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APELAÇÃO CRIMINAL. PECULATO. ART. 312, §1º, DO CÓDIGO PENAL. CONDENAÇÃO. RECURSO. 1. PRETENSÃO DE CONEXÃO ENTRE OS PRESENTES AUTOS E OUTRA AÇÃO PENAL NA QUAL SE APURA A PRÁTICA DOS CRIMES DE FALSO TESTEMUNHO E FALSIDADE IDEOLÓGICA. IMPOSSIBILIDADE. JULGAMENTO DA AÇÃO PENAL QUE NÃO ACARRETARÁ QUALQUER IMPLICAÇÃO NO QUE VIER A SER DECIDIDO NO PRESENTE PROCESSO. 2. TESTEMUNHAS ARROLADAS PELA DEFESA CORRETAMENTE OUVIDAS COMO MERA INFORMANTES. RELAÇÃO DE SUBORDINAÇÃO. CARGOS DE CONFIANÇA, COM VÍNCULO ESTABELECIDO POR MERA INDICAÇÃO E NOMEAÇÃO DOS VEREADORES. AUSÊNCIA DE PREJUÍZO. 3. Reinquirição de testemunha pelo ministério público dentro dos ditames legais. Possibilidade. Modificação da versão anteriormente prestada. Busca da verdade real. 4. Pedido de possuir inimizade com um dos apelantes. Inviabilidade. Demais provas constantes nos autos dando conta da contratação de funcionária fantasma em gabinete de vereador. Pela livre apreciação da prova produzida pelo magistrado. Recurso desprovido. (TJPR; ApCr 1389779-7; Londrina; Segunda Câmara Criminal; Rel. Juiz Conv. Marcio José Tokars; Julg. 04/02/2016; DJPR 04/03/2016; Pág. 466)  
DIREITO PENAL E PROCESSUAL PENAL. CONFLITO NEGATIVO DE JURISDIÇÃO. SUSCITANTE. JUÍZO DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE ESTÂNCIA/SE. SUSCITADO. JUÍZO DE DIREITO 1º VARA CRIMINAL DA COMARCA DE ARACAJU/SE. IMPUTAÇÃO DE CRIME CAPITULADO COMO PECULATO-DESVIO (ARTIGO 312 DO CÓDIGO PENAL). NOMEAÇÃO DE “SERVIDOR FANTASMA”. COMPETÊNCIA QUE DEVE SER FIRMADA EM RAZÃO DO LUGAR DA CONSUMAÇÃO DO DELITO. APLICABILIDADE DO ARTIGO 70 CP. LOCAL DA ASSINATURA DOS DOCUMENTOS QUE SUPOSTAMENTE ORIGINARAM O “VÍNCULO FANTASMA” COM O PODER LEGISLATIVO ESTADUAL FOI NA SEDE DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SERGIPE, LOCALIZADA EM ARACAJU. MOMENTO CONSUMATIVO QUE SE EVIDENCIA COM O EFETIVO DESVIO DO DINHEIRO. PRECEDENTES DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. CONHECIMENTO DO CONFLITO PARA DECLARAR COMPETENTE O JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE ARACAJU. O código de processo penal, em seu artigo 70, assim dispõe: “a competência será, de regra, determinada pelo lugar em que se consumar a infração, ou, no caso de tentativa, pelo lugar em que for praticado o ultimo ato de execução“. Como no caso em apreciação, cuida-se de delito funcional previsto no artigo 312 do Código Penal brasileiro, ensina a melhor doutrina que o momento consumativo ocorre quando o funcionário público efetivamente desvia o dinheiro, valor ou outro bem móvel, independente da obtenção da vantagem indevida. No caso em análise, não se tem dúvida que o local da assinatura dos documentos que supostamente originaram o “vínculo fantasma” com o poder legislativo estadual foi na sede da assembléia legislativa do estado de sergipe, localizada em aracaju, eis que a partir desse ato que efetivamente se passou a desviar o dinheiro. (TJSE; CJ 201400125229; Ac. 11319/2015; Tribunal Pleno; Rel. Des. Ruy Pinheiro da Silva; Julg. 15/07/2015; DJSE 23/07/2015)  
DIREITO PENAL E PROCESSUAL PENAL. CONFLITO NEGATIVO DE JURISDIÇÃO. SUSCITANTE. JUÍZO DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE ESTÂNCIA/SE. SUSCITADO. JUÍZO DE DIREITO 1º VARA CRIMINAL DA COMARCA DE ARACAJU/SE. IMPUTAÇÃO DE CRIME CAPITULADO COMO PECULATO-DESVIO (ARTIGO 312 DO CÓDIGO PENAL). NOMEAÇÃO DE “SERVIDOR FANTASMA”. COMPETÊNCIA QUE DEVE SER FIRMADA EM RAZÃO DO LUGAR DA CONSUMAÇÃO DO DELITO. APLICABILIDADE DO ARTIGO 70 CP. LOCAL DA ASSINATURA DOS DOCUMENTOS QUE SUPOSTAMENTE ORIGINARAM O “VÍNCULO FANTASMA” COM O PODER LEGISLATIVO ESTADUAL FOI NA SEDE DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SERGIPE, LOCALIZADA EM ARACAJU. MOMENTO CONSUMATIVO QUE SE EVIDENCIA COM O EFETIVO DESVIO DO DINHEIRO. PRECEDENTES DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. CONHECIMENTO DO CONFLITO PARA DECLARAR COMPETENTE O JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE ARACAJU. O código de processo penal, em seu artigo 70, assim dispõe: “a competência será, de