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Traumatismo: Identificação e Primeiros Socorros

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Traumatismo- Cranioencefálico, torácico e abdominal
Bruna Urquiza Zamboni RA:D776BF-1
Gabriela Felix dos Santos RA: D6800C-9
Julia Gabriela Morais RA:D76IEC-0
 Lorena Oliveira de Lima RA: D52IAH-0
Mariana Assunção Benicio RA: D66441-7
Priscila Carvalho Domingues Lários RA:D77DAF-0
Sabrina Lourdes Costa RA:D721JF-0
Suporte Básico de Vida
 Docente: Chennyfer Ferreira
São Paulo- SP
11 de Maio de 2018
Sumário
1-INTRODUÇÃO ........................................................................................2
2- TRAUMATISMO CRANIOENCEFÁLICO...............................................3
 2.1-Sinais e Sintomas.................................................................................4
 2.2- Primeiros Socorros..............................................................................5
 2.3- Atendimento Ambulatório....................................................................6
 2.4- Pronto Socorro....................................................................................7
3- TRAUMATISMO TORÁCICO.................................................................8
 3.1- Sinais e Sintomas...............................................................................9
3.2- Primeiros Socorros..............................................................................10
 3.3- Atendimento Ambulatório....................................................................11
 3.4- Pronto Socorro....................................................................................12
4- TRAUMATISMO ABDOMINAL..............................................................13
 4.1- Sinais e Sintomas...............................................................................14
 4.2- Primeiros Socorros.............................................................................15
 4.3- Atendimento Ambulatório...................................................................16
 4.4- Pronto Socorro...................................................................................17
5- CONCLUSÃO........................................................................................18
6- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..........................................................19
	
Introdução
O traumatismo é uma lesão ou ferida que pode ser mais ou menos extensa, gerada por uma ação violenta, de natureza física, mecânica, químico, elétrico ou irradiações externa ao organismo. O termo "traumatismo" refere-se às consequências locais e gerais do trauma para a estrutura e o funcionamento do organismo.
Veremos por meio deste trabalho como identificar os diferentes casos de traumatismo, que são eles: cranioencefálico, que é considerado um dos mais perigosos por se tratar do cérebro, e responsável pela maioria das mortes nos EUA; traumatismo torácico, que compromete a respiração podendo levar o indivíduo à lesões de politraumatismo; e por fim, traumatismo abdominal, que é resultante de uma ação súbita e violenta, exercida contra o abdome, podendo comprometer o baço, intestinos, fígado e rins.
 Pretende-se com este trabalho conscientizar as atitudes dos indivíduos, visando não somente o próprio benefício, mas, para contribuir com o bem estar e segurança de toda a comunidade.
2-Traumatismo Cranioencefálico
O traumatismo cranioencefálico (TCE) é considerado emergências muito sérias, pois podem provocar lesão do sistema central e periférico, com consequência extremamente limitadora para as atividade usuais da vítima.
Também denominado traumatismo craniano, pode se limitar a lesões evidentes no couro cabeludo ou nos ossos da cabeça ou afetar estruturas mais profundas, como o cérebro. É considerado a principal causa de morte ou sequelas graves na população com menos de 35 anos. Frequentemente resulta de acidentes de trânsito, de trabalho, agressões e quedas.
