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Relátorio de estágio Psicologia Institucional

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FACULDADE SÃO BRAZ
RELATÓRIO:
ESTÁGIO INSTITUCIONAL SUPERVISIONADO
CURITIBA
2017
RELATÓRIO DE ESTÁGIO DE PSICOPEDAGOGIA INSTITUCIONAL 
Relatório de Estágio Clínico apresentado como requisito parcial para obtenção do título de especialista no curso de pós-graduação em Psicopedagogia Institucional, na modalidade à distância, da FACULDADE SÃO BRAZ
Prof.ª Elizabeth Nater
__________________________________________
Profª Orientadora Elizabeth Nater
Responsável pela Prática Psicopedagógica
CURITIBA
2017
INTRODUÇÃO
A Psicopedagogia é um campo de conhecimento da Educação que estuda o amplo e complexo processo de aprendizagem. O Psicopedagogo um profissional que por meio do diagnóstico identifica o processo e as dificuldades de aprendizagem na tentativa de preveni-las ou saná-las. 
O campo de trabalho do Psicopedagogo é bastante amplo e pode abranger a área clínica, hospitalar e a instituição escola. O Psicopedagogo Institucional exerce suas atividades em organizações de ambiente escolar, na escola o mesmo tem como objeto o trabalho de auxiliar a aprendizagem dos alunos que fracassam e/ou propor estratégias de prevenção ao fracasso escolar.
O trabalho deste profissional está voltado para uma ação coletiva com toda a equipe pedagógica que abrange a direção, professores, pais, alunos e demais funcionários da escola, os processos didáticos, as interações e avaliação escolar, para buscar compreender como acontece a relação ensino-aprendizagem no espaço educativo. Segundo Freire (1994 p.78). 
A escola é o lugar onde se faz amigos. Não se trata apenas de prédios, salas, quadros negros, programas, ... escola é acima de tudo, gente. E é gente que: trabalha, estuda, se alegra, se conhece, se estima. O diretor é gente, o coordenador é gente, o professor é gente, o aluno é gente cada funcionário é gente. A escola será cada vez melhor na medida em que cada um se comporte como colega, amigo, irmão. O importante na escola não é só estudar, não é só trabalhar, é também criar laços de amizade, é criar ambiente de camaradagem, é conviver, é se amarrar. Numa escola assim vai ser fácil estudar, trabalhar, crescer, fazer amigos, educar (se), e ser feliz.
Este relatório de estágio tem como objetivo unir a teoria que estudamos ao longo de aproximadamente 1 ano de tele aulas a prática do psicopedagogo institucional, possibilitando entendimento do desenvolvimento do trabalho desse profissional, conforme a proposta do curso de Pós-Graduação em Psicopedagogia Clínica e Institucional da FACULDADE SÃO BRAZ. 
Sendo assim realizar a avaliação Institucional e Psicopedagógica e apoiar a intervenção na Instituição que escolhemos para desenvolver o trabalho. O trabalho do profissional que atua nas Instituições é permitir uma melhor abrangência dos processos de ensino-aprendizagem entre aluno e professor e do professor na instituição, utilizando uma epistemologia que está mais voltada para a prevenção do que para a correção.
Já que o momento do estágio de grande valor, pois nesta etapa temos a oportunidade de colocar em prática os nossos conhecimentos adquiridos e aprendidos neste procedimento de formação Psicopedagógica. Assim sendo, vemos como uma oportunidade única vivenciarmos os desafios que a educação nos lembra, não somente como professor, mas, com outro aspecto, de um psicopedagogo clínico construindo dessa maneira nossa identidade.
A seguir encaminhamos a queixa, hipóteses, o parecer e o informe psicopedagógico e a Proposta de intervenção. 
