Buscar

TRABALHO EPIDEMIOLOGIA ABNT

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA
GRADUAÇÃO DE ENFERMAGEM 
Ana Luíza Oliveira Dias
Sarah Santos Carvalho 
Tipos de Estudo em Epidemiologia
Belo Horizonte
2019
ANA LUÍZA OLIVEIRA DIAS
SARAH SANTOS CARVALHO
Tipos de Estudo em Epidemiologia
Dissertação apresentada ao Programa de Graduação em Enfermagem do Departamento de Saúde da Faculdade de ciêcias biológicas e saúde, do Centro Universitário UNA, como parte dos requisitos para habilitação na disciplina de Políticas Publicas de Saúde e Epidemiologia.
Orientador: Prof Renata Mascarenhas Bernardes 
Belo Horizonte 
2019
 
A inter-relação entre o agente, a pessoa suscetível e o meio ambiente que afetam o processo global e o desenvolvimento da doença, desde as primeiras forças que criam o estímulo para o processo patológico no meio ambiente; passando pela resposta do homem a esse estímulo, atéas alterações
que levam a um defeito, invalidez, recuperação ou morte
(Leavell & Clark, 1976)
RESUMO
O presente trabalho é resultado do projeto de Graduação em Enfermagem realizado em uma instituição privada de Belo Horizonte. Tendo como proposta, definir o que é, como são desenvolvidos, as importâncias para pesquisa e a aplicabilidade dos diferentes tipos de estudos epidemiológicos. Esta fundamentação será utilizada como material de apoio e estudo para os discentes da área definida, possibilitando maior assimilação e suporte para compreender e relacioanar a matéria. Desta forma, é indispensável ponderar sobre a pertinência dos diversos tipos de estudos epidemiológicos e as distinções entre cada um deles.
Por conseguinte, precisamos demonstrar que em cada tipo de estudo são observadas suas particularidades, sua importância para a pesquisa epidemiológica e sua aplicabilidade na mesma, sendo assim, é de suma importância que o estudante tenha o potencial de distinguir e compreender cada tipo de estudo definido neste projeto a fim de clarear e fixar estes conhecimentos para as situações futuras que ele irá vivenciar. 
PALAVRAS-CHAVE: Enfermagem; Epidemiologia; Definição; Particularidades; Estudos Epidemiológicos. 
ABSTRACT
This paper is the result of the Nursing Graduation project carried out in a private institution in Belo Horizonte. With the purpose of defining what is, how they are developed, the importance for research and the applicability of different types of epidemiological studies. This rationale will be used as support material and study for students of the defined area, allowing greater assimilation and support to understand and relate the subject. Thus, it is essential to consider the relevance of the various types of epidemiological studies and the distinctions between each of them.
Therefore, we need to demonstrate that in each type of study its particularities, its importance for epidemiological research and its applicability to it are observed, so it is of utmost importance that the student has the potential to distinguish and understand each type of defined study. in this project in order to clarify and fix this knowledge for future situations that he will experience.
KEYWORDS: Nursing; Epidemiology; Definition; Peculiarities; Epidemiological studies.
SUMÁRIO
 ESTUDO DE COORTE	07
 estudo de caso controle	09
 estudo transversal 	10
 estudo ecológico 	11
 ESTUDO Experimental	12
Considerações finais 	13
REFERÊNCIAS Bibliogr	14
ESTUDO DE COORTE
O estudo de coorte pode ser definido de diversas formas e com dierentes níveis intelectuais, dentre estas há a seguinte definição: 
“Estudo de coorte é um tipo de estudo em que o investigador limita-se a observar e analisar a relação existente entre a presença de fatores de riscos ou características e o desenvolvimento de enfermidades, em grupos da população.”
O termo coorte vem do latim "cohors", ao qual identificava um décimo das legiões de soldados romanos que marchavam juntos nas campanhas bélicas do Império. Em epidemiologia, coorte identifica um grupo de pessoas com uma experiência em comum. Sendo assim, questão básica que obrigatioriamente deve ser respondida em um estudo de coorte é, portanto, a identificação dos efeitos da exposição na incidência do evento de interesse (Figura 1).
https://posstrictosensu.iptsp.ufg.br/up/59/o/Modulo4-Estudosdecoorte.pdf
Primeiramente, para se dar início ao estudo de coorte, é necessário identificar e classificar os participantes aos quais devem ser: expostos e não expostos a um determinado fator de interesse. 