Quando ocorre comprometimento do encéfalo. Pode ser classificado em contusão, concussão, laceração, lesão compressiva, lesão mista. (TREVILATI,Gerson,2013)
Concussão:
Ocorre quando, devido ao traumatismo, acontece perda transitória de alguma função cerebral, sem no entanto existir lesão de alguma estrutura. (TREVILATI,Gerson,2013)
Contusão:
Ocorre quando, acontecem lesões de estrutura encefálica. Geralmente ocorre destruição de parte do tecido cerebral, com perda funcional definitiva, em maior ou menor quantidade. (TREVILATI,Gerson,2013)
Laceração:
Existe quando , devido a algum traumatismo, acontece lesão das estruturas encefálicas com descontinuação de seu tecido. Ocorre, em geral, em decorrência de feridas penetrantes. (TREVILATI,Gerson,2013)
Lesão compressiva:
Acontece quando, por traumatismo, existe compressão sobre o tecido cerebral, promovendo aumento da pressão dentro do crânio. Pode ser dividida em Hematoma extra-dural; Hematoma subdural; Hematoma intracerebral; Edema cerebral; Hidrocefalia. (TREVILATI,Gerson,2013)
Lesão mista:
Ocorre quando, em decorrência de algum traumatismo, há a associação de duas ou mais das situações acima descrita. (TREVILATI,Gerson,2013)
Escala de Coma de Glasgow:
É uma escala que permite avaliar o nível de consciência do paciente que sofreu um traumatismo cranioencefálico. As respostas do paciente à escala são classificadas por pontos que somados, indicam a condição neurológica do paciente. (TREVILATI,Gerson,2013)
(A escala de Glasgow / A enfermagem)
Gravidade do TCE :
TCE Grave Escala de coma menor ou igual a 8.
TCE Moderado Escala de coma entre 9 e 12. 
TCE Leve Escala de coma entre 13 e 15.
 
 -Superficial: Reage aos estímulos de média intensidade.
 -Médio: reage aos estímulos de grande intensidade.
 -Profundo: não reage aos estímulos.
(TREVILATI,Gerson,2013)
2.1-Sinais e Sintomas
Desmaio. 
Perda da consciência.
Dor de Cabeça intensa.
Sangramento pela boca  nariz ou ouvido.
Diminuição da força muscular.
Sonolência.
Dificuldade da fala.
Alterações da visão e da audição.
Perda da memória.
Coma.
(ABCMED, 2014)
2.2- Primeiros Socorros
Acione a emergência e de todas as informações que consegui ( se tiver mais de uma pessoa socorrendo a vitima direcione uma para fazer os passos abaixo para poder da total informação para a equipe de emergência).
Avaliar e controla a cena.
Controle cervical.
Verificar frequência respiratória e cardíaca.
Avaliar estimulo doloroso. 
Avaliar as pupilas. 
Exame cauteloso do crânio, procurando feridas, deformidades ósseas e crepitações.
(TREVILATI,Gerson,2013)
2.3- Atendimento Ambulatório 
Realizar avaliação primária com ênfase para: 
 -Garantir a estabilização manual da coluna cervical;
 -Garantir permeabilidade de via aérea; 
 -Oferecer O2 sob máscara não reinalante 10 a 15 l/min se SatO2 < 94%;
 -Monitorizar a oximetria de pulso; 
- Avaliar precocemente a Escala de Coma de Glasgow;
Considerar ventilação sob pressão positiva com BVM com reservatório, caso não mantenha ventilação ou oxigenação adequadas.
 Controlar sangramentos externos. 
 Realizar avaliação secundária (Protocolo BT2) com ênfase para:
 - Avaliação da reação pupilar; 
 -Repetição seriada da Escala de Coma de Glasgow; 
 - Aferição dos sinais vitais; 
 -Exame da cabeça e coluna; 
 Realizar a mobilização cuidadosa e a imobilização adequada da coluna cervical, tronco e membros, em prancha longa com alinhamento anatômico, sem atraso para o transporte. 
Realizar contato com a Regulação Médica e passar os dados de forma sistematizada. 
Aguardar orientação da Regulação Médica para procedimentos e/ou transporte para a unidade de saúde.
(Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde, 2014)
 2.4- Pronto Socorro
Estabelecer e manter a vias aéreas adequadas.
Monitorar os sinais vitais.
Avaliar a evolução do nível de consciência e das respostas verbais, dolorosas e motoras.
Avaliar o tamanho das pupilas e sua resposta à luz.
Providenciar emanter acesso venoso.
Proteger a coluna cervical.
Administra O2 sob cateter.
Executar os cuidados conversando com o paciente de forma a mantê-lo orientado e calmo.
Fazer sondagem nasogástrica.
Realizar sondagem vesical e monitorar o débito urinário.