DESENVOLVIMENTO
2.1. IDENTIFICAÇÃO E DISTINÇÃO DA INSTITUIÇÃO 
· Nome da Escola: Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental “MARIA ANTONIA DE JESUS FLAMINO”; 
· Endereço: Rua Prefeito Angelo Buso, 350 – Centro - Uru/SP – CEP 16650-000; 
· Telefone: (14) 3582-1145 – Fax: 3582-8000;
· E-mail: creche_escola@uru.sp.gov.br 
· Código do CIE: 229866; 
· CNPJ-APM:12.837.320/0001-80, 
· Entidade Mantenedora: PREFEITURA MUNICIPAL DE URU.
A história da educação em nosso município começa com o imigrante italiano Paschoal Flamino que, em 1919, adquiriu terras na região, colaborando ativamente no desenvolvimento do município e da educação, doando terreno para a construção do Grupo Escolar de Uru, hoje Escola Estadual Paschoal Flamino. 
Em 1970, foi criada a creche do município, entidade filantrópica que em 1978 passou a ser mantida pela prefeitura. Com a Lei 1.012, de 25/09/2001, muda a denominação de creche para Escola Municipal de Educação Infantil – EMEIEF “Maria Antônia de Jesus Flamino”. No ano de 2005, através da Lei 1.101 de 8 de novembro, foi criada a unidade escolar de ensino infantil para crianças de cinco a seis anos denominada “Peixinho Sonhador”. A Lei 1.164, de 23/04/2008, extingue a “Peixinho Sonhador” e cria uma escola de ensino fundamental, com a implementação do 1º ano. A nova escola passa a funcionar no mesmo prédio público da EMEI, com nova denominação: Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental - EMEIEF “Maria Antônia de Jesus Flamino”. 
Os pais dos alunos, definidos participantes da comunidade escolar, têm a formação de escolaridade variada entre o ensino fundamental incompleto até o nível superior, predominando o ensino fundamental. São egressos das categorias profissionais, desde funcionários públicos municipais, estaduais e ou federais até agricultores e trabalhadores rurais, faxineiros, braçais, professores, enfermeiros e técnicos de enfermagem, empregadas domésticas, bibliotecária, cozinheiras e outras. A maioria tem casa própria e renda familiar entre dois e cinco salários mínimos, caracterizando-se como pessoas que participam de forma democrática e responsável do projeto pedagógico da escola. Residem próximo à escola e na zona rural cujos filhos utilizam o transporte escolar.
Os alunos matriculados nesta instituição moram no mesmo bairro e/ou nas imediações, e na sua grande maioria são de família de classe média baixa.  
2.1.1– Estrutura Física 
O prédio escolar foi inaugurado em 28 de fevereiro de 2015, e conta com 04 salas de aula, 01 dormitório (berçário), 01 sala de atividade (berçário), 01 lactário, 01 fraldário, 01 sala de direção, 01 sala de professores e coordenação pedagógica, 01 secretaria e almoxarifado, 02 banheiros para professores e funcionários com acessibilidade, 01 banheiro para alunos com acessibilidade, 02 banheiros para alunos, 02 banheiros para funcionários e professores, 01 copa para funcionários, 01 cozinha, 01 lavanderia, 01 refeitório e 01 pátio coberto.
2.1.2– Recursos Físicos e Pedagógicos
03 computadores com Internet conexão em banda larga, 03 impressoras, 04 televisores, 02 aparelhos de DVD, 01 aparelhos de rádio e CD, 01 caixas de som USB, 01 retroprojetores digital, 01 notebooks. Acervo bibliotecário contendo aproximadamente 1300 títulos diversos, incluindo títulos exclusivos para a educação infantil e materiais pedagógicos específicos (jogos, brinquedos, etc.).
Os materiais de uso pedagógico como lápis de cor, giz de cera e canetinhas também são organizados em recipientes separados (potes de sorvete) e as crianças já sabem que cada objeto tem seu local para ser guardado e aprendendo desde pequenos a serem organizados.
A decoração da sala não é cansativa, nas paredes são colocados cartazes produzidos pelos alunos, no entanto à medida que é trabalhado um tema novo (ou datas comemorativas), esses cartazes são substituídos por novos, o que faz com que a sala sempre fique apresentável. 
