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Marcha Desportiva

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Introdução 
No presente trabalho iremos falar sobre o atletismo. Especificamente mais sobre as corridas planas, corridas com barreiras, corrida com obstáculos, marcha desportiva, saltos e provas combinadas, onde podemos saber quais as suas fases, regras, as provas e como executa-las correctamente. 
O atletismo é um desporto constituído por três modalidades: corrida, lançamentos e saltos e pode ser considerado a base de diversas outras modalidades. Originalmente, o seu intuito era premiar o mais forte, o mais alto e o mais rápido dos homens.
Corridas planas devidem se	 em:	
Distâncias curtas - nas competições oficiais são os 100, 200 e os 400 metros inclusive. Distâncias médias metros e 1500 metros. Distâncias longas - mais de 3000 metros
Objetivos 
O presente estudo tem como objetivo conhecer os tipos de corridas no tletismo, a marcha desportiva, saltos, provas combinaas e conhecer as regras.
 Corridas Planas
Corridas planas Dividem – se em corridas de:	
Distâncias curtas - nas competições oficiais são os 100, 200 e os 400 metros inclusive. Distâncias médias metros e 1500 metros. Distâncias longas - mais de 3000 metros.
Corridas planas Diferentes partes da corrida: A partida, O percurso e a chegada à meta.
1.1 Corridas planas Partida (corridas curtas e médias):
Em qualquer corrida, particularmente nas de velocidade, deves reagir rapidamente ao sinal de partida. Por esse motivo, nas provas oficiais de velocidade e de distâncias médias (até aos 400 metros, inclusive), utilizam-se blocos de partida. Estes, proporcionando um melhor apoio dos pés, permitem um arranque mais rápido. 
1.2 Corridas planas Partida (corridas curtas e médias):
Distinguem-se 3 momentos: Voz de “aos seus lugares”: aproximação da linha de partida, sem a pisar, com um pé mais avançado. Voz de “prontos”: fletir ligeiramente as pernas e inclinar o tronco em frente, avançando o braço oposto à perna da frente. Ao sinal de partida (apito, voz, tiro, etc.), reagir o mais depressa possível, iniciando a corrida com algumas passadas curtas e rápidas.
1.3 Corridas planas Partida (corridas curtas e médias): Regulamento:
É falsa partida sempre que um concorrente sai do seu lugar antes de ser dado o sinal de partida. Qualquer concorrente é desclassificado se fizer uma falsa partida. Cada concorrente ocupa um corredor Individual. Em linha reta, o concorrente que sair do corredor que lhe foi destinado é desclassificado se prejudicar os movimentos dos seus companheiros de corrida. A passagem na meta e definida pela linha do tronco.
1.4 Corridas planas Partida (corridas longas): Existem apenas 2 momentos:
Voz de “aos seus lugares”: aproximação da linha de partida, sem a pisar, com um pé mais avançado. Ao sinal de partida (apito, voz, tiro, etc.): reagir o mais depressa possível, iniciando a corrida.
1.5 Corridas planas Percurso:
Nas corridas de velocidade, tenta-se atingir e manter a máxima velocidade. Nas corridas de resistência, deve-se procurar dosear o esforço.
1.6 Corridas planas Chegada à meta: Para cortar a meta deve-se:
Inclinar o tronco em frente. Depois da meta ultrapassada, não se deve parar abruptamente (pode provocar lesões). Diminuir progressivamente a velocidade.
1.7Corridas planas Técnica de corrida:
Para correres em condições, necessitas de aprender a melhor maneira de correr, isto é, a técnica da corrida. Esta varia em função da distância a percorrer.
1.8Corridas planas Técnica de corrida:
Assim, nas corridas de distâncias médias e longas deves: manter a cabeça levantada olhando em frente. Apoiar o pé pelo calcanhar e desenrolá-lo até à ponta: evita correr na ponta dos pés. Evita que os pés se arrastem pelo solo. Oscilar os braços para diante e para trás, ao lado do tronco. Respirar com naturalidade, inspirando pelo nariz e expirando pela boca.
