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LANÇAMENTO HORIZONTAL Jequié – BA Março//2019 UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA – JEQUIÉ DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA - DCT FUNDAMENTOS DE FÍSICA TELESSON TELES Discentes: Fábio Pereira de Santana - N° de matrícula: 201820137 Gabriel de Jesus Santos - Nº de matrícula: 201820168 Gleidiane de Farias Silva - Nº de matricula: 201820284 Neison de Oliveira Novaes - Nº de matricula: 201820444 Poliane Farias Monteiro - Nº de matricula: 201820068 Jequié – BA Março/2019 UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA – JEQUIÉ DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA - DCT FUNDAMENTOS DE FÍSICA TELESSON TELES RESUMO Foi realizada uma atividade que envolve a metragem da velocidade e distancia que uma esfera de aço (maciça) de circunferência de 2,00 cm alcança sendo solta livremente em um plano inclinado por 11 vezes, na altura de 26,40 cm em relação a base que a estrutura estava (mesa), sendo 104,50 cm. Utilizando uma folha oficio e papel carbono (para facilitar a visualização da marcação) todas as 11 vezes foram medidas as distâncias em relação a um ponto localizado na base da mesa. Com todos os valores medidos e anotados foram realizados os cálculos de medida aritmética, desvio padrão, proporção de erros e lançamento vertical. INTRODUÇÃO Um arremesso de uma esfera, com velocidade inicial na direção vertical, recebe o nome de Lançamento Vertical. Sua trajetória é retilínea e vertical, e, devido à gravidade, o movimento classifica-se com Uniformemente Variado. As funções que regem o lançamento vertical, portanto, são as mesmas do movimento uniformemente variado, revistas com o referencial vertical (h), onde antes era horizontal (S) e com aceleração da gravidade (g). Quando um corpo é lançado nas proximidades da Terra, fica então, sujeito à gravidade, que é orientada sempre na vertical, em direção ao centro do planeta. O valor da gravidade (g) varia de acordo com a latitude e a altitude do local, mas durante fenômenos de curta duração, é tomado como constante e seu valor médio no nível do mar é: g=9,80665m/s². No entanto, como um bom arredondamento, podemos usar sem muita perda nos valores: g=10m/s². Existem dois tipos de lançamento; vertical para baixo e vertical para cima, no lançamento vertical para baixo, tanto a gravidade como o deslocamento apontam para baixo. Logo, o movimento é acelerado positivamente e recebe também o nome de queda livre. Já no lançamento vertical para cima, como a gravidade aponta sempre para baixo, quando jogamos algo para cima, o movimento será acelerado negativamente, até parar em um ponto, o qual chamamos Altura Máxima. Nesse experimento utilizou-se aceleração da gravidade(g) positiva, ou seja, lançamento vertical para baixo. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA O lançamento horizontal é um movimento composto por um movimento horizontal e um movimento vertical. Segundo Galileu, se um móvel apresenta um movimento composto, cada um dos movimentos componentes se realiza como se os demais não existissem e no mesmo intervalo de tempo. Esse é o princípio da Simultaneidade. Galileu sempre foi muito dedicado aos estudos sobre os movimentos dos corpos, sendo ele o cientista que moldou as bases para que Isaac Newton descrevesse as três leis que explicam os movimentos dos corpos do universo. Galileu disse e comprovou, na Torre de Pisa, que se duas pedras de diferentes massas fossem abandonadas livremente da mesma altura, ambas gastariam o mesmo tempo para alcançar o solo. Essas conclusões eram contrárias às conclusões e ensinamentos de Aristóteles. Aristóteles define o movimento como passagem de potência a ato. Para ele o ato consiste, pois, na existência de uma coisa, não no sentido em que se diz que é potencial. É a atualidade de uma matéria, isto é, sua forma num dado instante do