A criança é nossa prioridade, a LDB e, sobretudo o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil RCNI, MEC, (1999) diz que “as crianças possuem uma natureza singular, que as caracterizam como seres que pensam o mundo de um jeito muito próprio. No processo de construção do conhecimento, estabelecem relações com as outras pessoas e com o meio em que vivem, fruto de um intenso trabalho de criação, significação e ressignificação. ” 
Freire (1997 pg. 32) também nos leva a refletir sobre o processo da educação,
A Educação Infantil constitui, hoje, um segmento importante do sistema educacional do país,reconhecida como a primeira etapa da educação básica. Diante dessa realidade, é fundamental repensar o fazer na Educação Infantil, buscando nesse contexto uma aprendizagem mais significativa, construída partir dos conhecimentos prévios da criança, respeitando as suas fases maturacionais, como um ser que se relaciona consigo, com os outros e com a natureza. Sendo assim, é mister que nesse momento seja o melhor possível, pois terá repercussões no futuro.
A Educação Infantil e o Ensino Fundamental – 1º ano têm, como meta, contemplar a criança em sua totalidade, favorecendo a construção do seu conhecimento, respeitando as suas diferenças e as suas particularidades, cumprindo assim, duas funções indissociáveis a esta etapa: a do cuidar e do educar, propiciando o desenvolvimento da criança nos seus aspectos físico, psicológico, cognitivo, cultural e social. A primeira experiência da criança na escola expandirá a curiosidade, estimulará o desejo pela aprendizagem e ela sentir-se-á segura ao se separar de seus pais. Portanto, é imprescindível que dediquemos total interesse para atender as suas expectativas escolares. Além disso, existe um amplo espaço com gramado e parque reservado para as crianças brincarem. Oferece refeições como: café da manhã 07h 30 min, almoço as 10h, e lanche no período da tarde às 14h e as 16h.    
2.1.3– Regime de Funcionamento 
O horário de funcionamento da EMEIEF “Maria Antônia de Jesus Flamino”. São das 06 h:45 min   às 17h 00 min.  Os alunos são deixados pelos pais na sala com a professora, e os mesmos retiram as crianças até no máximo as 17 h. 
ENSINO FUNDAMENTAL - 1º ANO: 1.000 horas/ano, com duração de 50 minutos/aula. De acordo com a legislação vigente, os cursos respeitam a jornada mínima de 200 dias de efetivo trabalho escolar.
2.1.4 Relação de Recursos Humanos
Da Equipe da Direção e Setor Administrativo
a)      Diretora
b)      Coordenadora Pedagógica
c)      Secretária
Da Equipe de Apoio
a)      TDI (técnico do desenvolvimento infantil)
b)      Cozinheiras
c)      Zeladoras
2.2. REGISTRO DA QUEIXA
            Durante a visita a escola, conversamos com a diretora e com a coordenadora, observou-se que há uma boa convivência do grupo. Em relação à aprendizagem, a coordenadora pedagógica informou que não existe dificuldade de aprendizagem, mas o problema maior é com a indisciplina e/ou falta de limite dos alunos. 
 Em conversa com os professores percebemos que a reclamação em geral é em relação ao comportamento e a participação da família na escola, além disso, segundo as professoras as crianças são muito agitadas. Sendo assim, elaboramos nosso questionário para compreendermos melhor a queixa. 
2.3. REGISTROS DESCRITIVOS 
2.3.1 – Metodologia de Investigação e Instrumentos Utilizados
No início desse estágio, após obtermos a autorização da instituição escolhida, optamos pela entrevista com a coordenadora e a diretora em seguida tivemos uma conversa informal com as professoras e demais funcionários.
Minayo (2002, p.59-60):
A técnica da observação participante se realiza através do contato direto do pesquisador com o fenômeno observado para obter informações sobre a realidade dos atores sociais em seus próprios contextos. [...] A importância dessa técnica reside no fato de podermos captar uma variedade de situações ou fenômenos que não são obtidos por meio de perguntas, uma vez que, observados diretamente na própria realidade, transmitem o que há de mais imponderável e evasivo na vida real.
