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1. A bactéria realiza a transferência de material genético para obter variabilidade genética, como 
resistência aos antibióticos, como observado nas superbactérias. Conforme mencionado no artigo 
a E. coli realiza a transferência do gene de resistência de que forma? 
 Resposta. a) morte celular e absorção de fragmentos genéticos pela receptora. 
 
2. O antibiograma é realizado em ágar Mueller Hinton. Por que a escolha deste meio? Pelas 
características como é classificado em termos de meio de cultura? 
Resposta. c) enriquecido com suplementos. 
 
3. Para antibiograma pelo método da difusão, segundo Kirby-Bauer, é necessário se fazer uma 
suspensão bacteriana padronizada: 1,5 na escala de McFarland. 
 () Verdadeiro (X) Falso 
 
4. Os antibióticos apresentam sítios de ação específicos, assinale a alternativa em que a associação 
entre o antibiótico e o sítio estão corretos: 
Resposta. d) vancomicina - inibe síntese de parede celular 
 
5. com base nas leituras dos artigos, em relação a resistência antimicrobiana bacteriana, foi feito 
alerta para a necessidade de desenvolvimento de novos fármacos. Analise as afirmativas abaixo e 
assinale a alternativa correta. I - Bactérias com resistência a antibióticos de prioridade crítica: 
Acinetobacter e Pseudomonas resistentes à carbapenem e Enterobactérias produtoras de ESBL. II - 
Bactérias com resistência a antibióticos de prioridade alta: MRSA, ORSA, VRE 
Enterococcusresistente à vancomicina. III - Bactérias com resistência a antibióticos de prioridade 
alta: Shigella spp., resistente às fluoroquinolonas 
 Resposta. d) I, II e III estão corretas 
 
ATIVIDADE 2: O aluno deverá construir um texto resumo embasado no artigo, de no máximo uma 
página e em seguida postar no Fórum de discussão do Blackboard quando disponível. 
 
 
Bactérias resistentes. 
A OMS publica a primeira lista de ' agentes patogênicos', são 12 famílias bacterianas com maior 
ameaça a saúde humana. Está lista foi feita para orientar e promover pesquisas para o 
desenvolvimento de novos antibióticos. 
A lista é dividida em três categorias de urgências: Prioridade crítica, alta, media. 
Prioridade crítica- As bactérias multirresistentes são as mais críticas, que são particularmente 
perigosa em hospitais, casas de repouso e entre os pacientes cujos cuidados exigem dispositivos 
como ventiladores e cateteres intravenosos. Entre elas, estão Acinetobacter, Pseudomonas e 
várias Enterobacteriaceae (incluindo Klebsiella, E. coli, Serratia e Proteus). São bactérias que 
podem causar infecções graves e frequentemente mortais, como infecções da corrente sanguínea 
e pneumonia. 
Prioridade alta e média - as categorias de prioridade alta e média contêm outras bactérias que são 
cada vez mais resistentes aos fármacos e provocam doenças comuns, como gonorreia ou 
intoxicação alimentar causada por salmonela. 
A tuberculose cuja resistência ao tratamento tradicional vem crescendo nos últimos anos não foi 
incluída na lista porque é alvo de outros programas específicos. Outras bactérias que não foram 
incluídas, como estreptococos A e B e clamídia, têm baixos níveis de resistência aos tratamentos 
existentes e não representam atualmente uma ameaça significativa para a saúde pública. 
Um grande agente contra as bactérias resistente poderá ser a pesquisa liderada pelo 
microbiologista e professor Kim Lewis da Northeastern University, em Boston – Massachussets. 
Kim e colaboradores desenvolveram uma maneira de cultivar estas bactérias em laboratório e 
poder estudar suas substâncias e propriedades antimicrobianas. 
Do estudo com 10.000 colônias de microorganismos diferentes, a equipe identificou 25 
substâncias potencialmente antibióticas, das quais a nomeada “teixobactina” demonstrou-se a 
mais promissora. Testes posteriores com camundongos demonstraram resultados igualmente 
animadores contra bactérias que causam septicemia, infecções de pele e infecções pulmonares. 
A teixobactina age destruindo irreversivelmente a parede celular bacteriana, o que não é 
nenhuma surpresa como mecanismo de ação antimicrobiano, porém seu grande segredo de 
sucesso é que se liga a regiões não-peptídicas da parede celular, ou seja, não passíveis de 
mutação. Se a teixobactina será ou não o superantibiótico para nossas superbactérias futuras 
pesquisas nos dirão. A maior conquista é que já podemos identificar um caminho para o 
desenvolvimento de novos antibióticos com alto potencial de evitar a resistência bacteriana.

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