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Exercícios 3 Responsabilidade Civil

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Ação indenizatória por danos materiais e morais movida por Antonio em face de José, fundada no seguinte fato: o
veículo do réu (José) colidiu com a porta do veículo do autor (Antonio) no momento em que este desembarcava do
mesmo, decepando-lhe três dedos da mão esquerda. Em contestação, o réu alega e prova que o autor, além de
estar parado em fila dupla, abriu a porta do veículo inadvertidamente no momento em que passava o veículo do
réu. Dando os fatos como provados, assinale a afirmativa correta, justificadamente:
Ricardo, buscando evitar um atropelamento, realiza uma manobra e atinge o muro de uma csa, causando grave
prejuízo. Em relação a situação acima, é correto afirmar que Ricardo:
O Direito Civil aceita determinadas causas de exclusão de responsabilidade. Indique, dentre as alternativas abaixo,
aquela que NÃO exerce essa função.
Disc.: RESP. CIVIL 2019.2 (G) / EX
Prezado (a) Aluno(a),
Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para
sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha.
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para
se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS.
 
1.
O réu (José) não terá que indenizar porque houve culpa exclusiva da vítima.
A indenização deverá ser reduzida porque houve na espécie culpa concorrente (art. 945 do C.Civil).
O réu terá que indenizar porque o caso é de responsabilidade objetiva, pelo que irrelevante a ocorrência de
culpa.
O réu terá que indenizar porque violou o dever de cuidado ¿ era previsível que alguém poderia saltar de um
veículo parado em fila dupla.
Explicação:
Existe uma excludente de nexo causal.
 
2.
Não responderá pela reparação do dano, pois agiu em estado de necessidade
Responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em legítima defesa
Responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em estado de necessidade.
Pratico um ato ilícito e deverá reparar o dano
Explicação:
o estado de necessidade exclui a responsabilidade penal, mas não exclui a responsabilidade civil, desta forma o dano
causado pelo autor do ato deve se reparado por este
 
3.
Culpa exclusiva da vítima
Culpa concorrente da vítima
Exercício regular de direito
Culpa ou fato de terceiro
Caso fortuito ou força maior
O motorista de um automóvel de passeio trafegava na contra-mão de direção de uma avenida quando colidiu com
uma ambulância estadual que transitava na mão regular da via, em alta velocidade porque acionada a atender uma
ocorrência. A responsabilidade civil do acidente deve ser imputada
No estudo da Responsabilidade Civil do Estado em caso de omissão é um dos tópicos mais discutidos
sobre este tema. Os elementos definidores da Responsabilidade Civil do Estado em caso de omissão
tem razão direta ligada a seus agentes, exemplificada por este comportamento omisso, o dano, o nexo
de causalidade e, repetindo, a culpa do servidor público. Neste sentido, o resultado da omissão será
relevante:
Explicação:
Art. 945. Se a vítima tiver concorrido culposamente para o evento danoso, a sua indenização será fixada tendo-se em
conta a gravidade da sua culpa, em confronto com a do autor do dano.
Na culpa concorrente o dever de indenizar não é afastado.
 
4.
tanto ao civil quanto ao Estado, sob a responsabilidade subjetiva, em razão de culpa concorrente.
ao civil que conduzia o veículo, que responde sob a modalidade objetiva no que concerne aos danos apurados
na viatura estadual.
ao Estado, sob a modalidade subjetiva, devendo ser comprovada a culpa do motorista da ambulância.
ao Estado, uma vez que um veículo estadual (ambulância) estava envolvido no acidente, o que enseja a
responsabilidade objetiva.
ao civil que conduzia o veículo e invadiu a contramão, dando causa ao acidente, não havendo nexo de
causalidade para ensejar a responsabilidade do Estado.
Explicação: R:No âmbito da responsabilidade objetiva, o nexo de causalidade é o fundamento da responsabilidade
civil do Estado, sendo que esta deixará de existir ou incidirá de forma atenuada quando a atividade administrativanão
for a causa do dano ou quando estiver aliado a outras circunstâncias, ou seja, quando não for a causa única.Na culpa
exclusiva da vítima, haverá o afastamento por completo da responsabilidade do Estado, até porque em tal caso não
houve qualquer conduta da Administração, faltando, assim, requisitos básicos para a responsabilização do ente
público. (http://www.estudodeadministrativo.com.br/novosite/noticias-ver-noticia.php?id=7940
 
