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Estudo de Caso - Cafés Monte Bianco

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM GESTÃO FINANCEIRA E CONTROLADORIA
Resenha Crítica de Caso 
Jéssica Brandão Medeiros Cortez
Trabalho da disciplina de Contabilidade
 		 Tutor (a): Prof. Cláudia Basílio
Betim 
2019
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CAFÉS MONTE BIANCO: ELABORANDO UM PLANO FINANCEIRO
Referência: SIMONS, Robert L. e DAVILA, Antonio. Cafés Monte Bianco: Elaborando um Plano Financeiro. Harvard Business School, novembro de 2000. Disponível em: http://pos.estacio.webaula.com.br/Biblioteca/Acervo/Basico/POS649/Biblioteca_40955/Biblioteca_40955.pdf. Acesso em: 14/10/2019.
O presidente da Cafés Monte Bianco, Giacomo Salvetti, diante suas dúvidas de investimento na produção de cafés com marcas próprias, decide anunciar uma reunião para traçar o futuro da empresa. Nesta reunião, toda a direção da empresa estava reunida, exceto Roberto Bianchi diretor de P&D, que se encontrava na Colômbia.
A Cafés Monte Bianco era locada em Milão, produzia e distribuía cafés premium por todo o continente europeu e mantinha a reputação de ser o melhor café da Europa. A empresa pertencia a família Salvetti há mais de 80 anos e após o seu fundador, Mario Salvetti, passar longos anos na América do Sul trabalhando em plantações de café ele retorna a Itália e coloca em prática as combinações e todo seu conhecimento adquirido em grãos durante sua carreira, tornando a Cafés Monte Bianco conhecida em toda região de Milão pelo sabor e qualidade dos cafés.
Giacomo passava dois meses a cada ano viajando pelo mundo adquirindo novos conhecimentos sobre café e tendo contato direto com os produtores, tendo a empresa seus próprios pesquisadores que também mantinham contato com produtores buscando novas combinações de sabores e testando produtos do mercado. 
O futuro da Cafés Monte Bianco
Giacomo tinha o intuito de superar seu avô, sendo assim ele expandiu a capacidade da empresa movido pelo desejo de aumentar seu negócio. A Cafés Monte Bianco apresentou um ano de excelentes vendas em 2000 tudo devido a produção das marcas próprias para importantes supermercados da Itália, o que inicialmente não era uma boa ideia para Giacomo mas a desaceleração do mercado o convenceu que a produção de marcar próprias poderia ser uma válvula de escape para suprir os custos fixos da empresa.
Após uma crescente demanda dos varejistas com café a ser distribuído com marcas próprias, a Cafés Monte Bianco precisava reduzir a produção de cafés premium devido a limitação da sua capacidade produtiva. A capacidade aumentou em 150.000 quilos/mês na sua última fase de expansão, gerando assim um custo de 6 bilhões de Lira com 15 anos de vida útil prevista.
Giacomo promoveu uma reunião com o Comitê Executivo para discutir sobre a capacidade produtiva, reunião essa que se tornou intensa devido cada executivo defender seu ponto de vista com argumentos apaixonados. De um lado Carla Salvetti, prima de Giacomo, argumentava sobre a transição total para as marcas próprias sendo essas a salvação da empresa na última crise quando a demanda de cafés premium quase se extingiu. Por outro lado, Roberto Biachini argumentava sobre a essência do Cafés Monte Bianco ser os cafés premium e questionava que extinguir a produção de cafés premium seria uma traição à missão do fundador da empresa e destaca também os lucros apresentados nos relatórios financeiros da atual estratégia de negócio.
Giacomo permanecia confuso mesmo sendo de acordo com ambos pontos de vista mas no momento ele precisava de fatos concretos sobre a lucratividade da estratégia de marcas próprias. Ele estava resistente a mudança pois precisava entender o impacto que causaria a sua empresa se mudasse a estratégia de forma drástica. Sendo assim ele conclui a primeira reunião recomendando que os executivos aprofundasse as análises trazendo fatos e números capazes de ajudar em uma tomada de decisão assertiva.
A segunda reunião é iniciada com o gerente de Marketing Giovanni Calvaro abordando os seus pontos de estudo e conclusão final. Em seguida, o diretor de produção, diretor financeiro e a diretora de planejamento estratégico apresentam seus resultados mas Giacomo logo questiona sobre a analise de fluxo de caixa e a sala se mantém em silencio. Novamente Giacomo questiona sobre analise do fluxo de caixa e Dino tenta justificar mas não convence Giacomo que exaltado diz:
“- Como vocês esperam que eu tome esta decisão? Vocês querem que eu mude a direção da empresa! Alguns de vocês estão me dizendo que devemos abrir mão de trabalhar no segmento premium e ocupar nossa fábrica com marcas próprias, mas não conseguem nem ao menos me informar de que modo a mudança irá afetar a liquidez da empresa?” 
Silencio absoluto na sala.
Quando Carla (diretora de planejamento estratégico) tenta argumentar algo, Giacomo atirando os papéis longe exige que ela e o Dino (diretor financeiro) diga qual será a implicação de trabalhar somente com marcas próprias elaborando um plano financeiro de 2001 com uma capacidade de produção adicional de 1.800.000 kg de café e a produção apenas de marcas próprias. Giacomo ainda ressalta que quer saber como ficará a saúde financeira da empresa e Dino diz que em dois dias terá o relatório pronto para apresenta-lo.
 
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