Para a realização dessa pesquisa a metodologia utilizada foi a qualitativa que segundo Minayo (1994, p.22), visa, [...], mostrar um mundo de significados das ações e relações humanas, que não temos acesso pelas estatísticas”. 
            A investigação como abordagem qualitativa com observação, pois conforme Minayo, (2002, p.57), “Entre as diversas formas de abordagem técnica do trabalho de campo, destacamos a entrevista e a observação participante. Por se tratar de importantes componentes da realização da pesquisa qualitativa”. 
2.3.2 –Relatório de observação
 Observamos durante uma semana como funciona a rotina do CMEI Clara Teixeira. 
As mães e/ou responsáveis deixam as crianças na sala de aula, e as mesmas são recepcionadas pela professora e/ou T.D.I. (Técnica de Desenvolvimento Infantil- que aqui chamaremos de auxiliar), e as crianças já tem uma atividade disponível para fazer, ou seja, até que todas as crianças cheguem, elas podem brincar com jogos de montar, olhar livros de histórias, ver desenhos, ouvindo músicas e brincadeiras diversas. Depois, por volta de 07h 30 min. cada professora serve o café nó refeitório. A partir de 08h as professoras já iniciam suas atividades planejadas, ou seja, cada turma tem uma rotina diferente. Algumas fazem roda de conversa, outras contam história e cantam com as crianças. 
Vale salientar que o EMEIEF “Maria Antônia de Jesus Flamino” respeita a idade e/ou fases de cada turma. Por exemplo, a turma de ainda crianças de 3 anos que já fazem atividades pedagógicas a professora dá preferência para que as mesmas sejam realizadas no período matutino, pois a criança está bem-disposta.
Foi de grande valia esses dias de observação, pois podemos compreender melhor a queixa dos professores e o funcionamento da Instituição. 
2.3.3– Questionário 
Elaboramos o questionário no intuito de conhecer o relacionamento entre os funcionários da instituição e das professoras com as famílias, uma vez que a queixa é a falta de participação da maioria das famílias na vida escolar dos filhos além da falta de limites (por parte das crianças). 
Procuramos colocar no questionário questão relacionadas a formação acadêmica, como se dava o relacionamento entre a equipe pedagógica e o processo de ensino aprendizagem. Além disso, colocamos também uma pergunta sobre a participação da família pois gostaríamos de compreender que tipo de participação as professoras esperam que as famílias de seus alunos tenham. No final do questionário pedimos para que se manifestassem em relação a convivência entre funcionários e o que elas acreditavam que deveria ser mudado.
2.4. PARECER PSICOPEDAGÓGICO
Conforme Oliveira (2009, p.96): “A ideologia familiar, suas crenças e seus ideais, estabelecem uma visão de mundo que permanece ao longo de gerações, concretizando seu contexto”. 
Neste sentido, ao finalizar as atividades, concluímos que o grupo apresenta uma boa convivência. 
No que diz respeito ao comportamento dos alunos, compreendemos que realmente não possuem referência de limites (no sentido de não aceitar ordem, regras de horários para cumprir a rotina) que deveriam ser ensinados em casa pelos pais. Os pais deixam os filhos na escola e acreditam que ela é a “principal” responsável por ensinar esses limites, uma vez que os filhos passam bastante tempo na escola. Isso também é percebido pela coordenação da instituição que tem demonstrado preocupação em relação a esta situação. 
Para Rosa Maria Macedo apud Oliveira (2009, p. 95): 
“O contexto social é fundamental na definição das características estruturais e funcionais da família. Assim, quando se fala de sobrevivência, necessidades e desenvolvimento, está se falando das finalidades básicas da família, que variam em função da sociedade a que pertence. ” 
2.5. INFORME PSICOPEDAGÓGICO INSTITUCIONAL
2.5.1 – Dados da Instituição
NOME: EMEIEF “MARIA ANTONIA DE JESUS FLAMINO”
RUA PREFEITO ANGELO BUSO, 350 – CENTRO - URU/SP – CEP 16650-000 
Autorizado o funcionamento sob o decreto nº 1238 de 17/03/2000, Resolução nº 042/00-CEE/MT, publicado no Diário Oficial do Estado nº 22.846. 