1.9Corridas planas Técnica de corrida: Nas corridas de velocidade deves:
inclinar mais o tronco em frente nos primeiros passos após a partida. Elevar mais os joelhos. Apoiar o pé no terço anterior.
2 Corridas com Barreiras
Corridas com barreiras são provas do atletismo olímpico e consistem em corridas de velocidade que têm no percurso várias barreiras que os atletas têm que ultrapassar.
Os 100 metros com barreiras é uma prova realizada por mulheres e é a primeira prova do heptatlo. O equivalente masculino é a prova dos 110 metros com barreiras.
Os 100 e os 110 m com barreiras (o primeiro para mulheres, o último para homens) são provas de velocidade. Os obstáculos podem ser (e quase sempre são) derrubados, pois sua função é apenas dificultar a corrida dos atletas. Tanto a prova masculina como a feminina têm 10 barreiras no percurso. os homens correm 110 metros com barreiras altas e as mulheres percorrem 100 metros.
Os 400 metros com barreiras são efetuados por ambos os sexos, os atletas também têm que ultrapassar 10 barreiras.
Em pista coberta a prova é efetuada em 60 metros, tanto para homens como para mulheres. A prova tem 5 barreiras.
Tal como nas provas de velocidade pura, os atletas partem dos blocos de partida. Em relação ao modo como se passa a barreira:
1-atacar a barreira com a perna de ataque.
2-passar a outra perna (perna de impulsão) lateralmente.
3-usar os braços para equilibrar no momento de ataque da barreira, alternando o braço com a perna.
Nas corridas com barreiras, podemos identificar cinco fases distintas: a partida, a aproximação à primeira barreira, a transposição da barreira, a corrida entre barreiras e, por fim, a corrida da última barreira até à meta. 
A partida é igual à de qualquer corrida de velocidade, no entanto, é necessário definir a posição inicial dos apoios, em função do número de passadas até à primeira barreira e da definição da perna de ataque.
A aproximação à primeira barreira é um fator decisivo, uma vez que uma má aproximação origina uma perda de velocidade que condicionará o resto da corrida. Entre a partida e o ataque à primeira barreira, o número de passadas ideal é de oito (nas corridas de 100 e 110 metros, ou equivalentes).
A transposição das barreiras deve ser feita o mais rasante possível, sem grande alteração do centro de gravidade, de forma a originar perdas de tempo e de velocidade. 
Na corrida entre barreiras, tendo por base os 100 e 110 metros, o número de passadas deve ser sempre o mesmo (três passadas). 
A corrida da última barreira à meta é igual à última fase de qualquer corrida de velocidade. 
O sucesso do ensino da corrida com barreiras está fortemente condicionado pelos materiais utilizados na sua abordagem. Segundo Carr, J. (1991) 1 , nada destrói mais o entusiasmo de um aluno do que ter consciência de que o contacto com o obstáculo vai causar dor. 
Na iniciação e exercitação do ensino desta disciplina, é fundamental proceder ao uso de 
obstáculos não agressivos e de fácil derrube,como por exemplo: ripas de persiana sobre 
sinalizadores, ripas de persianas sobre mecos e barreiras de fácil derrube. 
Numa primeira fase da aprendizagem da corrida com barreiras, é necessário que os alunos desenvolvam a noção de obstáculo e a noção da unidade corrida/ impulsão. Para tal, podemos apresentar vários percursos com obstáculos não agressivos, de diferentes alturas e colocados a distâncias variadas, bem como recorrer a percursos de corrida, alternados com impulsões sobre obstáculos horizontais ou verticais. 
3 Corrida coridas com obstáculos
As corridas com obstáculos são provas de atletismo que fazem parte do programa olímpico e consistem em corridas que têm no percurso barreiras que os atletas têm que saltar. As provas com obstáculos surgiram na Grécia. 
