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trabalho desenvolimento psiquico do adulto

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Índice
Introdução..........................................................................................................................2
Desenvolvimento psíquico no início da vida adulta e no adulto jovem............................3
Influência sobre os caminhos para a vida adulta...............................................................5
Recentralização..................................................................................................................5
Influências sobre os relacionamentos com os pais............................................................6
Desenvolvimento Psicossocial na vida adulta tardia.........................................................7
Traços de personalidade na velhice...................................................................................7
Diferenças de idade na escolha de estilos de enfrentamento.............................................7
Teorias de desenvolvimento psíquico segundo Freud.......................................................8
Sexualidade em Freud.......................................................................................................9
Teorias de desenvolvimento segundo Piaget...................................................................10
Desenvolvimento psíquico na perspetiva Lawrence Kolberg.........................................10
Desenvolvimento psíquico na perspetiva de Erik Erickson............................................11
Conclusão........................................................................................................................13
Bibliografia......................................................................................................................14
 
2
Introdução
Psicologia do Desenvolvimento é o campo de conhecimento que estuda as constâncias e
as variações pelas quais os indivíduos passam no decorrer da vida, abordando o
desenvolvimento das diversas funções psíquicas que integram a mente, as emoções, as
relações interpessoais, entre outros. (PAPALIA OLDS, 2006). Para Biaggio (2009), a
especificidade da psicologia do desenvolvimento humano está em investigar os fatores
externos e internos que contribuem para as mudanças no comportamento em períodos
de transição rápida. Bock, Furtado e Teixeira (2008) afirma que o estudo do
desenvolvimento humano é uma condição para tentar responderem condutas e
comportamentos das diversas fases do desenvolvimento. Assim, podemos definir o
desenvolvimento como um processo contínuo e ininterrupto em que os aspetos
biológicos, físicos, sociais e culturais se ligam, se influenciam e produzem indivíduos
com modos de pensar, sentir e agir diferentes uns dos outros. Dessa forma, a Psicologia
do Desenvolvimento pode ser definida como a área que estuda o desenvolvimento
humano em todos os seus aspetos: físico-motor, intelectual, afetivo-emocional e social,
compreendendo desde o nascimento até o fim da vida.
3
Desenvolvimento psíquico no início da vida adulta e no adulto jovem
O modelo de desenvolvimento cognitivo para o ciclo de vida de K. Warner Schaie
(1977-1978; Schaie e Willis, 2000) observa o desenvolvimento dos usos do intelecto
dentro de um contexto social. Seus sete estágios giram em torno de metas motivadoras
que passam para o primeiro plano nos diversos estágios da vida. Essas metas mudam da
aquisição de informação e habilidades para a integração prática do conhecimento e das
habilidades e para a busca de significado e propósito. Os sete estágios são os seguintes: 
1. Estágio aquisitivo (infância e adolescência). As crianças e os adolescentes adquirem
informação e habilidades principalmente por seu próprio valor ou como preparação para
participação na sociedade. 
2. Estágio realizador (final da adolescência ou inicio dos 20 anos até o inicio dos 30).
Os jovens adultos não adquirem mais o conhecimento por seu próprio valor: utilizam o
que sabem para atingir metas como carreira profissional e família. 
3. Estágio responsável (final dos 30 anos até inicio dos 60). As pessoas de meia-idade
utilizam a mente para resolver problemas práticos associados a responsabilidades com
os outros, como os membros da família ou empregados.
 4. Estágio executivo (dos 30 ou 40 anos até a meia-idade). As pessoas no estágio
executivo, que pode sobrepor-se aos estágios realizadores e responsável, são
responsáveis por sistemas sociais (organizações governamentais ou comerciais) ou
movimentos sociais. Lidam com relacionamentos complexos em múltiplos níveis.
5.Estágio reorganizativo (final da meia-idade e inicio da vida adulta tardia). As
pessoas que entram na aposentadoria reorganizam suas vidas e energias intelectuais em
torno de propósitos significativos que ocupem o lugar do trabalho remunerado.
