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apostilha desenho técnico 1 IFSC

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Material de Consulta 
 
 
Prof o Geraldo Sales dos Reis 
Joinville 2014 - 1ª Edição 
Desenho 
Técnico I 
 
 
 
Índice dos Temas 
 
 
 Pág. 
 1 Normalização ................................................................................................01 
 2 Representação em Perspectiva ....................................................................19 
 3 Representação Ortogonal .............................................................................35 
 4 Sistemas de Cotagem ..................................................................................50 
 5 Representações em Corte 
5.1Corte Total .....................................................................................................60 
5.2 Mais de um Corte Total ................................................................................69 
5.3 Corte Composto ............................................................................................72 
5.4 Meio-Corte ....................................................................................................75 
5.5 Corte Parcial .................................................................................................82 
 6 Representação de seções ............................................................................86 
 7 Representação por Encurtamento ................................................................92 
 8 Representação por Vistas Auxiliares ............................................................94 
 9 Representação de Tolerâncias Dimensionais ..............................................96 
 10 Representação de Acabamento Superficial ...............................................101 
 11 Representação de Tolerância Geométrica .................................................109 
 12 Desenhos de Conjunto e de Detalhe ..........................................................119 
 13 Representação de alguns Elementos Mecânicos .......................................129 
 
22/01/2014
1
Desenho Técnico I
Normalização
22/01/2014
2
Principais Normas Técnicas de Desenho Técnico
ABNT
NBR – 8196 Escalas em Desenho Técnico
NBR – 8402 Caracteres para a Escrita
NBR – 8403 Linhas em desenhos
NBR – 8404 Estado de Superfícies
NBR – 8993 Representação de partes Roscadas
NBR – 10067 Vistas e Cortes
NBR – 10068 Leiaute e Dimensões
NBR – 10126 Cotagem
NBR – 10582 Conteúdo das folhas de Desenhos
NBR – 10647 Norma Geral
22/01/2014
3
1189
8
4
1
Normalização - ABNT
NBR –10068 Leiaute e Dimensões
Margens
Formato Dimensões Esquerda Direita
AO 841 x 1189 25 10
A1 594 x 841 25 10
A2 420 x 594 25 7
A3 297 x 420 25 7
A4 210 x 297 25 7
AO = 1 m2
Normalização - ABNT
NBR –10068 Leiaute e Dimensões
Margens
Formato Dimensões Esquerda Direita
AO 841 x 1189 25 10
A1 594 x 841 25 10
A2 420 x 594 25 7
A3 297 x 420 25 7
A4 210 x 297 25 7
Exemplo: A3
420
2
9
7
25
Legenda: É o espaço reservado à informações complementares como:
Identificação, número, título, origem, escala, datas, nome, etc ...
22/01/2014
4
Normalização - ABNT
NBR –10068 Leiaute e Dimensões
Margens
Formato Dimensões Esquerda Direita
AO 841 x 1189 25 10
A1 594 x 841 25 10
A2 420 x 594 25 7
A3 297 x 420 25 7
A4 210 x 297 25 7
Exemplo: A4
210
2
9
7
25
Legenda: É o espaço reservado à informações complementares como:
Identificação, número, título, origem, escala, datas, nome, etc ...
Normalização - ABNT
NBR –10068 Leiaute e Dimensões
Relatividade entre os
formatos
22/01/2014
5
MATERIAL NECESSÁRIO
22/01/2014
6
22/01/2014
7
Normalização - ABNT
Posicionamento do desenho no papel
22/01/2014
8
22/01/2014
9
a
b
c
a ed
h
h
22/01/2014
10
Normalização - ABNT
NBR – 8402 Escrita
Forma de escrita inclinada, ângulo de 15o para a direita Forma de escrita vertical
22/01/2014
11
Escala é a proporção definida existente entre as dimensões de uma peça e
as do seu respectivo desenho.
O desenho de um elemento de máquina pode estar em:
- escala natural 1 : 1
- escala de redução 1 : 5
- escala de ampliação 2 : 1
Medida do desenho 1 : 5 Medida real da peça
Na representação através de desenhos executados em escala natural (1:1),
as dimensões da peça correspondem em igual valor às apresentadas no
desenho.
Normalização - ABNT
NBR – 8196 Escalas
Categoria Escalas recomendadas
Escalas de Ampliação 50:1, 20:1, 10:1, 5:1, 2:1
Escala Natural 1:1
Escalas de Redução 1:2, 1:5, 1:10, 1:20, 1:50
1:100, 1:200, 1:500, 1:1000
1:2000, 1:5000, 1:10.000
22/01/2014
12
As maiorias dos desenhos são feitos em tamanho reduzido.
Escala de Redução
Escala de Redução 1:5.
( MR )Peça – dimensão real
( MD )Desenho – dimensão no papel
Medida do desenho 1 : 5 Medida real da peça
Peça Real
22/01/2014
13
Peças menores são desenhadas com seu tamanho ampliado.
Escala de Ampliação
Escala de Ampliação 2:1.
( MR )Peça – dimensão real
( MD )Desenho – dimensão no papel
Medida do desenho 2 : 1 Medida real da peça
Peça Real
22/01/2014
14
O valor indicativo das cotas, refere-se sempre às medidas reais
da peça, e nunca às medidas reduzidas ou ampliadas que
aparecem no desenho.
Os ângulos não se alteram pelas escalas do desenho.
Em todo desenho deve-se, obrigatóriamente, indicar a escala
em que o mesmo foi executado.
Quando numa mesma folha tivermos desenhos com escalas
diferentes, estas devem ser indicadas junto aos desenhos a que
correspondem.
22/01/2014
15
22/01/2014
16
22/01/2014
17
22/01/2014
18
22/01/2014
19
Desenho Técnico I
Representação em Perspectiva
Sistemas de Representação
Quando olhamos para um objeto, temos a sensação de profundidade e relevo.
As partes que estão mais próximas de nós parecem maiores e as partes mais 
distantes aparentam ser menores.
A fotografia mostra um objeto do mesmo modo como ele é visto pelo olho 
humano, pois transmite a idéia de três dimensões: comprimento, largura e
altura.
O desenho, para transmitir essa mesma idéia, precisa recorrer a um modo
especial de representação gráfica: . Ela representa graficamente as
três dimensões de um objeto em um único plano, de maneira a transmitir a idéia 
de profundidade e relevo.
Existem diferentes tipos de perspectiva. Veja como fica a representação de
um cubo em três tipos diferentes de perspectiva:
22/01/2014
20
Sistemas de Representação
22/01/2014
21
Perspectiva Isométrica
Cada tipo de perspectiva mostra o objeto de um jeito. Comparando as três formas de 
representação, você pode notar que a perspectiva isométrica é a que dá a idéia 
menos deformada do objeto.
Iso quer dizer mesma; métrica quer dizer medida. A perspectiva isométrica
mantém as mesmas proporções do comprimento, da largura e da altura do
objeto representado. Além disso, o traçado da perspectiva isométrica é relativa-
mente simples. 
Por essas razões, neste curso, vamos estudar esse tipo de perspectiva.
Em desenho técnico, é comum representar perspectivas por meio de esboços, que são 
desenhos feitos rapidamente à mão livre.
Os esboços são muito úteis quando se deseja transmitir, de imediato, a idéia de um 
objeto.
Lembre-se de que o objetivo deste curso não é transformá-lo num desenhista. 
Mas, exercitando o traçado da perspectiva, você estaráse familiarizando com
as formas dos objetos, o que é uma condição essencial para um bom desempenho na 
leitura e interpretação de desenhos técnicos.
22/01/2014
22
Para estudar a perspectiva isométrica, precisamos saber o que é um ângulo e a
maneira como ele é representado.
Ângulo é a figura geométrica formada por duas semi-retas de mesma
origem. A medida do ângulo é dada pela abertura entre seus lados.
Uma das formas de medir o ângulo consiste em 
dividir a circunfrência em 360 partes iguais. 
Cada uma dessas partes corresponde 
a 1 grau (1º)
A medida em graus é indicada pelo numeral
seguido do símbolo de grau. Exemplo: 45º (lê-se:
quarenta e cinco graus).
Perspectiva Isométrica
O desenho da perspectiva isométrica é baseado num sistema de três semi- retas
que têm o mesmo ponto de origem e formam entre si três ângulos de 120°. Veja:
Essas semi-retas, assim dispostas, recebem o nome de eixos isométricos. Cada
uma das semi-retas é um eixo isométrico.
0s eixos isométricos podem ser representados em posições variadas, mas sempre
formando, entre si, ângulos de 120°. Neste curso, os eixos isométricos serão
representados sempre na posição indicada na figura acima.
0 traçado de qualquer perspectiva isométrica parte sempre dos eixos isométricos.
Observar a Nomenclatura
Padrão usada nos eixos:
x, y e z
Perspectiva Isométrica
22/01/2014
23
Perspectiva Isométrica
Perspectiva isométrica é o processo de representação tridimensional em que o 
objeto se situa num sistema de três eixos coordenados (axonometria).
