Buscar

fisiologia_do_exercicio_ii_roteiros_aulas_praticas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

CENTRO DESPORTIVO DA UFOP-CEDUFOP
UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO-UFOP
FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO II
ROTEIRO DE AULA PRÁTICA
Unidades de Medida
Através dos testes para medir o trabalho que é a aplicação de uma força através de uma determinada distância, podemos avaliar a frequência cardiovascular, força muscular, flexibilidade, potências (força, velocidade), agilidade e potência anaeróbico.
Trabalho 
É uma medida da energia transferida pela aplicação de uma força ao longo de um deslocamento.
T= F x D
Onde: T = trabalho; F= força; D= deslocamento.
Potência 
	Potência é a grandeza que determina a quantidade de energia concedida por uma fonte a cada unidade de tempo. Em outros termos, potência é a rapidez com a qual certa quantidade de energia é transformada ou é a rapidez com que o trabalho é realizado.
Potência = Trabalho /tempo
Bike
Deve ser usado: limitações ortopédicas, síndromes vertiginosas, grandes obesos e deficiência visual grave. Apresenta menor desempenho em relação à esteira (5-20%) promove maiores incrementos da PA em esforço.
T= Força x deslocamento
T= Kilagem x tempo x 6m x RPM
Onde: o tempo =5 min e RPM significa rotação por minuto
Esteira
Distância Vertical (DV)
DV = tempo x velocidade x inclinação
Potência = Trabalho/tempo 
Trabalho = Força x deslocamento 
A seguir, em dupla cada um deverá registrar os dados individuais e os valores de Trabalho e Potência na Bike e na esteira.
	Nome:
	Idade:
	Trabalho Bike:
	Trabalho esteira:
	Potência Bike:
	Potência esteir:
FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO II
ROTEIRO DE AULA PRÁTICA
Aeróbica
Wellington Silva e Deco se destacam em teste de resistência em Atibaia (reportagem 05/01/2013).
“O Fluminense iniciou hoje o período de treinamentos em Atibaia, no interior de São Paulo, com um teste físico descontraído. O apoiador Deco foi um dos destaques do yo-yo teste, atividade de velocidade e resistência desenvolvida pelo preparador Cristiano Nunes.Os atletas foram divididos em quatro grupos e Deco e Wellington Silva, venceram a bateria de testes. Um computador ligado a uma caixa de som informava aos jogadores à velocidade que deveriam atingir no percurso.Deco suportou tiros seguidos alcançando quase 14 km/h. O zagueiro Anderson, o atacante Matheus Carvalho e Wellington Silva também foram os últimos a desistir em suas baterias...”
O yoyo se trata de um teste de ida e volta de característica intermitente. Consiste na realização de dois percursos (ida e volta) num espaço previamente demarcado de 20m. O teste avalia a capacidade de efetuar repetidas vezes, esforço de alta intensidade, com ações que variam inicialmente de 15 segundos podendo chegar a 5 segundos. A cada percurso de ida e volta existe um período de recuperação de 10 segundos. O yoyo pode durar de 6 a 20 minutos e o protocolo foi desenvolvido por Jean Bangsbo em 1996. Nesse teste o atleta tentará realizar o maior número de idas e voltas possíveis (2X20) respeitando a velocidade de corrida que é indicada mediante um sinal sonoro emitido por um CD. O teste acaba quando pela segunda vez consecutiva não consiga alcançar as marcas indicadas coincidindo com o sinal acústico, devido ao desgaste físico. O rendimento se dará pelo número de metros alcançado na prova. (NETO, 2008).
Para a realização da prova é preciso dispor dos seguintes materiais: aparelho reprodutor de som, CD(áudio) com os sinais sonoros, cones para marcação das linhas e folhas de anotação para acompanhamento dos trajetos de 20m completados (estágios). A cada estágio a velocidade de corrida é aumentada. Isso se repetirá até a exaustão do indivíduo. (NETO, 2008).
