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Nota: 100 Questão 1/5 - Estética e Filosofia da Arte Leia a citação a seguir: “Sob a magia do dionisíaco torna a selar-se não apenas o laço de pessoa a pessoa, mas também a natureza alheada, inamistosa ou subjugada volta a celebrar a festa de reconciliação com seu filho perdido, o homem. Espontaneamente oferece a terra as suas dádivas e pacificamente se achegam as feras da montanha e do deserto. O carro de Dionísio está coberto de flores e grinaldas: sob o seu jugo avançam o tigre e a pantera”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: Nietzsche, F. O nascimento da tragédia. São Paulo: Companhia das Letras, 1999, p. 31. De acordo com a citação acima e os conteúdos do livro-base Estética e Filosofia da Arte sobre a filosofia estética de Nietzsche, é correto afirmar que: Nota: 20.0 A ele se utiliza das figuras gregas de Zeus e Hades, para pensar a relação entre o bem e o mal na filosofia. B entende que a arte é uma emanação da vontade divina, por isso aproxima sua filosofia do cristianismo C foi fortemente influenciado por Schopenhauer e propôs a reelaboração dos temas da Vontade e representação a partir das figuras de Dionísio e Apolo. Você acertou! “Nietzsche, em vez de se referir à vontade e à representação, busca algo semelhante na cultura grega que possa dar mais vida as ideias [...] Ele encontrou o que procurava nas divindades Apolo e Dionísio” (Livro-base, p. 171). D Nietzsche acreditava que toda a filosofia sobre a arte deve partir do referencial da racionalidade exata como a presente na física e na matemática. E foi o mais famoso discípulo de Pitágoras, e defendeu as ideias de uma mística ligada aos números e à natureza. Questão 2/5 - Estética e Filosofia da Arte Leia a passagem a seguir: “A estética do Renascimento italiano do século XVI é caracterizada pela descoberta do indivíduo: o homem singular. Nessa época já não se encontra o elemento gregário de um grupo de fiéis ou de uma religião, mas o composto único de elementos físicos, psíquicos e intelectuais”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BAYER, Raymond. História da Estética. Lisboa: Estampa, 1978, p. 102. Na história da estética ocidental, o Renascimento, enquanto movimento artístico e filosófico deixou uma marca profunda no Ocidente. De acordo com a passagem acima e os conteúdos do livro-base Estética e Filosofia da Arte a respeito do Renascimento, é correto afirmar que: Nota: 20.0 A recebe esse título porque surgiu em dezembro, mês em que se comemora o nascimento de Cristo. B foi um movimento marcado pelo interesse da Europa pela arte grega antiga como forma de se libertar dos dogmas cristãos que se impuseram durante a Idade Média. Você acertou! “O Renascimento não apenas contestou a hierarquia e imposição do regime medieval, como também propiciou o surgimento das principais ideias que incendiaram a Europa com a chegada da modernidade filosófica: a autonomia e a subjetividade” (livro-base, p. 89). C marca a volta da Mitologia como ferramenta filosófica. D defendia a ideia de que os homens não foram feitos para viver em sociedade. E acreditava que os filósofos e artistas gregos eram deuses que deviam ser cultuados. Questão 3/5 - Estética e Filosofia da Arte Leia o excerto a seguir: “A arte não é pois simples reflexo da natureza, antes se nos impõe como verdadeira e profunda realidade. Apresenta-se como uma aparência, mas aparência carregada de espírito, logo da realidade verdadeira das ideias”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BAYER, Raymond. História da Estética. Lisboa: Estampa, 1978. p. 306-307. De acordo com o excerto acima e os conteúdos do livro-base Estética e Filosofia da Arte, assinale a opção correta. Nota: 20.0 A Esta afirmação condiz com a Filosofia de Hegel, para quem a beleza artística é superior a beleza natural. Você acertou! “[...] um elemento que distancia Hegel dos demais filósofos que pensaram a arte: para ele, o belo artístico está acima do belo natural. [...] Segundo Hegel, essa característica já é suficiente para declarar a arte como