5.
Se o evento danoso já existia.
É diferencial se por si só for capaz de mudar o nexo causal.
É capaz de acarretar o resultado.
Isenção da responsabilidade do autor.
Quando o agente tiver o dever legal de agir e assim mesmo não o faz.
Explicação:
Causalidade na omissão
A relevância do instituto encontra sua justificativa, conforme Sérgio Cavalieri Filho.Progama de Responsabilidade
Civil, (fl. 63) que: (...embora a omissão não dê causa a nenhum resultado, não desencadeie qualquer nexo causal,
pode ser causa para não impedir o resultado.).
A omissão não gera o dano propriamente dito. Mas, é relevante se considerarmos a conduta do agente causador no
que tange o seu comportamento. Pois, a omissão somente será relevante quando o agente tiver o dever legal de agir
e assim mesmo não o fizer. Fora isso, se não há o já citado dever legal não haverá implicância no nexo de
causalidade.
Para a doutrina majoritária que não existe nexo causal entre a omissão e o resultado, ou seja, não existiria liame
entre a conduta omissiva e o resultado causado por esta conduta. Neste sentido Bitencourt (BITENCOURT: 2004)
(FGV/VIII Exame de Ordem Unificado/2012 - adaptada) - João dirigia seu veículo respeitando todas as normas de
trânsito, com velocidade inferior à permitida para o local, quando um bêbado atravessou a rua, sem observar as
condições de tráfego. João não teve condições de frear o veículo ou desviar‐se dele, atingindo‐o e causando‐lhe
graves ferimentos.
A partir do caso apresentado, assinale a afirmativa correta.
(CESPE - 2008 - OAB - Exame da Ordem) No que concerne ao ato ilícito e à responsabilidade civil, assinale a opção
CORRETA:
pontua: ¿ Na doutrina predomina o entendimento de que na omissão não existe causalidade, considerada sob o
aspecto naturalístico, pois do nada não pode vir nada¿.
 
6.
No caso está presente um dos requisitos essenciais para caracterizar a responsabilidade civil: o dano
indenizável e, por isso, deve ser responsabilizado.
Houve responsabilidade civil, devendo João ser considerado culpado por sua conduta.
Inexistiu um dos requisitos essenciais para caracterizar a responsabilidade civil: o dano indenizável e, por isso,
não deve ser responsabilizado.
 
Houve rompimento do nexo de causalidade, em razão da conduta da vítima, não restando configurada a
responsabilidade civil.
Faltou um dos elementos da responsabilidade civil, qual seja, a conduta humana, não ficando configurada a
responsabilidade civil.
Explicação:
A responsabilidade pode ser excluída quando: o agente tiver agido sob uma excludente de ilicitude, ou quando não
houver nexo causal entre a conduta do agente e o dano sofrido pela vítima.
Portanto, quando ausente o nexo causal, não há que se falar em responsabilidade do agente. "Causas de exclusão do
nexo causal são, pois, casos de impossibilidade superveniente do cumprimento da obrigação não imputáveis ao devedor ou
agente" (CAVALIERI, Sérgio. Programa de responsabilidade civil, 2006, pág. 89).
Na hipótese de fato da vítima o agente causador do dano o é apenas na aparência, porque efetivamente quem
propiciou o evento danoso foi o próprio lesado. Exemplo clássico é o suicida que de inopino se lança sobre a via
pública, impossibilitando aoveículo atropelador evitar o resultado dano.
A doutrina corriqueiramente fala em fato exclusivo da vítima, porque mesmo no exemplo acima citado, se o automóvel
estivesse em alta velocidade e tal condição fosse a causa para o dano, mesmo havendo fato da vítima, seria possível
invocar a responsabilização do agente por excesso de velocidade, ainda que atenuada.
De todo adequada a expressão fato da vítima ¿ mais ampla ¿ e não culpa da vítima, mais estrita. Nesta matéria não
se está a perquirir culpabilidade. Caso uma criança infortunadamente se precipite sobre um automóvel que trafega
normalmente, não cabe falar-se em culpa, mas em fato da vítima.
 
7.
A responsabilidade por ato de terceiro é objetiva e permite estender a obrigação de reparar o dano a pessoa
diversa daquela que praticou a conduta danosa, desde que exista uma relação jurídica entre o causador do
dano e o responsável pela indenização.
Os atos praticados em legítima defesa, no exercício regular de um direito ou em estado de necessidade, que
provoquem danos morais ou materiais a outrem, embora sejam considerados como atos ilícitos, exoneram o
causador do dano da responsabilidade pela reparação do prejuízo causado.
A concorrência de culpas do agente causador do dano e da vítima por acidente de trânsito, por exemplo, no
caso de colisão de veículos, acarreta a compensação dos danos, devendo cada parte suportar os prejuízos
sofridos.
Quando inúmeras e sucessivas causas contribuem para a produção do evento danoso, todas essas causas são
consideradas como adequadas a produzir o acidente e a gerar a responsabilidade solidária para aqueles que o
provocaram. Nessa situação, cabe à vítima escolher a quem imputar o dever de reparar.
não será obrigado a indenizar, se o empregado for absolvido pelo mesmo ato, em processo criminal, por
insuficiência de prova.
Ao analisar o nexo causal é CORRETO afirmar que: I- Mesmo diante dos casos de responsabilidade civil subjetiva e
objetiva, caso esteja presente alguma excludente o dever de indenizar será afastado. II- A excludente de nexo
causal não afastará o dever de indenizar nos casos em que se adota a teoria do risco integral. III- São excludentes
de nexo causal: fato exclusivo da vítima, fato de terceiro, caso fortuito e força maior.
Explicação:
A responsabilidade por ato de terceiro é objetiva e permite estender a obrigação de reparar o dano a pessoa
diversa daquela que praticou a conduta danosa, desde que exista uma relação jurídica entre o causador do dano e
o responsável pela indenização.
 
8.
Somente a II e III estão corretas.
Todas estão corretas.
Somente a I e II estão corretas.
Somente a I e III estão corretas.
Explicação:
As afirmações são auto explicativas.
Legenda: Q ues tão não respondida Q ues tão não gravada Q ues tão gravada

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