Conforme for solicitado ou determinado por protocolos institucionais , coletar amostras de sangue para analise laboratorial.
O melhor decúbito para esse paciente é o lateral, que evita aspiração de vômito ou sangue.
Encaminha o paciente para exames radiológicos e eletroencefalográficos.
(BRUNO Paulo , OLDENBURG Cyntia, 2005)
3- Traumatismo Torácico 
As lesões torácicas representam cerca de 25% de todas as mortes por trauma. As mais comuns são as lesões fechadas, incluindo fraturas de costelas, geralmente provocadas por acidentes automobilísticos e quedas. Se considerarmos as lesões abertas penetrantes, suas formas mais frequentes são causadas por armas de fogo e objetos perfurantes. (BRUNO Paulo , OLDENBURG Cyntia, 2005)
Fraturas de costela 
São os tipos mais comuns de trauma torácico e ocorre em mais de 60% dos pacientes admitidos com lesões de tórax. Muitas das fraturas de costela têm boa evolução e são tratadas de forma conservadora. Podem provocar ou não lesões visceral. As mais comuns são as fraturas entre a quinta e a nona costelas. Nas costelas inferiores, as fraturas estão associadas a lesões do baço e do fígado, que podem ser lacerados por fragmentos ósseos, provocando hemorragia interna. (BRUNO Paulo , OLDENBURG Cyntia, 2005)
As mais graves, porém, raras, são as fraturas das três primeiras costelas, que estão associadas a lesões subclávias, provocando elevada mortalidade. (BRUNO Paulo , OLDENBURG Cyntia, 2005)
Os objetos do tratamento são o controle de dor, a detecção e o tratamento de lesão. Em geral, a dor persiste por cinco a sete dias, mas a maioria das fraturas fica curada entre três e seis semanas. É fundamental o controle da dor, porque esta provoca ansiedade, estresse, com alterações respiratórias que só complicam o quadro. (BRUNO Paulo , OLDENBURG Cyntia, 2005)
Tórax Flutuante
É quando duas ou mais costelas são fraturadas em dois ou mais locais, podendo instalar a flutuação livre de segmentos de costelas, prejudicando a estabilidade torácica e aumentando o comprometimento ventilatório e angústia respiratória. (BRUNO Paulo , OLDENBURG Cyntia, 2005).
Hemotórax e pneumotórax
Em traumas graves de tórax, são observadas duas situações o rompimento de vasos sanguíneos provocando acumulo do sangue na cavidade torácica. O hemotórax é a penetração do ar no espaço entre as pleuras parietal e visceral, provocando o acumulo de ar nessa cavidade, o que chamamos de pneumotórax. (BRUNO Paulo , OLDENBURG Cyntia, 2005).
Pneumotórax aberto
É uma lesão na parede torácica permite o descolamento do ar livremente para dentro e fora do espaço entre as pleuras, produzindo um som de sucção. (BRUNO Paulo , OLDENBURG Cyntia, 2005).
Pneumotórax de tensão ou hipertensivo 
É quando a válvula impede que saia o ar que entrou na pleura, ocorrendo um colapso total do pulmão, com alteração na distribuição de forças no tórax. Essa situação leva ao deslocamento do coração, dosa vasos e da traqueia para o lado não afetado. (BRUNO Paulo , OLDENBURG Cyntia, 2005)
Tamponamento cardíaco 
É provocado por um traumatismo de tórax penetrante, embora seja raro, mas que tem uma consequência de um trauma fechado. O sangramento preenche o espaço entre o miocárdio e pericárdio, comprimindo o coração e impede a expansão cardíaca adequada. (BRUNO Paulo , OLDENBURG Cyntia, 2005).
3.1- Sinais e Sintomas 
Dispneia (falta de ar ou dificuldade respiratória)
Cianose (coloração azulada das unhas, pontas dos dedos, lábios o pele)
Desvio traqueal (deslocamento da traqueia para o lado)
Dor ao respirar
Distensão das veias do pescoço
Dor na região lesionada que piora durante a respiração
Tosse com sangue
O tórax não se expande normalmente durante a inalação 
Choque
Equimose ou fratura evidente
Alteração do estado mental, incluindo confusão, agitação, impaciência e comportamento irracional.