Recursos Materiais:
2 cones, trena, cones, aparelho de som, cd com o beep test e bloco de anotações.
	Local: 
Campo society.
	No bloco de anotações deve conter:
	Nome:
	Idade:
	FC repouso:
	FC pós-teste:
	Tempo:
	Distância:
FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO II
ROTEIRO DE AULA PRÁTICA
Aeróbica
Teste de banco
O teste de banco de Mcardle ocorre em um estágio único de 3 min. É um teste submáximo que da a medida da resistência ou aptidão cardiorrespiratória (VO2). Este teste é utilizado para a população jovem.
Equipamentos necessários: banco com 41 cm de altura, cronômetro, metrônomo, ou fita de cadência, monitor cardíaco (opcional).
Procedimento: O avaliado irá subir e descer do banco durante 3 minutos num ritmo (cadência) de  22 ciclos por minuto para as mulheres e em 24 ciclos por minuto para os homens. Cada ciclo se completa quando o avaliado sobe com uma perna, depois com a outra perna, desce com a primeira perna e finalmente desce com a segunda perna.
Um ciclo de 24 vezes por minuto significa que o avaliado irá repetir este ciclo de subida e descida 24 vezes a cada minuto. Esta cadência deve ser monitorada através do uso do metrônomo. Para isto, o metrônomo é regulado para 96 batidas por minutos para os homens e 88 batidas por minuto para as mulheres.
· Homens:
VO2máx. (ml . kg-1 . min-1) = 111,33 – (0,42 . FC bpm)
· Mulheres:
VO2máx. (ml . kg-1 . min-1) = 65,81 – (0,1847 . FC bpm)
Recursos Materiais:
Banco com 41,3 cm de altura, cronômetro, metrônomo, ou fita de cadência, monitor cardíaco.
	Local: 
Sala de Ginástica.
	No bloco de anotações deve conter:
	Nome:
	Idade:
	FC repouso:
	FC pós-teste:
FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO II
ROTEIRO DE AULA PRÁTICA
Analisador de gases
Segundo o Laboratório de Fisiologia do Exercício da Fundação do ABC e Faculdade de Medicina do ABC (2010), a ergoespirometria ou avaliação aeróbia é um exame de grande aplicação prática tanto para o atleta como para os praticantes de atividade física não competitiva. Através desse teste obtemos informações sobre a integridade de todos os sistemas envolvidos com o transporte de gases, ou seja, muscular, cardiovascular e pulmonar. Essas informações são registradas em um equipamento de alta precisão conhecido como Analisador de Gases.
Ele é utilizado para:
1. A determinação da capacidade aeróbia, pela obtenção dos dois índices de limitação funcionais mais empregados no treinamento aeróbio que são os limiares anaeróbios; 
2. Identificação da potência aeróbia ou VO2 máximo (Consumo Máximo de Oxigênio); 
3.  Avaliação de atletas; 
4. Indivíduos sedentários que planejam praticar atividade física; 
5. Monitoração das adaptações fisiológicas promovidas pelo treinamento específico (reavaliação); 
6. Avaliação de cardiopatas, pneumopatas, diabéticos, obesos, todos em condições clínicas estáveis. 
O teste ocorre em esteira rolante ou em bicicleta ergométrica, com carga progressiva, por meio de uma máscara facial é coletado todo o ar expirado para análise dos gases.
O teste que será utilizado é o de Åstrand: A metodologia empregada inclui uma carga inicial de trabalho que varia de acordo com o sexo. Para indivíduos do sexo masculino a carga deve variar em 100 a 150 Watts e para mulheres entre 50 a 100 Watts. Com a seleção da carga o avaliado deverá pedalar durante 5 minutos; registra a FC do quarto e quinto minuto, e se obtem o valor médio. A FC de carga deverá estar entre 120 e 170 e, preferencialmente, acima de 140 para os jovens.
Cálculo do VO2max.:
Homens: VO2máx.=195 – 61 x VO2 carga Mulheres: VO2máx.=198 – 72 x VO2 carga
 FC - 61 FC – 72
VO2 carga l.min-1= carga (Watts) + 0,129
	FC quarto minuto:
	