 6. Estágio reintegrativo (vida adulta tardia). Adultos mais velhos podem estar
vivenciando mudanças biológicas e cognitivas e tendem a ser mais seletivos em relação
as tarefas a que dedicarão esforço. Concentram-se no propósito do que fazem e nas
tarefas que têm mais significado para eles. 
7. Estágio de criação de herança (velhice avançada). Próximo do fim da vida, tão logo
a reintegração tenha sido concluída (ou juntamente com ela), as pessoas muito idosas
podem criar instruções para a distribuição das posses de valor, tomar providências para
4
o funeral, contar histórias oralmente ou escrever a autobiografia como um legado para
seus entes queridos. Nem todos passam por esses estágios dentro das estruturas de
tempo sugeridas.
 Na verdade, os estágios da idade adulta de Schaie podem aplicar-se menos amplamente
em uma era de escolhas e caminhos variados e de mudanças rápidas, quando os avanços
médicos e sociais mantem muitas pessoas ativas e envolvidas em esforços construtivos e
responsáveis até a velhice, e podem não ser característicos de outras culturas. Se os
adultos passam por estágios como esses, então os testes psicométricos tradicionais, que
utilizam os mesmos tipos de tarefas para medir a inteligência em todos os períodos da
vida, podem ser inadequados para eles. Os testes desenvolvidos para medir o
conhecimento e as habilidades em crianças podem não ser adequados para medir a
competência cognitiva em adultos, que usam o conhecimento e as habilidades para
resolver problemas práticos e atingir as metas escolhidas por eles próprios. 
Para muitos jovens hoje, o início da vida adulta é um tempo de experimentação antes de
assumir os papéis e as responsabilidades da vida adulta. Um homem ou uma mulher
jovem pode arranjar um emprego e um apartamento e desfrutar a vida de solteiro(a).
Dois jovens casados podem mudar-se para a casa dos pais enquanto terminam os
estudos ou organizam a vida ou após a perda de um emprego. Tarefas do
desenvolvimento tradicionais como encontrar um trabalho estável e desenvolver
relaciona- mentos afetivos de longa duração podem ser adiadas até os trinta anos ou até
mais tarde (Roisman et al., 2004)
Influência sobre os caminhos para a vida adulta 
Os caminhos individuais param a vida adultos são influenciados por fatores como
género, capacidade académica, primeiras atitudes em relação à educação, raça e etnia,
expectativas do final da adolescência e classe social. Cada vez mais, adultos emergentes
de ambos os sexos prolongam a educação escolar e adiam a paternidade/maternidade
(Osgood et al., 2005), e estas decisões geralmente são fundamentais para o sucesso
futuro no trabalho (Sandefur et al., 2005) bem como para o bem-estar atual. Em um
estudo longitudinal que acompanhou uma amostra nacionalmente representativa de
estudantes do último ano do ensino medio anualmente a partir de 1975, os adultos
emergentes que tinham o nível de bem-estar mais alto eram aqueles que ainda não
haviam casado, não tinhamfilhos, frequentavam a universidade e viviam fora de sua
5
casa da infância (Schulenberg et al., 2005). Em outro estudo, jovens de famílias de
renda baixa tendiam a sair de casa mais cedo, a obter menos apoio dos pais, a renunciar
à educação superior e a ter filhos mais cedo.
 A paternidade/maternidade precoce limitava particularmente as perspetivas de futuro
(Boden, Fergusson e Horwood, 2008; Mollenkopf et al., 2005).
Recentralização 
Recentralização é o nome dado ao processo subjacente à mudança para uma identidade
adulta. É a tarefa primária no início da vida adulta. É um processo de três estágios no
qual poder, responsabilidade e tomada de decisão gradualmente passam da família de
origem para o adulto jovem independente. 