regra, determinada pelo lugar em que se consumar a infração, ou, no caso de tentativa, pelo lugar em que for praticado o ultimo ato de execução“. Como no caso em apreciação, cuida-se de delito funcional previsto no artigo 312 do Código Penal brasileiro, ensina a melhor doutrina que o momento consumativo ocorre quando o funcionário público efetivamente desvia o dinheiro, valor ou outro bem móvel, independente da obtenção da vantagem indevida. No caso em análise, não se tem dúvida que o local da assinatura dos documentos que supostamente originaram o “vínculo fantasma” com o poder legislativo estadual foi na sede da assembléia legislativa do estado de sergipe, localizada em aracaju, eis que a partir desse ato que efetivamente se passou a desviar o dinheiro. (TJSE; CJ 201400125229; Ac. 11319/2015; Tribunal Pleno; Rel. Des. Ruy Pinheiro da Silva; Julg. 15/07/2015; DJSE 23/07/2015)  
APELAÇÃO CRIMINAL. PRELIMINAR. Pedido de reconhecimento da prescrição da pretensão punitiva. Prazo prescricional que não transcorreu entre marcos interruptivos. Prefacial afastada. Mérito. Crime contra a administração pública. Peculato (art. 312, caput, do CP). Funcionário fantasma. Apropriação de verbas públicas mediante contratação fraudulenta de professora. Almejada absolvição. Alegada anemia probatória. Farta prova documental a comprovar o recebimento pela ré de valores referentes a salários de profissional que não laborava, à época, na administração pública. Depoimentos colhidos em juízo que evidenciam a responsabilidade criminal da apelante. Inaplicabilidade do princípio in dubio pro reo. Condenação mantida. Recurso defensivo desprovido. (TJSC; ACR 2012.042399-9; Laguna; Terceira Câmara Criminal; Rel. Des. Alexandre d'Ivanenko; Julg. 20/08/2012; DJSC 23/08/2012; Pág. 368)  
APELAÇÃO CRIME. PECULATO (ART. 312, CP). FUNCIONÁRIO FANTASMA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARANÁ. CONDENAÇÃO. INSURGÊNCIA DO SENTENCIADO. CERCEAMENTO DE DEFESA PELA NÃO DISPONIBILIZAÇÃO DE PROVA. ARGUMENTO AFASTADO PELO PRÓPRIO DEFENSOR, EM FLAGRANTE CONTRADIÇÃO. MATERIALIDADE AMPLAMENTE DEMONSTRADA. APELANTE QUE FIGUROU, POR MAIS DE DEZESSEIS ANOS, NA LISTA DE SERVIDORES COMISSIONADOS DA JAMAIS ALI TER LABORADO. ALEGADO DESCONHECIMENTO DE QUE SEU NOME FORA USADO COMO. LARANJA. PARA O DESVIO DE VERBA PÚBLICA. CIÊNCIA DO RECORRENTE AMPLAMENTE CERTIFICADA POR OUTROS ELEMENTOS, TAIS COMO ABERTURA DE CONTA CORRENTE E ASSINATURA EM CHEQUES DESTA PARA DESCONTO DE VALORES. AUTENTICIDADE DA ASSINATURA QUESTIONADA. ÔNUS PROBATÓRIO DO QUAL NÃO SE DESINCUMBIU O APELANTE. RECURSO DESPROVIDO. 1. Há de ser prontamente afastado o alegado cerceamento de defesa, sob o pretexto de que não teria sido disponibilizada determinada prova se, já em seguida, o próprio defensor do recorrente admite que a ela teve acesso, insurgindo-se, na realidade, quanto ao seu conteúdo. 2. Tem-se por indiscutivelmente demonstrada a materialidade fundada em diversos documentos idôneos acostados aos autos. Pátrio que a prova da alegação incumbe a quem a fizer, daí ser inexorável concluir-se que, uma vez questionada a autenticidade da assinatura do cartão de abertura da conta corrente, a quem formulou tal questionamento cumpria a demonstração. 4. Ainda que não tenha sido juntado o cartão de assinaturas de abertura da conta corrente, é tida como certa a autoria se esta exsurge cristalina de outros tantos elementos presentes no caderno processual. 5. As declarações prestadas por um irmão e corréu do apelante, aliada à autenticidade da assinatura. Regularmente verificada pelo banco, quando da abertura da conta corrente., e, ainda, da informação contida no relatório de auditoria em que se constatou o desconto de cheques de conta pertencente ao recorrente, são, todos, inquestionavelmente, elementos ele tinha ciência do delito e com ele anuiu, permitindo a utilização de seu nome para desvio de verba pública. I. (TJPR; ApCr 1162008-5; Curitiba; Segunda Câmara Criminal; Rel. Des. José Mauricio Pinto de Almeida; DJPR 23/07/2014; Pág. 638)

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