	FC quinto minuto: 
	
	VO2máx.:
	
	VO2 carga
	
FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
ROTEIRO DE AULA PRÁTICA 
Balke
Cada vez mais cresce o índice de idosos no mundo. Para a Assembleia Mundial sobre o Envelhecimento - ONU (GARCIA; SAINTRAIN, 2009), espera-se que ocorra uma transformação demográfica mundial nos próximos 50 anos, haja vista que o número de idosos no ano 2000 foi de 600 milhões e chegará a quase 1 bilhão e 200 mil em 2050. 
 Os benefícios do exercício físico para todas as idades têm sido sucessivamente comprovados. Para os idosos, especialmente, está se provando um número ainda mais significativo de benefícios, por isso, o número de pessoas com mais de 50 anos adeptas da prática de exercícios físicos de forma programadae regular tem crescido em termos absolutos e em proporção à população dessa faixa etária (EVERETT; KINSER; RAMSEV, 2007; KRUK, 2007). 
	O aumento da população de idosos no Brasil traz à tona a discussão a respeito de eventos incapacitantes nessa faixa etária, dos quais destaca- se a ocorrência de quedas, bastante comum e temida pela maioria das pessoas idosas por suas consequências. Cerca de 30% dos idosos em países ocidentais sofrem queda ao menos uma vez ao ano e aproximadamente metade sofre duas ou mais quedas (PERRACINI; RAMOS, 2002). 
As quedas podem levar o idoso à dependência funcional (COUTINHO; SILVA, 2002) além de serem umas das principais causas de morte entre a população idosa. Sabe-se que é elevado o número de idosos que caem e que mudam radicalmente sua vida cotidiana, tanto pela queda em si, como pelo temor de uma nova ocorrência: restrição das atividades, maior isolamento social, declínio na saúde e aumento do risco de institucionalização (GUIMARÃES; FARINATTI, 2005). 
 As quedas ocorrem, ao menos em parte, em função de limitações fisiológicas de equilíbrio, força, visão ou tempo de reação, bem como em decorrência de doenças e, em certos casos, das estratégias terapêuticas para lidar com elas. Fatores como idade, sexo, doenças, uso de medicamentos, visão deficiente, prejuízo da capacidade funcional, pouco equilíbrio, fraqueza muscular e perigos ambientais têm sido apontados pela literatura como predisponentes de quedas em maior grau (ROSENFELD, 2007). 
	Protocolo:
O protocolo de Balke é utilizado para avaliar o VO2máx. de populações variada 10-60 anos. Os bancos possuem cinco alturas diferenciadas correspondendo a 10,20,30,40,50 cm.
Aplicação do teste:
1) Após um aquecimento inicial, começam a subida e a descida numa frequência de 30 passadas por minuto;
2) Após três minutos de trabalho constante com o banco, é processado, a troca de estágio através da troca de banco, sem interrupção;
3) Ao fim de cada estágio de três minutos verifica-se a frequência cardíaca;
4) Um dos critérios para encerrar o teste corresponde ao avaliado atingir 85% a 90% da frequência cardíaca máxima;
5) Com o final da realização do teste aplica-se a seguinte fórmula para o cálculo do VO2máx.
VO2 max = (altura do último banco em metros x 30 (número de subidas e descidas/min x 1,33 x 1,78) + 10,5
	Estágio 1 FC1
	
	Estágio 2 FC2
	
	Estágio 3 FC3
	
	Altura do último banco (metros)
	
