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Desenvolvimento humano na infância e adolescência

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Revisão – Desenvolvimento humano – Adulto. 
Início da idade adulta – Adulto jovem 
Adultez emergente – É um período definido como final da adolescência e começo da vida adulta. De vido a mudanças culturais nas últimas décadas, o começo da vida adulta foi “postergado”. É um momento marcado por um centramento em si. É uma fase onde o jovem busca “seu local” no mundo, experimentando novas identidades, ou explorando diferentes tipos de emprego, possuindo uma maior liberdade e menos controle dos pais. Embora o jovem tenha liberdade, esse momento é marcado pela instabilidade em relação ao emprego, parceiros etc..É importante ressaltar que esses movimentos só são possíveis devido ao fato dos pais estarem disposto a arcar com os gastos desses jovens. 
Teoria de Piaget: Operatório formal: Compara o desenvolvimento biológico – maturação dos órgãos – com o desenvolvimento mental/social do jovem. Sua teoria compreende 4 fases, sendo a última considerada por ele como a fase final do desenvolvimento, chamada de operativo formal, e se daria na adolescência: É a fase onde ocorre a aquisição de raciocino hipotético dedutivo, ou seja, o indivíduo é capaz de realizar operações abstratas e levantar hipóteses. 
Neopiagetianos e o pensamento pós-formal: Surge por volta dos 20-25 anos. É considerado o quinto estágio da teoria de Piaget. Basicamente, o pós-formal seria a aceitação de contradição e viver com isso. Essa forma de pensamento consegue compreender a complexidade da vida, aceitando visões diferentes e contraditórias simultaneamente. 
• A natureza relativista e não absolutista do conhecimento;
A concepção relativista surge a partir da expansão do espaço social ocupado pelo adulto. Ao se ver inserido em uma variedade de locais sociais diferentes, passa a compreender os diferentes pontos de vistas e valores. Isso é facilitado porque o adulto assumi diferentes papéis sociais (trabalhador, estudante, etc..) e alguns desses papéis podem se contradizer em algum momento. A ideia relativista está intimamente ligada a exposição aos contextos diversificados. Quanto mais diferente forem os contextos que esse adulto transita, mais relativo será a sua visão.
 • A aceitação da contradição enquanto parte da realidade; 
Consciência de que a natureza das coisas são subjetivas e arbitrárias. 
• A integração da contradição em sistemas abrangentes. 
Ideia de que uma coisa não anula outra, mas coexistem juntas. Ex: Hospital possuir um ótimo médico, porém não ser desorganizado na parte administrativa, ou com poucos recursos devido a precariedade do sistema de saúde. 
Ele é caracterizado pela capacidade de lidar com inconsistência, contradição, imperfeição e tolerância. É de certa forma tanto um estilo de personalidade quanto um modo de pensar. O pensamento pós-formal é flexível, aberto, adaptativo e individualista. Ele recorre à intuição e à emoção, bem como à lógica, para ajudar as pessoas a lidarem com um mundo aparentemente caótico. Ele aplica os frutos da experiência a situações ambíguas. O pensamento pós-formal é relativista. Como o pensamento reflexivo, ele permite aos adultos transcenderem um único sistema lógico (por exemplo, a geometria euclidiana ou uma teoria particular do desenvolvimento humano ou um sistema político estabelecido) e conciliar ou escolher ideias ou demandas conflitantes (por exemplo, a dos israelenses e palestinos ou as de dois parceiros afetivos), cada uma das quais, a partir de sua perspectiva, pode ter uma afirmação de verdade válida (Labouvie-Vief, 1990a, 1990b; Sinnott, 1996, 1998, 2003). O pensamento imaturo vê preto e branco (certo versus errado; intelecto versus sentimentos, mente versus corpo); o pensamento pós-formal vê tons de cinza. Como o pensamento reflexivo, o pensamento pós-formal com frequência se desenvolve em resposta a eventos e interações que revelam maneiras inusitadas de enxergar as coisas e contestam uma visão simples e polarizada do mundo. O pensamento pós-formal frequentemente opera em um contexto social e emocional.
Erikson – Intimidade x Isolamento 
O sexto estágio do desenvolvimento psicossocial de Erikson é intimidade versus isolamento. Se os adultos jovens não conseguem assumir compromissos pessoais profundos com os outros, dizia Erikson, eles correm o risco de tornarem-se excessivamente isolados e absorvidos em si mesmos. Entretanto, eles necessitam de algum isolamento para refletirem sobre suas vidas. À medida que trabalham para resolver demandas conflitantes de intimidade, competitividade e distância, eles desenvolvem um sentido ético, que Erikson considerava a marca do adulto. Relacionamentos íntimos demandam sacrifício e compromisso. Adultos jovens que desenvolveram um forte sentido do self durante a adolescência estão em melhor posição para fundir sua identidade com a de uma outra pessoa. (Como já discutimos, para muitas pessoas hoje o processo de formação de identidade se estende até a idade adulta, e, portanto, de acordo com Erikson, a conquista de intimidade também deve ser adiada.) A resolução deste estágio resulta na virtude do amor: a devoção mútua entre parceiros que escolheram compartilhar suas vidas, ter filhos e ajudá-los a alcançar seu próprio desenvolvimento saudável. Uma decisão de não cumprir o impulso procriador natural tem consequências sérias para o desenvolvimento, de acordo com Erikson. Sua teoria foi criticada por excluir pessoas solteiras, celibatárias, homossexuais e sem filhos de seu esquema de desenvolvimento saudável, bem como por tomar como norma o padrão masculino de desenvolvimento de intimidade como modelo de identidade
 Necessidade de relacionamentos mais permanentes, mesmo que imponham sacrifícios e compromissos significativos. Amizades íntimas; relacionamento amoroso e sexual plenos – verdadeira genitalidade – potencialidade orgástica. A evitação destas experiências conduz ao isolamento		
Raciocínio moral – Kohlberg: 3 níveis – identificar as características de cada um:
 Nível I: Moralidade pré-convencional - As pessoas agem sob controle externo. Obedecem a regras para evitar punição ou obter recompensas, ou agem por interesse pessoal. Esse nível é típico de crianças de 4 a 10 anos. 
Nível II: Moralidade convencional (ou moralidade de conformidade com o papel convencional) - As pessoas internalizaram os padrões das figuras de autoridade. Elas se preocupam em ser “boas”, agradáveis com os outros e em manter a ordem social. Esse nível é normalmente alcançado depois dos 10 anos de idade; muitas pessoas nunca o ultrapassam, mesmo na vida adulta.
 Nível III: Moralidade pós-convencional (ou moralidade dos princípios morais autônomos) - As pessoas reconhecem conflitos entre padrões morais e fazem seus próprios julgamentos com base em princípios de correção e justiça. Geralmente as pessoas atingem esse nível de julgamento moral só no começo da adolescência ou, o que é mais comum, no começo da vida adulta, isso quando atingem
Adulto Intermediário – 
Erikson - Generatividade versus Estagnação (adulto intermediário) –
 Ênfase em “guiar novas gerações”, “embora haja indivíduos que, por falta de sorte ou porque tenham aptidões especiais e genuínas em outras direções, não aplicam essa orientação a seus próprios filhos. E, na realidade, o conceito de generatividade abrange sinônimos mais populares como produtividade e criatividade, que, entretanto, não podem substituí-lo” (p. 247).

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