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Ato Constitutivo

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Instrumento Particular de 
constituição de sociedade EMPRESÁRIA limitada DENOMINADA
[=]
Pelo presente instrumento particular, as partes abaixo designadas, a saber:
resolvem, de pleno e comum acordo, constituir sociedade empresária limitada sob a denominação de [=]., a qual será redigida pelas disposições do Livro II, Título II, Subtítulo II, Capítulo IV, da Lei n° 10.406, de janeiro de 2002, conforme alterada (“Código Civil Brasileiro”), supletivamente pela Lei nº 6.404, de 15 dezembro de 1976 (“Lei das Sociedades Anônimas”), e subsidiariamente pelos seguintes termos e condições:
“CONTRATO SOCIAL
 DA
[=]
CAPÍTULO I – DENOMINAÇÃO, SEDE, PRAZO DE DURAÇÃO E OBJETO SOCIAL
Cláusula 1ª.	A Sociedade limitada atua sob a denominação de [=]. (“Sociedade”).
Parágrafo Único.	A Sociedade poderá utilizar o nome fantasia [=].
Cláusula 2ª.	A Sociedade tem por objeto social a prestação de serviços, no Brasil ou no exterior, de consultoria financeira em geral.
Cláusula 3ª.	A Sociedade tem sede no Município de São Paulo - SP, na Avenida Brigadeiro Faria Lima, nº 3.015, conjunto 132, parte R, Jardim Paulistano, CEP 01452-000.
Parágrafo Único.	Por deliberação dos quotistas, a Sociedade poderá abrir e extinguir filiais, escritórios, dependências e outros estabelecimentos em qualquer localidade no território nacional ou no exterior.
Cláusula 4ª. 	O prazo de duração da Sociedade é indeterminado.
CAPÍTULO II – CAPITAL SOCIAL
Cláusula 5ª.	O capital social, totalmente subscrito e integralizado em moeda corrente nacional, é de R$ 1.000,00 (um mil reais), dividido em 1.000 (um mil) quotas, no valor nominal de R$ 1,00 (um real) cada uma, assim distribuídas entre os quotistas:
[=]
Parágrafo 1º. A responsabilidade de cada quotista é restrita ao valor de suas quotas, mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital social. 
Parágrafo 2º. A Sociedade pode adquirir suas próprias quotas, desde que estejam integralizadas e sejam utilizados fundos disponíveis, ou seja, com saldo de lucros ou reservas, exceto a legal, e sem ofensa ao capital social, porém, tais cotas não darão à sociedade o direito de participar em seus próprios lucros, votar em deliberações sociais e participar dos aumentos de capital por meio da subscrição de novas quotas sociais. Tais quotas poderão ser mantidas em tesouraria, cedidas a sócios ou terceiros, ou, ainda, canceladas pela Sociedade.
Gestão. 
CAPÍTULO III – CESSÃO E TRANSFERÊNCIA DE QUOTAS
Cláusula 6ª.	As quotas são indivisíveis em relação à Sociedade e não poderão ser alienadas ou de qualquer forma transferidas a terceiros ou aos demais sócios, no todo ou em parte, sem o prévio e expresso consentimento dos sócios representando a maioria do capital social (aqui incluído o sócio vendedor). 
Parágrafo 1º. Fica assegurado aos sócios remanescentes representando a maioria do capital social (desprezadas as quotas objeto de venda), em igualdade de condições e preço, o direito de preferência na aquisição das quotas ofertadas ao terceiro ou demais sócios, observando o procedimento disposto a seguir.
Parágrafo 2º. O quotista interessado em transferir a totalidade ou parte de suas quotas deverá oferecê-las aos sócios remanescentes representando a maioria do capital social (e somente a estes), mediante prévia e expressa notificação.
Parágrafo 3º. Havendo interesse de um ou mais sócios na aquisição das quotas ofertadas, esses deverão manifestar por escrito os seus interesses até 30 (trinta) dias do recebimento da notificação prevista no parágrafo acima, procedendo-se à aquisição na proporção da participação dos quotistas no capital social.
Parágrafo 4º. Não havendo manifestação dos quotistas dentro do prazo previsto no parágrafo 3º acima, ou desistindo esses de seu interesse, poderão as quotas ser livremente oferecidas a terceiros ou demais sócios.
Parágrafo 5º. O terceiro só ingressará na Sociedade mediante a aprovação prévia dos quotistas remanescentes representando a maioria do capital social.
Parágrafo 6º. As quotas sociais, em razão do caráter intuitu personae que une os quotistas na Sociedade, são declaradas impenhoráveis, o que fica ressalvado, inclusive, para os efeitos do Artigo 789 da Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015 (Código de Processo Civil), sendo, inclusive, vedado aos quotistas onerar ou gravar, de qualquer forma, as suas quotas em benefício de terceiros estranhos à Sociedade.
