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neuroanatomia - medula espinal e cerebelo

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suzana garcia 
Plano de aula de Anatomia - A rebeldia do sr. Jose 
1- Descrever a anatomia macroscópica e as divisões do cerebelo bem como ex-
plicar suas funções. 
 Apresenta um córtex que envolve um centro de substância branca onde há núcleos 
centrais do cerebelo (ilhas de substância cinza). Funciona de forma ipsilateral sempre 
em nível involuntário e inconsciente, sendo sua função exclusivamente motora. 
 Localiza-se posteriormente ao bulbo e ponte, contribui para a formação do teto do 
IV ventrículo, repousa sobre a fossa cerebelar do occipital e separa-se do cérebro pela 
tenta do cerebelo (prega da dura-máter). Liga-se a medula e ao bulbo pelo pedúnculo 
cerebelar inferior e a ponte e ao mesencéfalo pelos pedúnculos cerebelares médio e 
superior. 
 Faz parte do SN suprassegmentar (cérebro e cerebelo), ou seja, ajuda a comandar os 
SN segmentar (SNP - nervos e gânglios, e medula espinal). 
 Importante para manutenção da postura, equilíbrio, coordenação dos movimentos, 
aprendizagem motora e tem função cognitiva também. 
 O vérmis, estrutura impar e mediana, divide o cerebelo em duas grandes massas 
laterais, os hemisférios cerebelares. Apresenta sulcos em sua superfície de forma trans-
versal, as quais se dá o nome de folhas do cerebelo. Existem também sulcos mais pro-
fundos, as fissuras cerebelares, que delimitam os lóbulos, são elas: Fissura Prima, Fis-
sura Pós-Clival e Fissura Horizontal. 
 Todas essas estruturas aumentam consideravelmente a superfície do cerebelo, sem 
grande aumento de volume. 
 
 São ao todo 17 lóbulos e 8 fissuras cada um com uma denominação própria, porém 
nem todos tem importância clínica ou funcional, apenas os lóbulos: nódulo, flóculo e 
tonsila; E as fissuras posterolaterais e prima. 
 A fissura posterolateral divide o cerebelo em um lobo flóculo-nodular e corpo do 
cerebelo, e a fissura prima divide o corpo do cerebelo em lobo posterior e anterior. 
 A ligação entre os lóbulos nódulo, flóculo e tonsila é importante, pois em casos de 
hipertensão craniana as tonsilas podem comprimir o bulbo com graves consequências. 
suzana garcia 
Isso ocorre, por exemplo, de acidente nas punções lombares, quando a retirada do lí-
quor diminui subitamente a pressão no espação subaracnóideo da medula. 
 
 O cerebelo é composto por um córtex de substância cinzenta e um interior de subs-
tancia branca, sendo nessa ultima encontrado fibras aferentes que chegam ao cerebelo 
e fibras dos axônios das células de Purkinje. A informação é processada no córtex e sai 
pelo axônio da célula de Purkinje chegando ao núcleos centrais do cerebelo (fastigial, 
interpósito e denteado). 
 
Citoarquitetura do córtex cerebelar: 
 Camada molecular: mais externa, formada por axônios dos neurônios granulares, 
dendritos das células de Purkinje, células em cesto e estreladas, as quais fazem sinapses 
inibitórias com as células de Purkinje; 
 Camada de Purkinje: intermediária, formada pelas células de Purkinje, as quais 
inibem o núcleo central; 
 Camada granular: células granulares e células de golgi; 
 