DIREÇÃO: Maria Valdineia Felix Damasceno Tirapeli
NÚMERO DE ALUNOS: 1º ano do Fundamental 34 alunos, nos dois períodos.
NÚMEROS DE SALA: 06
TURNO DE FUNCIONAMENTO: matutino/ vespertino.
NÍVEIS DE ENSINO: Creche: Berçário Maternal I, Maternal II, Pré-Escola: 1ª Etapa e 2ª Etapa, Integral, Educação Infantil.
TIPO DE INSTITUIÇÃO: Pública Municipal.
PROPOSTA PEDAGÓGICA DA INSTITUIÇÃO: 
A Proposta Pedagógica compreende que a criança é sujeita de sua aprendizagem, que na sua relaçãocom o outro é capaz de mudar o mundo. A concepção em que nós apoiamos é o sociointeracionismo, no qual a ação pedagógica é dinamizada constantemente pelas relações que se estabelecem na sala de aula e no escolar, pelo fazer cotidiano do professor. Nessa perspectiva, trabalhamos em consonância com os nossos objetivos. 
Nossa Diretora refere-se à parte de um olhar diferenciado sobre a criança e sobre a nossa maneira de ensinar, buscando incluí-la ao máximo no processo. Hernandez (1998) consolida nossa proposta quando afirma a necessidade de embasar uma nova prática de estudo, sem perder a contextualização na qual se insere o aluno e sua vida especial. O trabalho amplia ainda as possibilidades de implementar os conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais e a articulação das diferentes áreas do conhecimento, além de proporcionar o desenvolvimento das aprendizagens. 
Estes dois níveis de ensino, como os primeiros, na experiência lúdica e de aprendizagem das crianças, são espaços de inventividade, onde a criança pode criar e recriar. A arte é considerada uma linguagem e forma de conhecimento, presente no cotidiano das crianças, buscam garantir um excelente meio para o desenvolvimento da expressão, da autoestima e autoconhecimento, além de poderoso instrumento de integração social. O trabalho com a psicomotricidade é o caminho pelo qual a criança estabelece uma relação sadia com o corpo e a mente, organizando e controlando o movimento, ela é capaz de construir melhor suas habilidades motoras. 
O professor não é mero espectador do caminho que a criança vai percorrendo, é o mediador do processo, que oportuniza desafios e conquistas das crianças, considerando cada estágio do desenvolvimento infantil. Para consistência e êxito do trabalho, reconhecemos a importância da leitura, da pesquisa e dos estudos, tendo em vista as constantes transformações no campo educacional. O professor, consciente de sua missão, desafia e problematiza situações de aprendizagem, estimulando, transformando e promovendo o conhecimento.
As observações e registros sistemáticos acontecem diariamente, fazendo anotações em um caderno, onde registram livremente os novos acontecimentos, as conquistas e/ou avanços, suscitados pelas situações de sala. Cada criança, ao final do ano letivo, terá um portfólio, contendo os trabalhos mais significativos, contemplando o desenvolvimento da representação gráfica, as conquistas a nível lógico-matemático e dos conhecimentos de ciências naturais e sociais; construindo, assim, uma parte de sua história. As demais atividades construídas em sala e em casa serão entregues bimestralmente aos pais. Os critérios de avaliação do Ensino Fundamental – 1º ano estão delineados no item do Planejamento Anual deste nível.
2.5.2 – Instrumentos Utilizados: 
 Entrevistas.
Questionários.
Proposta pedagógica 
Observação.
2.5.3 – Queixa Inicial
A falta da participação da família na vida das crianças e a indisciplina das mesmas. 
2.5.4 – Análise
Consideramos necessária uma intervenção que reveja a participação da família na Instituição.  