No estágio 1, o início da idade adulta emergente, o indivíduo ainda está inserida na
família de origem, mas as expectativas de auto confiança e auto direcionamento
começam a aumentar. 
No estágio 2, durante a idade adulta emergente, o indivíduo permanece conectado à
família de origem (e pode ser financeiramente dependente dela) mas não esta mais
inserida nela. Envolvimentos temporários e exploratórios em uma variedade de cursos
universitários, empregos e relacionamentos íntimos marcam esse estágio. Próximo do
seu final, o indivíduo está começando a assumir compromissos sérios e obtendo os
recursos para sustentá-los.
No estágio 3, geralmente em torno dos 30 anos, o indivíduo entra no período adulto
jovem. Este estágio é marcado por independência da família de origem (embora
mantendo vínculos estreitos com ela) e compromisso com uma carreira, com um
relacionamento amoroso e possivelmente com filhos
Influências sobre os relacionamentos com os pais 
Embora não sejam mais crianças, os adultos emergentes ainda necessitam de aceitação,
empatia e apoio dos pais, e o apego a eles continua sendo um ingrediente fundamental
do bem-estar. O apoio financeiro dos pais, especialmente para a educação, aumenta as
chances de sucesso dos adultos emergentes nos papéis da vida adulta (Aquilino, 2006). 
Momentos decisivos 
6
Transições psicológicas que envolvem mudanças ou transformações significativas na
percepção do significado, propósito ou direção da própria vida. 
Revisão da meia-idade Exame introspetivo que frequentemente ocorre na meia-idade,
levando à reavaliação e à revisão de valores e prioridades.
 Resiliência do ego A capacidade de adaptar-se flexível e desembaraçadamente a
possíveis fontes de estresse. 
Teoria do processo de identidade (TPI) Teoria do desenvolvimento da identidade de
Whitbourne baseada em processos de assimilação e acomodação. 
Esquemas da identidade Percepções acumuladas da self moldada por informação
proveniente de relacionamentos íntimos, de situações relacionadas ao trabalho e da
comunidade e de outras experiencia. Assimilação da identidade Termo de Whitbourne
para o esforço de adaptar uma nova experiência a um autoconceito existente. 
Acomodação da identidade Termo de Whitbourne para o ajustamento do autoconceito
para adequar- -se a novas experiências.
Desenvolvimento Psicossocial na vida adulta tardia
Traços de personalidade na velhice 
A personalidade sofre mudança na terceira idade? A resposta pode depender em parte do
modo como a estabilidade e a mudança são medidos. Segundo o modelo dos cinco
fatores e as pesquisas que lhe dão suporte, é improvável que pessoas hostis, em média,
tornem-se muito mais amigáveis com a idade, a não ser que se submetam a tratamento
terapêutico; e pessoas otimistas provavelmente continuarão esperançosas. Entretanto,
estudos longitudinais e transversais que utilizaram uma versão modificada desse modelo
constatou uma mudança continuam na vida adulta tardia: com o tempo, uma diminuição
no neuroticíssimo (Allemand, 2007); aumentos em autoconfiança, acolhimento caloroso
e estabilidade emocional (Roberts e Mzoczek, 2008); e aumentos em conscienciosidade
acompanhados por declínios em vitalidade social (gregarismo) e abertura param o novo
(Roberts e Mroczek, 2008).
7
Diferenças de idade na escolha de estilos de enfrentamento
Adultos mais velhos tendem a usar mais o enfrentamento focalizado na emoção do que
as pessoas mais jovens (Blanchard-Fields, 2007); isso é verdadeiro especialmente
quando se observa o idoso mais velho (Martin et al., 2008). Geralmente, o
enfrentamento focalizado na emoção é menos adaptativo do que o enfrenta mento
focalizado no problema, mas isso é verdadeiro somente quando, realisticamente, algo
pode ser feito em relação ao problema. Quando não há́ solução disponível, talvez seja
mais adaptativo controlar as emoções negativas ou desagradáveis.