Posteriormente, indivíduos dos dois grupos devem ser acompanhados para apurar a incidência da condição ou doença relacionada à saúde desses indivíduos expostos e não expostos. Quando a exposição é associada à doença, pode-se esperar que a incidência entre os expostos seja maior do que a dos não expostos maior ainda do que a variação esperada devido à ocorrência .
 Nessa categoria de estudo, a mensuração da exposição antecede o desenvolvimento da doença, não sendo sujeita ao viés de memória como nos estudos caso-controle. Além disso, os que desenvolveram a doença e os que não desenvolveram não são selecionados, mas sim identificados dentro das coortes de expostos e não expostos, não existindo o viés de seleção de casos e controles. Os estudos de coorte permitem determinar a incidência da doença entre expostos e não expostos e conhecer a sua história natural.
 Nos estudos concorrentes ou de coorte prospectiva, o epidemiologista identifica e seleciona os grupos expostos e não expostos no momento do início da investigação e os acompanha por um determinado período de tempo.
https://posstrictosensu.iptsp.ufg.br/up/59/o/Modulo4-Estudosdecoorte.pdf
ESTUDO DE CASO CONTROLE 
Em sua maioria, os estudos caso-controle são mais rápidos e baratos que estudos de coorte, porém, encontram-se dificuldades na escolha do grupo controle favorável e na delimitação imparcial da exposição. Em estudos de caso-controle, pacientes com um determinado tipo de doença são comparados com outras pessoas às quais não possuem a mema. A prevalência da exposição passada para conhecer ou pressupor os fatores de risco é mensurada em cada grupo e assim, o risco relativo associado a cada fator pode ser estimado.
O desenho do estudo caso-controle é bem compreendido quando considerado como um método eficiente de amostragem retrospectiva, dentro de um estudo de coorte. Uma limitação do estudo coorte, especialmente na investigação de uma doença rara, é a informação sobre a exposição necessitar ser coletada por um maior número de indivíduos que não irão desenvolver a doença. O desequilíbrio entre o número de casos e não-casos em um estudo de coorte é considerado estatisticamente desprezível. Um estudo caso-controle tenta separar tal limitação através da mensuração da exposição em apenas uma amostra de não-casos. 
Isto não é algorítimo simples que pode ser deduzido quando se planeja um estudo caso-controle. As características importantes do método são discutidas em uma série de tópicos, mas a ordem com que estes aspectos são considerados no desenho de uma investigação particular dependerá de circunstâncias individuais. 
ESTUDO TRANSVERSAL 
Os estudos transversais ou seccionais são observacionais analíticos destacando-se que, a exposição e a condição de saúde do participante são determinadas simultaneamente. Em geral, esse tipo de investigação começa com um estudo para determinar a prevalência de uma doença ou condição relacionada à saúde de uma população específica. Sendo, utilizado para avaliar se existe relação com as variáveis. 
As características dos indivíduos classificados como doentes são comparadas às daqueles classificados como não doentes. Nesse cenário, pode-se destacar um estudo realizado na cidade de Bambuí, a qual está situada no interior do estado de Minas Gerais, para determinar a prevalência e os fatores variáveis associadosà depressão. Um questionário foi aplicado, na devida amostra de indivíduos com maior de 18 anos, totalizando 1.041 participantes. Dessa forma, os resultados estavam associados ao sexo, o qual apresentou maior prevalência ao gênerofeminino, em comparação ao masculino, à idade, obtendo prevalência nos mais velhos e condição atual de trabalho, destacando mais casos de depressão entre os desempregados.
 No entanto, nesse estudo foi possível averiguar a prevalência da doença “depressão” e as variáveis condições avaliadas (sexo, idade e emprego). Além disso, essas determinações foram feitas simultaneamente, ou seja, não foi possível saber se a ausência de trabalho foi anterior ou posterior ao surgimento do episódio depressivo.Portanto, esse delineamento é fraco para determinar associações do tipo causa-efeito, mas adequado para o processo de intervenção e criação de hipóteses de causas de doenças. Em relação ao estudo de Bambuí, é irrefutável que a depressão é um alarmante problema de saúde na comunidade, especialmente entre as mulheres, os mais velhos e aqueles que não estão trabalhando no momento. Deve-se destacar que, o resultado desse estudo gerou uma hipótese sobre a influência do desemprego no desenvolvimento da depressão.
ESTUDO ECOLÓGICO 