	Número de subidas e descidas/min
	
	VO2máx. (ml(kg.min)-1
	
FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
ROTEIRO DE AULA PRÁTICA 
Potência Anaeróbica
 Teste de bicicleta de Wingate
O teste de Wingate foi desenvolvido em Israel na década de 1970, e permite analisar a potência anaeróbica lática. Para a sua execução emprega-se uma bicicleta de frenagem mecânica. Após um aquecimento de 3 a 4 minutos, o atleta começa a pedalar na maior velocidade possível sem qualquer resistência. Após 3 segundos adiciona-se a carga que será mantida nas condições máximas por 30segundos. Mede-se o número de voltas do pedal a cada 5 segundos através de contagem mecânica ou por célula fotoelétrica. A resistência do pedal é dada com base no peso do atleta (0,075Kg por Kg de peso).
	Em uma pessoa de 60Kg teríamos a seguinte carga: 60Kg x 0,075 = 4,5Kg.
Medida a capacidade anaeróbica, ou seja: a capacidade total de trabalho nos 30 segundos de teste é igual à soma das potências máxima (PM) registradas nos intervalos de 5 segundos.
Avaliado:
	FCantes=
	FCdepois=
FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
ROTEIRO DE AULA PRÁTICA 
Potência Anaeróbica
Running Anaeróbic Test – RAST
	O protocolo denominado RAST é um método de avaliação anaeróbica que foi desenvolvido para avaliação específica do gesto motor de corrida. Além de fornecer importantes informações acerca da potência anaeróbica e variáveis relacionadas, como a fadiga, o RAST é simples, não invasivo, de fácil aplicação e não necessita de equipamentos caros, o que aumenta sua aplicabilidade. 
Protocolo:
Seis tiros máximos de 35 metros, separados por uma reduzida recuperação passiva de 10 segundos. 
	Tiros
	Tempo
	1°Tiro
	
	10 segundos recuperação passiva
	2°Tiro
	
	10 segundos recuperação passiva
	3°Tiro
	
	10 segundos recuperação passiva
	4°Tiro
	
	10 segundos recuperação passiva
	5°Tiro
	
	10 segundos recuperação passiva
	6°Tiro
	
FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
ROTEIRO DE AULA PRÁTICA 
Potência Anaeróbica
Teste de impulsão vertical
O salto de impulsão vertical (Sarget test mod., 1921) mede indiretamente a força muscular dos membros inferiores. Seu objetivo é calcular a altura dos saltos das pessoas e a potência muscular. Coloca-se uma presa na parede de forma descendente. Com os dedos sujos de giz, o avaliado deve saltar o mais alto possível, deixando a marca na escala (parede).
	Posição: de pé ao lado da parede e com os braços estendidos acima da cabeça. Não haverá corrida de aproximação.
	Potência: diferença entre a altura alcançada no salto e a altura total do indivíduo.
Saltos Vertical (Jump Test)
O JUMP TESTE, um tapete posicionado no solo conectado a um software, onde os atletas deverão executar o movimento, registrando-se o tempo em que o indivíduo permanece no ar, o peso, e assim, verificar, quantos centímetros se saltou. Os protocolos que serão utilizados constituem de três saltos: sem o balanço dos braços; com as mãos posicionadas sobre as cristas ilíacas, com o balanço dos braços. Será solicitado que o participante, a cada 20 segundos cronometrados saltar na maior altura possível e que, no momento da “aterrissagem”, o fizessem com os pés em flexão plantar como forma de validação e padronização do teste, reduzindo assim as diferenças nas técnicas de salto entre os participantes. O desempenho do salto vertical foi registrado por meio de uma unidade portátil de computador conectada a um tapete de contato, em que a média das três leituras em cada modalidade de salto é considerada como resultado dos testes. 
	Saltos
	Altura
	Altura
	Altura 
	Média 
	1°Salto: sem o balanço dos braços
	
	
	
	
	2°Salto: com as mãos posicionadas sobre as cristas ilíacas
	
	
	
	
	3° Salto: com o balanço dos braços
	
	
	
