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AVIES ENSINO SUPERIOR DE VITÓRIA S/S LTDA INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR E FORMAÇÃO AVANÇADA DE VITÓRIA – IESFAVI DANIEL FALCO DE ALBUQUERQUE ELIZANGELA DOS SANTOS MUNIZ TIPOS DE NEGOCIAÇÕES VITÓRIA, ES 2019 1. Negociação Sindical As relações de trabalho necessitam ser revisadas para se adequarem a realidade econômica que oscila com frequência, seja por influência política ou de concorrência, e como a mão-de-obra é um dos principais patrimônios da empresa, este bem deve ser preservado. Assim, principalmente em situações de crise, a melhor alternativa para enfrenta- la, é negociar coletivamente os contratos individuais de trabalho. Portanto a negociação coletiva não visa apenas favorecer e garantir direitos aos empregados, tem por principal finalidade ajustar o equilíbrio das relações de trabalho, por vezes implantando medidas de flexibilização visando preservar o emprego dos trabalhadores e a sobrevivência da empresa. Evidentemente que um bom trabalho negocial refletirá na produtividade e consequentemente, no faturamento. Por essa razão, as Negociações Sindicais são papel importante no Direito do Trabalho e estão relacionadas a cláusulas normativas, econômicas, sociais e político-sindicais que são discutidas e formalizadas através dos instrumentos do ACT - Acordo Coletivo de Trabalho ou CCT - Convenção Coletiva de Trabalho, o que impacta diretamente no trabalhador. 2. Negociação organizacional A sobrevivência de uma empresa está em entregar o melhor resultado respeitando padrões de qualidade e competitividade externa, uma vez que a possibilidade de fidelização de clientes aumenta substancialmente sua sustentabilidade. Se pararmos hoje para fazer uma reflexão a respeito do contexto em que as organizações estão inseridas, nos depararemos com a dura realidade de um mercado global extremamente competitivo no qual as empresas buscam a sobrevivência por meio de um grande esforço para fazer mais com menos – maiores retornos por meio de custos cada vez menores Com isso, a negociação organizacional exerce um papel extremamente importante, na medida em que possibilita que as partes envolvidas diminuam ou eliminem os conflitos, levando-as ao equilíbrio necessário para atingirem o resultado de metas e estratégias definidos. Diz que se, por um lado os conflitos ocorrem naturalmente, a negociação, ao contrário, resulta de uma ação deliberada das partes na busca de uma posição de equilíbrio. Portanto, a negociação é considerada uma ferramenta essencial no ambiente organizacional. De modo especial, a negociação é um meio pelo qual os profissionais devem não somente alcançar os resultados, mas também estabelecer os melhores relacionamentos pessoais e o desenvolvimento profissional mais adequado dentro dos ambientes pessoal e corporativo. 3. Negociação governamental e não governamental A divisão Econômica de um país é dividida em três setores. O Primeiro Setor também denominado de Setor Privado composto pelas empresas privadas. O Segundo Setor recebe a denominação de Setor Público constituído pelo governo. E por fim o Terceiro Setor formado pelas organizações sem fins lucrativos (ongs). As definições destas duas formas básicas de Negociações são: Formas de negociação governamental (locais e internacionais) o Ex: Governo Federal, ONU, OMC, MERCOSUL, etc... E não governamental o Pessoas, Organizações com ou sem fins lucrativos Sem fins lucrativos, os mercados institucionais e governamentais apresentam particularidades principalmente em relação aos seus objetivos e à prestação de contas em relação aos seus processos de compra. Os mercados institucionais são constituídos basicamente por instituições como escolas, hospitais e creches, entre outras, que normalmente apresentam limitações de recursos e não objetivam o lucro com suas compras, mas apenas a complementação do pacote de serviços que prestam aos seus usuários. Os mercados governamentais por sua vez apresentam elevada capacidade de compra, sendo em muitas cidades, regiões e, até mesmo, países, os principais compradores de produtos e serviços oferecidos. As relações com fornecedores locais, quando possível, costumam ser privilegiados pelos mercados governamentais e, independente do fornecedor, estes costumam ter um amplo trabalho burocrático, em função das documentações e critérios necessários para negociar com as organizações públicas. As empresas que negociam frequentemente com os mercados governamentais costumam ter em seus quadros profissionais especialistas nesse tipo de negociação ou até mesmo o suporte técnico de alguma consultoria especializada nessas operações, o que determina uma grande importância dos profissionais do mercado organizacional para que conheçam com profundidade as particularidades dos mercados governamentais e institucionais para o desenvolvimento de suas atividades de comerciais. 