Estes eixos, quando perspectivados, fazem entre si ângulos de 120°:
Perspectiva Isométrica
Por razões práticas costuma-se utilizar, na construção das perspectivas, o
prolongamento dos eixos X e Y a partir do ponto O, no sentido contrário,
formando ângulos de 30° com a horizontal, enquanto o eixo Z (vertical) permanece
inalterado.
22/01/2014
24
Cada eixo coordenado corresponde a uma dimensão dos objetos:
Perspectiva Isométrica
MALHA ISOMÉTRICA
A malha isométrica é um artifício de
desenho cuja finalidade é possibilitar a
produção de rascunhos gráficos muito
próximos da perspectiva isométrica
precisa (feita com instrumentos).
Consiste na malha de triângulos
eqüiláteros formada por retas paralelas
aos eixos
Perspectiva Isométrica
Enquadramento do objeto dentro da malha isométrica:
22/01/2014
25
Agora você vai conhecer outro elemento muito importante para o traçado da 
perspectiva isométrica: as linhas isométricas.
Qualquer reta paralela a um eixo isométrico é chamada linha isométrica.
Observe a figura abaixo:
As retas r, s, t e u são linhas isométricas:
r e s são linhas isométricas porque são 
paralelas ao eixo y;
t é isométrica porque é paralela ao eixo z;
u é isométrica porque é paralela ao eixo x.
Perspectiva Isométrica
As linhas não paralelas aos eixos isométricos são 
linhas não isométricas. A reta y, na figura ao lado, é 
um exemplo de linha isométrica.
Linha v é uma linha não isométrica
Você já sabe que o traçado da 
perspectiva é feito, em geral, por 
meio de esboços à mão livre.
Para facilitar o traçado da perspectiva 
isométrica à mão livre, usaremos um
tipo de papel reticulado que 
apresenta uma rede de linhas que 
formam entre si
ângulos de 120º. Essas linhas 
servem como guia para orientar o 
traçado do ângulo correto da 
perspectiva isométrica.
Papel Isométrico
Perspectiva Isométrica
22/01/2014
26
Traçando a perspectiva de um Prisma ( elemento paralelo )
Para aprender o traçado da perspectiva isométrica você vai partir de um sólido 
geométrico simples: o prisma retangular. 
Prisma retangular, com dimensões 
básicas:
c= comprimento
l= largura
h= altura
Perspectiva Isométrica
1a fase - Trace levemente, à mão 
livre, os eixos isométricos e indique 
o comprimento, a largura e a 
altura sobre cada eixo 
Traçando a perspectiva de um Prisma
2a fase - A partir dos pontos onde você 
marcou o comprimento e a altura, trace duas 
linhas isométricas que se cruzam. Assim ficará 
determinada a face da
frente do modelo.
Perspectiva Isométrica
3a fase - Trace agora duas linhas isométricas 
que se cruzam a partir dos pontos onde você 
marcou o comprimento e a largura. Assim ficará 
determinada
22/01/2014
27
Traçando a perspectiva de um Prisma
4a fase -E, finalmente, você encontrará a face 
lateral do modelo. Para tanto, basta traçar duas 
linhas isométricas a partir dos pontos onde você 
indicou a
Perspectiva Isométrica
5a fase (conclusão) -Apague os excessos das 
linhas de construção, isto é, das linhas e dos eixos 
isométricos que serviram de base para a 
representação do modelo. Depois, é só reforçar os 
contornos da figura e está concluído o traçado da 
perspectiva isométrica do prisma retangular.
Traçando a perspectiva de um Prisma Vazado
Prisma retangular vazado, com 
Dimensões básicas:
c= comprimento
l= largura
h= altura
Perspectiva Isométrica
1a fase - Esboce a perspectiva isométrica 
do prisma auxiliar utilizando as medidas 
aproximadas do comprimento, largura e 
altura do prisma com rebaixo 
22/01/2014
28
Traçando a perspectiva de um Prisma Vazado
2a fase - Na face da frente, marque o 
comprimento e a profundidade do rebaixo e trace 
as linhas isométricas que o determinam. 
Perspectiva Isométrica
3a fase - Trace as linhas isométricas que 
determinam a largura do rebaixo. Note que a 
largura do rebaixo coincide com a largura do 
modelo 
Traçando a perspectiva de um Prisma Vazado
4a fase - Complete o traçado do rebaixo.
Perspectiva Isométrica
5a fase (conclusão) -Finalmente, apague as 
linhas de construção e reforce os contornos do 
modelo 
22/01/2014
29
Traçando a perspectiva de peças ( elemento paralelos e oblíquos )
Os modelos prismáticos também podem apresentar elementos oblíquos. Observe 
os elementos dos modelos abaixo:
Esses elementos são oblíquos porque têm linhas que não são paralelas aos eixos 
isométricos.
Nas figuras anteriores, os segmentos de reta: AB, CD, EF, GH, IJ, LM, NO,
PQ e RS são linhas não isométricas que formam os elementos oblíquos 
Perspectiva Isométrica
Traçando a perspectiva de peças ( elemento diversos )
Algumas peças apresentam partes arredondadas, elementos arredondados ou 
furos, como mostram os exemplos abaixo:
Mas antes de aprender o traçado da perspectiva isométrica de modelos com 
essas características você precisa conhecer o traçado da perspectiva 
isométrica do círculo. Dessa forma, não terá dificuldades para representar 
elementos circulares e arredondados em perspectiva isométrica.
Perspectiva Isométrica
22/01/2014
30
Traçando a perspectiva de peças ( elemento diversos )
Um círculo, visto de frente, tem sempre a forma redonda. Entretanto, você já 
observou o que acontece quando giramos o círculo?
É isso mesmo! Quando imprimimos um movimento de rotação ao círculo, ele 
aparentemente muda, pois assume a forma de uma elipse
O círculo, representado em perspectiva isométrica, tem sempre a forma parecida
com uma elipse. O próprio círculo, elementos circulares ou partes
arredondadas podem aparecer em qualquer face do modelo ou da peça e sempre
serão representados com forma elíptica.
Perspectiva Isométrica
Traçando a perspectiva de peças ( elemento diversos )
Para facilitar o traçado da perspectiva isométrica você deve fazer um
quadrado auxiliar sobre os eixos isométricos da seguinte maneira:
trace os eixos isométricos (fase a);
lmarque o tamanho aproximado do diâmetro do círculo sobre os eixos z
e y, onde está representada a face da frente dos modelosem perspec-
tiva (fase b);
a partir desses pontos, puxe duas linhas isométricas (fase c), conforme mos-
tra a ilustração abaixo:
Perspectiva Isométrica
22/01/2014
31
Traçando a perspectiva de peças ( círculo )
1a fase - Trace os eixos isométricos e o 
quadrado auxiliar 
2a fase - Divida o quadrado auxiliar em quatro 
partes iguais 
Perspectiva Isométrica
3a fase - Comece o traçado das linhas curvas, 
como mostra a ilustração 
Traçando a perspectiva de peças ( círculo )
4a fase - Complete o traçado das linhas curvas 
Perspectiva Isométrica
22/01/2014
32
Traçando a perspectiva de peças ( círculo )
5a fase (conclusão) -Apague as linhas de 
construção e reforce o contorno do círculo 
Perspectiva Isométrica
Traçando a perspectiva de peças ( círculo )
Você deve seguir os mesmos procedimentos para traçar a perspectiva 
isométrica do círculo em outras posições, isto é, nas faces superior e lateral.
Observe nas ilustrações a seguir que, para representar o círculo na face 
superior, o quadrado auxiliar deve ser traçado entre os eixos x e y. Já 
para representar o círculo na face lateral, o quadrado auxiliar deve
Ser traçado entre o eixo x e z.
Perspectiva Isométrica
22/01/2014
33
Traçando a perspectiva de peças ( cilindro )
O traçado da perspectiva isométrica do cilindro também será desenvolvido em 
cinco fases. Para tanto, partimos da perspectiva isométrica de um prisma de 
base quadrada, chamado prisma auxiliar 
c= comprimento
l= largura
h= altura
Prisma Auxiliar
Perspectiva Isométrica
Traçando a perspectiva de peças ( cilindro )
A medida dos lados do quadrado da base deve ser igual ao diâmetro do
círculo que forma a base do cilindro. A altura do prisma é igual à altura do
cilindro a ser reproduzido.
O prisma de base quadrada é um elemento auxiliar de construção do
cilindro. Por essa razão, mesmo as linhas não visíveis são representadas por
linhas contínuas.
1a fase - Trace a perspectiva isométrica do 
prisma auxiliar. 
Perspectiva Isométrica
22/01/2014
34
Traçando a perspectiva de peças ( cilindro )
2a fase - Trace as linhas que dividem os quadrados 
auxiliares das bases em quatro partes iguais 
3a fase - Trace a perspectiva isométrica do 
círculo nas bases superior e inferior do prisma. 
