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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ MBA EM GESTÃO FINANCEIRA E CONTROLADORIA Resenha Crítica de Caso Joziane Koeffer de Souza Trabalho da disciplina Contabilidade Tutor: Prof. Luciana Braga dos Santos Vitória - ES 2020 ( 2 ) Estudo de Caso Harvard: Cafés Monte Bianco: Elaborando um Plano Financeiro Referência: SIMONS, Robert L; DAVILA, Antonio. Elaborando um Plano Financeiro. Harvard Business Scholl, 114 - P02, 2000. O presente estudo de caso nos mostra que Giacomo Salvatti, presidente da empresa Cafés Monte Bianco, teria que tomar uma decisão importante para delinear o futuro da empresa, investir na produção de cafés com marcas próprias ou no segmento de Cafés Premium. A empresa Cafés Monte Bianco era produtora e distribuidora de Cafés Premium em Milão, onde eram conhecidos como os melhores do continente. A empresa foi fundada no inicio do século por Mario Salvetti, avô do atual presidente, que voltou a Itália, após décadas trabalhando em plantações de café na América do Sul, combinando os melhores grãos que havia encontrado em sua carreira. A empresa se tornou conhecida em Milão pelo sabor e qualidade de seus cafés, onde o conhecimento foi passado de pai para filho, Ruggero, que passou para Giacomo, empresa da família á 80 anos no mercado. Giacomo uma vez no ano viajava por dois meses, visitando plantações de café, aprendendo e mantendo contato com os produtores de café a fim de manter sua qualidade e buscar novas combinações de sabores. Nos últimos cinco anos a empresa investiu em expansão e construção de instalações caras e a produção de marcas próprias para duas importantes cadeias de supermercados na Itália. Foi um fator importante, pois a desaceleração do mercado em 1998 era uma boa alternativa para ocupar a capacidade produtiva e absorção dos custos fixos. Houve grande demanda de pedidos de varejistas para produzir marcas próprias. No entanto, em 2001 a demanda de Cafés Premium teria que ser reduzida por conta de sua capacidade produtiva limitada. Giacomo na semana anterior se reuniu com o comitê executivo para discutir como designar a capacidade produtiva. Carla Salvetti, prima de Giacomo, começou a reunião defendendo a transição completa para marcas próprias, pois haviam salvado a empresa durante a última recessão. Já Roberto Bianchi, defendeu a fabricação de cafés Premium, pois era a essência da Monte Bianco. Apesar de Giacomo ter se interessado em ambos os pontos de vista, ainda precisava de mais fatos sobre a lucratividade da estratégia de marcas próprias, então marcou uma segunda reunião com os executivos da empresa. Giovani Calvaro, gerente de marketing, começou a segunda reunião concordando com Roberto, que o segmento de Cafés Premium era o ponto forte, porém instável. O segmento de marcas próprias era muito mais estável, porém com preços mais baixos que no segmento Premium. Paolo, diretor de produção, apresentou relatório onde os custos unitários variavam de acordo com o volume e qualidade dos grãos, e apresentou como vantagem da produção de marcas próprias o custo fixo baixo e plano de produção simplificado. Carla, diretora de planejamento estratégico, apresentou como vantagem da produção de marcas próprias a redução das despesas de propaganda, administrativas e P&D. Dino Bástico, diretor financeiro, demonstrou através das vendas de 2000, que a demanda de vendas para o verão era muito menor e isso poderia ser um problema já que os varejistas de marcas próprias exigem um prazo de pagamento maior, de 90 dias, ao invés de 30 como de costume. Giacomo estava insatisfeito com seus executivos, pois não conseguiram demonstrar de que modo a mudança iria afetar a liquidez da empresa, então pediu aos executivos que elaborassem um plano financeiro para 2001, considerando a capacidade adicional de 1.800.000 Kg de cafés e a produção apenas de marcas próprias e lhe informar como ficaria a saúde financeira da empresa para tomar sua decisão final.
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