Unidade 2 - Projeto Integrado

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PROJETO INTEGRADO I PROJETO INTEGRADO I 
(METEP)(METEP)
Me. Pedro Afonso Barth
I N I C I A R
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introdução
Introdução
Caro(a) aluno(a), chegou o momento de continuar conhecendo mais etapas
para executar o seu projeto integrado. Agora, é o momento de criar uma
pergunta de pesquisa. Você já pensou na importância de se fazer perguntas?
São as perguntas que movem o mundo, quase todos os avanços cientí�cos
foram iniciados por alguém curioso que fez uma pergunta. Perguntas, como
“será que é possível voar?” “Será possível criar a cura de determinada
doença?” são exemplos de perguntas feitas por pesquisadores e as respostas
transformaram o mundo que conhecemos.
Por isso, na perspectiva da pesquisa e vida pro�ssional e acadêmica a
curiosidade é tão importante! Dessa forma, toda pesquisa precisa começar
por uma inquietação, por uma pergunta. Por isso, nesse passo iremos
canalizar a curiosidade natural do ser humano para a criação da pesquisa
acadêmica que integra o seu projeto integrado. Vamos lá?
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Caro(a) aluno(a), uma vez que você decidiu o assunto, conhece bem o tema,
você precisa criar uma pergunta que merece ser respondida por uma
pesquisa.
Se você tiver di�culdade para pensar em perguntas, lembre-se do case do
nosso material! Lá temos um caso aplicado que suscita muitas perguntas que
podem ser transformadas em uma pesquisa! Uma dica importante é
desenvolver o seu projeto a partir do case da unidade: crie a sua pergunta de
pesquisa a partir de uma das indagações descritas no case. É um bom ponto
de partida!  
Entretanto, preste atenção: não pode ser qualquer pergunta. Deve ser uma
indagação que permita o desenvolvimento de um raciocínio cientí�co objetivo
e possível de ser respondido.
Bem, o que seria esse tal de raciocínio cientí�co? Seria criar um texto que não
é baseado em “achismos” e possui uma comprovação.
Quarto Passo: Criar UmaQuarto Passo: Criar Uma
Pergunta de PesquisaPergunta de Pesquisa
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Vamos acompanhar uma citação a respeito de algumas perguntas que não
podem ser feitas:
"Como fazer para melhorar os transportes urbanos?" "O que pode
ser feito para melhorar a distribuição de renda?" "Como aumentar a
produtividade no trabalho?" Nenhum destes constitui rigorosamente
um problema cientí�co, pois, sob a forma em que são propostos,
não possibilitam a investigação segundo os métodos próprios da
ciência.
Estes problemas são designados por Kerlinger como problemas de
"engenharia", pois referem-se a como fazer algo de maneira e�ciente.
A ciência pode fornecer sugestões e inferência acerca de possíveis
respostas, mas não responder diretamente a esses problemas. Eles
não indagam como são as coisas, suas causas e consequências, mas
indagam acerca de como fazer as coisas.
Também não são cientí�cos estes problemas: "Qual a melhor técnica
psicoterápica?" "É bom adotar jogos e simulações como técnicas
didáticas?" "Os pais devem dar palmadas nos �lhos?" São antes
problemas de valor, assim como todos aqueles que indagam se uma
coisa é boa, má, desejável, indesejável, certa ou errada, ou se é
melhor ou pior que outra. São igualmente problemas de valor
aqueles que indagam se algo deve ou deveria ser feito (GIL, 2010, p.
24).
A citação anterior pode parecer complexa, mas ela não é. Ela aponta dois
tipos de perguntas que não servem para um projeto:
1. perguntas muito amplas, impossíveis de responder de forma
objetiva, como: “Como resolver o problema da fome no Brasil?”;
2. perguntas que fazem julgamentos de valor, como: “Qual a melhor
culinária do mundo?”.
A sua pergunta de pesquisa precisa:
1. ser uma pergunta simples e direta;
2. o problema deve estar claro para quem for ler o seu projeto;
3. deve ser uma pergunta possível de ser respondida;
4. a partir da pergunta você pode criar hipóteses de resposta.
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Caro(a) aluno(a), já pensou em uma boa pergunta que merece ser
pesquisada? Perfeito! Podemos passar para o próximo passo!
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Bem, caro(a) aluno(a), uma vez que você formulou uma pergunta de pesquisa,
você precisa pensar em hipóteses que respondem à indagação. Ou seja, você
precisa já pensar em uma resposta possível. O seu projeto se desenvolverá
em torno da comprovação ou não da hipótese estabelecida. Prodanov e
Freitas (2014, p. 122) apontam que “as hipóteses constituem ‘respostas’
supostas e provisórias ao problema”.
Vamos dar alguns exemplos de possibilidades!
1. Exemplo 1 – Tema: Logística Humanitária: Pergunta de pesquisa:
Como o conceito de logística pode ajudar prefeituras a se
organizarem quando acontecer inundações e desabamentos?