4. Negociação Comercial Primeiramente é fundamental atentarmos para a ideia de que a Negociação Comercial não é a mesma coisa que vender. A venda foi primeiramente a necessidade dese negociar um produto e depois a satisfação da necessidade imediata do cliente. Hoje este conceito já não se aplica à maioria das atividades comerciais, mais preocupadas com a manutenção de relações duráveis com os seus clientes e em uma lógica de fidelização. As organizações deparam-se com uma nova filosofia de mercado que é condição necessária de sucesso perceber que o "Cliente" assume uma o papel de uma entidade que questionadora, negociadora eficaz e que exige o reconhecimento da sua importância na relação comercial. A negociação comercial ultrapassa a antiga visão unilateral do “nós” x “eles”, os "Clientes". O objetivo é satisfazer as necessidades dos diversos intervenientes: Empresas e pessoas, tanto do lado do cliente quanto do lado do fornecedor. A relação cliente e fornecedor tornam-se sinônimos em alternância em relações de parceria e mútua dependência que os tornam parte de um sistema de trocas, denominado mercado. Em rigor temos um negociador ativo que procura os seus interlocutores, realiza esforços para os contactar, enfrenta a sua indiferença ou rejeição, expor os seus argumentos, pressionar nas decisões, fazer novas propostas, estabelecer compromissos. Por outro lado, temos um negociador passivo que observa, analisa, compara, resiste, rejeita ou aceita, e, em última análise, decide. Qualquer um destes tipos pode estar do lado do cliente, além de que os papeis podem alternar-se durante as fases de uma negociação. Reconhecer este fato é compreender complexidade da perspectiva do que é uma Negociação Comercial. A Negociação Comercial envolve múltiplas vertentes de competência, necessárias ao seu exercício eficaz. . Dar à argumentação verbal uma forma eficaz. . Estabelecer uma estratégia ou processo de negociação. . Conhecer as características e vantagens da sua oferta. . Conhecer os potenciais clientes, os seus problemas e necessidades. . Assumir uma atitude adequada. 5. Negociação Internacional Negociação internacional é o instrumento das relações internacionais que visa relacionamento entre nações dentro de um determinado objetivo. As negociações servem sobretudo para possibilitar a liberalização do comércio entre os países e para garantir um ambiente mais seguro para produtores e investidores, estando diretamente ligada aqueles que representam os interesses dos Estados - o qual é representado pela figura do diplomata - e podem envolver todos os sujeitos de âmbito internacional. A negociação é definida a partir de 3 conceitos básicos: negócio, valor e interesse. Existe uma tensão essencial na negociação entre os movimentos cooperativos para criar valore os movimentos competitivos para demandá-lo. Portanto, uma negociação bem sucedida não enfatiza os ganhos a partir do negócio, mas sim a satisfação de interesses gerada pelo intercâmbio de valor resultante do processo de negociação. As negociações internacionais ocorrem porque é o único instrumento viabilizador das relações onde o cenário internacional é regido pelo princípio da cooperação. São inúmeras as vantagens de uma negociação internacional, destacam-se o reconhecimento no cenário internacional, projeção no cenário internacional, benefício financeiro – que nem sempre é atingido; alguns Estados saem da rodada de negociação com prejuízo, mas que futuramente possa render algum benefício, logicamente, projeção da cultura do Estado e facilita a ordem interna. O Brasil também experimenta vantagens por meio das negociações internacionais na medida em que a sua condição de país em desenvolvimento é reconhecida pelas nações desenvolvidas. Faz parte dos princípios das negociações internacionais o reconhecimento de que países em desenvolvimento devem fazer concessões menores que outros países, uma vez que seus setores produtivos não estão preparados para enfrentar condições de concorrência extrema. A Negociação internacional mais valorizada pelo Estado brasileiro é o Comércio Exterior, no âmbito da OMC. Seguido por negociação com outros blocos econômicos regionais – para abertura de mercado; e enfim pela negociação com o MERCOSUL. Em uma negociação internacional, os Estados arquitetam uma lista positiva e uma lista negativa. Na lista positiva, colocam tudo o que o Estado pode fazer, e na lista negativa, o que o Estado não está disposto a fazer.
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