Conexões intrínsecas: 
 As fibras trepadeira e musgosas chegam ao cerebelo, as primeiras são advindas do 
complexo olivar inferior e entram no cerebelo pelo pedúnculo cerebelar inferior, de 
forma a enrolar-se nos dendritos das células de Purkinje as excitando. As segundas são 
advindas do córtex, da medula e da área vestibular, chegam ao cerebelo e estimulam o 
núcleo central. 
 -Fibras trepadeiras estimulam as células de Purkinje inibindo assim o núcleo central. 
 -Fibras musgosas estimulam diretamente o núcleo central e a célula granular, que 
por sua vez estimula a célula de Purkinje. 
• As células de Purkinje são estimuladas pelas células granulares e pelas fibras 
trepadeiras, sendo o estímulo que sai das células de Purkinje inibitório ao 
núcleo central. 
 Circuito cerebelar básico: as fibras musgosas emitem ramos colaterais para o núcleo 
central, a fim de se ter uma resposta, e também estimulam os neurônios granulares, 
estes se bifurcam em “T” na camada molecular, fazendo sinapse com as células de Pur-
kinje, as quais modulam as respostas dos núcleos centrais. 
 Divisão de saída/ funcional do cerebelo: é uma divisão médio-lateral, onde há uma 
zona medial-1 (composta pelo vérmis), uma zona intermédia-2 e uma zona lateral-3 
(hemisférios cerebelares). 
1- As células de Purkinje dessa região inibem os núcleos do fastígio, de onde origina-
se o trato fastígio-bulbar. 
2- Os axônios das células de Purkinje inibem o núcleo interpósito, de onde origina-
se a via interpósito-tálamo-cortical. 
3- Os axônios das células de Purkinje agem sobre o núcleo denteado, de onde sai a 
via dento-tálamo-cortical. 
Ou 
suzana garcia 
1- Vestibulocerebelo: as aferências chegam ao lobo flóculonodular, a informação é 
processada, e os axônios das cels. de Purkinje conectam-se ao núcleo do fastígio 
e vestibular. Sai a via vestibuloespinal. 
2- Espinocerebelo: as informações chegam do trato espinocerebelar anterior e pos-
terior, se distribuem pelo vérmis (liga-se ao núcleo do fastígio) e zona intermédia 
(liga-se ao núcleo interpósito). Sai as vias interpósito-rubroespinal e interpósito-
tálamo-cortical. 
3- Cérebrocerebelo: os axônios das cels. de Purkinje se comunicam com o núcleo 
interpósito. Sai a via dento-tálamo-cortical, que estimulam os neurônios do grupo 
lateral da medula. 
 
Conexões extrínsecas: 
 São formadas pelas aferências que o cerebelo recebe e pelas eferências, suas respos-
tas paras os núcleos centrais. 
 Vestibulocerebelo: informações e orientações, advindas da orelha interna, chegam 
ao cerebelo pelo fascículo vestibulocerebelar, ou seja, tem-se informações da posição 
do corpo no espaço. Essas informações são processadas e distribuídas pelo lobo flócu-
lonodular, saindo pelos núcleos vestibulares lateral e medial que formam os tratos ves-
tibuloespinal lateral e medial, que ao chegar na medula, controla a musculatura axial e 
extensora dos membros. 
 -Aferência: manutenção da cabeça; 
 -Eferência: movimentos oculares e coordenação da cabeça e olhos, controle do 
equilíbrio e marcha, musculatura axial e extensora dos membros; 
 Espinocerebelo: as informações chegam dos tratos espinocerebelares anterior 
(grau de atividade do trato corticoespinal) entram pelo pedúnculo cerebelar superior e 
se distribui pela zona intermédia; e posterior (propriocepção inconsciente) entram 
pelo pedúnculo cerebelar inferior e se distribui pela zona intermédia. Essas informações 
são processadas na zona intermédia e saem pelo núcleo interpósito. Formando assim 
duas vias: 
Via interpósito-rubro-espinal: que age nos neurônios do grupo lateral da medula, 
responsáveis pelo controle da musculatura distal dos membros; 
Via interpósito-tálamo-cortical: envia as correções do movimento para as áreas 
pré motora e motora suplementar, sendo o trato corticoespinal que as coloca em ação, 
agindo também sobre os neurônios do grupo lateral da medula; 
 Cérebrocerebelo: tem papel fundamental no planejamento dos movimentos. As in-
formações da intenção de realizar um movimento chegam ao cerebelo via córtico-
ponto-cerebelar, e se distribuem para a zona lateral do cerebelo, os axônios das cels. 
de Purkinje dessa região se conectam com o núcleo denteado, onde se cria o plano mo-
tor do cerebelo, e as aferências são enviadas via dento-tálamo-cortical de volta ao cór-
tex, de forma que o trato corticoespinal as coloca em ação. 
 
