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Processo previdênciario

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06/08/2019 – 22:30 as 23:30
Processo Jurídico (regras gerais)
O processo judicial é o meio pelo qual o estado utiliza para estabelecer a lei ao caso concreto, solucionando o litigio e mantendo a pacificação social.
	O processo é formado por uma série de atos processuais sequencias para o andamento do processo. Juiz
	A relação processual é formada por uma pirâmide onde em cada ponto dela existe uma parte (requerente ”autor” ou requerido “réu”), essas partes representadas por seus advogados ou algum órgão do estado e na parte superior existe o juiz, que é aquele, nomeado pelo estado, responsável por dar ao caso concreto a sua sentença. As partes do processo podem se comunicar entre si, de acordo com as normas.Requerido
Requerente
	Sabe-se que um dos princípios da jurisdição é a inércia, ou seja, a justiça só irá intervir onde ela for provocada, salvo casos estabelecidos por lei, essa provocação acontece através do ato inicial que nada mais é que a petição inicial e o ato principal é a sentença do juiz sobre o caso. 
	Os praticantes do direito devem se atentar bastante em qual tipo de ação irá provocar a jurisdição, os processos se classificam em:
De conhecimento: É o processo em que o juiz do conhecimento aos fatos a fim de aplicar a sentença ao caso concreto, nessa classificação as ações são: 
Ação declaratória: é a qual o juiz determinará a quem pertence o direito material;
Ação constitutiva: tem pôr fim a criação, modificação ou a extinção de uma relação jurídica, sem estatuir qualquer condenação do réu ao cumprimento de uma prestação.
Ação condenatória: é aquela que tem por finalidade promover a condenação (sanção) do réu. Mais do que a declaração da existência de uma relação jurídica, busca também sujeitar o devedor à prestação da obrigação
Processo de Execução: Geralmente é atribuído para ações de inadimplemento de do requerido, nesse processo o juiz estabelece como será feito os pagamentos de uma dívida em atraso, e quais as consequências caso o devedor não venha a acatar. 
O processo possui também diversas fases para o seu andamento, elas são divididas geralmente em 6 etapas, são elas:
Fase postulatória – Petição Inicial e Contestação;
Fase do saneamento – Despacho do juiz;
Fase probatória – do que está na P.I;
Fase decisória – sentença do juiz;
Fase recursal – opcional do requerido (réu);
Fase de cumprimento – cumprir o que está na sentença. 
07/08/2019 –7:00 as 8:15 e 09:00 as 12:00
Processo Judicial Previdenciário
	
Os processos judiciais previdenciários, somente, começam quando o cliente recebe uma negativa do benefício pelo INSS na esfera administrativa, ou quando o órgão cessa o seu benefício sem estar reabilitado totalmente ou sem justificativa alguma. 
As partes do processo previdenciário são:
	1.Autor: Segurado, dependente ou quem postula o benefício.
	2.Réu: Instituto Nacional do Seguro Social - INSS. 
	3.Juiz que determinará a sentença.
As ações previdenciárias se classificam de acordo com a pretensão da parte autora, as principais são elas:
	1. Ação de concessão de benefício previdenciário;
	2.Ação de restabelecimento de benefício previdenciário;
	3.Ação de manutenção de benefício previdenciário;
	4.Ação de anulação de benefício previdenciário; e
	5.Ação de revisão de benefício previdenciário.
1. Ação de concessão de benefício:
	Esse tipo de ação se inicia quando o segurado, após passar pela perícia, recebe o indeferimento do seu pedido de benefício na esfera administrativa, porém não ele não está apto para exercer suas atividades habituais. Ele entra com a ação por meio de um advogado para que o Estado, por meio da jurisdição, estabeleça que o INSS, reconheça a situação do segurado e o de toda a assistência necessária, seja com um benefício ou com um plano de reabilitação do mesmo.
	É a implementação do benefício negado, que estabelece ao réu o pagamento dos atrasados desde quando era devido o benefício. A ação pode ser veiculada por meio de ação ordinária perante uma vara comum e também, em alguns casos, no juizado especial federal. 
	É uma ação condenatória/declaratória.
2.Ação de reestabelecimento de benefício: 
	Movida judicialmente quando o INSS cessa o benefício do segurado, também quando, suspende ou reduz o valor do benefício. Há casos em que cessa o benefício por razões de o beneficiário não preencher mais os requisitos, essa ação é para os casos contrários a esse fenômeno. Após a cessação e o segurado que ainda preencha os requisitos para receber o benefício, ele entra com um processo para que o órgão reestabeleça novamente o benefício, respeitando as suas condições físicas inapropriadas para voltar ao trabalho.
	O autor passará novamente por uma perícia para que seja constatada ou não a incapacidade laborativa para o trabalho. 
3.Ação de manutenção do benefício:
Quando existe a ameaça de cessação, cancelamento, suspensão ou redução mensal do benéfico por conta de algum ato administrativo do órgão, é como uma ação preventiva para que não ocorra o esperado. A ação também é movida para quando o pedido de prorrogação do auxílio-doença é indeferido, apresentando sempre os documentos que comprovem a atual situação e a incapacidade laboral para o trabalho.
4.Ação de anulação do benefício:
	Acontece normalmente nos casos em que segurado venha a falecer e um de seus dependentes estão no gozo do benefício de pensão por morte, porém, acontece que outro dependente se torna o titular do direito, por meio de um processo administrativo sem que a antiga titular tenha ciência da ação. Devido a falta do devido processo legal, e o antigo dependente torna-se privado de receber o benefício, o novo processo será nulo, mantendo o antigo beneficiário como titular do direito.
5.Ação de revisão de benefício previdenciário:
	Quando o beneficiário já está no gozo do benefício, busca “melhorar” o seu benefício de acordo com a base de cálculos do próprio INSS. A ação é movida também quando na esfera administrativa não reconhece algum fator importante para o cálculo do valor do benefício, ex.: tempo de trabalho rural.
	É movida também para que o INSS, retroaja a data do benefício, ou seja, reconheça que o segurado recolha os salários anteriores, desde a data da incapacidade até o momento em que o mesmo começou a receber o benefício. 
	Para os casos de substituição do benefício é utilizada essa ação, para que o INSS reconheça o benefício, de direito do segurado, mais vantajoso para ele.
Fontes de estudos:
 Faculdade Legale Virtual – YOUTUBE – Professor Rodrigo Sodero e Michel Gouveia;
Livro – Direito processual previdenciário – José Antonio Savaris 
Auli 01 – Processo Prov.

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