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CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA AMBIENTAL PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SAÚDE Alunos: Laura Moreira Costa Mariana Silva de Almeida Gomes Mateus Henrique Gomes Carvalho Rodrigo Rodrigues Aguiar Samara Dias Vieira Professora: Lívia Lana Belo Horizonte – MG Novembro - 2016 CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA AMBIENTAL PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SAÚDE Relatório apresentado como parte das exigências da disciplina Fundamentos de Processos Industriais, do Curso Técnico em Meio Ambiente do CEFET-MG. Alunos: Laura Moreira Costa Mariana Silva de Almeida Gomes Mateus Henrique Gomes Carvalho Rodrigo Rodrigues Aguiar Samara Dias Vieira Professora: Lívia Lana Belo Horizonte – MG Novembro - 2016 1. INTRODUÇÃO O plano de gerenciamento de resíduos sólidos de serviços de saúde, é de extrema importância, devido o potencial de risco que estes resíduos apresentam para a saúde, em função da presença de material biológico; objetos perfurocortantes possivelmente contaminados; produtos químicos perigosos e também rejeitos radioativos. Seu objetivo consiste na minimização da produção e até mesmo de uma possível destinação segura destes resíduos gerados de forma eficiente, visando à proteção dos profissionais que ali trabalham, a preservação da saúde pública, dos recursos naturais e do meio ambiente. As etapas do gerenciamento têm como finalidade evitar impactos ao meio ambiente, o autor GRIMALDI (2009) descreve de forma sucinta, cada procedimento a ser feito: O gerenciamento desses resíduos constitui-se de um conjunto de procedimentos de gestão, planejado e implementado a partir de uma base legal, técnica e científica, com o objetivo de proporcionar aos resíduos gerados um encaminhamento seguro e de forma eficiente, visando à proteção humana, a preservação do meio ambiente, dos recursos naturais e da saúde pública. As etapas do gerenciamento dos resíduos hospitalares, conforme a ANVISA 306 (2004) são: identificação, segregação, acondicionamento, transporte interno, armazenamento temporário, armazenamento externo, coleta e transporte externo, tratamento e destino final. Os resíduos sólidos do grupo A (infectantes) não podem ser dispostos no meio ambiente sem tratamento prévio que assegure: a eliminação das características de periculosidade do resíduo; a preservação dos recursos naturais e o atendimento aos padrões de qualidade ambiental e de saúde pública. Tendo-se em vista que pela sua própria natureza, os resíduos sólidos, enquanto matéria, resultará sempre em um rejeito para disposição final no solo e, portanto, seja qual for o processo de tratamento adotado, deverão ser dispostos em aterro sanitário. Este aterro deverá ser adequadamente projetado, operado e monitorado tanto para disposição das cinzas ou escória provenientes de incineração, como para a carga esterilizada em autoclaves ou para os rejeitos produzidos por outra tecnologia. A maioria dos estabelecimentos de saúde não possui processos para o tratamento de seus efluentes e nem dos seus resíduos sólidos, o que levam muitos desses estabelecimentos à prática do enterramento em vala séptica ou ainda mais grave a queima a céu aberto. Este último procedimento tem sérias implicações, pois esses resíduos possuem grandes quantidades de frascos de soro fisiológico, frascos de água de injeção, seringas e outros materiais confeccionados em PVC, que tem após a sua queima, liberação de substâncias nocivas ao meio ambiente (furano, dioxinas, ácido clorídrico, entre outras). A partir disto, será apresentado os impactos de cada resíduo gerado e as formas de destinação correta, para que estes materiais não causem impactos no meio ambiente. 2. DESENVOLVIMENTO Tomando como base a hierarquia da gestão dos resíduos, incluem-se como forma de destinação, respectivamente e tomando como base a prioridade na tomada de decisões a redução, o reuso, a reciclagem, a incineração e a disposição em aterros. Fonte: AZAPAGIC, 2003 A prioridade na hierarquia é a redução do uso de recursos, que consiste na redução do consumo de produtos plásticos pelo consumidor ou até mesmo o uso de resinas plásticas utilizadas na fabricação de seus produtos nas indústrias. Tais medidas resultam na redução da geração de resíduos. Tomando os produtos que já foram usados é preciso recorrer, em segundo plano, ao reuso, uma vez que pode ser feita de diversas maneiras e para os mais diversos fins. Eventualmente, após diversos ciclos de uso, os materiais começam a degradar- se e já não são úteis, devendo ser reprocessados. Chega-se então à terceira opção na pirâmide de hierarquia da gestão de resíduos, com a reciclagem (AZAPAGIC, 2003). Com o crescimento das exigências ambientais, a reciclagem também tendo sido apontada de forma crescente como opção de destinação cada vez mais utilizada no pós-consumo, assim como a incineração. O aterro representa a última alternativa desejável. 2.1 Identificação dos resíduos sólidos e líquidos gerados: A partir da análise dos resíduos sólidos e líquidos gerados pela empresa, houve a quantificação, classificação e o cálculo percentual dos mesmos, sendo esses produzidos durante o período de um mês, logo após, foi confeccionado gráficos para melhor representação. Tabela 1:Mensuração dos resíduos identificados PARTE SÓLIDA TIPOS DE RESÍDUOS CÓDIGO DE IDENTIFICAÇÃO CLASSIFICAÇÃO QUANTIDADE (kg/mês) Percentagem (%) Papel A006 Não perigosos 970 9,8 Papelão A006 Não perigosos 3850 38,9 Plástico A024 Não perigosos 4610 46,6 Metal A010 Não perigosos 240 2,4 EPI´s K078 Perigoso 220 2,2 Total 9.890 99,9 PARTE LÍQUIDA TIPOS DE RESÍDUOS CÓDIGO DE IDENTIFICAÇÃO CLASSIFICAÇÃO QUANTIDADE (L/mês) Percentagem (%) Papelão Contaminado K028 Perigoso 50L 87,7 Plástico Contaminado K078 Perigoso 7L 12,3 Total 57L 100 Fonte: Arquivo Pessoal Gráfico 1: Resíduos Produzidos Fonte: Arquivo Pessoal 2.2 Impactos ambientais gerados pelo descarte incorreto dos materiais: 2.2.1 Papel e Papelão Como não há impactos referentes ao descarte incorreto de papel e papelão, serão apresentados impactos ambientais gerados pela sua produção. A indústria de papel e celulose geram inúmeros impactos ambientais, tal como o desmatamento em larga escala, que ocorre devido à necessidade de matéria prima, mas que vem sendo amenizado com o reflorestamento de eucalipto, por exemplo. Além disso, há a contaminação de corpos hídricos pelos efluentes com grande carga química que é gerada dos processos de branqueamento do papel; geração de poluição atmosférica, devido a emissão de dióxidos de enxofre, oxido de nitrogênio, material particulado e compostos orgânicos, bem como a disposição inadequada dos rejeitos tóxicos dessa produção, podendo causar rompimentos em barragem de resíduos, gerando grandes danose até mortes. Papel e Papelão recebidos Fonte: Arquivo Pessoal,2016 96% 4% Resíduos Líquidos Percentagem (%) Papelão Contaminado Plástico Contaminado 10% 39%47% 2% 2% Resíduos Sólidos Percentagem (%) Papel Papelão Plástico Metal EPI`s 2.2.2 Plástico O plástico em sua grande maioria, pode ser classificado como resíduo comercial, cuja origem provém de estabelecimentos comerciais e de serviços. Em função da sua pouca degradabilidade os plásticos permanecem na natureza por períodos longos, causando a poluição visual e, eventualmente, química do ambiente, para reduzir o impacto dos plásticos no ambiente o gerenciamento dos resíduos torna-se imperativo e, desta forma a estratégia da reciclagem pode ser facilmente introduzida. (XAVIER et al., 2006, p.3). Entretanto, para ter uma boa destinação, devem-se ser consideradas as diferentes propriedades dos materiais plásticos - devido à imensa variedade existente no mercado e do grande volume descartado, a gestão de resíduos plásticos é complexa, e a destinação escolhida irá depender de diversos fatores, como do tipo de polímero ou do produto descartado, dentre outros (HOPEWELL, DVORAK e KOSIOR, 2009). A partir dos resíduos sólidos apresentados pelo empreendimento, classificado como hospitalar, os resíduos plásticos podem apresentar alguns fins. Tais iniciativas partirão das necessidades e disponibilidades do empreendimento, uma vez que, em grande maioria apresentarão como resíduos plásticos, garrafas PET (descartadas na área de alimentação) e plástico contaminado (descartados na própria área hospitalar), que serão tratados posteriormente. Tratando-se das garrafas PET que serão descartadas na área de alimentação, uma vez que esse tipo de empreendimento investe em áreas para suprir as necessidades tanto de pacientes quanto de acompanhantes e visitantes, essas podem ser reutilizadas no próprio local ou passarem por coletas seletivas e posterior reciclagem, uma vez que a destinação a aterros deve ser considerada como última opção. Caso a reutilização no hospital for considerada, uma vez que seu material PET apresenta características benéficas como o fato de ser transparente, inquebrável, leve e impermeável o que pode ajudar no armazenamento de vários tipos de substâncias e produtos. Considerando o desinteresse do empreendimento em reutilizar esses tipos de materiais plásticos, a forma mais adequada de descarte seria encaminhá-los à coleta seletiva e uma posterior reciclagem, uma vez que o plástico é um material reciclável. De acordo com PGIRP (Plano de Gerenciamento Integrado de Resíduos Plásticos) 2009. No caso do plástico contaminado, o mesmo apresenta um sério problema ambiental, principalmente pelo fato, de estar misturado com outras substancias, a principal solução, seria a incineração destes resíduos. Figura 1: Plásticos gerados Fonte: Arquivo Pessoal, 2016. 2.2.3 Metal Os metais muitas das vezes, são descartados em ferros velhos, e não tem uma utilidade depois do descarte, deste modo, as melhores formas de destinação final são o uso do método de coleta seletiva conjuntamente de empresas de reciclagem, que utilizam estes resíduos para transformar em algo novo ou revender. A maioria dessas empresas pagam pelo quilo do material recebido, possibilitando lucro e criação de empregos, estabelecendo a sustentabilidade. Este resíduo foi um dos menos gerados no hospital uma vez que está presente em embalagens metalizadas com possibilidade de descarte pela área de alimentação. Sendo descartado de forma irregular pode afetar a fauna de espécies aquáticas e/ou terrestres, chegando a prejudicar até o ser humano. Figura 2: Embalagens Metalizadas Fonte: Arquivo Pessoal, 2016. 2.2.4 EPI`s No caso dos EPI’s (Equipamentos de Proteção Individual) contaminados, tais como as luvas de procedimento identificadas juntamente do resíduo estudado, o descarte deve ser realizado em recipientes apropriados e segundo o tipo de contaminação, que deverão possuir cores e símbolos da empresa responsável pela produção dos resíduos. A contaminação das luvas fora classificada como hospitalar, especificando-as como resíduos da Classe I (Perigosos) e A4 com possível presença de agentes biológicos, e podem ser descartadas em sacos brancos leitosos com disposição em aterro sanitário, sem a necessidade de um tratamento, considerando-se as leis ambientais válidas no Estado de Minas Gerais. Se não realizada a destinação correta dos EPI’s, a ploriferação de doenças pode ser agravada, assim como a poluição de cursos hídricos, atmosférica e do solo, causando danos à qualidade e expectativa de vida. Uma outra opção, seria a contratação de uma empresa especializada para promover a redução através de incineração e tratamento residuário com equipamentos qualificados antes de ser destinada a um aterro, de preferência localizada na cidade de geração. Isso pode diminuir os custos para disposição final e provocar menores impactos. Luvas Usadas Fonte: Arquivo Pessoal, 2016. 2.2.5 Material Perfurocortante Os materiais perfurocortantes são considerados problemas para o meio ambiente, devido a possibilidade de perfurar a pele da pessoa, e ocorrer a transmissão de patógenos veiculados pelo sangue. Após a separação dos resíduos de saúde, as agulhas são acondicionadas em recipientes resistentes a rompimentos, vazamentos e ao processo de descontaminação. Utilizar coletores adequados para o descarte de agulhas, promove redução de acidentes nos centros de saúde e de coleta. Apesar de serem classificadas no grupo E (Perfurocortantes), durante o armazenamento temporário, transporte interno e armazenamento externo as agulhas ficam nos coletores do grupo A (Infectantes / Biológicos). Depois desse processo, os resíduos são encaminhados para sua destinação final, onde passam pela incineração ou são aterrados de maneira correta. Caixa de Materiais Perfurocortantes Fonte: Arquivo Pessoal,2016. 