tempo; o ato é a forma que atualiza uma potência contida na matéria. É toda realidade que, como forma, tem como característica ser determinado, finito, perfeito, completo. Enquanto Galileu fundamentava suas conclusões. Esse modo de proceder ficou conhecido como método experimental e Galileu conhecido como o pai da experimentação e considerado o precursor da revolução na Física a partir do século XVII. Concluindo assim que, quando um corpo é lançado horizontalmente, ele descreve um movimento parabólico em relação à Terra. De acordo com o princípio da simultaneidade, o lançamento horizontal é o resultado da composição de dois movimentos simultâneos e independentes: queda livre e movimento horizontal. Queda livre: A esfera sofre as consequências da aceleração da gravidade. Isso faz com que, a cada intervalo de tempo igual, ela percorra uma distância maior. Movimento horizontal: A velocidade v0 permanece constante. Portanto, o movimento é uniforme. A velocidade do móvel ao final do trajeto permanece a mesma do início desse trajeto. OBJETIVO Compreender, analisar e fixar o conteúdo dado em aula teórica. Medindo a velocidade e calculando a energia potencial utilizando os artifícios disponibilizados em aula pratica. METODOLOGIA EXPERIMENTAL ➢ Materiais • Rampa sulcada de madeira; • Esfera de aço ou vidro (rolimã ou gude); • Papel ofício; • Fita adesiva; • Trena; • Papel carbono; ➢ Métodos utilizados 1° Passo- Preparar todo o material a ser utilizado, e localizar as suas posições, tal como fixar o papel carbono e oficio no chão com a fita adesiva, fazendo com que não saia de sua posição. 2° Passo- Marcar o ponto que será usado como ponto de partida para medir a distância do pouso da esfera. 3° Passo- Apoiar a bola no local demarcado no plano inclinado, observado o local exato que foi solta livremente. 4° Passo- Repetir várias vezes o lançamento, na experiência foram realizadas 11 solturas. 5° Passo- Medir a distância que a esfera percorreu, tendo referência a base da mesa. Rampa/Plano inclinado (Fonte própria) Esfera de aço (Fonte própria) Ponto de início da medição (Fonte própria) Medição a partir do ponto (Fonte própria) Ponto “referência” (ponto de pouso) (Fonte própria) Folha de carbono e folha de oficio unidas (Fonte própria) Pontos de referência (numerados) (Fonte própria) RESULTADOS E ANÁLISE DE DADOS Fórmulas Utilizadas Média Aritmética 𝒙 ̅ = 𝒙𝟏 + 𝒙𝟐 + 𝒙𝟑 … 𝒏 Variância 𝑽 = (𝒙𝟏 − 𝒙 ̅) 𝟐 + (𝒙𝟐 − 𝒙 ̅) 𝟐 + (𝒙𝟑 − 𝒙 ̅) + ⋯ 𝒏 Desvio Padrão 𝑫 = √𝒗 Erro Instrumental (𝜹𝒊𝒏𝒔) 𝜹𝒊𝒏𝒔 = (𝑷𝒓𝒆𝒄𝒊𝒔ã𝒐 𝒅𝒐 𝒆𝒒𝒖𝒊𝒑. ) 𝟐 ΔX ∆𝒙 = √𝜹𝟐 + 𝜹𝒊𝒏𝒔² Erros Relativos Para Δx ∆𝒙 𝒙 × 𝟏𝟎𝟎 Lançamento Horizontal 𝐕𝟎 = 𝐀 × √𝐠 𝟐𝐇 𝐕𝟎 = √𝟏𝟎 × 𝐠 × 𝐡 𝟕 Variação de distância PONTOS DISTÂNCIA (CM) 1º 79,20 2º 79,40 3º 79,50 4º 79,70 5º 79,60 6º 79,60 7º 80,10 8º 80,50 9º 80,90 10º 81,50 11º 81,90 Medidas encontradas RAMPA ALTURA DA ELEVAÇÃO 29,70 CMALTURA DA BASE 3,30 CM BANCADA ALTURA 104,50 CM Valores obtidos Média Aritmética 80,17 Desvio padrão 0,87 Erro Instrumental (𝜹𝒊𝒏𝒔) 0,05 ΔX 0,8 Erros relativos para ΔX 0,99% Lançamento horizontal (esperado) 1,9 m/s Lançamento horizontal (obtido) 1,73m/𝐬𝟐 ANÁLISE E DISCUSSÕES Analisando o trabalho exercido em sala de aula pratica o grupo reparou a existência de diferenças entre as distancias percorridas pela esfera, porém essas distancias não são tão expressivas centimetricamente, mas milimetricamente sim, vendo que a física aborda a distância como algo totalmente preciso e indispensável na medida, ao utilizarmos os dados apresentados como principal fonte de analise, as possibilidades do mesmo ter tido interferência na altura lançada, ainda que involuntariamente. ERRO INSTRUMENTAL Sabe-se que objetos podem variar de tamanho(dilatação) por conta da temperatura ambiente, o que afeta diretamente a precisão de um objeto. A precisão de uma medida está sempre diretamente relacionada com o instrumento de medição, a trena sendo um objeto