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Textura e som, música e conversa

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FIAM-FAAM
LICENCIATURA EM MÚSICA – 2º PERÍODO
ANDHERSON LUIS VALADÃO TRISTÃO RA: 4499009
RESUMO DO CAPITULO:
TEXTURA E SOM, MÚSICA E CONVERSA
SÃO PAULO
2018
Textura e som, música e conversa
Textura e som
	 	A textura musical é um fator de ilusões tão poderoso que é comum, em uma primeira audição de uma obra, recordar impressões texturais (por exemplo, sensações de densidade) mesmo que não se retenha na memória os elementos melódicos, rítmicos e harmônicos de sua construção.
O termo textura refere-se à forma como os materiais melódicos, rítmicos e harmônicos se entrelaçam em uma composição, mas pode também ser descrito em termos de densidade e amplitude. No que se refere à amplitude de uma textura, ela pode ser descrita como ‘ampla’ ou ‘estreita’, dependendo da distância intervalar entre as notas mais graves e mais agudas. 
	O termo textura, no contexto musical, foi empregado sob diferentes perspectivas e abordagens, dificultando assim a formação de um conceito universal que atenda às variadas abordagens conservando uma relação significativa entre elas. A palavra textura é etimologicamente relacionada aos termos italianos testura e tessitura. Esses, porém, têm significado bem mais preciso: o registro específico de uma parte vocal ou instrumental. Isso explica a origem de parte do significado de textura, que inclui a relação quantitativa e qualitativa entre as diversas partes, ou vozes, de uma composição.
Música e conversa
	A essência da música é ser um movimento de forma que não são visíveis, mas audíveis. Esse movimento é aparente, pois, de fato, não há nada que se mova. O movimento musical é algo inteiramente diferente do movimento físico. Ele é uma semelhança, uma ilusão. A esfera em que as entidades tonais se movem é pura duração. Essa duração nada tem a ver com o tempo real, mensurado, que utilizamos em nossa vida cotidiana. 
	A sonoridade de uma música está diretamente ligada à forma com que o compositor emprega e utilizam instrumentos e vozes, tal qual cores sendo misturadas para criar uma combinação de diversos matizes.
	Muito tempo é gasto na educação musical tradicional com exercícios silenciosos, como a caligrafia do desenho de claves. De acordo com Schafer, precisaríamos de uma notação que fosse de fácil assimilação, sendo base para a transição da notação tradicional. Em geral, a proposta sugere que o educador musical estude e compreenda teoricamente a paisagem musical do mundo e os diferentes sons que nos rodeiam. Numa grande conversa musical.

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