Perspectiva Isométrica
Traçando a perspectiva de peças ( cilindro )
4a fase - Ligue a perspectiva isométrica do 
círculo da base superior à perspectiva 
isométrica do círculo da base inferior, como mostra 
o desenho 
5a fase - Apague todas as linhas de construção 
e reforce o contorno do cilindro. A parte invisível 
da aresta da base inferior deve ser representada 
com linha tracejada 
Perspectiva Isométrica
22/01/2014
35
Desenho Técnico I
Sistema de Representação Ortogonal
As formas de um objeto representado em perspectiva isométrica
apresentam certa deformação, isto é, não são mostradas em verdadeira
grandeza, apesar de conservarem as mesmas proporções do comprimento,
da largura e da altura do objeto.
Além disso, a representação em perspectiva isométrica nem sempre mostra
claramente os detalhes internos da peça.
Na indústria, em geral, o profissional que vai produzir uma peça não recebe o
desenho em perspectiva, mas sim sua representação em projeção ortográfica
Projeção Ortogonal
22/01/2014
36
Projeção Ortogonal
A projeção ortográfica é uma forma de representar graficamente objetos
tridimensionais em superfícies planas, de modo a transmitir suas características
com precisão e demonstrar sua verdadeira grandeza.
Para entender bem como é feita a projeção ortográfica você precisa conhecer
três elementos: o modelo, o observador e o plano de projeção.
Modelo
É o objeto a ser representado em projeção ortográfica. Qualquer objeto pode
ser tomado como modelo: uma figura geométrica, um sólido geométrico, uma
peça de máquina ou mesmo um conjunto de peças.
O modelo geralmente é representado em posição que mostre a maior parte
de seus elementos. Pode, também, ser representado em posição de trabalho, 
Isto é, aquela que fica em funcionamento.
Quando o modelo faz parte de um conjunto mecânico, ele vem representado
União de eixos (conjunto) 
União de eixos 
(componentes 
Projeção Ortogonal
O observador
É a pessoa que vê, analisa, imagina ou desenha o modelo.
Para representar o modelo em projeção ortográfica, o observador deve
analisá-lo cuidadosamente em várias posições.
As ilustrações a seguir mostram o observador vendo o modelo de frente, de
cima e de lado.
Vendo o modelo de frente 
Vendo o modelo de cima 
Vendo o modelo de lado
22/01/2014
37
Projeção Ortogonal
Em projeção ortográfica deve-se imaginar o observador localizado a uma distância
infinita do modelo. Por essa razão, apenas a direção de onde o
observador está vendo o modelo será indicada por uma seta, como mostra a
ilustração abaixo:
Projeção Ortogonal
Os planos de projeção podem ocupar várias posições no espaço.
Em desenho técnico usamos dois planos básicos para representar as projeções
de modelos: um plano vertical e um plano horizontal que se cortam
perpendicularmente
Plano de projeção
É a superfície onde se projeta o modelo.
A tela de cinema é um bom exemplo de 
plano de projeção:
SPVS - semiplano vertical superior
SPVI - semiplano vertical inferior
SPHA - semiplano horizontal anterior
SPVP - semiplano horizontal posterior
22/01/2014
38
Diedros
Cada diedro é a região limitada por dois semiplanos perpendiculares entre si.
Os diedros são numerados no sentido anti-horário, isto é, no sentido contrário
Ao do movimento dos ponteiros do relógio
Projeção Ortogonal
Projeção Ortogonal
O método de representação de objetos em dois semiplanos perpendiculares 
entre si, criado por Gaspar Monge, é também conhecido como método mongeano.
Atualmente, a maioria dos países que utilizam o método mongeano adotam
a projeção ortográfica no 1o diedro. No Brasil, a ABNT recomenda a 
representação no 1o diedro.
Entretanto, alguns países, como por exemplo os Estados Unidos e o Canadá,
representam seus desenhos técnicos no 3o diedro.
Chamaremos o semiplano vertical superior 
de plano vertical. O semiplano horizontal 
anterior passará a ser chamado de plano horizontal.
Para simplificar o entendimento da 
projeção ortográfica passaremos a 
representar apenas o 1º diedro, o que é 
normalizado pela ABNT.
22/01/2014
39
Projeção Ortogonal
No Brasil, onde se adota a representação no 1° diedro, além do plano vertical
e do plano horizontal, utiliza-se um terceiro plano de projeção: o plano lateral.
este plano é, ao mesmo tempo, perpendicular ao plano vertical e ao 
plano horizontal.
Projeção Ortogonal
O símbolo abaixo indica que o desenho técnico está representado no 1o diedro,
Este símbolo aparece no canto inferior direito da folha de papel dos desenhos
técnicos, dentro da legenda,
Quando o desenho técnico estiver representado no 3o diedro, você verá
este outro símbolo:
22/01/2014
40
Todos os elementos que aparecem no desenho técnico - linhas, símbolos,
números e indicações escritas - são normalizados. 
É a ABNT, por meio da norma NBR 8403, que determina quais tipos de linhas
devem ser usadas em desenhos técnicos, definindo sua largura e demais
características.
Cada tipo de linha tem uma função e um significado. 
Além disso, vamos verificar como se faz a projeção ortográfica de sólidos 
geométricos com elementos paralelos e oblíquos.
Projeção Ortogonal com elementos paralelos e Oblíquos 
Elementos Paralelos22/01/2014
41
Projeção Ortogonal com elementos paralelos e Oblíquos 
Linha contínua larga
A linha usada para representar arestas e contornos visíveis é a linha contínua 
larga.
Agora, veja a aplicação da linha contínua larga na 
representação da projeção ortográfica do prisma com 
rebaixo.
Observando o modelo de frente, você terá uma vista 
frontal projetada no plano vertical.
Todos os pontos do modelo estão representados na 
vista frontal, mas apenas as arestas visíveis ao 
observador deverão ser desenhadas com a
linha contínua larga.
Projeção Ortogonal com elementos paralelos e Oblíquos 
reta.
Observando o modelo de cima você terá a vista 
superior projetada no plano horizontal.
Todas as arestas visíveis ao observador são 
desenhadas na vista superior.
A face do prisma, indicada pela letra A, é um 
retângulo perpendicular ao plano horizontal. 
Logo, a projeção da face A no plano hori-
zontal reduz-se a um segmento de reta.
22/01/2014
42
Projeção Ortogonal com elementos paralelos e Oblíquos 
E observando o modelo de lado, 
Voc terá a vista lateral esquerda 
projetada no plano lateral.
A face B do prisma, que forma
o rebaixo, é um retângulo perpen-
dicular ao plano lateral.
No desenho, a projeção da face
B é representada por uma linha
contínua larga.
Projeção Ortogonal com elementos paralelos e Oblíquos 
Veja agora a projeção do modelo
nos três planos de projeção ao
mesmo tempo.
22/01/2014
43
Projeção Ortogonal com elementos paralelos e Oblíquos 
Linha contínua estreita
Imagine que o modelo tenha sido retirado.
Observe suas vistas representadas nos planos
de projeção.
As linhas contínuas estreitas, que aparecem
no desenho ligando as arestas das vistas, são
chamadas de linhas projetantes auxiliares.
Essas linhas são importantes para quem está
iniciando o estudo da projeção
ortográfica, pois ajudam a relacionar os
elementos do modelo nas diferentes vistas.
Elas são imaginárias, por isso não são
representadas no desenho técnico
definitivo.
Projeção Ortogonal com elementos paralelos e Oblíquos 
Imagine o rebatimento dos planos de
projeção, como mostram as ilustrações
Abaixo, observe a disposição das vistas
ortográficas
22/01/2014
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Projeção Ortogonal com elementos paralelos e Oblíquos 
No desenho técnico identificamos cada vista pela posição que ela ocupa no conjunto. 
Não há necessidade, portanto, de indicar por escrito seus nomes. As linhas projetantes
auxiliares também não são representadas. Abaixo está a 
representaçào final do prisma paralelo vazado e das suas vistas ortográficas.
Projeção Ortogonal com elementos diversos
A execução de modelos que apresentam furos, rasgos, espigas, canais, 
partes arredondadas etc., requer a determinação do centro desses elementos.
22/01/2014
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Projeção Ortogonal com elementos diversos 
Analise o desenho representado ao lado
Este modelo prismático tem dois rasgos 
paralelos, atravessados por um furo passante. 
No desenho técnico deste modelo, é 
necessário determinar o centro do furo.
Observe que a linha de centro aparece nas 
três vistas do desenho
Projeção Ortogonal com elementos diversos 
Linha de Centro
Na vista superior, onde o furo é representa-
do por um círculo, o centro do furo é 
determinado pelo cruzamento de duas linhas 
de centro.
Sempre que for necessário usar duas linhas de
centro prara determinar o centro de um
elemento, O cruzamento é representado por
dois traços.
Nas vistas lateral esquerda e frontal o furo é representado por 
Linhas tracejadas estreitas, que correspondem a arestas não visíveis.
22/01/2014
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Projeção Ortogonal com elementos diversos 
Observe a aplicação da linha de centro no 
modelo com furos e partes arredondadas. 
