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História Moderna II AP1 2019.2 gabarito

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GABARITO AP1 2019.2 
Disserte sobre o que for pedido em cada questão. Valor máximo de cada resposta: 3,3 
pontos. 
 
1) “O que as monarquias do século XVII pretendiam não era tanto a centralização, 
mas o fortalecimento das suas dinastias, a imposição do princípio de autoridade sobre 
os seus súditos considerados pouco obedientes” (Xavier Gil Pujol, Centralismo e 
localismo?, p. 124). Relacione a afirmação do autor com as ideias que desenvolveu a 
respeito das relações estabelecidas entre as monarquias e as comunidades na Europa 
ocidental do período considerado. 
R: O padrão de resposta considerado adequado deve levar em conta a mútua 
colaboração entre o poder monárquico e os poderes locais. Sem estes, a monarquia 
não conseguiria impor autoridade sobre vastos territórios. De modo complementar, 
não se deve ver os poderes locais fechados em seus próprios interesses. 
 
2) Com base no texto de José Jobson Arruda, “A crise do século XVII e a consolidação 
da economia-mundo (1600-1750)”, inserido em anexo às aulas, discuta três processos 
que fazem parte da chamada Crise do século XVII. 
R: O padrão de resposta adequado deve considerar o chamado processo de transição, 
em que relações econômicas associadas ao feudalismo coexistem com práticas do 
capitalismo comercial; a ascensão econômica da Holanda e da Inglaterra no século 
XVII, em contraste com o declínio de algumas áreas que no século XVI eram mais 
dinâmicas, como a península ibérica e as cidades italianas; o desenvolvimento das 
manufaturas e da construção naval, apoiada por políticas mercantilistas (por exemplo, 
os Atos de navegação), etc. 
 
 
3) “O Malleus Maleficarum, escrito em 1484 pelos Inquisidores Heinrich Kramer e 
James Sprenger, foi o grande manual de demonologia utilizado pelos inquisidores de 
toda a Europa durante o período de caça às bruxas”. (Juliana Pereira, “Bruxaria e o 
feminino na visitação inquisitorial ao Arcebispado de Braga, 1565”). Com base nas 
análises desenvolvidas pela autora, discuta as representações construídas pelos 
inquisidores a respeito das mulheres, que baseavam as práticas de perseguição à 
bruxaria. 
R: O padrão de resposta adequado deve considerar a existência de ideias 
profundamente misóginas (machistas) difundidas pela Igreja, a partir por exemplo do 
mito da criação bíblico, em que Eva, após ser tentada pelo demônio, se torna 
responsável pela perdição do homem. Havia também várias ideias que representavam 
a mulher como ser mais fraco e instável do que o homem.