Tem como provas padrão 2000 metros com obstáculos e 3000 metros com obstáculos, sendo essa última prova olímpica masculina e feminina. Cada volta na pista terá 4 obstáculos e 1 fosso de água. No total o atleta terá que saltar 28 vezes sobre os obstáculos e 7 vezes sobre o fosso de água na prova de 3000 metros. Na prova de 2000 metros os atletas terão que saltar 18 vezes sobre os obstáculos e 5 sobre o fosso. 
Esta prova tem um ponto inusitado: os desportistaspassam sete vezes por obstáculo seguidos por um fosso de água com até 70 centímetros de profundidade. É permitido pisar no topo do aparelho e no espelho de água. Na prova masculina, os obstáculos tem 91 centímetros de altura. Na edição feminina, a altura é mais baixa, 76 centímetros. As mulheres começaram a competir, em Jogos Olímpicos,  somente a partir da edição de Pequim, em 2008. 
Como todos os desportos e modalidades olímpicas, a corrida de 3000 metros com obstáculos possui suas próprias regras, que devem ser seguidas para que o atleta não seja desclassificado durante ou após as provas. Entre as Regras do Atletismo corrida de 3000 metros com obstáculos, estão:
• As equipes podem ser desclassificadas pelas seguintes razões: perda do bastão, troca de bastão realizada de modo impróprio, duas falsas largadas, alcançar outro competidor inadequadamente, impedir que outro competidor passe e bloqueá‐lo propositadamente, cruzar o percurso inadequadamente, ou de qualquer outra maneira interferir com o outro competidor. 
• Na modalidade 4 x 400 m, os corredores podem sair de suas raias dentro dos seguintes parâmetros: o primeiro corredor deve permanecer em sua raia, o segundo corredor pode passar para a parte interna após a primeira curva. O terceiro e quarto corredores, sob a orientação de um oficial, se posicionam a partir da raia 1 para fora, na ordem de suas equipes quando os corredores que estão chegando se encontram a meia curva de distância. Se essa ordem se alterar nos próximos 200 m, os corredores que estão esperando devem permanecer em suas raias designadas. 
• Após passar o bastão, os corredores que chegam devem permanecer em suas raias após a passagem do bastão. Isso diminui qualquer obstrução que poderia ser causada às outras equipeis.
4 A Marcha Desportiva 
 É uma sucessão de passos. Existem, porém, algumas características básicas. Ao caminhar, o atleta tem que manter um dos pés no chão e, ao dar cada passo, a perna que avança deve estar reta. Para que esse movimento em progressão seja possível, há necessidade de uma pequena torção do quadril, o que leva a um requebrado.
A marcha, como se costuma dizer, é aquela prova onde os atletas “correm rebolando”. Na verdade, esse movimento ritmado e curioso acontece porque a marcha não é uma prova de corrida, mas de “andada”, e, assim como quando a gente anda está sempre com um dos pés tocando o chão, as regras da marcha proíbem que o atleta fique sem nenhum dos pés em contato com o solo simultaneamente – ele só pode mover um depois que pisar com o outro. Um atleta que tire os dois pés do chão é advertido, e um atleta advertido três vezes é desclassificado.
Para ver se todos estão cumprindo as regras, vários árbitros ficam espalhados pelo percurso, apenas prestando atenção nos movimentos dos pés dos atletas; mas o fato de que, graças a treinamento intensivo, os atletas de hoje conseguem marchar a velocidades impressionantes tem causado certa controvérsia, pois às vezes nenhum árbitro adverte um determinado atleta simplesmente por não conseguir ver que ele não estava com o contato obrigatório com o solo, mas depois o VT em câmera lenta revela a infração. Para facilitar o trabalho dos árbitros, o percurso da marcha não costuma ser linear como o da maratona, mas circular como a pista do atletismo, mesmo que seja disputada em um circuito de rua.