Nos estudos ecológicos, compara-se a ocorrência da doença/condição relacionada à saúde e a exposição de interesse entre agregados de indivíduos (populações de países, regiões ou municípios, por exemplo) para verificar a possível existência de associação entre elas. Em um estudo ecológico típico, medidas de agregados da exposição e da doença são comparadas. Nesse tipo de estudo, não existem informações sobre a doença e exposição do indivíduo, mas do grupo populacional como um todo. Uma das suas vantagens é a possibilidade de examinar associações entre exposição e doença/condição relacionada na coletividade. Isso é particularmente importante quando se considera que a expressão coletiva de um fenômeno pode diferir da soma das partes do mesmo fenômeno. Por outro lado, embora uma associação ecológica possa refletir, corretamente, uma associação causal entre a exposição e a doença/condição relacionada à saúde, a possibilidade do viés ecológico é sempre lembrada como uma limitação para o uso de correlações ecológicas. O viés ecológico – ou falácia ecológica – é possível porque uma associação observada entre agregados não significa, obrigatoriamente, que a mesma associação ocorra em nível de indivíduos.
“Um estudo ecológico ou agregado focaliza a comparação de grupos, ao invés de indivíduos. A razão subjacente para este foco é que dados a nível individual da distribuição conjunta de duas (ou talvez todas) variáveis estão faltando internamente nos grupos; neste sentido um estudo ecológico é um desenho incompleto”. (Morgenstern, cap. Ecologic Studies - in Rothmans, Modern Epidemiology, 2ª Ed., 1998)
ESTUDO EXPERIMENTAL
Os estudos epidemiológicos experimentais podem se subdividirem em: ensaios clínicos randomizados, ensaios de campo e ensaios comunitários. Os ensaios clínicos randomizados têm por objetivo estudar os processos e efeitos de uma de uma intervenção. Comparando determinada investigação com outra ou com placebo.
 Além disso, a randomização tende a balancear os prognósticos entre os grupos de estudo. Os indivíduos selecionados são alocados aleatoriamente para os grupos de intervenção: tratamento e controle. Deve-se destacar que, os indivíduos podem não aderir às intervenções alocadas. O Ensaio de campo é um estudo voltado para pessoas na fase da suscetibilidade, as quais não apresentam doença, mas ,presumivelmente, estão sob risco. 
É um estudo de longa duração, sendo os dados coletados em toda a população, apresentando um investimento maior do capital financeiro. Já os ensaios comunitários a intervenção abrange toda a comunidade, trabalhando com o todo. São usados para avaliar a eficácia e efetividade dos programas e propostas das intervenções na prevenção primária da saúde (promoção da saúde e proteção especifica),modificando os fatores de risco presente numa população. Ademais, esses estudos são conduzidos dentro de um contexto socioeconômico de uma sociedade.
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Por fim, este trabalho apresentou, de maneira clara e sucinta, alguns conceitos importantes para o estudo da epidemiologia, detalhando a relevância, o que é e como são desenvolvidos alguns estudos epidemiológicos observacionais que geralmente são utilizados para a investigação de doenças e fatores associados a elas na população. 
A qualidade de um estudo epidemiológico depende, entre outros fatores, da representatividade dos participantes, da qualidade da informação sobre a exposição e a doença/condição relacionada à saúde, da ausência de vieses e do controle adequado das variáveis de confusão. Para o desenvolvimento de um estudo epidemiológico, é preciso considerar as questões éticas pertinentes. 
Portanto, ao final deste projeto conseguimos concluir que antes de iniciar uma pesquisa, é preciso definir, cuidadosamente, a população de estudo, o tamanho da amostra e o método de seleção dos participantes. Os instrumentos de coleta de dados devem ser desenvolvidos e pré-testados, tendo em vista o conjunto de informações ou medidas que se deseja obter. 
 
REFERÊNCIAS
http://www.procc.fiocruz.br/Members/oswaldo/aulas/Estudos-Ecologicos.pdf
http://scielo.iec.gov.br/scielo.php?pid=S1679-49742003000400003&script=sci_arttext&tlng=pt
https://www.researchgate.net/profile/Rodrigo_Duquia/publication/233801639_Um_dos_delineamentos_mais_empregados_em_epidemiologia_Estudo_transversal/links/56b0d60008ae9f0ff7b77854/Um-dos-delineamentos-mais-empregados-em-epidemiologia-Estudo-transversal.pdf
https://posstrictosensu.iptsp.ufg.br/up/59/o/Modulo4-Estudosdecoorte.pdf
http://scielo.iec.gov.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-59072006000400001
ACESSO 20/10/2019 ( PARA TODOS OS ANTERIORES) 
Gerador de referencia: http://novo.more.ufsc.br/tese_dissert/inserir_tese_dissert

Outros materiais