milimétrico possui 1 mm de precisão, já que é o menor valor que pode ser observado. QUESTÕES PARA RELATÓRIO a) Podemos afirmar que a componente horizontal da velocidade é constante? Explique sua resposta. A bola descreve uma trajetória curvilínea, ou seja, um arco de parábola. Tomando por base o princípio da independência dos movimentos simultâneos, a velocidade da bola pode ser decomposta, em cada instante do movimento, em duas componentes: uma na horizontal, que chamamos de Vx, e outra na vertical que chamamos de Vy, compondo um movimento de queda livre que ocorre sobre a ação da gravidade, portanto dizemos que é um movimento uniformemente variado, uma vez que a aceleração da queda (aceleração da gravidade) é mantida constante. b) Obtenha uma expressão que permita obter a velocidade horizontal a partir das medidas realizadas (alcance e altura do lançamento). OBTENÇÃO TEÓRICA Ema = Epa = mgh Emb = Ecb = ECFRB + ECRotB Emb = 1 2 MVo + 1 2 IWo2 Vo = RWo = 1 2 MVo + 1 2 + 2 5 MR2 . ( Vo R ) Emb = 1 2 MVo + 1 5 Vo2 Emb = 7 10 MVo2 Ema = Emb mgh = 7 10 MVo2 = Vo2 = 10gh 7 Vo = √ 10𝑔ℎ 7 OBTENÇÃO PRÁTICA Em X : MRU : Xo = 0 e X = X0 + V . T → X = Vo . T Em y : MRU : Yo = H e Y = Yo + Voy . T + a . T 2 → Y = H - gt2 2 ay = - g A = VoT → T – A Vo O = H – g . ( A Vo⁄ 2 )2 H = gA2 2Vo Vo2 = gA2 2H → Vo = A . √ g 2H c) Com base nos dados coletados, calcule a componente horizontal da velocidade e seu respectivo erro. Vo = A . √ g 2H = 0,8017m . √ 9,8m/s2 2 . 1,045m = 0,8017m . 2,16 m s2⁄ = 1, 73 m s2⁄ X ± ΔX = X ± √𝛿2 + 𝛿𝑖𝑛𝑠2 X ± √(0,8)2 + (0,05)2 80,17 ± 0,80 0,99% ≅ 1% d) Compare o valor obtido com o valor esperado (obtido a partir da altura da soltura da esfera e usando conservação de energia - considerar o rolamento da esfera). Discuta. Vo = √ 10𝑔ℎ 7 = √ 10 . 9.8m s2⁄ . 0,26 7 = 1,9 m s⁄ X ± ΔX = X ± √𝛿2 + 𝛿𝑖𝑛𝑠2 X ± √(0,8)2 + (0,05)2 80,17 ± 0,80 0,99% ≅ 1% VoT ≠ VoP = 2,64m s2⁄ ≠ 1,9 m s⁄ VoT - VoP = 1,04 CONCLUSÃO Analisando a atividade feita e seus resultados obtidos, pode-se concluir que o movimento horizontal pode variar a depender do lugar que a esfera pode ter sido lançada livremente com uma simples mudança milimétrica, não só isso, mas também a possível nivelação errada da rampa utilizada. A base desse experimento teve como fundamento a formula do lançamento horizontal, que trabalha com a gravidade e o movimento, que para física da relatividade, nada mais é do que a variação de posição de um corpo relativamente a um ponto chamado "referencial". No experimento aplica-se também, a queda livre, sendo um movimento vertical, próximo à superfície da Terra, em que um corpo é abandonado no vácuo ou em uma região onde a resistência do ar é desprezada. As distancias foram diferentes por conta dessas possíveis diferenças milimétricas no movimento de soltura manual da esfera, já que não foi utilizado um suporte de lançamento, ferramenta que possibilitaria uma melhor precisão, o operador foi o principal influenciador na diferença das distancias, tendo isso como problema, foram também efetuados os cálculos de porcentagem de erro, ou seja, obteve-se o menor erro possível julgando as ferramentas disponibilizadas. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS <https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/fisica/movimento-queda-livre- lancamento-vertical.htm> <https://www.sofisica.com.br/conteudos/Mecanica/Cinematica/mvert.php> <https://www.stoodi.com.br/blog/2018/08/13/lancamento-horizontal/> <https://brasilescola.uol.com.br/fisica/lancamento-horizontal-no-vacuo.htm> <https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/fisica/um-fisico-chamado-galileu- galilei.htm> https://pt.wikipedia.org/wiki/Movimento http://www.geodesia.ufba.br/site/sites/cascabgrad.edu.br/files/topografia_aulas%2 005%20e%2006%20-%20teoria%20dos%20Erros.pdf <Informações socializadas em sala de aula>
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