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Corrida com barreiras e obstáculos Barreira: Masculina 110 e 400 metros Feminina 100 e 400 metros Obstáculos: Masculina 3.000 metros Deverá haver um ajuste do número, amplitude e ritmo das passadas às distâncias (saída à 1ª bar e entre barreiras). A técnica de ultrapassagem, somada ao número, amplitude e ritmo das passadas, temos uma disciplina de valor especial para aprendizagem geral de movimento. São características do barreirista: estatura (membros inferiores), velocidade, flexibilidade, resistência de velocidade, sentido de ritmo e espírito combativo. Corrida com barreiras e obstáculos Técnica (100 e 110 metros) Saída e o trecho inicial Passagem da primeira barreira Passos intermediários Demais passagens Trecho final e a chegada Saída até a 1ª barreira: adquirir velocidade em 13,00 (100m) ou 13,72 (110m). Entre as barreiras há pouca possibilidade de aceleração. Deverá ser usado 7 (sete) ou 8 (oito) passadas: - 7 passadas: perna de impulso executa 1ª passada; - 8 passadas: perna de ataque executa 1ª passada. Passadas aumentam sua amplitude progressivamente, porém o último passo é mais curto que o penúltimo. Ultrapassagem da barreira: rapidez e segurança. A passada de transposição é de aproximadamente 3,50m dos quais 2,10m (60%) antes e 1,40 (40%) após a barreira. Distância do impulso à barreira: 1,90 a 2,20m. Distância pequena: Salto Distância muito grande: Toque ou derrubada da barreira. Perna de ataque Movimento pendular da coxa para frente/cima em direção a borda da barreira. Após elevação da coxa, a perna é projetada em direção a borda da barreira. Antes da barreira, a coxa vai acima da posição horizontal com a perna quase vertical ao solo. Após a ultrapassagem do quadril sobre a barreira, inicia a descida (voluntária) da perna com ligeira flexão no joelho diminuir impacto no solo. Perna de impulso Além do impulso, a outra importante função desta perna é realizar uma boa primeira passada após a ultrapassagem. Após o impulso, a fase de elevação é marcada por uma visível descontração acompanhada de uma abdução da coxa e eversão do pé. A abdução da coxa se dará até a formação de ângulo reto com tronco. Na ultrapassagem, a coxa estará em um plano superior a perna. Após a ultrapassagem, o joelho desta perna será mantido elevado até assumir a direção da corrida (amplitude da 1ª passada). Ação dos braços Duas possibilidades de movimentação de braços no ataque a barreira: - Movimento típico da corrida (ântero-posterior); - Movimento duplo de braços. O objetivo do movimento dos braços na ultrapassagem será sempre o de proporcionar equilíbrio ao corredor. Após o ataque a barreira, o braço correspondente a perna de impulso se movimenta no sentido contrário a esta fletido no cotovelo e abduzido do tronco. Posição do tronco O centro de gravidade do corredor deverá descrever uma trajetória o mais rasante possível sobre a barreira. A inclinação do tronco possibilita a elevação do quadril sobre a barreira o que favorece o vôo rasante. O avanço da perna de impulso é simultâneo a elevação do tronco. Os eixos dos ombros e quadril deverão se manter paralelos a barreira durante sua ultrapassagem. Corrida entre barreiras Na prova de 110m (9,14m) e na de 100m (8,50m) este espaço deverá ser vencido com três passadas. O primeiro passo, devido a ação desta perna durante a transposição, será o menor (1,55m a 1,60m). O segundo passo pela voluntariedade do corredor, será o maior (2,00 a 2,20m). O terceiro passo, para que se aumente à velocidade no impulso, será menor que o segundo. Corrida após a última barreira À distância de 14,02m (110m) e 10,50m (100m) deverá ser vencida com uma corrida vigorosa e de muita velocidade. Corrida de 400m com barreiras “Na corrida de 400m sobre barreiras a técnica de ultrapassagem não desempenha qualquer papel dominante” (Ulrich Jonath, 1982). Da saída à 1ª barreira (45m) a maioria dos corredores vencem com 22 passadas. Seguindo o mesmo princípio da corrida de 110m ou 100m sobre barreiras, um número par de passadas implica em colocar a perna de impulso na frente no bloco de partida. Na curva, devido a ação da força centrífuga, o corredor inclinará do corpo para a esquerda, facilitando desta forma a abdução da perna direita. Por esta razão a preferência deverá ser em atacar a barreira com a perna esquerda. Dominar a habilidade em atacar a barreira tanto com a perna esquerda quanto com a direita deve ser o objetivo do especialista nesta prova, pois a grande distância entre as barreiras (35m) somada ao desgaste natural que ocorrerá no decorrer desta prova, implicará em freqüentes mudanças no número de passadas, porém a preferência para atletas treinados tem sido por 13 a 15 passadas. Corrida de 3.000m com obstáculos Descrição técnica 1- Corrida Semelhante aos corredores de meia e longa distância Desenvolvimento uniforme entre os obstáculos 2- Passagem dos obstáculos simples Semelhante aos 400m Apoio no obstáculo - queda do ritmo 3- Abordagem e passagem do fosso 15 a 20m - acelerar a corrida p/ facilitar o impulso Perna de ataque flexionar sobre o obstáculo Impulso p/ ultrapassar o fosso e continuar a corrida 4- Trecho final Melhor velocidade possível
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