 Além do mais, quando ambos os enfrentamentos são usados conjuntamente, isso
permite uma variedade mais ampla e mais flexível de respostas a eventos estressantes.
Em estudos em que se perguntou a jovens, a pessoas de meia-idade e a idosos como
lidariam com vários tipos de problemas, os participantes, independentemente da idade e
na maioria das vezes, optaram por estratégias focalizadas no problema (quer por ação,
quer analisando o problema para melhor compreendê-lo).
 As maiores diferenças de idade apareceram em relação aos problemas com implicações
altamente emocionais ou estressantes, como o caso de um homem divorciado autorizado
a ver o filho só́ nos finais de semana, mas que queria vê-lo com mais frequência. 
Os adultos de todas as idades tendiam a usar o enfrentamento por focalização na
emoção em situações como essa, mas os adultos mais velhos escolhiam estratégias
focalizadas na emoção (por exemplo, nada fazer, esperar que a criança crescesse ou
tentar não se preocupar) com mais frequência do que os adultos mais jovens
(Blanchard-Fields et al., 2004).
8
Teorias de desenvolvimento psíquico segundo Freud
Sigmund Freud foi um médico vienense, que viveu de 1856 a 1939, e dedicou-se a
compreender o psiquismo humano. Nos primórdios de sua carreira, voltou-se ao
tratamento das histerias (em sua maioria mulheres) por meio da hipnose, método
que aprendeu com o psiquiatra Jean Charcot, em Paris. Ao serem submetidas à
sugestão hipnótica, as pacientes ficavam livres dos sintomas que causavam
sofrimento. No entanto, não muito tempo depois, outros sintomas costumavam
aparecer
Id: é a instância pulsional, a fonte de energia psíquica. É regido pelo Princípio do
Prazer, ou seja, seu objetivo é a obtenção de prazer e a evitação da dor, e de modo
imediato. É constituído principalmente por aspetos inatos, não conhece ética, moral ou
valores. É egoísta, impulsivo, irracional e agressivo, a parte animal da nossa
personalidade. Em um primeiro momento, o id pode parecer algo negativo, que deveria
ser eliminado. Mas esta não é uma realidade. Pensemos no início da vida: o bebê chora,
grita e esperneia quando está com fome ou tem algum desconforto. Ele não para até que
sua necessidade seja atendida e isso garante sua sobrevivência. 
Ego: é a instância responsável pelo contato com a realidade. Seu objetivo é satisfazer as
demandas dos instintos primitivos (id) de modo adequado ao ambiente em que vive. É
regido pelo Princípio da Realidade, que se configura pelo adiamento da gratificação
(obtenção do prazer e evitação da dor). Representante do equilíbrio psíquico, tem
função mediadora e integradora entre as pulsões do id e as exigências do superego. Tem
componentes conscientes, pré-conscientes e inconscientes. Se desenvolve a partir do id,
já nos primeiros anos de vida por meio das interações sociais do indivíduo.
Superego: é a instância da moralidade. Se funda a partir do ego e tem como objetivo
suprimir os impulsos inaceitáveis do id, de modo a possibilitar a convivência civilizada.
É responsável pelo senso decerto e errado, pois compreende os valores moraise
culturais do indivíduo e seu grupo. É, portanto, o responsável pelos sentimentos de
vergonha, culpa e remorso. Assim como o ego, ele também tem componentes
conscientes, pré-conscientes e inconscientes. Para Freud, o superego se desenvolve por
volta dos cinco anos.
9
Sexualidade em Freud
Compreendendo a sexualidade como parte fundamental da personalidade humana e
considerando que ela está presente desde o nascimento até a morte, Freud elaborou a
teoria do desenvolvimento psicossexual, que compreende cinco fases (oral, anal, fálica,
latência e genital). Em seu entendimento, os aspetos cruciais da personalidade se
formam até o quinto ano de vida e as fases psicossexuais acompanham o
desenvolvimento biológico da criança. Em cada uma delas, há o predomínio do
investimento libidinal em determinada área do corpo, denominada zona erógena.
