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Curso de Bacharelado em Educação Física TREINAMENTO DOS ESPORTES COLETIVOS Muriaé-MG 20 de setembro de 2019 Curso de Bacharelado em Educação Física TESTES APLICADOS NO BASQUETEBOL Muriaé-MG 20 de setembro de 2019 Trabalho apresentado a unidade de ensino Treinamento dos Esportes Coletivos do Curso de Bacharelado em Educação Física do Centro Universitário UNIFAMINAS, como requisito parcial a sua integralização. Prof. Dr. Bernardo Minelli Rodrigues Acadêmicos: Anderson Barroso, Caíque Ferreira, Luiz Henrique e Rogério Lúcio Período: 8º Sumário 1. INTRODUÇÂO ................................................................................................... 4 2. DESENVOLVIMENTO ....................................................................................... 4 2.1. 1o- TESTE DE IMPULSÃO VERTICAL (SARGENT JUMP) ................................. 4 2.2. 2o- CAPACIDADE CARDIORESPIRATÓRIA / POTÊNCIA AERÓBIA ................. 6 2.3. 3o- TESTE DE AGILIDADE: TESTE SHUTTLE RUN OU CORRIDA DE VAI-E- VEM ........................................................................................................................... 7 2.4. 4o- TESTE DA CORRIDA DE 50 METROS ......................................................... 8 3. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS ...................................................................... 9 4 1. INTRODUÇÂO O basquetebol é um dos desportos coletivos mais populares do mundo, disputado entre duas equipes de cinco jogadores, cujo objetivo é introduzir a bola no cesto da equipe adversária (marcando pontos) e, simultaneamente, evitar que esta seja introduzida no próprio cesto. No fim, a equipa que obtiver mais pontos, vence o jogo. Este desporto pode ser praticado dentro de um ginásio ou pavilhão bem como ao ar livre. É considerado um desporto olímpico desde 1936. A competição deste jogo é dirigida por três árbitros, que têm com função assegurarem o cumprimento das regras do jogo; um marcador e o seu auxiliar, que têm como funções o preenchimento do boletim de jogo, onde registam os pontos marcados, as faltas pessoais e técnicas, etc; o cronometrista é que verifica o tempo de jogo e os descontos de tempo; um operador de vinte e quatro segundos, que controla os 24 segundos que cada equipe dispõe para a posse ininterrupta da bola e duas equipes, que são compostas por 5 elementos cada (em jogo), mais 7 suplentes (OLIVEIRA, 2011, p. 16). 2. DESENVOLVIMENTO Com objetivo de avaliar as capacidades físicas segundo Cotta e colaboradores (2009) os testes é uma forma eficiente para desenvolver, melhorar a performance, fornecer informações valiosas sobre o desempenho dos atletas e auxiliam diretamente na prescrição de exercícios específicos e necessitamos deles para saber até que ponto nosso treinamento está causando adaptação em nossos atletas. Para a avaliação do desporto referente a esse trabalho de Basquetebol, será realizado quatro testes que são: 2.1. 1o- TESTE DE IMPULSÃO VERTICAL (SARGENT JUMP) Material: uma fita de 2 metros de comprimento (graduada em centímetros e milímetros), pó de giz, 1 cadeira e material para anotação. 5 Após o aquecimento, o avaliado deve posicionar-se de pé, lateralmente à superfície graduada, e com braço estendido acima da cabeça, o mais alto possível. Mede-se a estatura total do testado e sujam-se as pontas dos dedos do mesmo com giz. Após a determinação da estatura, o avaliado afasta-se ligeiramente da parede, no sentido lateral, para poder realizar a série de três saltos, mantendo-se, no entanto com os membros superiores elevados verticalmente (SALLES et al, 2010, p. 23) Os saltos não podem ser precedidos de marcha, corrida ou outro salto, ou ainda de movimentação dos braços, sob pena de invalidação do teste. O objetivo do salto é tocar as polpas digitais, da mão dominante, que deverão estar marcadas com pó de giz ou magnésio, no ponto mais alto da graduação em centímetros. Durante o movimento, o braço oposto deverá se manter constantemente na posição de partida, ou seja, elevado (COLÉGIO MATER DEI, 2015, p. 6) Segundo Colégio máster dei (2015), após a determinação da distância (cm) alcançada verticalmente, utiliza-se a equação abaixo para calcular a potência dos membros inferiores (impulsão vertical): P (Kgm.s) = 2.21 x peso Corporal x (raiz quadrada de D) Onde: D = diferença entre a estatura total do indivíduo e a sua melhor marca no salto vertical. Encontra-se abaixo na tabela 1: a classificação Masculina e Feminina do teste SARGENT JUMP. TABELA 1: Valores do Teste de Impulsão Vertical em Centímetros. Fonte: colégio Mater Dei, 2015. 6 2.2. 