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Papel da enfermagem na nutrição enteral

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As ações do Enfermeiro frente à Terapia Nutricional Enteral (TNE).
O processo assistencial nutricional fala da importância da equipe de enferma-
gem no manejo da Nutrição Enteral (NE), o que acaba por englobar: promover
e manter a via de acesso escolhida, instalar e administrar, em doses plenas, a
dieta prescrita, determinar a forma e o controle da infusão, assim como detectar
e atuar frente às possíveis intercorrências apresentadas pelo paciente durante
esta terapêutica.
Afirma-se que o planejamento assistencial de enfermagem deve ser individ-
ualizado, considerando globalmente o paciente, analisando aspectos físicos,
psicossociais e espirituais. Ambos os autores enfatizam a necessidade dos
enfermeiros identificarem a complexidade do processo assistencial em TNE e
quanto o uso da Sistematização da Assistencia de Enfermagem (SAE) visando
à qualidade do cuidado prestado ao paciente e no fortalecimento de práticas de
enfermagem seguras e de qualidade.
Definam-se aqui quais são as principais ações desenvolvidas pelo Enfermeiro
frente à TNE. Eles apontam que o enfermeiro deve atender as legislações vi-
gentes sobre tal prática; focar nas necessidades do paciente; observar tipo, vol-
ume, características das dietas, necessidades de nutrientes a serem infundidos;
sinais, sintomas e queixas; verificar nível residual gástrico; manter a cabeceira
do leito sempre levantada (de acordo com a situação clínica) e observar se há
estase gástrica, diarreia, vômitos, possíveis intolerâncias a TNE5.
Além de todas as atribuições e competências desenvolvidas pelo enfermeiro
que foram citadas pelos autores acima, de acordo com a Resolução – RDC 63,
de 6 de julho de 2000, o enfermeiro deve participar da escolha da via de admin-
istração da nutrição enteral em consonância com o médico responsável pelo
atendimento ao paciente e com a Equipe Multidisciplinar em Terapia Nutricio-
nal.
No que diz respeito à manutenção do acesso enteral, deve ser elaborado
protocolos uniformizando as condutas e treinando constantemente a equipe de
enfermagem, para que haja um aumento no tempo de permanência do acesso,
contribuindo para diminuição de custos, exposição desnecessária do paciente
ao jejum e ao estresse, além de otimizar o trabalho do enfermeiro.

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