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Sistemas Operativos em Tempo Real (AVIAÇÃO)
Por: Lívia, Mateus Evangelista e José Eduardo
Definição de SO de Tempo Real
Sistemas Operativos em Tempo Real ou RTOS (Real Time Operating Systems) é uma categoria especial de sistemas operacionais. Ele é atribuído para a realização de abundantes funções onde o período de retorno a um fenômeno é determinado, não sendo relevante se o tempo da resposta é rápida ou não. Eles são voltados para aplicações onde é essencial a confiabilidade e a execução de tarefas em prazos compatíveis com a ocorrência de eventos.
O período de retorno é chamado de prazo da tarefa e o não comprimento de uma tarefa dentro do tempo esperado, caracteriza como folha no sistema.
Introdução do Tema
O Sistema Operativo em Tempo Real na aviação é de grande importância pois pode evitar acidentes aéreos. Seu sistema conta com controladores, sistema de meteorologia e telecomunicações, radares e computadores. Toda transmissão é duplicada para cobrir possíveis falhas. Afinal, qualquer segundo de desatenção do controle aéreo pode aumentar a probabilidade de uma tragédia como o vôo da gol, que matou 154 passageiros no ano passado.
Aplicação de RTOS’s no tema
O controle de tráfego aéreo (Air Traffic Control) é um serviço prestado por controladores, em terra, que acompanham, orientam e monitoram o percurso de aeronaves, normalmente aviões e helicópteros no ar, diretamente do solo. Isso garante um fluxo seguro e ordenado. 
Os controladores de tráfego aéreo fornecem indicações e autorizações de voo, de acordo com as características operacionais das aeronaves e as condições de tráfego em determinado momento. Essas autorizações podem incidir sobre a rota, altitude e/ou velocidade propostas pelo operador da aeronave, para determinado voo, devendo os pilotos avaliar e/ou cumprir as instruções/autorizações recebidas.
Exemplos de funcionalidade 
Torre de controle
A torre de controle em si não tem um papel muito extenso no controle de aviões já que ele controla somente uma parte, normalmente o início quando ele está na pista ainda e então quando ele descola passa para outro setor. Dependendo do trajeto, entre o momento em que pede autorização para partir e a aterragem final, o piloto pode entrar em contato com mais de dez pessoas diferentes pelo rádio, pois a responsabilidade pelo vôo vai passando de uma estação de controle para outra.
A parte mais crítica do processo são as zonas que concentram muitos aeroportos, chamadas de áreas terminais pelos controladores. 
Essa parte é feita por sistemas em tempo real que controlam a posição atual dos aviões para que eles não se colidam durante a viagem, sistemas que controlam a pressão atmosférica e várias outras coisas precisas para que ocorra tudo bem.
Piloto automático
Há vários tipos de Pilotos automáticos, os mais simples que somente deixam o avião em linha reta até os mais complicados que permitem a realização de programação de coordenadas do ponto de partida e destino e então ele faz todo o resto. Os modelos de piloto automático são formados por três sistemas: sensores, processador e atuadores”. Primeiro, os sensores medem as variações no movimento do avião. A partir dessas informações, o processador calcula qual comando deve ser dado à aeronave para que ela siga o curso programado pela tripulação.
Alguns exemplos de sensores são o altímetro e o GPS
Nos aviões modernos, o processador é geralmente composto de um ou mais computadores, mas também pode ser apenas um circuito eletrônico ou mesmo um simples aparelho mecânico. Por fim, os atuadores, que podem ser motores elétricos ou pistões hidráulicos, recebem o comando e acionam os controles da aeronave como se fossem o próprio piloto.
Desastres
Boeing 737 MAX 8
Uma falha no software do sistema de controle de voo do Boeing 737 MAX 8 causou a queda do avião da Ethiopian Airlines, no mês passado, na Etiópia, segundo as investigações preliminares do acidente divulgadas pelo governo etíope, "Uma falha repetida no software de controle automático de voo da aeronave fez com que o procedimento de parada fosse ativado, o que causou a queda da aeronave", revelou em Adis Abeba, a ministra dos Transportes da Etiópia, Dagmawit Moges. O piloto fez várias tentativas para retomar o controle da aeronave, mas não alcançou seu objetivo, pois não parava de ativar uma função que colocava o avião "para baixo".
Airbus A400M
A Airbus admitiu que um problema no software foi a causa da queda do avião A400M, em um acidente que matou quatro pessoas na Espanha em maio.
O jornal alemão Handelsblatt afirma que o software em questão foi instalado incorretamente, fazendo com que os motores do A400M parassem de funcionam em pleno voo. O programa, porém, estava sem falhas. De acordo com o jornal alemão, as unidades que controlam os motores do avião foram instaladas incorretamente na montagem final, o que fez os motores pararem e o avião cair.

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