2o- CAPACIDADE CARDIORESPIRATÓRIA / POTÊNCIA AERÓBIA O teste de Cooper de 12 minutos é um dos testes mais populares de avaliação da capacidade cardiorrespiratória tendo como objetivo à avaliação da aptidão aeróbica. Os Equipamentos necessários são: Pista de corrida oval e plana ou pista de atletismo, cones para marcação, folha para anotação de dados e cronômetro. Os Procedimentos são: O avaliado deverá correr ou andar sem interrupções durante 12 minutos, sendo registrada a distância total percorrida durante este tempo. Recomenda-se marcar as distâncias em intervalos definidos com cones ao redor da pista para facilitar a visualização e a medição da distância percorrida pelo avaliado. Com base na distância percorrida em Km, estima-se o VO²max por meio da seguinte equação matemática (XAVIER, GALHARDO, ALMEIDA, 2012). Segundo Xavier e Colaboradores (2012), o resultado do VO2 máximo, obtido de acordo com a formula abaixo: 𝑽𝑶𝟐 𝑴𝑨𝑿 𝒎𝒍 (𝑲𝒈. 𝐦𝐢𝐧 ) 𝟏 = 𝑫𝒊𝒔𝒕â𝒏𝒄𝒊𝒂 𝑷𝒆𝒄𝒐𝒓𝒓𝒊𝒅𝒂 𝒆𝒎 𝑴𝒆𝒕𝒓𝒐𝒔 − 𝟓𝟎𝟒 𝟒𝟓 Encontra-se abaixo na tabela 2: as orientações gerais para a interpretação dos resultados deste teste. Tabela 2: Nível de capacidade aeróbica durante 12 minutos de Cooper Fonte: Cooper, 1982 7 Em termos de velocidade de deslocamento, o ideal é que o avaliado consiga manter constante a velocidade durante os 12 minutos do teste. Vantagens: Uma das vantagens deste teste é a possibilidade de avaliar uma quantidade grande pessoas ao mesmo tempo. Também pode ser aplicado a pessoas de todos os níveis de condicionamento físico e com idades entre 10 a 70 anos. Desvantagem: A estimulação constante do avaliado se faz necessária e o desempenho neste teste pode ser extremamente afetado pela motivação (XAVIER, GALHARDO, ALMEIDA, 2012). 2.3. 3o- TESTE DE AGILIDADE: TESTE SHUTTLE RUN OU CORRIDA DE VAI-E- VEM Desenhar, no chão, duas linhas paralelas entre si, distante 9,14 metros uma da outra. O indivíduo deverá se posicionar antes de uma das linhas; 10 cm após a outra, deverão ser colocados dois blocos de 5 cm x 5 cm x 10 cm distantes 30 cm entre si. Após o comando do avaliador, que acionará o cronômetro, o indivíduo deverá correr o mais rápido possível até os blocos, pegará um deles e retornará à linha de partida, colocando-o atrás da linha. Continuando a corrida, retornará à outra linha e apanhará o outro bloco, colocando-o também na linha de partida. O cronômetro deverá ser travado no momento que o testado colocar o último bloco (CANAVAL, 2002; MARINS, 1998). Encontra-se abaixo na tabela 3: os critérios da classificação do teste de Shuttle Run tantopara sexo Masculino como o Feminino. TABELA 3: critérios da classificação do teste de Shuttle Run FONTE: Rodrigues, 2017. 8 2.4. 4o- TESTE DA CORRIDA DE 50 METROS Avalia a velocidade de deslocamento. O indivíduo deverá se posicionar em pé, com um afastamento anteroposterior das pernas e o tronco inclinado a 5 metros da linha da marca zero. Ao ser dado o sinal, o testado inicia a corrida e, ao atingir a linha da marca zero, o cronômetro será acionado, com o objetivo de medir o tempo gasto pelo indivíduo para percorrer os 50 metros, quando o cronômetro será travado. O posicionamento a 5 metros da linha inicial é recomendado para que o indivíduo realize o teste partindo de uma aceleração prévia, com o objetivo de não deixar que o tempo de reação interfira na performance da velocidade de deslocamento (CANAVAL, 2002; MARINS, 1998). Encontra-se abaixo na tabela 4: a classificação da Velocidade de Deslocamento em um teste de corrida de 50 metros (Johnson & Nelson, 1979). TABELA 4: Velocidade de Deslocamento em um teste de corrida de 50 metros (Johnson & Nelson, 1979). Fonte: Rocha e Caldas, 1978 apud. Marins & Giannichi, 2003. 9 3. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS CARNAVAL, P. E. Medidas e avaliação em ciências do esporte. 5a ed. Editora Sprint, 2002. COLÉGIO Mater Dei. MANUAL DE TESTES DE AVALIAÇÃO EDUCAÇÃO FÍSICA. 2015. COTTA, R. M. et al. Utilização dos testes de salto vertical e salto horizontal para prescrição de treinamento pliométrico. Revista Digital - Buenos Aires, Año 14 - Nº 131 - Abril de 2009. MARINS, J. C. B.; GIANNICHI, R. S. Avaliação e prescrição de atividade física. 2a ed. Editora Shape, 1998. MARINS, J.C.B.; GIANNICHI, R. S. Avaliação e prescrição de atividade física: guia prático. 3ª. Ed. Rio de Janeiro: Shape, 2003. OLIVEIRA, P. R. R. A TEORIA CRÍTICO-EMANCIPADORA E O ENSINO DO BASQUETEBOL: UMA CONTRIBUIÇÃO PARA A PRÁXIS. 2011. Projeto (Intervenção Pedagógica) - Colégio Estadual Alto da Gloria ensino fundamental e médio apresentado à coordenação PDE – SEED. RODRIGUES, B. M. Medidas e Avaliação - Velocidade e Agilidade. 2017. Disponivél em: < https://www.slideshare.net/marcelosilveirazero1/medidas-e-avaliao- velocidade-e-agilidade > Acessado: 19 de set. 2019. SALLES, P. G. et al. Validade e Fidedignidade do Sargent Jump Test na Avaliação da Força Explosiva de Jogadores de Futebol. Revista Brasileira de Ciências da Saúde. V.14, N.1 P. 21-26, 2010. XAVIER, E. M. et al. Teste de Cooper de 12 minutos. Considerações e aplicações na polícia militar paulista. Revista Digital EFDeportes.com. Buenos Aires, Año 17, Nº 173, Octubre de 2012.
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