Nas Olimpíadas, a prova da marcha costuma começar dentro do estádio, com todos os atletas largando alinhados, sair dele para um circuito de rua, e, após um determinado número de voltas, retornar para dentro do estádio, onde o primeiro atleta a cruzar a linha de chegada no ponto 2 será o vencedor.
Oficialmente, segundo a IAAF, a marcha pode ser disputada em três distâncias diferentes: 10.000 metros (apenas mulheres), 20.000 metros (homens e mulheres) e 50.000 metros (apenas homens). Além de disputada em Olimpíadas e Mundiais, a marcha também possui seu próprio Mundial em separado, disputado a cada dois anos.
Regras
Existem algumas regras que todos os especialistas da marcha devem atender escrupulosamente e que servem para distinguir a marcha da corrida.
A marcha, é definida, nos regulamentos competitivos, do seguinte modo: os passos devem ser executados de modo que um dos pés esteja sempre em contato com o solo. O pé deve assentar primeiro com o calcanhar.
A perna de apoio tem de estar estendida em certo momento do ciclo.
Os juízes da prova têm a incumbência de verificar se os movimentos são conformes a estas regras e podem advertir ou eliminar os atletas que as não respeitem. O atleta experiente não necessita de prestar atenção no movimento durante a prova , ele pode se concentrar inteiramente no ritmo e no resultado a obter.
Falta grave: perda de contato com o solo.
Três gestos básicos pra observarmos o risco de perdermos o contato com o solo:
Durante a sustentação em apenas 1 perna (fase de transição), a perna deverá estar reta ;
Na movimentação dos braços, as mãos passarem pelo eixo da Cintura Escápulo-Umeral;
A coluna inclinada para frente ou pra trás . São gestos indicativos de perda de contato com o solo.
Distância
As distâncias regulamentares da marcha, nos Jogos Olímpicos e nos campeonatos europeus, são de 20 e 50 km, mas em 1976, o percurso de 50 km foi suprimido do programa olímpico.
Para crianças as distâncias são:
6,7 e 8 anos – 1000m
9,10,11 anos – 2000 m
13,14 e 15 anos– 5000 e 10 000 m
15,16 e 17 anos – 10.000 e 20.000 m
juniores – 10km, 20 km e 50 km
A Técnica
Para obter resultados satisfatórios, é necessário dominar completamente a técnica da marcha. Por isso se tem de dar a devida importância ao treino das aptidões técnicas, visto que deficiências neste assunto podem mais tarde impedir que faça progressos um atleta bem preparado noutros aspectos. O ritmo deve ser trabalhado o quanto antes para que não se acostume a erros que ficarão difíceis de corrigir com o tempo.
Pernas: Um passo longo e econômico é conseguido por meio de acentuada impulsão com a perna traseira. É preciso dar atenção , desde o início, à correta impulsão. O impulso é obtido com o desenrolamento do pé da planta aos dedos. Um instante antes do pé abandonar o solo, deve dar-se o contato do calcanhar do outro pé com o solo , a chamada de duplo apoio.
O assentamento do pé deve ser suave e tem de verificar-se antes da completa extensão de joelhos , que evita um efeito de travagem que prejudicaria o impulso de avanço.
Após o contato do pé dianteiro com o solo, a perna traseira é suave e descontraidamente puxada à frente , sem descrever um arco de curva, e sem virar, portanto, o pé nem o joelho para fora. A fim de conseguir um passo “rasante”, deve-se evitar uma exagerada elevação dos quadris. O avanço de pé , se for demasiado alto ou amplo, pode provocar uma marcha “saltada”. Em conjunto , o bom marchador caracteriza-se por uma ação de pernas comedida e “rasante”.
É importante observar que o praticante deve aumentar o comprimento dos passos quando se aumenta o ritmo e não o contrário.
Tronco: O tronco deve ficar inclinado para frente ligeiramente ou se manter ereto. A inclinação excessiva , provoca a corrida, enquanto que a inclinação para trás denuncia mau desenvolvimento dos músculos abdominais e dorsais e envolve risco de perder o necessário contato com o solo.
