanco.pdf> Acesso dia 10 de setembro de 2019.
REIS, Vânia Alexandra dos Santos. O envolvimento da família na educação de crianças com necessidades educativas especiais. Lisboa. 2012.Disponível em:<http:// comum.rcaap.pt/bitstream/10400.26/2597/1/VâniaReis.pdf>Acesso dia 10 de setembro de 2019.
REIS, Inês AlexandraMonteiro. O Papel dos Professores na Inclusão dos Alunos com Síndrome de Down. 2011. Disponível em: <http:// repositorio.uportu.pt/bitstream/11328/117/2/TME%20469.pdf>Acesso dia 10 de setembro de 2019.
SOUSA, Jacqueline Pereira de. A importância da família no processo de desenvolvimento da aprendizagem da criança. Fortaleza. 2012. Disponível em:<http:// /apeoc.org.br/.../artigos_cientificos/A_IMPORTANCIA_DA_FAMILIA_NO
_PR...>Acesso dia 10 de setembro de 2019.

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