Hipótese: o conceito de Logística humanitária pode ajudar na
organização das prefeituras no enfrentamento de catástrofes
naturais.
2. Exemplo 2 – Negociação: Pergunta de pesquisa: Quais os passos
fundamentais para uma negociação bem-sucedida?Hipótese: há uma
Quinto Passo: CriarQuinto Passo: Criar
HipótesesHipóteses
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maneira de elencar alguns passos importantes para orientar
negociações.
3. Exemplo 3 – Uso de plantas medicinais na gastronomia: Pergunta
da pesquisa: como incorporar ervas medicinais em receitas clássicas
da gastronomia? Hipótese: utilizar ervas medicinais pode ser um
diferencial culinário.
4. Exemplo 4 – A obra de Monteiro Lobato: Pergunta da Pesquisa: a
obra de Monteiro Lobato, escrita no início do século XX, ainda é
interessante para crianças do século XXI? Hipótese: a obra de Lobato
ainda tem elementos que podem encantar crianças
Os exemplos anteriores são modelos da delimitação que você terá de fazer
antes de começar o seu projeto!
Bem, se você seguiu nossas sugestões até agora você foi até o case do nosso
material, selecionou um tema geral para a pesquisa, e separou uma pergunta,
certo? Agora, você precisa criar possibilidades de resposta, ou seja, elaborar
possíveis respostas para a pergunta que você selecionou e/ou ampliou.
Certo? Então, já está tudo delimitado? Tema, pergunta e hipótese? Então,
podemos passar para a parte prática do nosso projeto!
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indicações
Material
Complementar
LIVRO
Redação Científica
João Bosco Medeiros
Editora: Atlas
ISBN: 8522450226, 9788522450220
Comentário: A obra preocupa-se com os primeiros
passos do estudante em uma faculdade. Ensina a fazer
�chamentos de textos; apresenta estratégias para o
aprimoramento do estudo e da prática da leitura;
mostra os procedimentos adequados para a realização
de resumos e resenhas e discorre sobre a pesquisa
bibliográ�ca, que constitui a base de todos os trabalhos
cientí�cos. Traz capítulos sobre normas de elaboração
de referências bibliográ�cas (notas de rodapé, de �nal
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de capítulo), bem como sobre o uso da Internet na
pesquisa, redação de Trabalhos de Conclusão de Curso
(TCC) e apresentação grá�ca da Monogra�a.
FILME
A teoria de tudo
Ano: 2014
Comentário: O �lme conta a vida do renomado
estudioso Stephen Hawking. A narrativafílmica retrata
o percurso acadêmico do cientista. Apesar de ser um
�lme biográ�co, ele suscita muitas re�exões a respeito
da pesquisa e vida acadêmica. O �lme mostra a
importância do conhecimento cientí�co e de como
mesmo alguém com limitações pode se tornar um
nome de referência e líder de pesquisas.
T R A I L E R
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conclusão
Conclusão
Nas duas primeiras fases do projeto apontamos os primeiros passos para a
de�nição do projeto. Os passos foram: primeiro: conhecer conceitos de
METEP (Metodologia e Técnicas de Pesquisa); segundo: conhecer o modelo do
projeto; terceiro: selecionar um tema e ler muito sobre ele; quarto: criar uma
pergunta de pesquisa; quinto: criar hipóteses válidas para responder essa
pergunta. Ou seja, não é tão complicado, certo?
Um alerta importante: chamamos a atenção para você procurar conhecer e
ler livros de metodologia e especialmente conhecer as regras da ABNT para
trabalhos cientí�cos. São uma importante ferramenta que ajudará a ganhar
tempo na escrita cientí�ca.
Então, uma vez que os cinco passos foram realizados, podemos passar para a
parte prática do projeto na Fase 3!
referências
Referências
Bibliográ�cas
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documentação – resumo – apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2018.
BOOTH, W. C.; WILLIAMS, J. M.; COLOMB, G. G. A arte da pesquisa. São Paulo:
Martins Fontes, 2000.
CERVO, A. L.; BERVIAN, P. A. Metodologia cientí�ca. 5. ed. São Paulo: Prentice
Hall, 2002.
FACHIN, O. Fundamentos de metodologia. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2014.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed São Paulo: Atlas, 2010.
KOCHE, J. C. Fundamentos de metodologia cientí�ca: teoria da ciência e
prática da pesquisa. 28. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2009.
LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. de A. Fundamentos de metodologia
cientí�ca. 3. ed. rev. ampl. São Paulo: Atlas, 2010.
PRODANOV, C. C.; FREITAS, E. C. Metodologia do trabalho cientí�co:
métodos e técnicas da pesquisa e do trabalho acadêmico. 2. ed. São
Leopoldo, RS: Editora Feevale, 2014.
SOLÉ, I. Estratégias de leitura. Porto Alegre: Artes Médicas, 2015.
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