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Uni-FACEF CENTRO UNIVERSITÁRIO DE FRANCA BRUNNA FELIZARDO - 20246 ANÁLISE DE BALANÇO I Franca 2019 NOME DA EMPRESA: Suzano Papel e Celulose S.A RAMO DE ATIVIDADE: Papel e Celulose CAPITAL SOCIAL: R$ 28.522.982 MOEDA: Real EM: Milhares de Reais BALANÇO PATRIMONIAL 2016/2017 ATIVO 2017 AV% AH% 2016 AV% AH% AC Ativo Circulante 6.796.875 23,83% 84,64% 8.029.506 27,31% 100% Caixa e equivalentes 1.076.833 3,78% 66,69% 1.614.697 5,49% 100% Clientes 2.303.810 8,08% 142,02% 1.622.171 5,52% 100% Estoques 1.207.961 4,23% 106,79% 1.131.143 3,85% 100% Outros 2.196.736 7,70% 63,13% 3.479.495 11,84% 100% AÑC Ativo não circulante 21.726.107 76,17% 101,66% 21.369.807 72,69% 100% Realizável Longo Prazo 770.792 2,70% 91,59% 841.538 2,82% 100% AP Ativo Permanente 20.955.315 73,46% 102,08% 20.528.269 69,82% 100% Investimento 6.764 0,02% 774% 873 0,003% 100% Imobilizado 16.211.228 56,84% 99,85% 16.235.280 55,22% 100% Intangível 188.426 0,66% 85,80% 219.588 0,75% 100% Ativo Biológico 4.548.897 15,94% 111,69% 4.072.528 13,85% 100% Total do Ativo 28.522.982 100% 97,01% 29.399.313 100% 100% PASSIVO PC 3.708.363 13,00% 96,82% 3.829.874 13,03% 100% Fornecedores 610.476 2,14% 104,72% 582.918 1,98% 100% Outros 3.097.887 10,86% 95,40% 3.246.956 11,04% 100% PÑC Exigível Longo Prazo 13.193.065 46,25% 85,52% 15.425.945 52,47% 100% Patrimônio Líquido 11.621.554 40,74% 114,57% 10.143.494 34,50% 100% TOTAL PASSIVO 28.522.982 100% 97,01% 29.399.313 100% 100% ANÁLISE DA ESTRUTURA - VERTICAL Após a análise da empresa Suzano Papel e Celulose S.A referente ao exercício de 2017, verifica-se que possui 23,83% de giro e 76,17% de fixo, portanto não muito bem estruturada, pois seu giro encontra muito inferior ao fixo, demonstrando uma falta de dinamicidade da empresa. Sendo que seu conjunto de aplicações em giro, encontra-se distribuído em 3,78% caixa 8,08% clientes 4,23% estoque em outros, portanto deduzimos que falta equilíbrio na estrutura, pois há maior concentração de porcentagem em clientes, sendo o risco de um futuro inadimplência pode ser maior. Nos valores a receber a longo prazo, bom percentual visto que o maior o percentual deveria ser no giro. Os recursos aplicados de permanência duradoura compõem se em 0,02% investimento, 56,84% imobilizado 0,66% intangível e 15,94% biológico, totalizando 73,46% que contribui para o giro da empresa. Podemos notar que se concentram a maior porcentagem no imobilizado, pois a empresa necessita de recursos para sua atividade básica. Sendo eles maquinários, imóveis, fazenda. Era melhor no ano anterior privilegiava mais o fixo, no entanto, em um percentual menor 69% Analisando o conjunto de origem dessa empresa encontra-se 59,25% de recursos de terceiros e 40,74% de recursos próprios por estar inserida em uma sociedade conservadora, demostra-se uma certa característica arrojada por parte da organização, pois ela assume riscos em busca de melhores resultados, porem denota-se não muito bem estruturada, pois os recursos de terceiros a longo prazo corresponde 46,25% e sabemos que a longo prazo as taxas de juros são elevadas, considerando uma certa desvantagem. Os recursos de terceiros curto prazo distribuídos da seguinte forma 2,14% fornecedores, outros 10,86% sendo no curto prazo. Já a longo prazo 46,25% Comparado ao ano anterior houve 6,24% de melhora na estrutura em seu patrimônio. ANÁLISE DA EVOLUÇÃO – HORIZONTAL Verificando os dados da análise histórica, observamos que houve queda, pois ocorreu diminuição de 2,99% de seu patrimônio, certificando uma má administração ou recessão econômica. Tendo um crescimento em seu fixo de 2,08%, demonstrando falta de dinamicidade, pois o giro caiu 15,36%, ou seja, não ocorrendo evolução. Em seu giro o caixa sofreu uma queda de 33,31% sendo considerável, pois é suficiente para atender às transações operacionais da empresa. Já em clientes ocorreu um aumento de 42,02% demonstrando evolução, pois há busca pelos seus produtos e também em seu estoque elevação de 6,79%, porem se mal administrados podem ficar obsoletos. Já em seu fixo ocorreu uma brusca elevação de investimento de 674% comprovado a busca por melhores resultados, em seu