3. Propostas de destinação de resíduos gerados 3.1 Empresa Inovar Ambiental Transportes de Resíduos Ltda A empresa Inovar, atua na área de Transportes de Resíduos, consultoria, desenvolvimento e prestação de serviços na área ambiental, transformando soluções sustentáveis ou em oportunidades, ressaltando a importância da legislação ambiental e da implementação de um Sistema de Gestão Ambiental. A Inovar Ambiental reúne uma equipe multidisciplinar altamente qualificada e especializada em gestão do meio ambiente, com procedimentos e tecnologias de ponta, capaz de atender diferentes necessidades e preparada para alinhar a sustentabilidade com o aumento da eficiência dos processos produtivos industriais, através do Gerenciamento de Resíduos. Os profissionais utilizam equipamentos de proteção individual que se adequam aos diferentes tipos de resíduos e sua periculosidade. Todo o processo que ocorre desde a coleta até o descarte, é cuidadosamente executado em conformidade com os requisitos dos Órgãos Ambientais e legislações vigentes. Suas etapas do gerenciamento de resíduos, consistem na: identificação dos processos e geração de resíduos; classificação dos resíduos; análise de Elegibilidade; solicitação de parecer técnico; processo de segregação; logística de transporte; coleta; tratamento de disposição final e o certificado de reciclagem. A proposta realizada pela empresa Inovar, está representada na tabela a seguir:Os valores da compra de materiais recicláveis, são de aproximadamente quatrocentos e oitenta e três reais e cinquenta centavos. O valor que deverá ser pago para a disposição final é de oitocentos e trinta e um reais, para que ocorra o co- processamento, sendo este uma destinação final, ambientalmente adequada, utilizando a tecnologia de destruição de resíduos em fornos de cimento com o aproveitamento da energia contida nestes materiais, e/ou substituição das matérias- primas e operação regulamentada e licenciada por órgãos ambientais competentes. 3.2 Empresa Colefar LTDA A Colefar desde 2002 recolhe, transporta, trata e oferece destinação para incineração aos resíduos do Grupo A (Infectantes / Biológicos), Grupo B (Químicos) e E (Perfurocortantes). PARTE SÓLIDA TIPOS DE RESÍDUOS QUANTIDADE (kg/mês) Valor Valor Total (R$) Papel 970 Compra de Recicláveis R$ 0,05 KG 48,50 Papelão 3850 192,50 Plástico 4610 230,5 Metal 240 12,00 EPI´s 220 Cobrado R$ 3,00 Kg Disposição final Co-processamento 660,00 PARTE LÍQUIDA TIPOS DE RESÍDUOS QUANTIDADE (L/mês) Valor Valor Total (R$) Papelão Contaminado 50L Cobrado R$ 3,00 kg Disposição final Co-processamento 150,00 Plástico Contaminado 7L 21,00 Os resíduos coletados pela Colefar passam por processo de tratamento térmico (Incineração), dessa forma, tentam oferecer a solução mais viável e ambientalmente correta, utilizando da sustentabilidade e contribuindo para a preservação do meio ambiente. As etapas dos serviços, feitos pela Colefar são: Inventário dos resíduos industriais, com caracterização e identificação; coleta mensal, transporte e armazenamento temporário; aplicação dos 3 Rs (Redução - Reaproveitamento - Reciclagem); blendagem de resíduos compatível com mix para destinação adequada; classificação qualitativa dos resíduos mediante NBR 10.004; plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos e Serviços Saúde – PGR; co-processamento; aterro Industrial Classe II (Terceirizados) e o monitoramento de todas as fases do processo. A proposta feita pela Colefar, se preocupa em atender as legislações vigentes bem como a Resolução CONAMA – 316/02. O valor está representado na tabela a seguir: Tipos de Resíduos Franquia Valor Kg Excedente EPI`s Papelão Contamina do Plástico Contamina do 290 Kg/Litros R$ 1.050,00 R$ 4,50 A Empresa Colefar, encontra-se devidamente licenciada, garantindo total segurança e qualidade quanto à destinação correta e definitiva para seus resíduos, atuando com um quadro técnico-profissional. O Tratamento é realizado por parceiro licenciado junto a Fundação Estadual do Meio Ambiente FEAM e seus profissionais são treinados e capacitados para o serviço, possuindo o certificado de conclusão do curso MOPP (Movimentação de Produtos Perigosos). 