Fase oral: se estende do nascimento até cerca de 1 ano. A principal zona erógena é a
boca e o prazer é obtido por meio da sucção (e da mordida após o nascimento dos
dentes). É possível perceber neste período que o bebê tende a levar tudo à boca, é por
meio dela que ele explora o seu ambiente.
Fase Anal se estende de 1 a 3 anos. Tem como zona erógena o ânus. Nesta época, a
criança começa a ter o controlo da função excretora; se inicia, portanto, o treinamento
dos hábitos de higiene. É uma fase marcada pelas birras, pois a criança percebe que tem
certo controlo sobre seu próprio corpo e consequentemente sobre os pais.
 Fase fálica se estende dos 4 aos 5 anos. A libido se organiza em torno dos genitais. É
comum a curiosidade pelo corpo do outro (meninos têm curiosidade de saber como é o
corpo da menina e vice-versa) e a manipulação dos genitais (masturbação). Nesta fase é
que ocorre o Complexo de Édipo e se instaura o Superego. A criança, que antes não
tinha vergonha de mostrar seus genitais, passa a desenvolvê-la.
 Período de latência: se estende dos 5 anos até a puberdade. Marcado pelo
abrandamento dos impulsos sexuais e um investimento na exploração do mundo
(conhecimento). Intensificam-se as preocupações com as relações sociais e as atividades
intelectuais. A fase de latência coincide com o início da escolarização da criança.
 Fase genital: se estende da adolescência até o fim da vida. Marcada por mudanças
biológicas significativas. Desponta o interesse sexual voltado ao outro, que pode ser do
sexo oposto (heterossexualidade) ou do mesmo sexo (homossexualidade). O
10
desenvolvimento adequado desta fase possibilita o estabelecimento de relacionamentos
amorosos maduros.
A passagem de uma fase à outra pode se dar de distintas maneiras. O modo como o
indivíduo vivencia uma fase irá impactar o desenvolvimento das posteriores. Em cada
uma delas há conflitos que devem ser "resolvidos" e a fase mais complexa, em se
tratando disso, é a fálica. É quando acontece o Complexo de Édipo, termo criado por
Freud para descrever a disputa (inconsciente) que a criança estabelece com seu
progenitor de mesmo sexo e pelo amor do progenitor do sexo oposto.
Teorias de desenvolvimento segundo Piaget
Jean Piaget foi um biólogo, psicólogo e epistemólogo suíço, considerado um dos mais
importantes pensadores do século XX. Em seus estudos, Piaget não teve como propósito
desenvolver uma teoria de aprendizagem, mas uma teoria do desenvolvimento. Sua
preocupação central era o sujeito epistêmico, ou seja, o estudo dos processos de
pensamentos presentes desde a infância inicial até a idade adulta.
Para Piaget, a lógica do desenvolvimento é a busca do equilíbrio que ocorre por meio de
mecanismos de adaptação do indivíduo ao meio. Assimilação e acomodação são processos
complementares, diretamente ligados ao processo de adaptação. No processo de
assimilação, elementos do meio são incorporados à estrutura cognitiva do sujeito. Na
acomodação, há uma modificação nas estruturas do sujeito para que se adapte às
modificações do meio.
Desenvolvimento psíquico na perspetiva Lawrence Kolberg
Segundo Kolberg a teoria dos estágios é um dos prontos centrais da postura cognitiva
evolutiva, da mesma forma que o desenvolvimento cognitivo, o desenvolvimento da
moral da também ocorre por meio de estágios. Os estágios de desenvolvimento da moral
propostos por Kolberg são de raciocínio moral e justiça e não de emoções e acções.
Kolberg defende que os conceitos de autonomia propostos por Piaget não eram
suficientes para classificar os tipos de raciocínio moral que e ele encontrou em
adolescentes e adultos.