Funções do cerebelo: 
 Manutenção do equilíbrio e postura: Vestibulocerebelo; 
suzana garcia 
 Controle do tônus muscular: núcleos denteado e interpósito, tratos corticoespinal e 
rubroespinal; 
 Controle do movimento voluntário: cerebelo participa do planejamento e execução; 
 Aprendizagem motora: fibras trepadeiras;Funções não motoras (cognitivas): cerebelo, conexões com a área pré frontal; 
 
Lesão no cerebelo pode causar três básicos sintomas: 
 Incoordenação dos movimentos (ataxia): marcha atáxica, perda de equilíbrio, in-
coordenação motora na articulação de palavras; 
 Perda de equilíbrio: dificuldade de manter a posição ereta, base alargada; 
 Diminuição do tônus muscular: hipotonia; 
 
 
 2- Resumir a estrutura anatômica macroscópica da medula espinal e os princi-
pais aspectos de sua estrutura interna. 
 A medula é limitada cranialmente pelo bulbo, na altura do forame magno; e caudal-
mente termina-se em L2, afinalando-se formando assim o cone medular. É envolta pe-
las meninges, sendo a pia mater, mais internamente, de forma que esta reveste toda a 
medula e se estende formando o filamento terminal, que ao redor encontram-se as ra-
ízes dos últimos nervos espinais. 
 É uma estrutura achatada em seu sentido anteroposterior, possui duas regiões mais 
dilatadas, as intumescências cervical (forma o plexo cervical), e lombossacral. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 A fissura mediana anterior é contínua no bulbo, e de cada lado apresenta um sulco 
lateral anterior de onde originam-se as raízes motoras dos nervos espinais. O sulco 
lateral posterior forma a raiz dorsal sensitiva dos nervos espinais. O sulco mediano pos-
terior tem de cada lado um sulco intermédio posterior, que forma septo intermédio 
posterior, o qual divide o funículo posterior em fascículo grácil e cuneiforme. 
 
Substância cinza: possui formato de “H” no centro da substância branca, é formada por 
corpos de neurônios e divide-se em 3 colunas: 
 Posterior: chegam os estímulos sensíveis; 
 Lateral: apenas nos segmentos torácicos da medula; 
 Anterior: neurônios motores; 
suzana garcia 
Substância branca: formado por fibras mielinizadas, é dividida em 3 funículos, por onde 
as fibras ascendem e descendem: 
 Anterior: entre a fissura mediana anterior e sulco lateral anterior; 
 Lateral: entre o sulco lateral anterior e posterior; 
 Posterior: entre o sulco lateral posterior e sulco mediano posterior; 
 Todos os nervos espinais, exceto o primeiro, surgem abaixo de uma vertebra, de 
forma que temos 7 vertebras cervicais e 8 nervos. 
 Devido a formação de plexos, a medula nessas partes, contém mais substância cinza, 
tornando possível sua identificação: 
 -Segmento cervical: muita substância branca e cinza, pois os tratos ascendentes e 
descendentes estão agrupados, e há formação de um plexo; 
 -Segmento torácico: muita substância branca devido aos tratos, porém pouca 
substância cinza pois não há formação de plexo; 
 -Segmentos lombares e sacrais: muita substância cinza devido ao plexo lombos-
sacral, porém pouca substância branca, pois tudo o que é descendente já está sendo 
distribuído, e as informações ascendentes estão começando a chegar; 
 
 Os envoltórios da medula são: 
 -Dura máter, mais externa, espessa e resistente; 
é chamada de saco dural, pois envolve a medula em 
sua totalidade, como uma luva. 
 -Aracnoide, encontra-se entre a dura máter a pia 
 máter, possui duas faces, uma voltada para a medula 
 (folheto), e outra para a dura máter (trabéculas); 
 -Pia máter, mais interna e encontra-se aderida ao 
tecido nerv0so, acompanha a medula e seus sulcos; 
 Os espaços entre as meninges: 
 -Subaracnóide: de maior importância clínica, possui LCR, espaço de realização da 
raquianestesia. Formação da cisterna lombar, entre L2 e S2. Dessa forma, nesse local é 
possível retirar o LCR, medir a pressão desse liquido, mielografia, raquianestesia e ad-
ministração de medicamentos. 
 Raquianestesia: pele – ligamento supraespinal – ligamento interespinhoso 
– ligamento amarelo – dura máter – espaço subdural – aracnoide – espaço subaracnóide. 
 