Acompanhe as explicações analisando o modelo 
representado ao lado.
Este é um modelo prismático com partes 
arredondadas e três furos redondos passantes.
Projeção Ortogonal com elementos diversos 
Vamos definir as vistas do desenho técnico com base na posição em que o 
modelo está representado na perspectiva isométrica. 
Neste caso, dois furos estão
na posição horizontal e um furo está na posição vertical.
Os contornos das partes arredondadas são representados, nas vistas 
ortográficas, pela linha para arestas e contornos visíveis.
Observe, a vista frontal do modelo. As projeções dos dois furos horizontais 
Coincidem na vista frontal. 
Esses furos têm a forma de círculos. Para determinar seu Centro, usamos duas 
linhas de dentro que Se cruzam
Como não enxergamos o furo vertical quando olhamos nesta vista, logo ele é 
representado pela linha para arestas e contornos não visíveis ( linha tracejada 
estreita )
22/01/2014
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Projeção Ortogonal com elementos diversos 
Observando o modelo de cima,
o furo vertical é o único visível e seu
centro é indicado por duas linhas
de centro que se cruzam. 
Os outros dois furos são representados
pela linha para arestas e contornos não
visíveis, e seus centros são indica-
dos por uma linha de centro.
Por último, analise a vista lateral esquerda.
Observando o modelo de lado constatamos
que nenhum dos furos fica visível, 
portanto todos são representados pela 
linha para arestas e contornos não visíveis.
As linhas de centro que aparecem no
desenho determinam os centros dos
três furos.
Projeção Ortogonal de elementos simétricos
A figura ao lado é um modelo prismático,
com furo passante retangular.
Agora se dividir-mos o modelo ao meio. As
Duas partes em que ele ficou dividido sào
Iguais. Dizemos que este modelo é simétrico,
Em relaçào a um eixo horizontal que passa 
Pelo centro da peça.
22/01/2014
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Projeção Ortogonal com elementos simétricos
Imagine o mesmo modelo dividido ao meio 
verticalmente.
As duas partes que resultam da divisão 
vertical também são iguais entre si. Este 
modelo, portanto, é simétrico em relação a 
um eixo vertical que passa pelo centro da 
peça.
Em desenho técnico, quando o modelo é 
simétrico também deve ser indicado pela 
linha estreita traço e ponto, que você já 
conhece. Neste caso, ela recebe o nome de 
linha de simetria.
Desenho Técnico I
Sistema de Cotagem
22/01/2014
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COTAGEM
Cotagem de elementos básicos:
- Rebaixo
- Rasgos
- Furos
Por tamanho ou por localização
Pçs com mais de 1 elemento
Elementos angulares
Cotagem Especiais:
- Raios
- Elementos esféricos
- pequenos diâmetros
- espaçamentos
- parte oblíquas
- Inlcinações
Sistemas de Cotagem:
Em Cadeia
Por elemento de referência
Por linha básica
COTAGEM – REGRAS BÁSICAS
- Todas as cotas necessárias à caracterização da forma e da grandeza do objeto
devem ser indicadas diretamente sobre o desenho de modo a não exigir 
posteriormente, o cálculo ou a estimativa de medidas.
- A cotagem deve ser executada considerando a função, fabricação e a inspeção
do objeto.
- As cotas devem ser indicadas com a máxima clareza de modo a admitir uma 
única interpretação.
- Deve ser evitada a repetição de cotas.
- Cada cota deve ser indicada na vista que mais claramente representar a forma do
elemento cotado.
- As cotas maiores são colocadas por fora das menores, a fim de evitar cruzamentos.
22/01/2014
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COTAGEM – REGRAS BÁSICAS
Linhas de Chamada
5 a 6 de comprimento
1,5 a 2,5 de altura
COTAGEM – REGRAS BÁSICAS
Se necessário, cotas precisas
Sentido de orientação da cotagem
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COTAGEM – REGRAS BÁSICAS
Cotagem de Elementos básicos - Rebaixos
Rasgos com simetria
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Rasgos sem simetriaCotagem de furo
Cotagem de Elementos básicos
Cotagem de Elementos básicos - Por tamanho ou por localização
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Cotagem de elementos básicos - Focando elementos com simetria
Cotagem de elementos básicos - Focando elementos sem simetria
22/01/2014
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Cotagem de rasgos
Cotagem de Elementos básicos
Cotagem de elementos básicos - peças com elementos angulares
Cotas lineares
Cotas angulares
22/01/2014
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Cotagem de elementos básicos - peças com elementos angulares
Cotas de chanfros
Cotas com elementos
angulares
Cotagem Especiais - Raios
Observação: A letra R é sempre usada
Cotagem Especiais – Elementos Esféricos
22/01/2014
56
Cotagem Especiais – Espaços Reduzidos
Cotagem Especiais – Pequenos diâmetros
Sistemas de Cotagem
22/01/2014
57
Sistemas de Cotagem
Sistemas de Cotagem
Face de referência
22/01/2014
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Sistema de Cotagem – Por Referência em Paralelo
Sistema de Cotagem – Linha Básica
22/01/2014
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Desenho Técnico I
Representação em Corte - Total
Representação em Perspectiva e por Vistas Ortográficas
Nem sempre é possível representar desta forma
22/01/2014
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CORTE TOTAL
Existem determinadas peças que a representação fica muito prejudicada em função da 
quantidade de detalhes necessários para a completa interpretação da peça. 
Por exemplo: Se tivermos que representar a peça abaixo, teríamos:
Com todos os recursos de
Linha ( cheia, construção,
Tracejada, etc ... )
CORTE TOTAL
Cortar quer dizer dividir, secionar, separar partes de um todo. Corte é um recurso
utilizado em diversas áreas do ensino, para facilitar o estudo do interior dos objetos
Sem tais cortes, não seria possível analisar os detalhes internos dos objetos 
mostrados 
22/01/2014
61
CORTE TOTAL
Na indústria, a representação em corte só é utilizada quando a complexidade
dos detalhes internos da peça torna difícil sua compreensão por meio da
representação normal, como você viu no caso do registro de gaveta.
Mas, para que você entenda bem o assunto, utilizaremos modelos mais
simples que, na verdade, nem precisariam ser representados em corte.
Corte Total: é aquele que atinge a peça em toda a sua extensão atingindo suas partes 
maciças, como mostra a figura. 
CORTE TOTAL
Lembre-se que em desenho técnico mecânico os cortes são apenas imaginários.
Os cortes são imaginados e representados sempre que for necessário mostrar
elementos internos da peça ou elementos que não estejam visíveis na posição em que
se encontra o observador. Você deve considerar o corte realizado por um plano de
corte, também imaginário.
22/01/2014
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Os cortes podem ser representados em qualquer das vistas do desenho técnico
mecânico. A escolha da vista onde o corte é representado depende dos elementos que
se quer destacar e da posição de onde o observador imagina o corte.
CORTE TOTAL
Corte na vista frontal - VF
Nesta posição, o observador não vê os furos redondos nem o furo quadrado
da base. Para que estes elementos sejam visíveis, é necessário imaginar o corte
Imagine o modelo secionado, isto é, atravessado por um plano de corte, como é
mostrado abaixo.
CORTE TOTAL
22/01/2014
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CORTE TOTAL
O plano de corte paralelo ao plano de projeção vertical é chamado plano longitudinal
vertical.
Este plano de corte divide o modelo ao meio, em toda sua extensão, atingindo todos
os elementos da peça.
Veja como ficou dividido o modelo 
CORTE TOTAL
Assim, você poderá analisar com maior
facilidade os elementos atingidos pelo
corte.
Acompanhe a projeção do modelo
secionado no plano de projeção vertical.
22/01/2014
64
CORTE TOTAL
Na projeção do modelo cortado, no plano vertical, os elementos atingidos pelo corte
são representados pela linha para arestas e contornos visíveis.
A vista frontal do modelo analisado, com corte, deve ser representada como visível.
As partes maciças do modelo, atingidas pelo plano 
de corte, são representadas hachuradas.
Neste exemplo, as hachuras são formadas por 
linhas estreitas inclinadas e paralelas entre si.
As hachuras são formas convencionais de 
representar as partes maciças atingidas pelo 
corte. A ABNT estabelece o tipo de hachura para 
cada material.
HACHURAS
Hachuras são uma espécie de pintura que serve para salientar a parte onde a peça
efetivamente foi cortada.
Pode também acrescentar informações sobre o tipo de material constituinte da peça que está
sendo representada – neste caso utilizam-se hachuras específicas.
Pode se classificar as hachuras em:
• genéricas;
• específicas.
As hachuras genéricas são compostas de linhas
estreitas, eqüidistantes e paralelas entre si e inclinadas a 45° com
os contornos principais da peça, deverão ser usadas na
representação geral de qualquer material.
NBR 12.298 / abril 1995, da ABNT
CORTE TOTAL
22/01/2014
65
CORTE TOTAL
Na projeção do modelo cortado, no plano vertical, os elementos atingidos pelo corte
são representados pela linha para arestas e contornos visíveis.