Assim ele propõe 3 estágios agrupados em 3 níveis:
11
Nível pré-convencional
Contem o estágio 1 e 2. No estagio 1, o individuo obedece a normas sociais por medo
de castigos, um exemplo pratico são as crianças, é comum que uma crianças obedeça a
uma ordem dada pelos pais ou pessoas mais velhas mesmo que não tenha vontade de
cumprir essa ordem, ma s apenas por medo de repressão ou castigo que o não ordem
represente.
No estágio 2, o indivíduo apresenta um raciocínio moral egocêntrico segue normas
pensando em interesse próprio. Por exemplo, uma criança pode obedecer a ordem da
mãe de arrumar o seu quarto, por saber que se não arrumar o quarto não terá direito a
passeio no fim-de semana.
2.Nivel convencional
Contempla os estágios 3 e 4. Neste nível, ação correcta é aquela baseada em convicções
e regras sociais do grupo social e a expectativa que este tem sobre ele. O estágio 3
também denominada orientação de bom menino, caracteriza-se pela necessidade de
cumprir com aquilo que as pessoas esperam. Por exemplo, uma criança pode esforçar-se
para se sair bem na aula dança mesmo sem gostar, apenas por medo de decepcionar os
pais.
O estágio 4, esta relacionada com a necessidade de manter a moral e a manutenção da
ordem social e daquilo que foi proposto pela autoridade.
3.Nivel pós-convencional
Representa uma reconstrução do raciocínio e da justiça, focaliza na problemática
humana de como organizar a cooperação na sociedade. Procura-se como a manutenção
de normas derivadas do estágio 4. Caracteriza-se pela busca de um ideal construtivo
para transformar a sociedade, a capacidade de compartilhar ideias. Implica não só a
manutenção uniforme das normas, mas também o seu questionamento.
Desenvolvimento psíquico na perspetiva de Erik Erickson
Para Erickson o desenvolvimento psíquico ocorre por toda vida. Erickson descreve o
impacto da experiencia social ao longo da vida, defende que a interação social e as
relações desempenham um papel importante no desenvolvimento do individuo.
Um dos principais elementos da teoria dos estágios psicossociais de Erickson, é o
desenvolvimento da identidade no ego. Identidade do ego, é o sentido consciente de si,
que nos desenvolvemos através da interação social e está em constante mutação devido
12
a novas experiencias e informações que adquirimos em nossas interações diárias com
outros. Para Erickson a personalidade desenvolve-se em 8 etapas:
1. Confiança Vs. Desconfiança
Ate ao primeiro ano da vida a criança é dependente das pessoas que cuidam dela.
2. Autonomia Vs. Vergonha e dúvida
Segundo e terceiro ano de vida a criança passa a ter controlo das suas necessidades
fisiológicas, o que transmite uma grande autonomia e liberdade de experimentar novas
coisas, porem, se ela for muito criticada pode haver uma regressão ao estágio anterior.
Por exemplo alguns pais tendem a ralhar com os folhos quando durante a fase em que
estão ensinando a criança a despertar a noite para urinar no penico ou na pia, no inicio
isso não será todos os dias, alguns dias a criança não consegue controlar e urina na
cama, neste caso a atitude dos pais vai influenciar muito para a criança superar e
definitivamente não urinar na cama durante a noite. Pais que procuram ultrapassar asituação ralhada ou castigando a criança tem tido resultados negativos em relação a
aqueles que continuam apoiando e motivando a criança.
Iniciativa Vs. culpa
Quarto e quinto ano de idade. A criança passa a perceber as diferenças sexuais, e se sua
curiosidade sexual for reprimida, a criança passa a desenvolver um sentimento de culpa
e poderá perder o interessem explorar novas situações. Por exemplo é normal nesta
idade a criança intitular-se namorada de uma outra criança ou mesmo de um adulto. É
nesta fase onde as crianças gostam de brincar simulando cenas familiares, onde os
meninos assumem o papel de pai e as meninas assumem o papel de mãe.