 (HAFER Brent, KARREN Keith, FRANDSEN Kathyn, 2013)
3.2- Primeiros Socorros
Ative a emergência imediatamente e em seguida:
Desobstrua as vias aéreas; sua prioridade é assegurar a respiração adequada. Se necessário, administre respiração de salvamento.
Controle o sangramento externo
Se houver um objeto cravado o tórax :
-Corte as roupas para expor o ferimento
-Faça um curativo no ferimento ao redor do objeto para controlar o sangramento e prevenir u ferimento aspirante no tórax 
-Estabilize o objeto com bandagens em rolo autoadesivos ou curativos grandes 
-Prenda as bandagens com fita para estabilizar o objeto 
-É importante nunca retirar o objeto que esta no paciente.
Nunca tente remover o objeto cravado; estabilize-o para prevenir movimentos até que a vitima receba assistência médica.
 (HAFER Brent, KARREN Keith, FRANDSEN Kathyn, 2013)
3.3- Atendimento Ambulatório 
Não obstante a importância de todos os cuidados pré-hospitalares sedimentados na literatura mundial, três cuidados ganham destaque no trauma de tórax, qual sejam Determinar a necessidade de tratamento de emergência. Iniciar tratamento de acordo com os protocolos da direção médica, e transferência rápida do paciente para um centro de trauma. Isso porque o trauma torácico pode cursar com lesões graves de elevada morbimortalidade como as de vias aéreas, onde a vítima pode ir a óbito ainda no local do evento. 
Nesse estágio do atendimento ao paciente traumatizado é essencial que a abordagem ao trauma torácico, como em qualquer outro, comece com a suposição da probabilidade de agravamento do estado fisiológico do paciente, e da presença de mais de uma lesão grave. A suposição e detecção do agravamento podem ser feitos já no primeiro exame do paciente, lançando-se mão do recurso, ABCDE que consiste em uma avaliação sequenciada dos diferentes sistemas, segundo uma ordem de prioridade. A seguinte ordem é adotada: primeiro se avaliam as vias aéreas (e na sequência, respiração circulação , incapacidade e exposição).
(TOWNSEND, C. M, 2013)
ABCDE do trauma
A- VIAS AÉREAS COM CONTROLE DA COLUNA CERVICAL
Nessa primeira etapa deve-se avaliar se existe obstrução das vias aéreas que possam impedir ou dificulta a respiração do paciente. Lesões da coluna cervical, fraturas de face, ruptura da traqueia e laringe, queda da língua, sangramentos, edemas e outros problemas que afetem as vias aéreas.
B – RESPIRAÇÃO E VENTILAÇÃO
Nessa segunda deve confirmar se a vítima está respirando.  O socorrista irá examinar o tórax do paciente para verificar se existe lesão torácica e os movimentos da caixa torácica.
C – CIRCULAÇÃO COM CONTROLE DE HEMORRAGIA
Nessa etapa deve-se dar atenção a contenção de hemorragias.  De vital importância, este procedimento é imprescindível, pois a perda de sangue pode levar o paciente a sofrer choque hemorrágico e ir a óbito.
É necessário verificar também o grau de consciência da vítima, frequência cardíaca, pressão arterial, coloração da pele, sudorese e perfusão periférica.
D – AVALIAÇÃO DE CONSCIÊNCIA
Na quarta etapa avalia o nível de consciência da vítima. . Utiliza-se o método AVDI: Alerta e reações a estímulos Verbal, Doloroso, ou vítima Inconsciente.
O paciente será submetido a outro teste para verificar seu nível de consciência quando chegar ao hospital. 
E – EXPOSIÇÃO E ZONAS AFETADAS
Na quinta etapa é importante visar a prevenção da hipotermia, é necessário cobrir o paciente com manta térmica a fim de regular a temperatura do corpo durante o trajeto até o atendimento no pronto socorro.