A vista frontal do modelo analisado, com corte, deve ser representada como visível.
O tipo de hachura usado no desenho indica que o 
material empregado na confecção deste modelo é 
metal.
Os furos não recebem hachuras, pois são partes 
partes ocas que não foram atingidas pelo plano 
de corte. 
Os centros dos furos são determinados pelas 
linhas de centro, que também devem ser 
representadas nas vistas em corte 
CORTE TOTAL
Indicação do plano de corte
A vista superior e a vista lateral esquerda não devem ser representadas em corte
porque o observador não as imaginou atingidas pelo plano de corte.
A vista frontal está representada em corte porque o observador imaginou o corte
vendo o modelo de frente.
Sob a vista representada em corte, no caso a vista frontal, é indicado o nome do
corte: Corte AA.
22/01/2014
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CORTE TOTAL
Corte na vista superior - VS
CORTE TOTAL
Corte na vista superior - VS
22/01/2014
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CORTE TOTAL
Corte na vista lateral - VLE
CORTE TOTAL
Corte na vista lateral - VLE
22/01/2014
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Desenho Técnico I
Representação em Corte – Mais de um corte
MAIS DE UM CORTE EM VISTAS ORTOGRÁFICAS
Dependendo da complexidade do modelo ou peça,um único corte pode não ser
Suficiente para mostrar todos os elementos ou detalhes internos que queremos
analisar.
Observe por exemplo, o modelo a seguir
Imagine este modelo visto de frente, secionado por um plano de corte 
longitudinal vertical que passa pelo centro da peça.
22/01/2014
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Imagine que a parte anterior do modelo, separada pelo plano de corte, foi removida e
analise a vista frontal correspondente, em corte.
MAIS DE UM CORTE EM VISTAS ORTOGRÁFICAS
Analisemos de novo o mesmo modelo representado em perspectiva, imagine-o 
Visto de lado seccionado por um plano transversal.
MAIS DE UM CORTE EM VISTAS ORTOGRÁFICAS
Neste caso, a vista atingida pelo corte é a lateral esquerda. Veja a representação da 
vista lateral esquerda em corte.
22/01/2014
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MAIS DE UM CORTE EM VISTAS ORTOGRÁFICAS
Desenho Técnico I
Corte em Desvio ou Corte Composto
22/01/2014
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CORTE COMPOSTO OU EM DESVIO
Certos tipos de peças possuem os seus elementos internos, fora de alinhamento e
Precisam de uma outra maneira de se imaginar o corte.
O tipo de corte utilizado para mostrar elementos internos fora de alinhamento é
Chamado de corte composto oo também conhecido como corte em desvio.
Imaginemos na Fig. A, se fossemos utilizar o corte reto por plano paralelo,
Conforme já visto, teríamos:
CORTE COMPOSTO OU EM DESVIO
1ª Opção: Passando pelo furo retangular
Neste tipode corte, podemos ver a representação do furo
Quadrado, porém não podemos ver os furos redondos.
2ª Opção: Passando pelos furos redondos
VF
Neste outro corte, é o contrário podemos ver a 
representação dos furos, porém não vemos a do furo
Quadrado.
VF
22/01/2014
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CORTE COMPOSTO OU EM DESVIO
Em desenho técnico a única maneira de representar todos os cortes reunidos é 
Utilizando o corte em desvio.
CORTE COMPOSTO OU EM DESVIO
22/01/2014
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CORTE COMPOSTO OU EM DESVIO
Corte composto por mais de 2 planos de corte
Desenho Técnico I
Meio-Corte
22/01/2014
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MEIO-CORTE
Em peças em que o a simetria é apenas longitudinal ou apenas transversal,
Ou até mesmo não existir a simetria, não é possível aplicar o meio-corte.
MEIO-CORTE
22/01/2014
75
MEIO-CORTE
MEIO-CORTE
22/01/2014
76
MEIO-CORTE
MEIO-CORTE
22/01/2014
77
MEIO-CORTE
MEIO-CORTE
22/01/2014
78
MEIO-CORTE
MEIO-CORTE
22/01/2014
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Comparação entre Cortes
1 plano
Mais de 1 plano
22/01/2014
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 Corte Composto ( desvio )
 Meio Corte
Desenho Técnico I
Corte Parcial
22/01/2014
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CORTE PARCIAL
Nos Cortes Parciais ou Rupturas como também são chamados, apenas uma parte da peça é 
cortada visando mostrar algum detalhe interno. 
Quando os detalhes estão concentrados numa determinada parte da peça não haverá 
necessidade de utilizar um corte completo e, assim sendo, para facilitar a execução do 
desenho deve-se utilizar o corte parcial.
Nos cortes parciais o plano secante atinge a
peça somente até aonde se deseja detalhar e o
limite do corte é definido por uma linha de
ruptura.
A linha de ruptura é uma linha irregular,
contínua e de espessura fina.
Nos cortes parciais são representadas todas as
arestas invisíveis, ou seja, se colocam todas as
linhas tracejadas.
CORTE PARCIAL
Representação do corte parcial
Observe um modelo em perspectiva, com aplicação de corte parcial.
A linha contínua estreita irregular e à mão
livre, que você vê na perspectiva, é a linha de
ruptura.
A linha de ruptura mostra o local onde o corte
está sendo imaginado, deixando visíveis os
elementos internos da peça.
A linha de ruptura também é utilizada nas
vistas ortográficas.
Veja agora uma outra maneira de 
representar a linha de ruptura, na vista 
ortográfica, através de uma linha 
contínua estreita, em ziguezague.
As partes hachuradas representam as partes
maciças do modelo, atingidas
pelo corte.
22/01/2014
82
Mais de um corte parcial na mesma vista de um desenho técnico
Podemos agora imaginar mais de um corte parcial na mesma vista do desenho técnico.
CORTE PARCIAL
CORTE PARCIAL
O corte parcial também pode ser representado em qualquer das vistas de um desenho 
técnico.
Na vista superior
Na vista lateral
Observações: a) na representação em corte parcial, não aparece o nome do corte.
b) Não é necessário, também, indicar o corte parcial em outras vistas.
22/01/2014
83
DIFERENÇAS ENTRE CORTES
CORTE PARCIAL
HACHURAS
Hachuras são uma espécie de pintura que serve para salientar a parte onde a peça
efetivamente foi cortada.
Pode também acrescentar informações sobre o tipo de material constituinte da peça que está
sendo representada – neste caso utilizam-se hachuras específicas.
Pode se classificar as hachuras em:
• genéricas;
• específicas.
As hachuras genéricas são compostas de linhas
estreitas, eqüidistantes e paralelas entre si e inclinadas a 45° com
os contornos principais da peça, deverão ser usadas na
representação geral de qualquer material.
NBR 12.298 / abril 1995, da ABNT
22/01/2014
84
CORTE PARCIAL
HACHURAS ESPECÍFICAS
As hachuras específicas padronizadas
pela norma, são mostradas na tabela.
Outras hachuras poderão ser utilizadas
desde que identificadas
Em todos os desenhos e vistas secionadas 
utilizados na representação de uma mesma peça 
adota-se sempre o mesmo tipo de hachura. 
Já quando se tem peças diferentes representadas 
em um desenho de conjunto utilizam-
se,obrigatoriamente, hachuras diferentes para 
cada uma das peças, de forma a salientar que 
tratam-se de peças distintas. 
Para tanto, quando se está utilizando hachuras 
genéricas, pode se trocar a orientação e/ou o 
espaçamento entre as linhas como forma de 
diferenciar peças distintas.
CORTE PARCIAL
HACHURAS - REPRESENTAÇÕES
Mesma peça
Peças diferentes
22/01/2014
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Desenho Técnico I
Representação de Seções
REPRESENTAÇÃO DE SEÇÃO
Em desenho técnico busca-se, sempre, a forma mais simples, clara e prática de
representar o maior número possível de informações.
A representação em corte facilita a interpretação de elementos internos ou de
elementos não visíveis ao observador. Mas, às vezes, o corte não é o recurso
adequado para mostrar a forma de partes internas da peça.
Nestes casos, devemos utilizar a representação em seção, que é a maneira mais
simplificada de representar estas partes da peça.
As representações em seção também são normalizadas pela ABNT
(NBR10067/1987).
22/01/2014
86
REPRESENTAÇÃO DE SEÇÃO
Representação em seção
Secionar quer dizer cortar. Assim, a representação em seção também é feita
imaginando-se que a peça sofreu corte.
Mas existe uma diferença fundamental entre a representação em corte e a
representação em seção. 
Você vai compreender bem essa diferença,
analisando alguns exemplos.
Imagine o modelo representado ao lado 
secionado por um plano de corte transversal.
Analise a perspectiva do modelo, atingida
pelo plano de corte e, embaixo, as suas vistas 
ortográficas com a representação do corte na 
vista lateral.
Veja agora a comparação do desenho técnico do mesmo modelo, com representação em corte 
e em seção.