imobilizado uma queda de 0,15% não afetando negativamente, pois a empresa já possui bens imobilizados para sua produção, já seu intangível houve um crescimento de 14,20%, ou seja, sua marca ficou mais valiosa, biológico cresceu 11,69%. Na busca de recursos demonstra-se uma queda 17,66% de recursos de terceiros, representando um declínio da empresa. Em seus recursos próprios houve um acréscimo de 14,57% considerável, pois quanto maior a elevação de seu patrimônio próprio melhor é para empresa. Observa-se que tanto a queda de recursos de terceiros a curto e longo prazo foram insatisfatórias, pois ambos sofreram queda. Demonstração de Resultados – DRE 2017/2016 DRE 2017 AV% AH% 2016 AV% AH% Vendas Líquidas 10.520.790 100% 106,46% 9.882.313 100% 100% (-) CMV (6.449.468) 61,30% 98,14% (6.571.622) 66,49% 100% Lucro Bruto 4.071.322 38,69% 122,97% 3.310.691 33,50% 100% Despesas Operacionais (813.417) 7,73% 40,80% (1.993.598) 20,17% 100% Resultado Operacional 3.257.905 30,96% 247,35% 1.317.093 13,32% 100% Outros (1.018.840) 1,33% 12,21% 1.101.100 11,64% 100% = Resultado Anterior 2.239.065 21,28% 92,59% 2.418.193 24,46% 100% Impostos (431.632) 4,10% 59,43% (726.195) 7,34% 100% = Resultado Liq Exercício 1.807.433 17,17% 106,82% 1.691.998 17,12% 100% ANÁLISE VERTICAL – DRE A empresa Suzano Papel Celulose no ano de 2017 apresentou resultado de 17,17% de lucro, analisamos esse resultado onde o custo representa 61,30% do total das vendas, ou seja, representa mais de 50% de suas vendas na empresa. Já seu lucro bruto representa 38,69% do total das vendas. Em relação a suas despesas operacionais representa 7,73% das vendas, que contribui para o bom retorno sobre as vendas. A empresa precisa realizar medidas para aumentar seu lucro, pois está sendo prejudicado pelos altos gastos com despesas e CMV. ANÁLISE HORIZONTAL – DRE Ao analisar os dados do demonstrativo de resultado do ano de 2016/2017 observa-se um aumento nas vendas de 6,46% uma elevação da aceitação no mercado em demonstração ao resultado. Com relação a seus custos houve uma queda de 1,86%, sendo, portanto, significativo, pois não evoluiu, sendo o desejável pelo fato de beneficiar seus resultados diminuindo seu custo de venda. Suas despesas operacionais ocorreu uma queda brusca de 59,20%, sendo bom, pois reduz suas despesas e indica melhor aproveitamento da capacidade instalado da empresa. O lucro líquido da empresa houve uma evolução de 6,82% no seu resultado, onde analisamos que ocorre crescimento em seu lucro, que indica que a empresa toma decisões administrativas relevantes para seu maior objetivo dentro da instituição, que é o lucro. QCL QCL 2017 2016 1,83 2,09 ANÁLISE DE LIQUIDEZ Quociente de Liquidez Comum ou Corrente. QCL= AC/PC = 6.796.875/3.708.363= 1,83 Significado: Para cada R$1,00 de dívida a curto prazo, a empresa possui 1,83 no ano de 2017 de bens e direitos a curto prazo e em 2016 possui R$2,09. Parecer: A liquidez comum é boa, pois a empresaapresenta um superávit de R$0,83 QSL QSL 2017 2016 1,50 1,80 Quociente Seco de Liquidez QSL= AC-Estoque/PC= 6.796.875-1.207.961/3.708.363=1,50 Significado: Para cada R$ 1,00 de dívidas a curto prazo a empresa possui R$ 1,50 no ano de 2017 e R$1,80 no ano de 2016 em bens e direitos a curto prazo, exceto estoque. Parecer: Situação boa, a empresa tem capacidade de pagar suas dívidas a curto prazo e ainda terá superávit de R$0,50 QGL QGL 2017 2016 0,44 0,46 Quociente Geral de Liquidez QGL= AC+RLP/PC+ELP= 7.567.667/16.901.428=0,44 Significado: Para cada R$ 1,00 de dívidas ou obrigações a pagar de curto e longo prazo a empresa possui R$ 0,44 no ano de 2017 e R$ 0,46 no ano de 2016 em bens e direitos a curto prazo e longo prazo Parecer: situação ruim, pois a empresa não possui capacidade de liquidez no curto e longo prazo. QAL QAL 2017 2016 0,29 0,42 Quociente Absoluto ou Imediato de Liquidez QAL= CAIXA E EQUIV/PC=1.076.833/3.708.363=0,29 Significado: Para cada R$ 1,00 de dívidas e obrigações a empresa possui R$ 0,29 em caixa no ano de 2017 e R$0,42 no ano de 2016. Parecer: situação boa/normal, o quociente é baixo no entanto, as empresas não mantem caixa alto para pagar dívidas que vencerão em um ano. ANÁLISE DE IMOBILIZAