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Nutrição Animal

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FUNDAÇÃO PINHALENSE DE ENSINO
CENTRO REGIONAL UNIVERSITÁRIO DE ESPÍRITO SANTO DO PINHAL
CURSO DE ENGENHARIA AGRONÔMICA “MANOEL CARLOS GONÇALVES”
Trabalho de Compensação de Faltas na Disciplina de Nutrição Animal
Diogo
Espírito Santo do Pinhal – SP
Abril de 2018
1 INTRODUÇÃO
A colheita de amostras é o ponto de partida para se obter uma análise o mais aproximadamente possível da composição real do estoque de um alimento, a colheita errada de amostras produzirá informações não verdadeiras, porquanto os métodos analíticos nunca irão corrigir o erro da amostragem. Para uma amostragem representativa, deve-se tomar várias amostras parciais de camadas ou de diferentes pontos do estoque ou partida apresentada (sacarias, fardos, caminhões, carretas, vagões, armazéns, pastos, capineiras, silos, etc.).
A energia total contida nos alimentos disponível às exigências do animal é chamada de Energia Bruta (EB), sendo determinada em bomba calorimétrica após combustão da amostra. A utilização dessa energia depende da habilidade do animal em digerir os alimentos por meio de processos químicos e físicos que ocorrem no trato gastrointestinal. A fração de energia derivada desses processos é chamada de energia digestível (ED), parcialmente aproveitada pelos animais devido à perda nas fezes e urina (consumido menos o excretado). Quando a ED é corrigida para essas perdas, a energia resultante é chamada de energia metabolizável (EM). A EM tornou-se a medida padrão da energia aproveitada pelas aves, sendo indicada em tabelas de composição de alimentos na forma de Energia Metabolizável Aparente (EMA) e Energia Metabolizável Verdadeira (EMV), esta última derivada de correções das perdas endógenas (descamação e secreções endógenas) (MAZZUCO, s.d.).
A nutrição é fundamental para a sobrevivência, manutenção e desenvolvimento de todos os seres vivos.  É fundamental que se alimente de forma adequada e que seja balanceada. Para isso é necessário que busque fontes alternativas e que não cause prejuízos ao ecossistema. Na alimentação animal, procura-se o máximo de eficácia, trazendo ao produtor o que ele busca, evidentemente o lucro. Para isso é necessário uma alimentação adequada e uma ótima absorção dos nutrientes para que o animal cresça e produza em perfeitas condições (VILAÇA, 2016).
Pretende-se mostrar como é feita a coleta de amostras de grão e silagem, conceituar a energia contida na ração e a importância da nutrição animal.
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1 AMOSTRA LABORATORIAL DE FORRAGEM E GRÃOS
Conhecer a composição química dos alimentos é de fundamental importância na nutrição animal. Para tanto, um dos recursos que podem auxiliá-lo nessa tarefa são as análises específicas em laboratórios, que determinam os nutrientes necessários para a formulação de dietas, incluindo a silagem (CORREA, 2017).
Um processo importante que permite conhecer as informações de determinado material, através de pequenas porções representativas do mesmo, é a amostragem. Quando executada de forma correta, ela garante a manutenção das características do alimento, avaliado por meio das análises laboratoriais, permitindo a obtenção de bons resultados zootécnicos. O método de coleta varia de acordo com o alimento que será analisado, assim como, o que se deseja analisar. Entretanto, independente da análise a ser realizada, a amostra retirada deve representar fielmente o material original do qual ela foi recolhida (CORREA, 2017).
Grande atenção deve ser dada às fontes forrageiras, pois geralmente representam a maior parte das dietas e são as que possuem maior variação em sua composição, em relação aos demais ingredientes. Especialmente no caso de silagem, que podem haver diferenças significativas na composição química da massa de forragem em relação à localização da amostragem no painel do silo, a retirada de amostra deve ser criteriosa (CORREA, 2017).
Coletar amostras da superfície do silo em até 15cm de profundidade, em pelo menos 5 pontos, conforme figuras: 2,3 e 4. Um aspecto importante a ser considerado é que, quanto maior o silo, maior a necessidade de aumento no número de pontos a serem amostrados, para garantir boa representatividade (figura 5). Embora a representatividade da coleta seja importante, regiões deterioradas devem ser descartadas, tanto da coleta quanto da alimentação dos animais no manejo diário (CORREA, 2017).
A partir desse “monte de forragem”, realizar o quarteamento (técnica que mantém a representatividade em amostras menores) para compor a amostra final. Nivelar o monte, dividir em quatro partes iguais e excluir duas partes opostas. Se a amostra ainda for muito grande, repita todo o procedimento de quarteamento até obter o tamanho adequado da amostra (CORREA, 2017).
Deve-se tomar muito cuidado para não causar segregação das partículas de tamanhos diferentes, quando a amostra for coletada. A figura 8 mostra duas formas de coletar amostras de silagem. Por exemplo: se a amostra é coletada com a mão de cima para baixo, com os dedos voltados para baixo, é muito provável que as partículas mais finas escorreguem e fiquem fora da amostra. Não selecionar partículas como palha e sabugo, pois eles fazem parte da amostra (CORREA, 2017).
O final, coletar uma porção (aproximadamente 300 gramas), colocar em saco adequado, compactar a amostra para expulsar o ar e vedar bem com fita adesiva. É importante que a amostra fique bem compactada, para que não haja deterioração; ou colocar em saco próprio para embaladora a vácuo. Enviar a amostra devidamente identificada para o laboratório, preferencialmente no mesmo dia da coleta. Quanto menor o tempo entre a coleta e a análise, maior a preservação das características do material a ser analisado (CORREA, 2017).
É uma parcela ou quantidade mínima obtida de um todo, capaz de representar fielmente as características do material original, com a mínima variação de erros. A finalidade da amostragem é obter amostras de tamanho adequado aos testes propostos e que nela estejam presentes, nas mesmas proporções, os componentes variáveis dos lotes que lhes deram origem. Normalmente, a quantidade de produto da amostra de trabalho é muito pequena em relação ao tamanho do lote original. Entretanto, a probabilidade de ocorrência de qualquer defeito deve ser determinada em igual proporção, ao grau de ocorrência, no lote original (BARROS, s.d.).
Por mais técnico e criterioso que seja o procedimento de amostragem, ela deve ter a representação real do seu conteúdo e, por isto, corresponder, fielmente, à composição do lote que lhe deu origem. Os profissionais responsáveis pelos serviços de amostragens devem ser pessoas de idoneidade e honestidade reconhecidas, de competência técnica avaliada, tendo em vista que a qualificação do produto recebido depende, neste momento, do bom desempenho de suas atividades (BARROS, s.d.).
2.2 ENERGIA NA RAÇÃO
Ao contrário dos demais nutrientes, a energia não é uma porção física do alimento, da qual podemos fazer uma análise de laboratório para determinar a quantidade disponível para os animais. A energia é um atributo do alimento relacionado com o potencial que este tem de gerar trabalho. Os trabalhos que devem ser realizados para manutenção da vida animal seriam, basicamente, a manutenção dos gradientes eletroquímicos das membranas, manutenção da pressão-volume e a síntese de macromoléculas. É demonstrado um esquema da partição da energia no ruminante, conforme a proposta do sistema de energia líquida utilizado pelo sistema de alimentação americano de gado de corte e de gado de leite (MEDEIROS/ ALBERTINI, s.d.).