 
3- Esquematizar a formação e a distribuição dos nervos espinais, correlacio-
nando-os com a formação de plexos nervosos. 
 Os nervos espinais surgem da medula e travessam a coluna pelo forame interverte-
bral. Os segmentos medulares emitem a raiz dos filamento radiculares que entrem na 
composição da raiz ventral/ motora e da raiz sensitiva/ dorsal dos nervos; ou seja, os 
nervos espinais são essencialmente mistos, inervam desde a cabeça, tronco e membros; 
 Temos 31 segmentos e pares de nervos espinais, distribuídos em 8 cervicais, 12 
torácicos, 5 lombares, 5 sacrais e 1 coccígeo. 
PAQUIMENINGE 
LEPTOMENINGE 
suzana garcia 
 Os filamentos radiculares se unem no sulco lateral posterior e formam a raiz dorsal 
(sensitiva), onde se encontra o gânglio espinal, onde localiza-se o corpo do primeiro 
neurônio, o qual capta a sensibilidade para caracterizar a via. Os filamentos radiculares 
que se conectam ao sulco lateral anterior formam a raiz ventral (motora). Da união de 
ambas forma-se o tronco do nervo espinal, o qual se divide em ramo anterior (maior, 
destina-se para a pele e músculos da região anterior e lateral, vasos, etc) e posterior 
(menor, destina-se a músculos e pele da região dorsal do tronco e cabeça). 
 OS PELXOS SEMPRE SÃO FORMADOS PELOS RAMOS ANTERIORES DOS 
SEGMENTOS MEDULARES. 
 Todos os 
nervos es-
pinais tem os 
quatro 
mesmos 
compo-
nentes 
funcio-
nais: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Os nervos espinais são heterogêneos, pois ao mesmo tempo que trazem estímulos 
eferentes, participa de arcos reflexos e emite estímulos eferentes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
suzana garcia 
Nervos unissegmentares: formados por apenas um segmento (intercostais); 
Nervos plurissegmentares: formado por vários segmentos (plexos); 
 
PLEXO CERVICAL: 
 Emerge entre os músculos levantador da escápula e o escaleno médio, sendo pro-
fundo ao ECM. Fazem parte os ramos anteriores dos nervos espinais C1,C2,C3 e C4, 
tendo também uma contribuição adicional de C5, mas este não é uma raiz efetiva do 
plexo. 
 Esse plexo forma alças nervosas que emitem ramos cutâneos que se destinam a 
inervação de pele e ramos musculares da região do pescoço: 
 -C2 irá dar um ramo anastomótico para C1, formando a parte superior da alça 
cervical, a qual passa junto do nervo hipoglosso e depois desce; 
 -C2 e C3 se unem e emitem o ramo inferior da alça cervical, sai em sentido ante-
romedial e inerva os músculos infraiódeos; 
 -O ramo muscular mais importante desse plexo é o nervo frênico, o qual é for-
mado por C3, C4 e a contribuição de C5, passa entre a clavícula e a primeira costela, 
artéria e veia subclávia e se destina para inervar o diafragma; 
 Forma também ramos cutâneos: 
 -Auricular magno (da alça de C2-C3): pele sob mandíbula, glândula parótida, 
processo mastoideo e orelha externa; 
 -Occipital menor (da alça de C2-C3): parte lateral da região occipital e superfície 
medial da orelha externa; 
 -Nervos supraclaviculares (C3-C4): pele sobre a clavícula; 
 -Nervo cervical transverso: porção anterior e lateral do pescoço (mandíbula ao 
externo); 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
suzana garcia 
PLEXO BRAQUIAL: 
 Esse plexo inerva MMSS e emerge entre o escaleno médio e anterior. As raízes desse 
plexo são os ramos anteriores dos nervos espinais C5, C6, C7, C8 e T1, de forma a ori-
ginar ramos/ nervos supraclaviculares, infraclaviculares e ramos terminais. 
 -De C5 sai o primeiro nervo supraclavicular, o n. dorsal da escápula; 
 -Da parte posterior de C5 a C7, sai outro nervo supraclavicular, n. torácico longo; 
 -A raiz de C5 e C6 se unem formando o tronco superior, de onde saem os nervos 
supraescapular e subclávio; 
 -C7 se continua formando o tronco médio; 
 -C8 e T1 se unem e formam o tronco inferior; 
 Os troncos se dividem em porções anteriores e posteriores, formando fascículos: 
 -As raízes do tronco médio e inferior ( posterior) formam o fascículo posterior, 
de onde saem os nn. Subescapulares superior e inferiore toracodorsal; 
 -A divisão anterior do tronco médio e superior, formam o fascículo lateral, de 
onde sai o ramo peitoral lateral; 
 -A divisão anterior do tronco inferior se continua formando o fascículo medial, 
de onde emergem os nn. Cutâneos e peitoral medial; 
 Os fascículos emitem ramos terminais: 
 -Fascículo lateral: n. musculocutâneo (possui componentes das raízes de C5 até 
C7, plurissegmentar) 
 -Fascículo posterior: ramo axilar (C5 e C6), ramo radial (C5 até T1) e ramo medi-
ano (C6 até T1); 
 -Fascículo medial: ramo ulnar ( C8 e T1, podendo ter contribuição de T1); 
 Ramos supraclaviculares e terminais: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
suzana garcia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
suzana garcia 
PLEXO LOMBOSSACRAL 
 LOMBAR: formado pelo ramo anterior dos nervos espinais L1, L2 e L3, e parte de L4. 
 -Está relacionado com o musculo psoas maior, de forma que emerge posterior-
mente a este musculo, sendo anterior ao processos transversos das vertebras lombares; 
 -T12 envia um ramo anastomótico, o qual é uma contribuição para este plexo, esse 
ramo se une a raiz de L1, de onde saem 3 nervos (ilio-hipogástrico, ilioinguinal e geni-
tofemoral); 
 -Genitofemoral possui segmentos lombares de L1 e L2 (plurissegmentar); 
 -O n. cutâneo femoral lateral é formado pela raiz superior de L2 e inferior de L3; 
 -O n. femoral possui constituintes de L2, L3 e L4; 
 -O n. obturatório é formado por L2, L3 e L4; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 SACRAL: parte de L4 que se 
une a L5 e forma o tronco lom-
bossacral, mais as raízes de 
S1,S2,S3 e S4. 
-N. glúteo superior formado por 
L4, L5 e S1; 
-N. glúteo inferior formado por 
L5, S1 e S2; 
-N. isquiático formado por L4, L5, 
S1, S2 e S3; 
-N. pudendo formado por S2, S3 e 
S4; 
 