REPRESENTAÇÃO DE SEÇÃO
22/01/2014
87
REPRESENTAÇÃO DE SEÇÃO
Veja outro exemplo e compare as vistas ortográficas desta peça em corte e em seção.
Semelhanças: Em ambos os casos imaginaram-se cortes na peça; eles apresentam
indicação do plano de corte e as partes maciças atingidas pelo corte são hachuradas.
Diferenças: No desenho em corte, a vista onde o corte é representado mostra outros
elementos da peça, além da parte maciça atingida pelo corte, enquanto que o
desenho em seção mostra apenas a parte cortada; a indicação do corte é feita pela
palavra corte, seguida de duas letras maiúsculas repetidas, enquanto que a
identificação da seção é feita pela palavra seção, também seguida de duas letras
maiúsculas repetidas.
REPRESENTAÇÃO DE SEÇÃO
SEÇÕES DENTRO DA VISTA
A seção pode ser representada rebatida dentro da vista, desde que não prejudique a
interpretação do desenho.
Observe a próxima perspectiva em corte e, ao lado, sua representação em vista ortográfica,
com a seção representada dentro da vista ( Seção sobre a vista ).
22/01/2014
88
Para se obter uma nova seção transversal, utiliza-se um plano de corte imaginário,
perpendicular ao eixo principal da peça ou da parte a ser secionada.
Depois, faz-se o plano girar num ângulo de 90, mostrando assim a verdadeira forma
da seção no plano. ( Seções giradas ).
REPRESENTAÇÃO DE SEÇÃO
REPRESENTAÇÃO DE SEÇÃO
Utiliza-se a Seção na Interrupção da Vista quando há necessidade de mostrar o perfil
da peça na própria vista.
Contudo, mesmo utilizando esse tipo de seção, o comprimento da peça deve ser
mantido.
22/01/2014
89
REPRESENTAÇÃO DE SEÇÃO
SEÇÕES FORA DE VISTA
Em desenho técnico, quando queremos indicar que uma superfície é plana, obtida a partir de
superfície cilíndrica, utilizamos essas duas linhas cruzadas. Veja, a seguir, outra maneira de
posicionar a seção fora da vista
Neste caso, a seção aparece ligada à vista por uma linha traço e ponto estreita, que indica o
local por onde se imaginoupassar o plano de corte.
Uma vez que a relação entre a seção e a parte da peça que ela representa é
evidente por si, não é necessário dar nome à seção.
REPRESENTAÇÃO DE SEÇÃO
SEÇÕES FORA DE VISTA
Quando se tratar de uma peça com vários elementos diferentes, é aconselhável imaginar várias
seções sucessivas para analisar o perfil de cada elemento.
22/01/2014
90
REPRESENTAÇÃO DE SEÇÃO
No desenho técnico, as seções sucessivas também podem ser representadas:
a) próximas da vista e ligadas por linha traço e ponto; 
b) em posições diferentes mas, neste caso, identificadas pelo nome. 
Desenho Técnico I
Representação por Encurtamento
22/01/2014
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Certos tipos de peças, que apresentam formas longas e constantes, podem ser representadas
de maneira mais prática.
O recurso utilizado em desenho técnico para representar estes tipos de peças é o
encurtamento.
A representação com encurtamento, além de ser mais prática, não apresenta qualquer
prejuízo para a interpretação do desenho.
Nem todas as peças podem ser representadas com encurtamento.
O encurtamento só pode ser imaginado no caso de peças longas ou de peças
que contêm partes longas e de forma constante.
ENCURTAMENTO
REPRESENTAÇÃO DE SEÇÃO
Veja o exemplo de um eixo com duas espigas nas extremidades e uma parte central longa, de
forma constante.
Imagine o eixo secionado por dois planos de corte, como mostra a ilustração.
REPRESENTAÇÃO DE SEÇÃO
ENCURTAMENTO
22/01/2014
92
REPRESENTAÇÃO DE SEÇÃO
ENCURTAMENTO - REPRESENTAÇÃO
Nas representações com encurtamento, as partes imaginadas cortadas são limitadas por 
linhas de ruptura, que são linhas contínuas estreitas, desenhadas à mão-livre.
Nos desenhos técnicos pode-se optar pela linha contínua estreita irregular ou pela linha
contínua estreita em ziquezaque para representar os encurtamentos.
Desenho Técnico I
Vistas Auxiliares
22/01/2014
93
Devido à utilização de projeções ortogonais, em nenhuma das vistas principais as superfícies
inclinadas aparecem representadas em suas verdadeiras grandezas.
A figura abaixo mostra três vistas de um objeto com superfície inclinada, observe que em
nenhuma das três vistas aparece, em verdadeira grandeza, a forma completa da parte
inclinada do objeto.
VISTAS AUXILIARES
A representação da forma e da verdadeira grandeza de uma superfície
inclinada só será possível fazendo a sua projeção ortogonal em um plano paralelo à parte
inclinada.
Ou seja, faz-se o tombamento da peça perpendicularmente à superfície inclinada, como
mostra a Figura abaixo.
VISTAS AUXILIARES
22/01/2014
94
As vistas auxiliares são empregadas para mostrar as formas verdadeiras das superfícies inclinadas
contidas nos objetos representados.
Como o desenho técnico tem como objetivo representar com clareza as formas espaciais dos
objetos, não tem sentido prático desenhar as partes das vistas que aparecem com dimensões
fora das suas verdadeiras grandezas.
Desta forma, a ABNT recomenda a utilização de vistas parciais, limitadas por linhas de rupturas,
que representam somente as partes que aparecem as formas verdadeiras dos objetos, conforme
mostra a Figura abaixo.
VISTAS AUXILIARES
B
Vista de B
VISTAS AUXILIARES
A Figura abaixo mostra que as vistas auxiliares, além de representar a forma do objeto com
maior clareza, permite que as cotas sejam referenciadas às verdadeiras grandezas das
dimensões cotadas.
B
Vista de B
22/01/2014
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Desenho Técnico I
Representação de Tolerâncias Dimensionais
Tolerância Básica
22/01/2014
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Tolerância Básica
Tolerância Básica
22/01/2014
97
Tolerância Básica
Tolerância Básica
22/01/2014
98
Tolerância Básica
Tipos de Afastamentos
a) Superior e Inferior são positivos – Isso garante uma dimensão maior que o
valor nominal
b) Superior e Inferior são negativos – Isso garante uma dimensão menor que o
valor nominal
c) Superior e Inferior de mesmo valor porém com sentidos diferentes.
d) Superior positivo e Inferior negativo ou vice-versa.
22/01/2014
99
Exemplo:
Diam. Nominal 34,00 mm
Afastam Sup + 34
Afastam Inf - 26
Media Super. 34,34 mm
Medida Inf 33,74 mm
Tolerância 0,60 mm
34 + 34
- 26
Desenho Técnico I
Acabamento Superficial
22/01/2014
100
Estado da Superfície em desenho técnico
O desenho técnico, além de mostrar as formas e as dimensões das peças, precisa
conter outras informações para representá-las fielmente. Uma dessas informações é a
indicação dos estados das superfícies das peças.
Acabamento
Acabamento é o grau de rugosidade observado na superfície da peça. As superfícies
apresentam-se sob diversos aspectos, a saber: em bruto, desbastadas, alisadas e
polidas.
Superfície em bruto é aquela que não é usinada, mas limpa com a eliminação de
rebarbas e saliências.
Superfície desbastada é aquela em que os sulcos deixados pela ferramenta são
bastante visíveis, ou seja, a rugosidade é facilmente percebida.
Superfície alisada é aquela em que os sulcos deixados pela ferramenta são pouco
visíveis, sendo a rugosidade pouco percebida.
Superfície polida é aquela em que os sulcos deixados pela ferramenta são
imperceptíveis, sendo a rugosidade detectada somente por meio de aparelhos.
22/01/2014
101
Estado da Superfície em desenho técnico
22/01/2014
102
Estado da Superfície em desenho técnico
Estado da Superfície em desenho técnico
22/01/2014
103
O símbolo significa que a peça deve manter-se sem a retirada de 
material
ao lado do número da peça, representa o acabamento geral, com 
retirada de material, válido para todas as superfícies, aonde está 
sendo posicionado.
N8 indica que a rugosidade máxima permitida no acabamento é de 
3,2μm (0,0032mm).
o acabamento geral não deve ser indicado nas superfícies.