A energia química presente nos alimentos, obtida através da sua combustão completa até CO2 e H2 0 é chamada de Energia Bruta. A quantidade de energia bruta de um alimento depende da sua composição química, mas guarda pouca relação com o que está disponível para o animal, apesar de, em grande parte, o animal utilizar a oxidação como forma de gerar energia. Isto porque existem perdas no processo de digestão e metabolizaçãoque são extremamente variáveis. A primeira perda de energia que ocorre equivale à fração não digerida que se perde nas fezes (energia bruta das fezes). Essa perda varia de acordo com a digestibilidade dos alimentos, desde valores menores que 10%, como no caso de alguns grãos de cereais, até 70%, no caso de uma palha, considerando digestibilidades de 90% e 30%, respectivamente (MEDEIROS/ ALBERTINI, s.d.). 
Assim, descontando a primeira ineficiência que é a energia perdida nas fezes, sobra a porção da energia química que é absorvida pelo organismo, chamada Energia Digestível. A segunda perda de energia, ou seja, a próxima ineficiência do processo, ocorre no metabolismo da energia absorvida (digestível). Essa ineficiência decorre da perda de energia através da urina e dos gases. A perda através dos gases é particularmente importante para ruminantes, por causa da fermentação ruminal. Descontadas as perdas da energia da urina mais as dos gases, ficamos com a Energia Metabolizável, ou energia disponível às células do animal (MEDEIROS/ ALBERTINI, s.d.).
2.3 IMPORTÂNCIA DA NUTRIÇÃO ANIMAL
A formulação de uma ração consiste apenas de uma das etapas para o nutricionista atingir qualidade e eficiência na produção de alimento para os seres humanos, bem como manter saúde de animais destinados à produção e ao lazer. Com o balanceamento, o técnico visa combinar racionalmente os alimentos que irão ser consumidos e determinar as quantidades necessárias para suprir os requisitos nutricionais diários dos animais. Uma ração está balanceada quando todos os nutrientes requeridos estão presentes no alimento ingerido no período de 24 horas, de forma equilibrada e constante (TORRETTA, 2017).
Os principais ingredientes usados nas dietas das aves, como milho, derivados de soja, óleos e farinhas de origem animal, devem ser cuidados de maneira especial por se tratar de produtos altamente susceptíveis a diversos tipos de contaminações. Fatores indesejáveis como as micotoxinas em grãos, oxidação das gorduras, fatores antrinutricionais em fontes de proteínas de origem vegetal e bacterioses em farinhas de origem animal podem provocar diversos danos à saúde animal, resultando em perda de desempenho, aumento da conversão alimentar e elevados custos de produção (TORRETTA, 2017).
Assim como ocorre com as plantas, os minerais são considerados elementos essenciais para uma boa nutrição animal. Eles estão envolvidos em praticamente todas as vias metabólicas do organismo de mamíferos, aves e peixes, sendo importantes na reprodução, no crescimento, no metabolismo energético, e todas outras funções fisiológicas vitais, não só para manutenção da vida, como, também, para o aumento da produtividade do animal. Dentre estes elementos, temos os macronutrientes (Ca, P, Mg, Na , K, S e Cl) e os micronutrientes (Co, Zn, Fe, Cu, Mn, I, Se, Cr), todos apresentando maior ou menor grau de importância (TORRETTA, 2017).
A formulação de dietas balanceadas, suprindo as exigências nutricionais dos animais a um baixo custo é um fator de relevância para aqueles que lidam com a criação de bovino.  Isto porque o desempenho produtivo do animal está intrinsecamente relacionado à sua alimentação, e o seu custo influencia no orçamento final, estando diretamente ligado ao lucro da empresa (TORRETTA, 2017).
A necessidade dos aminoácidos se dá de modo que ele pode ser essencial e não essencial. Os essenciais que são aqueles que não são sintetizados pelo organismo em velocidade suficiente ao atendimento das necessidades de máximo desempenho, necessitam de muitos passos metabólicos para sua biossíntese, e assim, são considerados indispensáveis na dieta, de modo que sua ausência impede a ave de sintetizar proteína eficientemente, logo a ave não cresce, não produz! Como exemplo desse grupo, está a metionina, a lisina, a treonina, o triptofano, a valina, a isoleucina e arginina (TORRETTA, 2017). 