	
De Oliveira, W.L.; Sila, R. D. ; Custódio, I.J.O.; De Barcelos, S.A.M.G. Análise da influência da plataforma vibratória no desempenho do salto vertical em atletas de futebol: ensaio clínico randomizado Fisioter Mov. 2011 abr/jun;24(2):265-74. 
Teste de impulsão horizontal
O teste mede indiretamente a força muscular dos membros inferiores. O avaliado deve estar na posição de pé, com os pés paralelos ao solo (ponto de partida). Ao sinal do avaliador, sem corrida de aproximação, deverá saltar uma maior distância possível. 
FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO II
ROTEIRO DE AULA PRÁTICA
Teste Rikli Jones (Idoso)
Rikli & Jones desenvolveram e validaram uma bateria de testes de aptidão funcional para o Ruby Gerontology Center, na California State University (também conhecidos por Fullerton Tests) que foram definidos como testes que avaliam a capacidade fisiológica para desempenhar atividades normais do dia-a-dia de forma segura e independente, sem que haja uma fadiga indevida. Cada um dos atributos fisiológicos avaliados, os quais dão suporte aos comportamentos necessários para desempenhar tarefas diárias, são: força de membros superiores e inferiores, capacidade aeróbia, flexibilidade de membros superiores e inferiores, e agilidade motora/equilíbrio dinâmico. Os testes foram especificamente idealizados para uso num ambiente de campo e/ou clínico, particularmente, para serem capazes de fornecer medidas escalares contínuas através de uma ampla faixa de níveis de habilidade que são tipicamente encontrados na população idosa em geral. A limitação dos testes de medida de performance física desenvolvidos anteriormente, é que eram apropriados para populações específicas de indivíduos, ora para idosos de saúde mais frágil, ora para idosos altamente funcionais, o que dificulta a comparação de dados de diferentes faixas de idade e níveis de habilidade.
1) Levantar da Cadeira (30s ChairStand)
Proposta: Avaliar força de membros inferiores. Protocolo: O teste inicia com o participante sentado no meio da cadeira, com o corpo ereto e os pés apoiados no chão. Os braços deverão estar cruzados junto ao peito com as mãos apoiadas nos ombros. Ao sinal de �valendo� o participante deverá levantar-se completamente e retornar a posição inicial. O participante será motivado a completar o movimento o maior número de vezes possível durante 30 segundos. Após a demonstração do teste e uma pratica de três repetições, ele será convidado a iniciar o teste propriamente dito.
2) Rosca (Arm Curl)
Proposta: Avaliar força de membros inferiores. Protocolo: O avaliado deverá estar sentado na cadeira com o tronco ereto e com os pés apoiados no chão. O participante escolherá o lado do corpo em que realizará a avaliação, o teste deverá iniciar com o peso perpendicular ao solo, com os braços estendidos. Após o sinal de valendo o avaliado deverá realizar uma flexão de cotovelo, sem lançar o mesmo à frente, executando o maior número de repetições possíveis durante 30 segundos. Após a demonstração do teste e uma prática de três repetições com o lado escolhido ele será convidado a iniciar o teste.
3)  Caminhar 6 Minutos (6-Minute Walk)
Proposta: Avaliar resistência aeróbia. Protocolo: Ao sinal de �valendo� os participantes iniciarão uma caminhada o mais rápido possível, sem correr, em um percurso retangular de 45,72m demarcado por cones a uma distância de 4,57m entre cada um. Essa caminhada será realizada durante seis minutos sendo contabilizado o número de voltas realizadas pelo participante e ao término do tempo, o avaliado deverá parar por alguns segundos no local onde está para identificar quantas marcas percorreu na última volta, após a identificação realizará mais uma volta completa com intuito de recuperar-se. Os números de voltas e marcas percorridas serão convertidos em metros, determinando a distância percorrida durante o teste.
4) Sentar e Alcançar (Chair Sit-and-Reach)