superior à natureza, pois a natureza não tem consciência e sua criação não é resultado de um processo dialético. Podemos pensar essa ideia mediante um exemplo objetivo: um desenho do Sol, por mais simples que seja, para Hegel, será necessariamente mais belo que o próprio astro. Isso porque a reflexão do desenhista sobre o fenômeno natural, que interfere inequivocamente no desenho, confere sua superioridade diante da natureza.” (livro-base, p. 146-147). B Esta é uma afirmação da estética kantiana, na qual fundamenta o juízo estético. C Trata-se da tese de Hume sobre a universalidade do Juízo do Gosto. D Parte da Filosofia de Schiller, visando à educação estética da humanidade. E Esta sentença expressa a fórmula de Nietzsche para pensar a arte como transvaloração dos valores. Questão 4/5 - Estética e Filosofia da Arte Leia o excerto a seguir: “A estética de Plotino é inspirada na de Platão, ainda que o espírito místico de Plotino se opunha ao espírito dialético de Platão. [...] O que caracteriza Plotino é que o conhecimento não consiste numa série de aproximações, mas numa visão, numa contemplação visionária. Na teoria de Plotino não há diferença entre o conhecedor e o conhecido. É a primeira forma da filosofia mística”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BAYER, Raymond. História da Estética. Lisboa: Estampa, 1978, p. 75. Plotino é tido com um pensador chave para se entender a transição feita entre a Antiguidade e a Idade Média. É geralmente conhecido como o grande pensador neoplatônico. De acordo com o excerto acima e os conteúdos do livro-base Estética e Filosofia da Arte, sobre Plotino é correto afirmar que: Nota: 20.0 A foi o primeiro pensador cristão. B acreditava que só através da investigação racional e geométrica a realidade poderia ser explicada. C realizou uma leitura do Platonismo a partir da projeção mística de um Uno universal que ligaria o sensível ao inteligível. Você acertou! “A importância de Plotino se justifica em razão de ele ter procurado enfrentar a rigidez da síntese do objetivismo platônico, sugerindo que pudesse existir um vínculo mais amplo entre o uno suprassensível e a multiplicidade do mundo sensível [...] Para ele há o Uno, do Uno indivisível emana o espírito, ou alma (nous), que podemos entender como o mundo inteligível que reúne as ideias, as leis e as estruturas.” (Livro-base, p. 76) D criou a religião socrática no período helênico. E foi o responsável pela expulsão dos poetas. Questão 5/5 - Estética e Filosofia da Arte Leia a citação a seguir: “Atribui-se normalmente a Baumgarten o feito de trazer, na primeira metade do século XVIII, o problema da arte e do belo de volta ao centro da discussão. Como avaliar o sentido preciso desse movimento? Organizada desde a Antiguidade sob a forma de poéticas e retóricas que visavam pôr a descoberto as possiblidades de expressão do belo, a experiência artística esteve com maior ou menor regularidade entre os objetos de investigação da filosofia. Aristóteles e Platão são apenas exemplos maiores de apropriação do belo pensamento”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: TOLLE, Oliver. Luz estética: a ciência do sensível de Baumgarten entre a arte e a iluminação. Tese de Doutorado. FFLCH. São Paulo, 2008, p. 4. De acordo com a citação acima e os conteúdos do livro-base Estética e Filosofia da Arte, a propósito da contribuição de Baumgarten para a Filosofia da Arte, é correto afirmar que: Nota: 20.0 A é considerado o fundador da Estética como um ramo específico da Filosofia. Você acertou! “foi o primeiro filósofo a reivindicar a autonomiada estética e estabelecer sua definição como ‘ciência das sensações’, contestando a primazia da racionalidade nas investigações dessa área” (livro-base, p. 88). B fez uma síntese entre cristianismo e filosofia a partir das obras de arte. C propôs a imitação (mímesis) como fundamento da filosofia moderna. D foi muito influenciado por Kant e a Crítica do juízo estético. E entendia que a arte nunca poderia ser objeto de reflexão filosófica.
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