Os AAs limitantes podem ser definidos como os AAs que estão presentes na ração em uma concentração inferior à exigidada pelos animais para desevolverem seu potencial de produção. A ordem de limitância dos AAs essenciais depende basicamente da composição de ingredientes das rações e das exigências nutricionais aplicadas para formulação. Nos casos das formulações no Brasil e na maioria dos países da América Latina, em que as rações para frangos de corte tem como base o milho e o farelo de soja, com ou sem farinha de carne e ossos, os três primeiros AAs limitantes em ordem são metionina, lisina e treonina. A valina apresenta-se como o quarto aminoácido (AA) limitante, seguido da isoleucina, arginina e triptofano. Em formulações onde se utilizam diferentes subprodutos de origem animal, principalmente nas fases de crescimento e terminação, pode ocorrer mudança na ordem de limitância dos AAs, onde a isoleucina pode vir a ser o quarto AA limitante, seguido pela valina, arginina e triptofano (TORRETTA, 2017).
A Conversão Alimentar é uma medida de produtividade animal que é definida pelo consumo total de ração, dividido pelo seu peso médio. Os dois índices diretos que têm maior influência no custo de produção são sem dúvida, o peso médio e a conversão alimentar. O peso médio, responsável pelo faturamento e, por conseguinte pela diluição dos custos fixos (cerca de 35% do custo total) e a conversão alimentar que tem no seu conteúdo o custo da ração por unidade de peso produzido (aproximadamente 65% do custo), por isso a luta em conquistar baixas conversões para ser eficiente. As aves de conformação estão convertendo ração em carne rapidamente e, se pensarmos em capacidade genética de conversão, saímos de 100% de seu potencial e desafiamos essa ave todos os dias, até o seu abate, sendo que a chave para uma boa conversão está na compreensão dos fatores básicos que a afetam e a forma como são manejados para otimizar esses fatores, ficarmos o mais próximo possível do seu 100% de potencial (TORRETTA, 2017).
REFERÊNCIAS
VILAÇA, D. Importância da nutrição animal. Avicultura, 2016. Disponível em: https://www.aviculturaindustrial.com.br/imprensa/importancia-da-nutricao-animal-por-daniel-vilaca/20100526-150051-j260. Acesso em: 21 abr. 2018.
MAZZUCO. Frango de Corte. AGEITEC, Agencia Embrapa de Informação Tecnológica. Sem data. Disponível em: http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/frango_de_corte/arvore/CONT000fc6ggagp02wx5eo0a2ndxysy5cqfk.html. Acesso em: 21 abr. 2018
NUTRIÇÃO ANIMAL. Coleta e envio de amostras para laboratório. Sem data. Disponível em: https://sites.google.com/site/nutricaoanimaluesc/home/extra/segundo-credito/01---coleta-e-envio-de-amostras-para-laboratorio. Acesso em: 21 abr. 2018.
CORREA, L. Silagem: você sabe como amostrar. Agroceres, 2017. Disponível em: http://www.agroceresmultimix.com.br/blog/nutrilab-voce-sabe-como-amostrar-sua-silagem/. Acesso em: 21 abr. 2018.
BARROS, P. P. da S. Amostragem de grão. Ebah, Sem data. Disponível em: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAATR8AL/amostragem-graos. Acesso em: 21 abr. 2018.
MEDEIROS, S. R. de; ALBERTINI, T. Z. Partição de energia e sua determinação na nutrição de bovinos de corte. Capitulo 2, Sem data. Disponível em: https://www.alice.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc/1011210/1/NutricaoAnimalCAPITULO02.pdf. Acesso em: 21 abr. 2018.
TORRETTA, M. Fatores que afetam a conversão alimentar em frangos de corte. Agroceres, 2017. Disponível em: http://www.agroceresmultimix.com.br/blog/fatores-que-afetam-conversao-alimentar-em-frangos-de-corte/. Acesso em: 21 abr. 2018.

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