Estado da Superfície em desenho técnico
Estado da Superfície em desenho técnico
22/01/2014
104
Estado da Superfície em desenho técnico
Exigência de rugosidade
geral para a peça
Vários graus de rugosidade exigidos
Estado da Superfície em desenho técnico
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105
Estado da Superfície em desenho técnico
22/01/2014
106
22/01/2014
107
Desenho Técnico I
Tolerâncias Geométricas
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TOLERÂNCIAS GEOMÉTRICAS
 AS TOLERÂNCIAS ASSOCIADAS À GEOMETRIA DAS PEÇAS DEVEM SER 
DEFINIDAS QUANDO:
•AS TOLERÂNCIAS DIMENSIONAIS NÃO FORAM SUFICIENTES PELAS 
NECESSIDADES E EXIGÊNCIAS DO PROJETO
•HOUVER PROCESSOS DE FABRICAÇÃO E DISPONIBILIDADE DE 
EQUIPAMENTOS 
•OS CUSTOS DE FABRICAÇÃO FOREM COMPATÍVEIS AOS CUSTOS DO 
PRODUTO
58,8
4
O 5
8,84
O
ASSIM, SE A FALTA DE LINEARIDADE CAUSAR UM PROBLEMA NA 
MONTAGEM, ENTÃO DEVE SER INDICADO UMA TOLERÂNCIA 
GEOMÉTRICA DE RETILINEIDADE.
ERRO DE ORIENTAÇÃO
ERRO DE PLANICIDADE
ERRO DE FORMA
ERROS APÓS USINAGEM
TOLERÂNCIAS GEOMÉTRICAS
22/01/2014
109
AS TOLERÂNCIAS GEOMÉTRICAS PODEM SER ASSOCIADAS A DESVIOS:
 MACROGEOMÉTRICOS: RETILINEIDADE, CIRCULARIDADE, 
CILINDRICIDADE, PLANICIDADE
 MICROGEOMÉTRICOS: RUGOSIDADE
 AS TOLERÂNCIAS GEOMÉTRICAS SÃO DEFINIDAS PELAS:
NORMA ABNT NBR 6409 (TOLERÂNCIAS DE FORMA E DE POSIÇÃO) E
NORMA ABNT NBR 6405 (RUGOSIDADE DAS SUPERFÍCIES) 
BASEADAS NAS NORMAS DIN 620 E 7184).
 AS TOLERÂNCIAS GEOMÉTRICAS SÃO CLASSIFICADAS COMO:
• TOLERÂNCIAS DE FORMA 
• TOLERÂNCIAS DE POSIÇÃO
TOLERÂNCIAS GEOMÉTRICAS
TOLERÂNCIAS DE FORMA
 AS TOLERÂNCIAS GEOMÉTRICAS DE FORMA ESTÃO ASSOCIADAS AOS
DESVIOS ADMISSÍVEIS NA GEOMETRIA DE UMA PEÇA
 ESSAS TOLERÂNCIAS SÃO REPRESENTADAS POR:
SÍMBOLO DA
TOLERÂNCIA
VALOR DA
TOLERÂNCIA
TOLERÂNCIAS GEOMÉTRICAS
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110
t
t 0,03
A LINHA INDICADA DEVE SITUAR-
SE ENTRE DUASRETAS 
PARALELAS DISTANCIADAS DE 
0,03 mm, MEDIDA NO PLANO 
INDICADO E SIMÉTRICAS À LINHA 
IDEAL
A LINHA INDICADA DEVE SITUAR-
SE DENTRO DE UM CILINDRO COM 
DIÂMETRO DE 0,03 mm COM LINHA 
DE CENTRO COINCIDENTE COM A 
LINHA IDEAL
TOLERÂNCIA DE RETILINEIDADE DE UM EIXO OU CONTORNO
EXEMPLOS: EIXOS QUE DEVEM TRABALHAR COM GUIAS PRECISAS
t O 0,03
TOLERÂNCIAS GEOMÉTRICAS
t
e 0,03
O CONTORNO INDICADO DEVE 
SITUAR-SE DENTRO DE UMA COROA 
CIRCULAR DE 0,03 mm DE 
ESPESSURA COM CENTRO 
COINCIDENTE COM O DO CÍRCULO 
IDEAL
TOLERÂNCIA DE CIRCULARIDADE DE UMA LINHA OU CONTÔRNO
EXEMPLO: ASSENTO DE MANCAL DE ROLAMENTO
TOLERÂNCIAS GEOMÉTRICAS
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111
t
r 0,03
A SUPERFÍCIE INDICADA DEVE 
SITUAR-SE ENTRE DOIS PLANOS 
PARALELOS ENTRE SI DISTANTES 
DE 0,03 mm E SIMÉTRICOS À 
SUPERFÍCIE IDEAL
TOLERÂNCIA DE PLANICIDADE DE UMA SUPERFÍCIE
EXEMPLO: SUPERFÍCIES QUE DEVEM GRANTIR VEDAÇÃO
TOLERÂNCIAS GEOMÉTRICAS
t
j 0,03
A SUPERFÍCIE INDICADA DEVE 
SITUAR-SE ENTRE DOIS 
CILINDROS COAXIAIS DISTANTES 
DE 0,03 mm COM EIXOS 
COINCIDENTES COM O DO 
CILINDRO IDEAL
TOLERÂNCIA DE CILINDRICIDADE DE UMA SUPERFÍCIE
EXEMPLO: COLUNA GUIA COM AJUTE DESLIZANTE
TOLERÂNCIAS GEOMÉTRICAS
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112
t
m 0,03
O PERFIL INDICADO DEVE SITUAR-
SE ENTRE DUAS LINHAS 
TANGENTES A CÍRCULOS DE 0,03 
mm COM CENTROS SOBRE O 
PERFIL IDEAL
TOLERÂNCIA DE FORMA DE UM PERFIL QUALQUER 
EXEMPLO: PERFIL DE UM CAME
TOLERÂNCIAS GEOMÉTRICAS
TOLERÂNCIAS DE POSIÇÃO
 AS TOLERÂNCIAS GEOMÉTRICAS DE POSIÇÃO ESTÃO ASSOCIADAS AOS
DESVIOS ADMISSÍVEIS ORIENTAÇÃO, POSIÇÃO E BATIMENTO DOS
COMPONENTES GEOMÉTRICOS DE UMA PEÇA
 ESSAS TOLERÂNCIAS DEVEM SER INDICADAS SEMPRE EM RELAÇÃO A
UMA REFERÊNCIA DA PRÓPRIA PEÇA COTADA
 ESSAS TOLERÂNCIAS SÃO REPRESENTADAS POR: VALOR DA
TOLERÂNCIA
SÍMBOLO DA
TOLERÂNCIA
 REFERÊNCIA
TOLERÂNCIAS GEOMÉTRICAS
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t A
i O 0,03 A
A
O EIXO INDICADO DEVE SITUAR-SE 
DENTRO DE UM CILINDRO DE 0,03 mm 
DIÂMETRO, PARALELO AO EIXO 
INFERIOR (REFERÊNCIA A)
TOLERÂNCIA DE PARALELISMO 
EXEMPLO: FUROS PARA ASSENTOS DE DOIS ROLAMENTOS
TOLERÂNCIAS GEOMÉTRICAS
t A
A
n 0,03 A
A SUPERFÍCIE INDICADA DEVE 
SITUAR-SE ENTRE DUAS 
SUPERFÍCIES DISTANTES DE 0,03 mm 
E PERPENDICULARES AO EIXO 
INFERIOR (REFERÊNCIA A)
TOLERÂNCIA DE PERPENDICULARIDADE
EXEMPLO: SUPERFÍCIES PARA APOIOS LATERAIS
DE ROLAMENTOS
TOLERÂNCIAS GEOMÉTRICAS
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114
t A
A
g 0,03 A
10
0°
A SUPERFÍCIE INDICADA DEVE 
SITUAR-SE ENTRE DUAS 
SUPERFÍCIES DISTANTES DE 0,03 
mm PARALELAS ENTRE SI E A UM 
PLANO INCLINADO NO ÂNGULO 
INDICADO, EM RELAÇÃO AO EIXO 
INFERIOR (REFERÊNCIA A)
TOLERÂNCIA DE INCLINAÇÃO
TOLERÂNCIAS GEOMÉTRICAS
 t A
A
l O 0,03 A
100
50
O EIXO DO FURO DEVE SITUAR-SE 
ENTRE DENTRO DE UM CILINDRO 
DE DIÂMETRO 0,03 mm CUJO EIXO 
SITUA-SE NA POSIÇÃO 
GEOMÉTRICA IDEAL INDICADA 
PELAS COTAS EM RELAÇÃO AO 
FURO (REFERÊNCIA A)
TOLERÂNCIA DE LOCALIZAÇÃO
EXEMPLO: POSIÇÃO DE FUROS EM MNTAGEM DE CARCAÇAS
TOLERÂNCIAS GEOMÉTRICAS
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115
t A
d 0,03 A
A
10
0
O PLANO MÉDIO DO RASGO DEVE 
SITUAR-SE ENTRE DOIS PLANOS 
DISTANTES DE 0,03 mm, 
PARALELOS ENTRE SI DE FORMA 
SIMÉTRICA EM RELAÇÃO AO PLANO 
MÉDIO DA REFERÊNCIA A
TOLERÂNCIA DE SIMETRIA
EXEMPLO: RASGOS DE CHAVETAS EM EIXOS E 
EM ENGRENAGENS
TOLERÂNCIAS GEOMÉTRICAS
t A10
0
A
a 0,03 A
O EIXO DEVE SITUAR-SE NO 
INTERIOR DE UM CILINDRO DE 
DIÂMETRO IGUAL A 0,03 mm, CUJO 
EIXO COINCIDE COM O EIXO IDEAL 
DA REFERÊNCIA A
TOLERÂNCIA DE CONCENTRICIDADE e COAXILIDADE
EXEMPLO: ASSENTOS DE DOIS ROLAMENTOS 
SITUADOS EM UM MESMO EIXO
TOLERÂNCIAS GEOMÉTRICAS
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t A
10
0
A
^ 0,03 A
AO GIRAR-SE O EIXO EM RELAÇÃO 
À REFERÊNCIA A, O MOVIMENTO NA 
DIREÇÃO RADIAL DE QUALQUER 
REGIÃO DO CILINDRO COTADO, 
NÃO DEVE ULTRAPASSAR 0,03 mm 
(LTI)
AO GIRAR-SE O EIXO EM 
RELAÇÃO À REFERÊNCIA A, O 
MOVIMENTO NA DIREÇÃO AXIAL 
DE QUALQUER REGIÃO DO 
CILINDRO COTADO, NÃO DEVE 
ULTRAPASSAR 0,03 mm (LTI)
TOLERÂNCIA DE BATIMENTO RAIAL
10
0
A
^ 0,03 A
TOLERÂNCIAS GEOMÉTRICAS
t A
TOLERÂNCIA DE BATIMENTO RAIAL
TOLERÂNCIAS GEOMÉTRICAS
22/01/2014
117
OUTRO EXEMPLO:
ROLAMENTOS INA (http://www.ina.com/) INDICA AS SEGUINTES TOLERÂNCIAS 
GEOMÉTRICAS PARA ASSENTOS DE ROLAMENTOS:
CLASSE DE 
TOLERÂNCIA 
DO 
ROLAMENTO
SUPERFÍCIE 
DE ASSENTO
TOLERÂNCIA 
DIMENSIONAL
TOLERÂNCIA 
DE 
CIRCULARIDADE 
t1
TOLERÂNCIA 
DE 
PARALELISMO
t2
TOLERÂNCIA 
DE 
BATIMENTO 
AXIAL
t3
PN
EIXO IT 6 (IT 5)
CARGA 
ROTATIVA
IT 4/2
IT 4
IT 4
CARGA FIXA
IT 5/2
IT 5
CAIXA IT 7 (IT 6)
CARGA 
ROTATIVA
IT 5/2
IT 5
IT 5
CARGA FIXA
IT 6/2
IT 6
TOLERÂNCIAS GEOMÉTRICAS
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118
Desenho Técnico I
Desenho de Conjunto e de Detalhe
Desenho de conjunto
É o desenho da máquina, dispositivos ou estrutura, com suas partes 
montadas.