4. Produtividade Vs. Inferioridade: 6 a 11 anos
5. Identidade Vs. Confusão de papéis: 12 a 18 anos
6. Intimidade Vs. Isolamento: jovem adulto
7. Generalidade Vs. Estagnação: meia-idade
8. Integridade Vs. Desespero: velhice
.
13
Conclusão
Os conteúdos psicológicos aqui destacados, que sustentam a afirmação do trabalho
teorias de desenvolvimento psíquico na vida adulta permitem reconhecê-lo duplamente
como síntese: no âmbito da periodização do desenvolvimento psíquico, como síntese
entre as tendências motivacional e técnico-operacional do desenvolvimento; no âmbito
do cenário capitalista contemporâneo, como síntese de humanização e alienação. Pode-
se dizer que o trabalho é a atividade principal que marca a época adulta da juventude à
maturidade e que se estende até a velhice, ainda que assumindo contornos peculiares a
cada período. Afirmá-lo, contudo, não significa encerrar a problemática da identificação
de uma atividade reguladora do desenvolvimento adulto, e sim anunciar possíveis
desdobramentos para a questão, visto que as determinações desse processo são
múltiplas. A complexidade das relações sociais que transpassam as experiências do
indivíduo adulto torna especialmente válida a advertência de Bulhões e Abrantes (2016)
quanto à codeterminação das demais atividades sociais no desenvolvimento do
psiquismo e no processo de personalização. No período inicial da vida adulta, a
juventude, por exemplo, a relação com o trabalho é balizada pela unidade contraditória
entre a atividade de estudo profissionalizante e a atividade produtiva. Em essência, tem-
se uma mesma atividade, a atividade de formação profissional; mas o que determina que
essa formação se dê predominantemente em instituições educativas ou no próprio
ambiente de trabalho são as situações concretas de vida e o lugar que cada indivíduo
ocupa socialmente: enquanto a autonomia do jovem das classes populares está
vinculada à urgência do ingresso no mercado de trabalho – inclusive para garantir o
estudo, a de jovens de outros segmentos sociais atrela-se a projetos de estudo e
formação acadêmica.
14
Bibliografia
Diane E. Papalia e Ruth Duskin Feldman Desenvolvimento Humano 12a edição
Bulhões, L., & Abrantes, A. A. (2016). Idade adulta e o desenvolvimento psíquico na
sociedade de classes: juventude e trabalho. In Martins, L. M., Abrantes, A. A., & Facci,
M. G. D. (Orgs.). Periodização histórico-cultural do desenvolvimento psíquico: do
nascimento à velhice (pp. 267-292). Campinas, SP: Autores
	Introdução
	Desenvolvimento psíquico no início da vida adulta e no adulto jovem
	Influência sobre os caminhos para a vida adulta
	Recentralização
	Influências sobre os relacionamentos com os pais
	Desenvolvimento Psicossocial na vida adulta tardia
	Traços de personalidade na velhice
	Diferenças de idade na escolha de estilos de enfrentamento
	Teorias de desenvolvimento psíquico segundo Freud
	Sigmund Freud foi um médico vienense, que viveu de 1856 a 1939, e dedicou-se a compreender o psiquismo humano. Nos primórdios de sua carreira, voltou-se ao tratamento das histerias (em sua maioria mulheres) por meio da hipnose, método que aprendeu com o psiquiatra Jean Charcot, em Paris. Ao serem submetidas à sugestão hipnótica, as pacientes ficavam livres dos sintomas que causavam sofrimento. No entanto, não muito tempo depois, outros sintomas costumavam aparecer
	Sexualidade em Freud
	Teorias de desenvolvimento segundo Piaget
	Desenvolvimento psíquico na perspetiva Lawrence Kolberg
	Desenvolvimento psíquico na perspetiva de Erik Erickson

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