CAPÍTULO IV – ADMINISTRAÇÃO E REPRESENTAÇÃO DA SOCIEDADE
Cláusula 7a: - A Sociedade será administrada por uma diretoria (“Diretoria”) composta por 2 (dois) membros, todos pessoas naturais e residentes no Brasil, sócios ou não, nomeados no presente Contrato Social ou em ato em separado, por resolução de sócios. Os administradores nomeados atuarão por prazo indeterminado, sob a designação que lhes vier a ser atribuída, e estarão dispensados de prestar caução em garantia de sua gestão, tendo poderes para praticar, isolada ou conjuntamente, nos termos dos Parágrafos abaixo, especialmente o 3º e 5º, todos os atos necessários ou convenientes à administração da Sociedade, inclusive: (a) a representação ativa e passiva da Sociedade, em juízo ou fora dele, inclusive a representação perante qualquer repartição federal, estadual ou municipal e autarquias; e (b) a gerência, orientação e direção dos negócios sociais.
CAPÍTULO V – REUNIÕES DE QUOTISTAS
Cláusula 8ª. 	A reunião de quotistas realizar-se-á ordinariamente dentro do prazo dos primeiros 04 (quatro) meses seguintes ao encerramento do exercício social, com o objetivo de tomar as contas dos Diretores, deliberar sobre o balanço patrimonial e demais demonstrações financeiras, designar, quando for o caso, novo(s) administrador(es), bem como tratar de qualquer outro assunto constante da ordem do dia.
CAPÍTULO VI – EXERCÍCIO SOCIAL E DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Cláusula 9ª.	O exercício social terminará em 31 de dezembro de cada ano, data em que deverá ser levantado o balanço patrimonial e demais demonstrações financeiras da Sociedade, em conformidade com as disposições legais.
Parágrafo 1º. Os lucros eventualmente apurados poderão ser distribuídos de forma desproporcional à participação societária detida por cada um dos quotistas na Sociedade, se assim lhes convier e for aprovado por quotistas que representem no mínimo 75% (setenta e cinco por cento) das quotas representativas do capital social da Sociedade.
Parágrafo 2º. A critério dos quotistas, é facultado levantar demonstrações financeiras intercalares, podendo estas servir de base para a distribuição ou capitalização de lucros, por decisão dos quotistas.
Parágrafo 3º. Nos 90 (noventa) dias subsequentes ao término do exercício social, a administração deverá mandar aos quotistas, por escrito, cópias das demonstrações financeiras do exercício findo, com a requerida proposta de destinação do respectivo resultado. 
CAPÍTULO VII – CONTINUAÇÃO E LIQUIDAÇÃO
Cláusula 10ª.	A Sociedade não se dissolverá em caso de morte, incapacidade, dissolução, falência ou liquidação de qualquer quotista, devendo continuar com o quotista remanescente, que adquirirá as quotas de propriedade do quotista falecido, incapaz, dissolvido, liquidado ou falido, conforme o caso, pelo seu valor contábil, de acordo com o mais recente balanço patrimonial da Sociedade, salvo se determinado de outro modo em acordo de cotistas, se existir.
Parágrafo 1º. Caso o balanço mensal tenha mais de 60 (sessenta) dias na data do evento que desencadeou a obrigação de aquisição das quotas, a Sociedade, então, levantará um balanço especial (com todas as características de um balanço geral), de forma a permitir aos quotistas remanescentes a determinação do valor contábil para apuração de haveres.
CAPÍTULO VIII – EXCLUSÃO DE QUOTISTAS POR JUSTA CAUSA
Cláusula 11ª.	Quando a maioria dos quotistas, representativa de mais da metade do capital social, entender que um ou mais quotistas estão pondo em risco a continuidade da empresa, em virtude de atos de inegávelgravidade ou em desacordo com o estabelecido neste instrumento ou com a lei, poderão excluí-lo da Sociedade.
Parágrafo Único. A exclusão por justa causa somente poderá ser determinada em reunião de quotistas, especialmente convocada para esse fim, quando deverá comparecer o quotista acusado para o exercício do direito de defesa, nos termos do parágrafo único do Artigo 1.085 do Código Civil Brasileiro.
CAPÍTULO IX – DISPOSIÇÕES FINAIS
Cláusula 12ª.	Fica eleito o foro da Comarca de São Paulo, Estado de São Paulo, para dirimir todas as questões decorrentes deste Contrato Social, com renúncia expressa de quaisquer outros por mais privilegiados que possam vir a ser.
Cláusula 13ª.	Os casos omissos no Código Civil e neste instrumento serão regulamentados, supletivamente, pela Lei das Sociedades por Ações, conforme alterada.”
Declaração de Desimpedimento
Os sócios e Diretores assinam o presente instrumento declarando, sob as penas da lei, que não estão impedidos, por lei especial, de exercer a administração da Sociedade e nem condenados ou sob efeitos de condenação, a pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos; ou por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato; ou contra a economia popular, contra o sistema financeiro nacional, contra as formas de defesa da concorrência, contra as relações de consumo, a fé pública ou a propriedade.
E por estarem assim justos e contratados, firmam as partes o presente instrumento em uma única via , na presença das 02 (duas) testemunhas abaixo.

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