Propomos para a instituição desenvolver várias atividades e encontros e/ou palestras com profissionais de diversas áreas com: médicos, psicólogos e assistentes sociais entre outros, pois acreditamos que isso possa viabilizar um relacionamento da família em relação a vida escolar de seu filho.
 2.5.5– Parecer Diagnóstico
A Instituição apresenta alunos com indisciplina, sem limites que são visivelmente observados, e que os pais na sua grande maioria não demonstram interesse em resolver. 
Deixando a escola como a “principal” responsável por ensinar os limites que os mesmos devem ter para uma boa convivência em sociedade. A coordenação da escola tem demonstrado preocupação em relação a esta situação.
Segundo Oliveira (2009, p. 63): 
O diagnóstico objetiva essencialmente orientar para um processo interventivo que seja significativo para o sujeito ou instituição em questão, no sentido de potencialização da aprendizagem. Neste sentido confirmamos a hipóteses (queixa) inicial que a maioria das famílias não participam e não demonstram interesse de participar da vida escolar de seus filhos, vendo a escola e/ou a Creche (como eles chamam) apenas como um lugar para “deixar o filho para ser educado enquanto trabalham”. 
 
Curitiba, janeiro de 2017.
 
ASSINATURA: ____________________________________________________________________________________________________________
 
2.6. PROPOSTA DE INTERVENÇÃO E DEVOLUTIVA
2.6.1 - Justificativa Para a Execução do Projeto na Escola. 
Propomos a Instituição que realize palestras com profissionais que possam auxiliar nessa a escola nessa importante tarefa de conscientização dos pais em relação a participação na vida escolar de seus filhos. 
A proposta apresentada pode ser desenvolvida de acordo com o planejamento da instituição podendo utilizar até mesmo data comemorativas para aproveitar o momento de festividade.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Apesar do curto espaço de tempo que estivemos presentes na Instituição, tivemos a oportunidade de vivenciar na prática o que é “Psicopedagogo Institucional”. Este estágio oportunizou-nos a prática dos conhecimentos adquiridos durante o curso de pós-graduação em psicopedagogia, confrontando com os princípios teóricos e práticos apresentados, acrescentando dessa forma, nossos conhecimentos.
Além disso, para nós foi satisfatório saber que a Instituição acatou nossa proposta de promover palestra, e no dia 05/06/2012, convocou uma reunião para conversar sobre a família e a importância da mesma. Dessa forma consideramos que foi fundamental este contato e/ou estágio, pois conseguimos compreender de fato, a relevância e a responsabilidade do trabalho do psicopedagogo, e ao mesmo tempo foi um momento de reflexão, onde cada um (a) pode olhar-se como professor e psicopedagogo (a) e perceber quais são as lacunas que ainda faltam a serem preenchidas para que possamos ser profissionais que façam a diferença.
REFERÊNCIAS
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários a prática educativa.20. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2001. 
MINAYO, Maria Cecília de Souza (Org.). Pesquisa Social: Teoria, método e criatividade. RJ: Vozes, ed. 21º 2002. 
OLIVEIRA, Mari Ângela Calderari. Psicopedagogia: a instituição educacional em foco. Curitiba: Ibpex, 2009. 
Projeto político pedagógico. EMEIEF“MARIA ANTONIA DE JESUS FLAMINO”, de 2015/2018.
SAMPIERI, Roberto Hernández, et al. Metodologia de pesquisa. 2006.
HERNÁNDEZ, Fernando. Transgressão e mudança na educação: os projetos de trabalho. Artmed Editora, 2007.
ANEXOS
QUESTIONÁRIO
Estágio Institucional do Curso de pós-graduação em Psicopedagogia Clínica e Institucional da Faculdade Internacional de Curitiba do Grupo Educacional UNINTER.
1. Qual é a sua formação acadêmica?
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
2. Qual o relacionamento da equipe pedagógica nessa instituição? ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
3. Como você avalia o processo de ensino aprendizagem na sua instituição?
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
4. Existe participação da família nessa instituição?
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
5. Se você considera necessário alguma mudança para melhorar a convivência em seu grupo? O que você sugereque deva ser feito? 
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

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