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Trabalho de Propriedade Imaterial

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FACULDADE DE DIREITO
PROPRIEDADE IMATERIAL
Nome
TRABALHO DE PESQUISA: Licenças de software
Cidade
2019�
SUMÁRIO
2SUMÁRIO	�
11.	INTRODUÇÃO	�
12.	MODALIDADES DE CONTRATOS ENVOLVENDO PROGRAMAS DE COMPUTADOR	�
12.1.	Licença	�
12.2.	Cessão	�
13.	Das licenças de software livre (open source)	�
23.1.	GPL (General Public License)	�
23.2.	LGPL (Lesser General Public Licence)	�
23.3.	BSD (Berkley Standard Distribution)	�
23.4.	MIT	�
24.	Das licenças de software proprietário	�
34.1.	Software gratuito (freeware)	�
35.	CONCLUSÃO	�
36.	REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	�
�
�
 INTRODUÇÃO
Um programa de computador carece de estrutura material, ou seja, é um bem intangível, portanto sua exploração econômica deverá advir de um contrato, cuja licença de uso regulamentará suas possibilidades e limitações de uso (PINHEIRO, 2013, p. 29).
Por ser um bem que compõe patrimônio de seu autor, um software é passível de transferência para terceiros, podendo ser explorado através do licenciamento e da cessão, que são instrumentos jurídicos aplicáveis nas relações mercantis (PINHEIRO, 2013, p. 29).
MODALIDADES DE CONTRATOS ENVOLVENDO PROGRAMAS DE COMPUTADOR	
Licença
É a autorização de uso mediante a retribuição financeira do autor de determinando programa de computador, em caráter temporário, mediante retribuição financeira, não transferindo a sua propriedade para o licenciado. Quem detém a titularidade do software é o licenciante e a pessoa, física ou jurídica, que contrata a licença do software é o licenciado (PINHEIRO, 2013, p. 29).
Cessão
O titular de um software poderá cedê-lo a terceiros através do instrumento contratual chamado contrato de cessão, que, ao contrário do contrato de licença, tem a finalidade a transferência total da titularidade de um programa de computador para um terceiro ou de um desenvolvedor para o seu contratante (PINHEIRO, 2013, p. 29).
Das licenças de software livre (open source)
Apesar do acesso ao código fonte de um software ser uma condição sine qua non para o desenvolvimento open source, isso não significa que qualquer um poderá fazer o que quiser com este mesmo código. Do ponto de vista legal, o desenvolvedor do código é o seu legítimo proprietário. Desta forma, o proprietário poderá colocar restrições de como este software será utilizado (SOMMERVILLE, 2011, p. 140).
GPL (General Public License)
É conhecida como licença recíproca, pois significa que se for utilizado, ou modificado, um software sob a licença GPL, o software derivado deverá necessariamente ser open source (SOMMERVILLE, 2011, p. 140).
LGPL (Lesser General Public Licence)
É uma variação da licença GPL, onde é possível criar componentes de software que se ligam em com código open source, mas sem a necessidade de publicar o fonte destes componentes (SOMMERVILLE, 2011, p. 140).
BSD (Berkley Standard Distribution)
É uma licença não recíproca, ou seja, não é necessário republicar as alterações ou modificações feitas no código open source, podendo inclui-lo em programas comerciais, mas sempre reconhecendo o criador original do software (SOMMERVILLE, 2011, p. 140).
MIT
Também conhecida como licença X ou X11, foi criada pelo Instituto de Tecnologia de Massachussets, e é considerada uma licença equivalente a BSD, mas com um texto bem mais explícito ao tratar dos direitos que estão sendo transmitidos. Ela permite, sem limitações, usar, copiar, modificar, mesclar, publicar, distribuir e vender cópias do software.
Das licenças de software proprietário
Neste tipo de software, cópias, modificações, ou redistribuições são terminantemente proibidas, o que podem levar a processos judiciais. 
Software gratuito (freeware)
Neste modelo, a utilização do software não implica pagamento de licenças, mas é necessário o aceite do contrato de licenciamento para a sua utilização. Além disso, o código fonte não é disponibilizado, onde o desenvolvedor apresenta apenas o seu executável, onde podem aparecer propagandas ou ofertas de versões pagas do mesmo software.
CONCLUSÃO
O entendimento dos diversos elementos relacionados ao licenciamento e à cessão de uso de softwares é relevante para a matéria de propriedade imaterial, pois são diversas as nuances e os possíveis riscos de cada modelo. 
Softwares proprietários normalmente são considerados, em comparação aos softwares livres, mais seguros, mas esta é uma percepção considerada errônea pela comunidade técnica. Pelo fato do código fonte dos programas open source estarem disponíveis para a comunidade de desenvolvedores, as falhas são corrigidas muito mais rapidamente dos que nos programas proprietários.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
COSTA NETTO, José Carlos. Direito autoral no Brasil. 3. ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2019.
SANTOS, MANOEL j. Pereira dos Santos (Coord.). Propriedade intelectual: contratos de propriedade intelectual e novas tecnologias. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2009.
SOMMERVILLE, Ian. Engenharia de Software. 9. ed. São Paulo: Person Prentice Hall, 2011.
PINHEIRO, Patrícia Peck (Coord.). Manual de Propriedade Intelectual. Versão 2012-2013. São Paulo: UNESP, 2013.

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