(FHBMEDICAL, 2017)
3.4- Pronto Socorro
Avaliar adequadamente as lesões torácicas, monitorando alterações. respiratórias e cardíacas que indiquem comprometimentos mais profundos.
Tranquilizar o paciente e proporcionar posição confortável, para reduzir sua ansiedade e manter os movimentos respiratórios.Providenciar e manter acesso venoso, colhendo amostras de sangue para bioquímica, tipagem e prova cruzada.
Monitorar sinais vitais e instalar oximetria de pulso.
Encaminhar amostra para gasometria arterial.
Instalar cateter vesical com sonda de Foley e monitorar a diurese.
Se for indicada, instalar sonda nasogástrica para evitar a aspiração e diminuir o conteúdo gastrintestinal. 
Administrar oxigênio por máscara.
Preparar material ara drenagem de tórax e para as cirurgias que forem necessárias.
Providenciar limpeza das secreções pulmonares através de tosse, respiração profunda e aspiração.
Fazer curativo no local de introdução do cateter torácico.
Além das exigências próprias de assepsia na manipulação do frasco de drenagem, é fundamental ter cuidado no sentido de nunca elevá-lo acima do nível do tórax , exceto quando exigido em situação de transporte, obrigando a pinçamento do tubo durante esse procedimento.
(BRUNO Paulo , OLDENBURG Cyntia, 2005)
4- Traumatismo Abdominal
Afetam os órgãos abdominais, uma vez que a cavidade abdominal abriga não só órgãos vitais, mas também um grande suprimento de vasos sanguíneos. As lesões mais serias constituem ameaça à vida e exige tratamento imediato e apropriado. (HAFER Brent, KARREN Keith, FRANDSEN Kathyn, 2013)
Se a vitima sofreu trauma abdominal, assuma que ela também sofreu trauma torácico até que prove o contrário. (HAFER Brent, KARREN Keith, FRANDSEN Kathyn, 2013)
Ferimentos que penetram a cavidade abdominal são perigosas já que pode causar danos aos órgãos internos. O intestino pode ser perfurado e pode haver sangramento interno e desenvolvimento de infecção. (HAFER Brent, KARREN Keith, FRANDSEN Kathyn, 2013)
Esse tipo de traumatismo frequentemente tem indicação cirúrgica, cabendo à enfermagem providenciar p preparo recomendado para laparotomia. (BRUNO Paulo , OLDENBURG Cyntia, 2005)
Os traumas abdominais podem ser fechados ou penetrantes. (BRUNO Paulo , OLDENBURG Cyntia, 2005)
Trauma fechado
Quando se limita à pele, o trauma é considerado simples, mas, quando lesa vísceras, é grave, e os órgãos mais atingidos nos traumatismos abdominais contundentes são o fígado, baço e os rins. Informações sobre as condições em que a vitima foi encontrada, o tempo decorrido desde o acidente e o uso ou não de cinto de segurança facilitam na realização do diagnóstico. (BRUNO Paulo , OLDENBURG Cyntia, 2005)
Trauma penetrante
Sempre que ultrapassam o peritônio, os traumas são considerados complicados. Frequentemente a penetração de projéteis ou outros objetos comprometem o fígado, intestino, estômago e outros órgãos intra-abdominais.
Enquanto os traumas contundentes atingem estruturas adjacentes, os ferimentos penetrantes por armas de fogo afetam as estruturas por toda a trajetória do projétil. Ocorre dor localizada sobre os órgãos lesado, que pode ser difusa, quando existe um agente irritando o peritônio, ou irradiada, quando uma inervação foi atingida, provocando sistemas em outro local de seu percurso. (BRUNO Paulo , OLDENBURG Cyntia, 2005)
4.1- Sinais e Sintomas
Distinção ou irregularidade no formato do abdome.
Sensibilidade ou rigidez abdominal.
Dor, variando de desconforto leve e dor intensa e insuportável.
Dor em outros locais, além do local da lesão.
Dor que irradia para o ombro.
Caibra abdominal.