Proposta: Avaliar flexibilidade de membros inferiores. Protocolo: O teste inicia com o participante sentado na cadeira. Uma das pernas deverá estar com joelho flexionado em aproximadamente 90° e o pé apoiado no chão, enquanto a outra perna deverá estar estendida. Com os braços estendidos e os dedos médios um sobre o outro, o participante deverá realizar uma flexão de quadril sobre a perna estendida atingindo o máximo que conseguir e manter-se na posição por dois segundos enquanto o avaliador faz a medida. Esta medida será a distancia entre os dedos médios e a ponta do pé, sendo considerado negativo anterior à ponta do pé e positivo a distância em que os dedos passarem da ponta do pé, assumindo como marco zero a ponta do pé, essa medida será feita em centímetros. O avaliado escolherá o lado do corpo em que será feito o teste e terá direito a duas tentativas marcando o seu melhor resultado.
5) Mãos nas Costas (Back Scratch)
Proposta: Avaliar a flexibilidade de membros superiores. Protocolo: O teste iniciará com o participante em pé e o mesmo deverá tocar suas costas com uma das mãos por cima do ombro e com a palma da mão voltada para as costas, enquanto com a outra mão sob o ombro e com a palma da mão voltada para fora, ele deverá tentar aproximar os dedos médios. O avaliador deverá medir no ponto onde o avaliado ficar imóvel a distância entre os dedos médios, adotando como marco zero a junção das pontas dos dedos, sendo considerado positivo a distância que o avaliado conseguir ultrapassar o marco zero e negativo a distância que faltar para a junção dos dedos. Essa medida será feita em centímetros. O avaliado escolherá o lado do corpo em que será feito o teste e terá direito a duas tentativas marcando o seu melhor resultado.
6) Levantar, Ir e Voltar (8-Foot Up-and-Go)
Proposta: Avaliar agilidade e equilíbrio dinâmico. Protocolo: O avaliado iniciará o teste sentado no meio da cadeira, em posição ereta, com os pés apoiados no chão e as mãos na coxa. Ao sinal de �valendo� o participante levantará da cadeira e caminhará rapidamente (sem correr) e dará a volta em um cone que estará a uma distância de 2,44m da cadeira, e deverá voltar a posição inicial. Ao dar o sinal de partida o avaliador deverá iniciar o cronômetro e só parar o mesmo quando o avaliado estiver novamente na posição inicial. Após a demonstração e uma tentativa de pratica o avaliado terá direito a duas tentativas anotando-se o melhor resultado.
Nunes, M.E.S.; Santos, S. Avaliação funcional de idosos em três programas de atividade física: caminhada, hidroginástica e Lian Gong Rev. Port. Cien. Desp. v.9 n.2-3 Porto  2009.
FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO II
ROTEIRO DE AULA PRÁTICA
Estimativa de Gasto Calórico
A classificação da intensidade das atividades físicas e a estimativa do gasto calórico a elas associado são aspectos importantes da prescrição do exercício e da fisiologia do exercício. De um lado, temos a necessidades de adequar as atividades propostas à capacidade de execução dos executantes. Ao mesmo tempo, procura-se ampliar o leque de opções de atividades com intensidades similares, a fim de aumentar o potencial de adesão ao programa. Em situações em que se persegue a perda de peso com diminuição do percentual de gordura corporal, é fundamental compatibilizar a ingestão com o dispêndio calórico, atingindo-se os objetivos sem prejuízo de processos fisiológicos compatíveis com a saúde (Farinatti, 2003).
	Código
	MET
	Contexto Principal
	Atividades específicas
	01009
	8,5
	Ciclismo
	Ciclismo, BMX ou montanha.
	03017
	10,0
	Dança
	Aeróbica, step, com step de 25-30 cm
	12170
	15,0
	Correr
	Correr, subir escadas ou rampa
	17025
	9,0
	Caminhar
	Carregar carga em subidas geral
	18270
	11,0
	Atividades Aquáticas
	Nadar, borboleta, geral
	15550
	12,0
	Esporte
	Pular corda, velocidade Rápida
(Adaptado Farinatti, 2003)
Energia gasta com a atividade = MET x Peso x tempo de atividade (min)
1MET= 1Kcal (Kg.min)-1 ou 3,5ml/kg/min
Atividades Propostas:
1. Aula de Step 
O movimento básico de “step” caracteriza-se por subir e descer uma plataforma denominada “step” e é sincronizado com uma cadência musical. Tanto a altura do “step” quanto a cadência musical podem variar em função do nível de condicionamento físico, da estatura do indivíduo e da sua experiência com a tarefa1.
O step é uma das modalidades mais procuradas nas academias e ginásios. Melhorar a forma física, perder peso e desenvolver a coordenação motora são alguns dos objectivos de quem procura uma modalidade cheia de ritmo e energia. O step inclui-se no grupo das modalidades que desenvolvem a resistência cardiovascular. Trata-se de uma alternativa interessante à aeróbica, com a qual apresenta algumas semelhanças. Pratica-se com a ajuda de um pequeno banco, cuja altura varia consoante a resistência do praticante, sobre o qual são executados os exercícios. A este banco dá-se o nome de bench-step, step-training ou bench-fitness1.