3.3 Serquip Tratamento de Resíduos A Serquip-MG é líder de mercado na gestão de resíduos industriais e hospitalares em Minas Gerais. Licenciada pelo Conselho Estadual de Política Ambiental – COPAM, a empresa é especializada em coletar, transportar, tratar e apresentar a destinação final correta aos resíduos sólidos gerados pelas atividades produtivas. As certificações ISO 9001 e ISO14001 conquistadas pela empresa asseguram aos clientes conformidade nos processos e serviços prestados, bem como o compromisso com o meio ambiente. Para manter as certificações em vigor e estar sempre em dia com o cumprimento das legislações, as unidades de tratamento da Serquip-MG operam com equipamentos de alta tecnologia – os mesmos utilizados na Europa – que são considerados a melhor alternativa para tratar os resíduos sólidos. Ao confiar à Serquip-MG o tratamento dos resíduos, as indústrias e as instituições de saúde recebem certificação quanto ao serviço prestado, de forma a atender às exigências dos órgãos ambientais. Com isso, o cliente pode ficar seguro e tranquilo de que está entregando seus resíduos a uma empresa séria e ambientalmente responsável. A proposta da empresa Serquip-Mg está representada logo a seguir: 4. Conclusão Em locais como, lixões a céu aberto, sempre foi comum práticas de disposição de lixos, o que é considerado uma forma inadequada, uma vez que tornam esses locais propícios a problemas ambientais e sanitários, há atração de animais que se constituem em vetores de diversas doenças, isso tem feito com que técnicas de reciclagem e incineração venham sendo cada vez mais praticadas. Além do mais, são responsáveis pela poluição do ar, quando ocorre a queima dos resíduos, no solo, e das águas, dos lençóis freáticos e superficiais (RIBEIRO; ROOKE, 2010, p.11). O não tratamento, ou o tratamento inadequado dos grandes volumes de lixo contribuirá para a degradação da biosfera em relação à qualidade de vida no nosso planeta. (OLIVEIRA, et al., 2012, p.90). Materiais Contaminados TIPOS DE RESÍDUOS QUANTIDADE (mês) Valor EPI´s 220 1.130,00 Papelão Contaminado e Plástico Contaminado 57L 478,00 Constatou-se a necessidade de desenvolver maiores observações acerca de resíduos, visto que podem representar uma variedade de riscos à quem os produz e ao ambiente, sendo mais retratados como transmissão de vetores, degradação ambiental como pela ação de compostos, contaminação de aquíferos e atmosférica, prejuízos sociais e estruturais urbanos etc. A mitigação de impactos causados por tais resíduos deve ser a mais completa possível, e para isso a rentabilidade do processo e sua eficácia devem ser estudadas. A empresa de maior viabilidade de acordo com as pesquisas e conclusões elaboradas, é a Inovar Ambiental que apresenta o melhor preço do mercado, acerca dos resíduos produzidos, e consegue além disso, a destinação para todos estes materiais. Sendo uma parte deles, até mesmo comprado para posterior reciclagem. 5. Referências Bibliográficas: FIORILLO, C. A. P. Curso de Direito Ambiental Brasileiro. 13. Ed. Ver., atual. E ampl. São Paulo: Saraiva, 2012. 369p. CARVALHO, A. R.; OLIVEIRA, M. V. C. Princípios Básicos do Saneamento do Meio Ambiente. 10ª ed. São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2010. 149p. FRAGMAQ INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE MÁQUINAS (Diadema / Sp). Classificação e tratamento do lixo hospitalar.2012. Disponível em: <http://www.fragmaq.com.br/blog/lixo-hospitalar/tratamento- classificacao-lixo-hospitalar/>. Acesso em: 14 nov. 2016. JACOBI, P. Gestão compartilhada dos resíduos sólidos no Brasil: inovação com inclusão social. São Paulo: Annablume, 2006. 9p. MOREIRA, Wesley. A IMPORTÂNCIA DO GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS HOSPITALARES E SEUS ASPECTOS POSITIVOS PARA O MEIO AMBIENTE. Disponível em:<http://www.seer.ufu.br/index.php/hygeia/article/viewFile/16924/9329>. Acesso em: 10 de Nov. 2016 RESOLUÇÃO CONAMA nº 358, de 29 de abril de 2005 Publicada no DOU no 84, de 4 de maio de 2005, Seção 1, páginas 63-65. Disponível em: <http://www.mma.gov.br/port/conama/legislacao/CONAMA_RES_CONS_2005_358.pdf>. Acesso em: 10 de Nov. 2016 RISCO BIOLÓGICO. Discussão: 2012. Disponível em: <http://www.riscobiologico.org/lista_discussao.aspId_Pagina=135&acao=1&id_pergunta=4700&id_cat egoria=16>. Acesso em: 14 nov. 2016.
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