Membros Superiores: Os braços, auxiliam com movimentos ritmados, a manter o ritmo da passada. Quanto mais rápida for a marcha , mais os braços se flexionam, apesar de variar de acordo com o praticante. Os movimentos dos braços devem reforçar o impulso de avanço dado ao corpo pela ação da perna traseira. Nesses movimentos, devem participar os ombros que têm de ser contrários aos movimentos dos quadris e exercem assim um efeito benéfico sobre o comprimento do passo. A melhor forma de movimentação dos braços é um balanço, naturalmente executado, quase até ao meio do tórax. Deve evitar encolher os ombros,pois, provoca um deslocamento desfavorável do centro de gravidade e tende a desligar o atleta do solo. A mão vai no máximo até a altura dos ombros .
Aos principiantes de passocurto e irregular, que tendem a “saltar” é aconselhavel que mantenham os braços mais baixos e menos fletidos, visto que poderão com isso contrariar tais deficiências.
Quadris: Uma boa flexibilidade nas articulações dos quadris é decisiva para a suavidade e regularidade do rítmo da marcha atlética. O atleta deve procurar colocar o pé em frente ao outro, quase no prolongamento. Para isso, necessita de aprender a marchar com um movimento de rotação das articulações dos quadris. A cada passo, quando a perna de trás avança , o quadril tem de executar um movimento de desvio para o outro lado. Além da torção do corpo, há na marcha também um deslocamento horizontal dos eixos do quadril e do ombro. Deve-se evitar o exagero no desvio lateral dos quadris, pois, dificulta o avanço.
5 Saltos
Saltos No atletismo existem quatro tipos de saltos:
Salto com vara e salto em altura – cujo objetivo é ultrapassar a maior distância vertical possível. Salto em comprimento e triplo salto – cujo objetivo é alcançar a maior distância horizontal possível. 
Saltos Salto em comprimento:
Realiza-se numa zona própria, constituída por uma pista de balanço, uma tábua de chamada e uma caixa de areia.
Salto em comprimento:
 Fases do salto em comprimento:
Corrida de balanço - aumentar progressivamente a velocidade e apoiar o pé de impulsão na tábua de chamada.
Chamada ou impulsão - transformar a velocidade horizontal em vertical, perdendo o mínimo de velocidade possível:
· Pé de apoio “bate” com a planta rápida e activamente; 
· Joelho da perna livre eleva-se até à horizontal; 
· Movimento global para a frente e para cima. 
· Perna livre: perna que não efectua a chamada.
Fase aérea (voo) - Junção da perna de impulsão à perna livre. Atenção: ambas as pernas devem estender-se para a frente antes da queda. Chegada ao solo (queda) - Rodar os braços para a frente enquanto cai sobre os dois pés e avança o tronco.
 Saltos Regulamento do salto em comprimento:
O salto é medido desde a parte mais recuada da marca, produzida por qualquer parte do corpo, na caixa de areia, até à linha de chamada (aresta da tábua de chamada mais próxima da caixa de areia).O salto é considerado nulo quando o concorrente pisa o solo para além da linha de chamada.
Numa prova com mais de oito concorrentes, cada um deles tem direito a três ensaios. Os classificados até ao oitavo lugar têm direito a realizar três saltos suplementares. Para efeitos de classificação, considera-se o melhor salto de cada concorrente.
 Salto em altura
O salto em altura realiza-se num espaço que engloba uma área para a corrida de balanço e uma zona de salto. A zona de salto é constituída por dois postes, uma fasquia transversal e uma área de queda.
Técnicas do salto em altura
 Tesoura. Rolamento ventral.
Salto de costas (Fosbury Flop).As técnicas de tesoura e rolamento ventral já não são utilizadas em competição. No entanto, a primeira delas é importante para a aprendizagem.