1. WIECZOREK,S. A.; DUARTE, M.; AMADIO, A. C. ESTUDO DA FORÇA REAÇÃO DO SOLO NO MOVIMENTO BÁSICO DE “STEP” Rev. paul. Educ. Fís., São Paulo, 11(2):103-15, jul./dez. 1997 (http://citrus.uspnet.usp.br/eef/uploads/arquivo/v11%20n2%20artigo1.pdf)
1. Aula de Dança (Zumba) 
Super notícia, publicado em 27/04/2013 http://www.otempo.com.br/super-noticia/zumba-conquista-mais-adeptos-nas-academias-1.551111
1. Pular corda
Entre os mais diversos esportes e exercícios físicos que vemos por ai, um que pode se destacar como um esporte que traz muitos benefícios é a prática de pular corda. É isso mesmo, a brincadeira de criança de pular corda com os amigos pode ser um grande aliado para quem quer melhorar a resistência física, ter uma melhor saúde, emagrecer e definir o corpo. 
Pular corda certamente traz diversos benefícios a saúde, sobre eles podemos dizer que: 
- Pular corda é um exercício que exige um ótimo condicionamento físico, e no entanto, 15 minutos pulando corda, pode equivaler a mais de 45 minutos de corrida. Pular corda é, portanto, um exercício físico que queima muitas calorias mesmo. 
- Pularcorda pode definir inúmeras partes do corpo. Existem diversas práticas na hora de pular corda que você pode fazer para ajudar a alcançar seus resultados, tal como pular com uma perna só e ir revezando e muito mais, todos esses métodos de pular corda trazem resultados surpreendentes de definição de pernas, barriga, braço e muitas outras partes do corpo. 
E a melhor parte de tudo isso, é que pular corda é um exercício bastante divertido depois que se pega o jeito, portanto você poderá emagrecer, definir seu corpo ou simplesmente ter uma vida mais saudável com diversão no meio. O ideal é pular corda com alguns intervalos entre séries. 
Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO http://www.portaleducacao.com.br/esporte/artigos/11696/pular-cordabeneficios#ixzz2kzpwXxAz (publicado em 02/04/2012)
1. Natação
A fórmula do envelhecimento tardio pode estar na natação, acreditam especialistas. As braçadas frequentes na piscina podem ajudar a capacidade circulatória e cardiorrespiratória, desenvolver os músculos, dar mais flexibilidade e resistência, melhorar o raciocínio e até recuperar movimentos, o equilíbrio e a coordenação motora. Além disso, o exercício ajuda a controlar os níveis de açúcar e colesterol no sangue1. 
1. Os benefícios da natação à saúde são destaque do Bem Estar nesta 6ª Publicado em 04/03/2011. Acessado: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2011/03/os-beneficios-da-natacao-saude-sao-destaque-do-bem-estar-nesta-6-4.html
FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO II
ROTEIRO DE AULA PRÁTICA
Velocidade Crítica
 A Velocidade Crítica (Vcrit) é um método não invasivo de fácil aplicação e baixo custo financeiro e adequado para aplicação de um grande número de pessoas (LUCAS et al., 2002) e pode ser aplicado em um teste de campo. Guglielmo e Denadai (2000) sugerem que a Vcrit pode ser melhorada com o exercício predominantemente aeróbio independente da faixa etária e da fase de treinamento. Pacheco et al., (2006) sugere que os testes obtidos de forma indireta com a Vcrit podem ser utilizados na avaliação física. A Vcrit é um instrumento eficaz para prescrição e controle do treinamento aeróbio pela precisão de trabalho realizado na intensidade alcançada por metros por segundos (BILLAT et al., 1998).
A determinação da VC é possível a partir da aplicação de modelos matemáticos, como regressão linear entre a distância percorrida e seu respectivo tempo (HILL, 2001). Para isso, será percorrida 3 distâncias com o objetivo de identificar a velocidade critica através do coeficiente angular da reta de regressão linear entre os respectivos tempos e distancias: 1- 500 metros, 1500 metros e 3000 metros. Os sujeitos percorreram essas distancias no menor tempo possível. Para identificar a velocidade crítica pode ser adotada a equação proposta por Hill (2001): 
Vcrit= (2ª distância – 1ª distância) / (2º tempo – 1º tempo)
Ou determinar a mesma através do coeficiente angular da reta de regressão linear entre as distâncias e os respectivos tempos. 
	Distância
	