As peças são representadas nas mesmas posições que ocupam no conjunto 
mecânico, ou seja mostram a posição relativa dos diferentes elementos.
Suas vistas podem representar partes externas ou em corte.
22/01/2014
119
Usaremos para ilustrar a representação de um
desenho de conjunto um grampo fixo.
O grampo fixo é uma ferramenta utilizada para 
fixar peças temporariamente.
As peças a serem fixadas ficam no
espaço “a”.
Esse espaço pode ser reduzido ou
ampliado, de acordo com o movimento
rotativo do manípulo (peça nº 4) que
aciona o parafuso (peça nº 3) e o
encosto móvel (peça nº 2).
Quando o espaço “a” é reduzido, ele
fixa a peça e quando aumenta, solta a
peça.
22/01/2014
120
O desenho de conjunto é
representado, normalmente, em
vistas ortográficas.
Cada uma das peças que
compõem o conjunto é
identificada por um numeral.
Também podemos ter uma
identificação dentro de um círculo.
O algarismo do número deve ser
escrito em tamanho facilmente
visível.
A numeração das peças segue o
sentido horário.
Os numerais são ligados a cada peça
por linhas de chamada.
As linhas de chamada são
representadas por uma linha
contínua estreita.
Sua extremidade termina com um
ponto, quando toca a superfície do
objeto.
Quando toca a aresta ou contorno do
objeto, termina com seta
22/01/2014
121
Uma vez que as peças são
desenhadas da mesma maneira como
devem ser montadas no conjunto, fica
fácil perceber como elas se relacionam
entre si e assim deduzir o
funcionamento de cada uma.
Geralmente, o desenho de conjunto em
vistas ortográficas não aparece cotado.
Mas, quando o desenho de conjunto é
utilizado para montagem, as cotas
básicas podem ser indicadas.
O desenho de conjunto, para montagem,
pode ser representado
em perspectiva isométrica, como mostra
a ilustração ao lado.
Por meio dessa perspectiva você tem a
idéia de como o conjunto será montado.
22/01/2014
122
Outra maneira de representar o conjunto
é através do desenho de perspectiva não
montada.
As peças são desenhadas separadas,
mas permanece clara a relação que elas
mantêm entre si.
Esse tipo de representação é também
chamado perspectiva explodida.
Observar a linha traço e ponto que
determina a sequência da montagem.
Geralmente, os desenhos em perspectiva são raramente usados para 
fornecer informações para a construção de peças. 
O uso da perspectiva é mais comum nas revistas e catálogos técnicos
22/01/2014
123
Interpretação da Legenda
O desenho de conjunto é normalmente desenhadonuma folha de papel
normalizada.
No desenho para execução, a legenda é muito importante. A legenda fornece
informações indispensáveis para a execução do conjunto mecânico.
A legenda é constituída de duas partes: rótulo e lista de peças.
A disposição e o número de informações da legenda podem variar.
Geralmente, as empresas criam suas próprias legendas de acordo com suas
necessidades.
A NBR 10068/1987 normaliza 
apenas o comprimento da legenda.
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124
22/01/2014
125
Desenho de Componente
É o desenho de uma peça isolada que compõe um conjunto mecânico.
Desenho de Detalhe
É o desenho de um elemento, de uma parte de um elemento, de uma parte de
um componente ou de parte de um conjunto montado.
O desenho de componente dá uma descrição completa e exata da forma,
dimensões e modo de execução da peça.
O desenho de componente deve informar, claramente sobre a forma, o
tamanho, o material e o acabamento de cada parte.
Deve esclarecer quais as operações de oficina que serão necessárias,
que limites de precisão deverão ser observados etc.
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126
Cada peça que compõe o conjunto mecânico deve ser representada em
desenho de componente.
Apenas as peças padronizadas, que não precisam ser executadas pois são
compradas de fornecedores externos, não são representadas em desenho de
componente.
Essas peças aparecem representadas apenas no desenho de conjunto e
devem ser requisitadas com base nas especificações da lista de peças.
Os desenhos de componentes também são representados em folha
normalizada.
A folha do desenho de componente também é dividida em duas partes:
espaço para o desenho e para a legenda.
A interpretação do desenho de componente depende da interpretação da
legenda e da interpretação do desenho propriamente dito.
Veja, a seguir, o desenho de
componente da peça 2 do grampo
fixo.
A legenda do desenho de
componente é bastante parecida
com a legenda do desenho de
conjunto.
Ela também apresenta rótulo e lista
de peças.
22/01/2014
127
A interpretação do rótulo do desenho de componente é semelhante à do
rótulo do desenho de conjunto.
Uma das informações que varia é a indicação do tipo de desenho:
componente em vez de conjunto.
Os desenhos de componente e de detalhe podem ser representados em
escala diferente da escala do desenho de conjunto.
Nesse exemplo, a peça 2 foi desenhada em escala de ampliação (2:1),
enquanto que o conjunto foi representado em escala natural (1:1).
A lista de peças apresenta informações sobre a peça representada
Importância do preenchimento da Legenda
70 x 50 x 30 mm
4,50 Kg
SAE 1045
1 : 1
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Desenho Técnico I
Elementos Mecânicos - Representações
Rôscas
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TIPOS DE ROSCAS
Rosca Tipo Sigla Medida Exemplos
Americana Unificada Rosca Normal UNC Qtd filetes/polegada ¼ - 20 - UNC
Rosca fina UNF “ ¼ - 28 – UNF
Rosca Extra fina UNEF “ ¼ - 32 - UNEF
Métrica Rosca Normal M Passo da Rosca M12 ( 1,75 )
Rosca fina M “ M12x1,25
Rosca fina esq. M “ M12x1,25 RE
Whitworth Rosca Normal BSW Qtd filetes/polegada ¼ - 20 – BSW
Rosca fina BSF “ ¼ - 26 - BSF
Métodos de medida
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130
22/01/2014
131
22/01/2014
132
22/01/2014
133
22/01/2014
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Parafusos
Representação de Porcas e Parafusos
Parafuso Cabeça Sextavada
Os parafusos são
representados com 
estas proporções
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Representação de Porcas e Parafusos
Chavetas
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136
Polias para
Correias em V 
22/01/2014
137
Conicidade
22/01/2014
138
Conicidade
Recartilhado
22/01/2014
139
Recartilhado
Ex: NBR 14957 RGE 0,8