 Saltos Salto em altura com a técnica de tesoura
Executar a corrida de balanço em linha reta e oblíqua à fasquia. Efetuar a chamada (impulsão), com o pé mais afastado da fasquia, inclinado o tronco ligeiramente para trás. Elevar a perna mais próxima da fasquia (perna de ataque) e inclinar o tronco para a frente. Baixar a perna de ataque, enquanto a perna de impulsão passa sobre a fasquia. Contactar o solo em dois tempos, primeiro com a perna de ataque e só depois com a perna de impulsão.
Salto em altura com a técnica Fosbury:
Saltos Fases do salto em altura:
Corrida de balanço - executar a corrida de balanço realizando as últimas três a quatro passadas em curva. Chamada ou impulsão - apoiar o pé mais afastado do colchão um pouco à frente do primeiro poste.
Saltos Fases do salto em altura:
Fase aérea (voo) - inclinar o tronco ligeiramente para trás e elevar energicamente a coxa da perna livre. Passar a fasquia de costas com o corpo arqueado e puxar as pernas, formando a posição em L, mantendo o queixo junto ao peito. Chegada ao solo (queda) - cair de costas no colchão, com os braços afastados.
Regulamento do salto em altura:
O salto é válido desde que se transponha a fasquia sem a derrubar e se execute a chamada apoiado num só pé. O salto é considerado nulo, se o concorrente derrubar a fasquia ou se tocar o colchão para além do plano dos postes.
Cada concorrente dispõe de um máximo de três tentativas para ultrapassar a fasquia. O concorrente que faça três derrubes consecutivos à mesma altura é eliminado.
6 Provas Combinadas 
As provas combinadas são compostas por duas modalidades, o decatlo e o heptatlo, formadas por 10 e 7 disciplinas, respectivamente, sendo que a realização destas provas prolonga-se por dois dias de competição, sempre realizadas pela mesma ordem.
As provas combinadas têm duas competições exclusivas a cada escalão. O decatlo é a modalidade praticada exclusivamente pelos homens, enquanto o heptatlo é praticado exclusivamente por mulheres.
Algumas competições envolvem uma combinação de várias modalidades, no intuito de consagrar um atleta mais completo. 
As provas combinadas têm como objetivo principal reunir o maior número de pontos originados da conclusão das várias disciplinas. Os pontos são atribuídos às marcas dos atletas consoante os resultados das provas, de acordo com uma tabela elaborada pela IAAF – International Association of Athletics Federations. Se os atletas conseguirem algum recorde do mundo nas disciplinas em competição, serão atribuídos pontos extra.
Decatlo 
Esta prova, disputada apenas por homens, reúne 10 tipos de modalidades do atletismo, que são: 100 metros, salto em distância, arremesso de peso, salto em altura, 
400 Metros, 100 metros com barreiras, arremesso de disco, salto com vara, arremesso de dardo e 1.500 metros. Sua estreia em Olimpíadas ocorreu em 1912, nos Jogos de Estocolmo, na Suécia. 
Vence o atleta que conseguir maior pontuação no geral das provas. 
Regras: As regras de cada prova do decatlo são quase idênticas às regras das disputas individuais. Cada prova recebe uma pontuação própria, decidida pelos juízes e comunicada com antecedência aos atletas. No fim da disputa, o competidor que somar o maior número de pontos é declarado o vencedor. A prova é disputada apenas por homens.
Heptatlo 
Prova combinada somente para mulheres. Envolve sete modalidades do atletismo: 100 metros com barreira, lançamento de peso, lançamento de dardo, salto em altura, salto em distância, corrida de 200 metros e 800 metros. Vence a atleta que conseguir maior quantidade de pontos no geral. O heptatlo entrou pela primeira vez nas Olimpíadas, nos Jogos de Los Angeles, nos Estados Unidos, em 1984.
Regras: Cada prova recebe uma pontuação própria, decidida pelos juízes e comunicada com antecedência aos atletas. No fim da disputa, a competidora que somar o maior número de pontos é declarada a vencedora.
Conclusão

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