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Analise Experimental do Comportamento Anny Fernandes

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CIENCIAS E TECNOLOGIA DO MARANHÃO – UNIFACEMA
BACHARELADO EM PSICOLOGIA 3º NOTURNO
DISCIPLINA: ANALISE EXPERIMENTAL DO COMPORTAMENTO
ADRYENNE MARIA MEDEIROS FERNANDES
PRATICA 01: Nível operante
(Relatório Técnico-Cientifico)
CAXIAS-MA
2019
 ADRYENNE MARIA MEDEIROS FERNANDES
Relatório Técnico-Cientifico
PRATICA 01: Nível operante
Relatório apresentado a disciplina de Analise Experimental do Comportamento do curso bacharelado em Psicologia do Centro Universitário de Ciências e Tecnologia do Maranhão - UNIFACEMA como requisito parcial para a obtenção de notas práticas.
Prof. Izabel Cristina Vale de Carvalho
CAXIAS-MA
2019
INTRODUÇÃO
A Análise do Comportamento é uma investida da psicologia que tem como objeto de estudo o comportamento de organismo vivos e íntegros. Para ela o termo comportamento se refere tanto a ações de um indivíduo quanto a sentimentos, pensamentos e falas. O entendimento do funcionamento e composição de cada palavra que compõe o conceito de Análise do Comportamento é essencial para entendermos essa afirmação.
 Este tipo de estudo se baseia, principalmente, nos fundamentos filosóficos do behaviorismo radical, cuja o ideal filosófico foi criado pelo psicólogo americano B. F. Skinner. Conforme às ideologias de Skinner ao se analisar um comportamento é necessário levar em consideração o contexto a qual ele ocorre e todos os fenômenos, recorrente, envolvidos nessa conduta. Para Skinner o ser humano é uma entidade única, criando uma oposição ás ideias de que o homem é um ser composto – dividido entre corpo e mente.
Os princípios do condicionamento operante e a sistematização do modelo de seleção por consequência, com o intuito de explicar um comportamento, foram elaborados por Skinner. A teoria do condicionamento operante segue a premissa de que a ocorrência de um estímulo aumenta a possibilidade de uma resposta; e logo após a resposta vem um estímulo reforçador, podendo ser tanto um reforço positivo quanto um reforço negativo, que estimule o comportamento ou uma punição que iniba a ocorrência do comportamento posteriormente em situações semelhantes.
As características da Análise do Comportamento se dividem em três partes: o chamado Behaviorismo Radical como o seu braço teórico, filosófico, histórico, braço empírico que é conhecido como Análise Experimental do Comportamento e o braço ligado à criação e administração de recursos de intervenção social a qual é chamado de Análise Aplicada do Comportamento. 
O Behaviorismo Radical é a parte da Análise do Comportamento que estuda os conceitos como: a ciência, a ciência natural, o evento natural, o ambiente, o estímulo, a resposta e o comportamento. A Análise Experimental do Comportamento é a parte responsável pelos estudos das formas de coleta, mensuração e análise dos dados sucedidos das pesquisas. A Análise Aplicada do Comportamento possui duas funções: a primeira é de manter o contato com o mundo real e nutrir os pesquisadores na área com problemas comportamentais do mundo natural e a segunda é a de mostrar a relevância social das pesquisas e justificar sua manutenção e ampliação da área como um todo. 
Como uma ciência baconiana, não meditativa, a Análise do Comportamento tem como compromissos a melhoria da qualidade de vida humana e o seu braço justaposto pode funcionar como um eficiente verificador das consequências práticas.
METODOLOGIA
Sujeito
O sujeito é um rato virtual ingênuo e albino, do programa de simulação da caixa de Skinner, Sniffy the virtual rat. Pro versão 2.0, que funciona a partir de sequências de movimentos adaptadas de vídeos de ratos reais dentro da caixa de Skinner.
Materiais
Computador;
Caneta;
Lápis;
Folha de Análise de Comportamento;
Programa Sniffy Pro.
Procedimentos Prática 1 – Nível Operante
Objetivo
Este relatório tem por finalidade conhecer a pratica da observação do comportamento do sujeito experimental para assim determinar a frequência da resposta de pressão a barra antes da inserção do reforço e avaliar o efeito do reforço antes de fazer qualquer tipo de experimento com o mesmo.
Descrição
O procedimento se iniciou as 20:20 da noite, apenas uma sessão foi realizada, primeiramente foi ligado o computador no laboratório de informática Unifacema, em seguida foi aberto o programa Sniffy Pro selecionamos no menu Experiment na opção “Design Operant Experiment”. A tela se abriu, visto que o tipo “Continuous” estava selecionado foi realizado um posicionamento da seleção sobre o círculo a esquerda da palavra “Extiction”.
 O experimento durou por volta de 30 minutos, com observadores vigiando, de forma cautelosa, e anotando todas as reações e comportamentos do sujeito experimental em uma tabela; a qual era dividida em colunas, comportamentos e linhas, que representavam minutos, cada linha é um minuto, ao se somar todas é obtido 30 minutos, com espaço para anotação do número de vezes que tais comportamentos – andar, limpar-se, erguer-se, farejar, tocar barra, pressão a barra, parar – fossem emitidos na linha associada ao minuto em questão. Assim então, no fim da primeira sessão, todos os observadores presentes tomam nota da quantidade de vezes em que o rato virtual reproduzia esses comportamentos. 
RESULTADOS 
Dos comportamentos observados no ratinho, as informações quantitativas obtidas dentro de 30 minutos não revelaram padrão algum, é importante ressaltar que a frequência total dos comportamentos foi 529, sendo a que mais se repetiu foi a de limpar-se (L), já a que menos se repetiu foi a de pressão a barra (RPB) - duas vezes ao todo – como mostra no gráfico e tabela a seguir.
	Comportamento
	Frequência absoluta
	Frequência relativa (%)
	Andar (A)
	128
	23,31
	Limpar-se (L)
	161
	29,32
	Erguer-se (E)
	112
	20,40
	Farejar (F)
	117
	21,31
	Tocar barra (TB)
	8
	1,45
	Pressão a barra (RPB)
	2
	0,36
	Parar (P)
	21
	3,82
	TOTAL
	