 
 
 
suzana garcia 
 4- Interpretar a topografia vertebromedular e conceituar segmento medular e 
dermátomo. 
 A topografia vertebromedular é a correlação da vertebra com o segmento medular, 
pois o crescimento da medula é diferente do canal vertebral, de forma que a medula 
não ocupa esse canal em sua totalidade, terminando na altura de L2, a partir desse 
ponto estão os segmentos sacrais, as meninges, as raízes dos últimos nervos espinais, o 
filamento terminal (cauda equina). 
 -É importante saber para que possamos identificar a altura da lesão de um paci-
ente, bem como seu prognóstico e tratamento. 
 - O segmento medular comprometido não está relacionado com a vertebra fratu-
rada, pois até o quarto mês de desenvolvimento embrionário, coluna e medula crescem 
juntas, de forma que os nervos saem de cada forame intervertebral, porém após esse 
período a coluna continua a se desenvolver e a medula não, de forma que as raízes 
nervosas se alonguem. 
 Calculo: 
 -Lesão em C1: lesa o primeiro segmento medular; 
 -Lesão de C2 a T10: soma-se 2; 
 -Lesão em T11 e T12: representam os segmentos lombares; 
 -Lesão em L1: todos os segmentos sacrais são comprometidos; 
 
 Segmento medular: a formação dos nervos espinais marca a segmentação da me-
dula; É a extensão da medula em que há os filamentos que entram na composição do 
nervo espinal fazendo conexão, ou seja, é a porção da medula que forma um nervo. 
Assim, temos 31 nervos espinais e 31 segmentos medulares. 
 -Temos 33 vértebras, mas apenas 31 pares de nervos, dessa formas tem-se: 
 No segmento cervical 8 nervos espinais cervicais, pois o primeiro nervo 
surge entre C1 e côndilo occipital, ou seja, temos um nervo a mais. 
 
 Dermátomo: território cutâneo inervado por fibras de uma raiz dorsal, formam ma-
pas das diversas partes do corpo, o que torna possível estimarmos as raízes que estão 
comprometidas na lesão medular. Não perdemos totalmente a sensibilidade de um 
dermátomo pois ele se sobrepõem, de forma que para termos perda total da sensibili-
dade de um território, é necessária a lesão de três raízes adjacentes. 
 -Cervical: pescoço e parte anterior de mmss; 
 -Torácico: parte posterior de mmss e distribuição metamérica no tórax; 
 -Lombar: parte anterior de mmii; 
 -Sacral: parte posterior de mmii; 
*IMAGEM NA AULA*

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