	Tempo
	
	1° distância
	
	1°tempo
	
	2° distância
	
	2°tempo
	
	3° distância
	
	3°tempo
	
Referências:
1. BILLAT V, BINSSE V, PETIT B, KORALSZTEIN JP. High level runners are able to maintain a VO2 steady-state below VO2max in an all-out run over their critical velocity. Arch. Physiology Biochem. 1998; 106 (1): 38–45
1. GUGLIELMO LGA, DENADAI BS. Assessment of anaerobic power of swimmers: the correlation of laboratory tests on an arm ergometer with field tests in a swimming pool. J Strength Cond Res. 2000; 4: 395-398.
1. HILL, D. W. Aerobic and anaerobic contributions in middle distance running events. Motriz. v. 7, p. 63-67, 2001.
1. LUCAS RD, CAPUTO F, MANCINI E, DENADAI, BS. The validity of critical speed determined from track cycling for identification of the maximal lactate steady state. Biol. Sport. 2002; 19: 239–249.
1. PACHECO MT, SILVA LGM, BALDISSERA V, CAMPBELL CSG, LIBERTI EA, SIMOES HG. Relação entre velocidade critica, limiar anaeróbio, parâmetros associados ao VO2MÁX, capacidade anaeróbia e custo de O2 submáximo. Motriz. 2006; 12 (2): 103-111.
FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO II
ROTEIRO DE AULA PRÁTICA
Agilidade (Corrida do Vai e Vem / Shuttle Test)
Segundo Schmid e Alejo apud Arrais (2009) a agilidade é a habilidade para mudar os movimentos o mais rápido possível frente a situações imprevisíveis, tomando rápidas decisões e executando ações de modo eficiente1. 
Idade: 9 anos até idade universitária
Equipamentos: fita adesiva, cronômetro, blocos de madeira medindo 5 cm por 5 cm por 10 cm e área de corrida plana 10 metros. 
Execução do teste: O candidato coloca-se em afastamento anteroposterior das pernas, com o pé anterior o mais próximo possível da linha de saída. Com a voz de comando “Atenção! Já!”, o voluntário inicia o teste com o acionamento concomitante do cronômetro. O candidato corre com a máxima velocidade até os blocos dispostos equidistantes da linha de saída, a 9,14 metros de distância. Lá chegando, pega um dos blocos e retorna ao ponto de partida, depositando esse bloco atrás da linha. Em seguida, sem interromper a corrida, parte novamente em busca do segundo bloco, procedendo da mesma forma. Ao pegar ou deixar o bloco, tem que transpor pelo menos com um dos pés as linhas que limitam o espaço demarcado. O bloco não deve ser jogado, mas colocado no solo. O cronômetro é parado quando o candidato coloca o último bloco no solo e ultrapassa com pelo menos um dos pés a linha final.
Fonte: Dantas,1986
1. Arrais, E. C. Agilidade de atletas de futebol em função da categoria profissional e posição em campo- Educacíon Física y Deporte Revista Digital, Buenos Aires, Ano, N° 136, Setembro de 2009.

Continue navegando