549
	
100
DISCUSSÃO
Quando inserimos uma nova variável passamos a falar do papel sobre o comportamento operante descriminado, os estímulos presentes que aumentam a probabilidade de acontecer um comportamento são chamados de reforço, e aqueles estímulos que são apresentados e controlam sua ocorrência são chamados de estímulos discriminativos. Neste experimento foi constatado uma situação até um tanto esperada, os estímulos externos que provocam uma reação simples, como limpa-se, são mais presentes do que as causadoras de ações mais complexas assim como a de pressão na barra ou tocar na barra (a qual era necessário um reforço em uma região especifica, a barra). 
Com a falta de reforço na área próximo a barra fez com que o sujeito emitisse poucas respostas a ações na barra. Observou-se um maior número de respostas de ações a qual são necessários esforços considerados simples.
CONCLUSÃO
Foi realizado uma observação do sujeito experimental em seu estado operante, que tinha como objetivos: determinar a frequência da resposta de pressão a barra antes da inserção do reforço e avaliar o efeito do reforço. Com a análise de processos observados e resultados obtidos durante a aula prática de Analise Comportamental do Comportamento é possível verificar a maneira a qual o comportamento é afetado por suas consequências e com a possibilidade de se controlar o ambiente, é possível ter melhor condições de controlar também o comportamento.
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REFERENCIAS
MOREIRA; MEDEIROS. Princípios Básicos de Análise do Comportamento, Editora Artmed, 2007 (Capítulo 3).
LARGURA, Walmor Almeida Nogueira; BASQUEIRA, Ana Paula. Análise Experimental do Comportamento. São Paulo: Pearson Education do Brasil. 2010. 
MYERS, David. Introdução à Psicologia Geral. Rio de Janeiro, 1999. LTC E. 
ANEXOS

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