Henatúrina (Sangue na urina).
Polidipsia (Sede).
Astenia interna (Fraqueza interna). 
Náusea e/ou vômito (a vitima pode vomitar sangue). 
 . (HAFER Brent, KARREN Keith, FRANDSEN Kathyn, 2013)
4.2- Primeiros socorros 
Faça a vítima deitar de costa com o joelho flexionados e apoiados; retire ou afrouxe as roupas sobre o abdome
Verifique se há lacerações, ferimentos abertos, equimose, objetos cravados.
Observe o movimento abdominal enquanto a vítima respira 
Palpe delicadamente os 4 quadrantes do abdome; observe defesa, rigidez, dor e sensibilidade.
(HAFER Brent, KARREN Keith, FRANDSEN Kathyn, 2013)
4.3- Atendimento ambulatório 
Mantenha a vítima aquecida, mas não em excesso.
Controle o sangramento e cubra todos os ferimentos abertos com curativos secos e estéril.
Se qualquer objeto tiver penetrado ou perfurado à vitima:
-Corte as roupas ao redor do objeto.
-Faça um curativo nos ferimentos ao redor do objeto para controlar o sangramento.
-Estabilize o objeto com curativos grossos.
-Enfaixe o objeto para impedir que ele se movimente.
Coloque a vitima na posição mais confortável.
Fique atento a vômitos.
Monitore constantemente os sinais vitais e as condições abdominais.
Não dê nada a vitima via oral.
 (HAFER Brent, KARREN Keith, FRANDSEN Kathyn, 2013)
4.4- Pronto socorro
Monitoração dos sinais vitais 
Cateterismo vesical de demora para monitorar as eliminações e diminuir a pressão abdominal. Importante lembra que lesões geniturinárias podem contraindicar a instalação de cateter vesical.
Punção venosa para administração de medicamentos e hidratação.
Preparação para a cirurgia que for indicada. 
 (BRUNO Paulo , OLDENBURG Cyntia, 2005)
5- Conclusão 
A frequência dos traumatismos nos hospitais destaca a importância do conhecimento das consequências que as sequelas trazem não só para o paciente, mas também a toda a família, já que dependendo do trauma, a vítima sofre danos irreversíveis, na condição de se manter viva apenas por aparelhos, gerando um grande impacto na vida dos familiares e amigos.
Conclui-se por meio deste trabalho a importante conscientização da população sobre o uso de armas de fogo, e a extrema atenção ao dirigir, pois a falta do mesmo em ambos os aspectos são as principais causas do traumatismo, podendo assim, contribuir para a prevenção de acidentes e zelar pela saúde e bem-estar de todos.
6- Referência Bibliográfica
ABCMED, 2014. Traumatismos cranianos: conceito, causas, sinais e sintomas, diagnóstico, tratamento, evolução e complicações possíveis. Disponível em: <http://www.abc.med.br/p/sinais.-sintomas-e-doencas/567092/traumatismos-cranianos-conceito-causas-sinais-e-sintomas-diagnostico-tratamento-evolucao-e-complicacoes-possiveis.htm>. Acesso em: 17 abr. 2018.
TREVILATI Gerson Guia Prático de Primeiros Socorros O que fazer e casos de EMERGÊNCIA ed. 2, 2001. 
BRUNO Paulo , OLDENBURG Cyntia. Enfermagem em pronto-socorro ed.5, 2005.
HAFER Brent, KARREN Keith, FRANDSEN Kathyn Guia de Primeiros Socorros para Estudantes ed.10, 2013.
TOWNSEND, C. M. et al. Sabiston. tratado de cirurgia. 19a edição. Trad. por FONSECA, D. R. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013. Volume II.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Protocolos de Intervenção para o SAMU 192 - Serviço de Atendimento Móvel de Urgência. Brasília: Ministério da Saúde, 2014.
FHBMEDICAL,2017. ABCDE do Trauma: tudo que você precisa saber. Disponível em: http://fhbmedical.com.br/abcde-do-trauma/ . Acessado em:14 de maio.2018

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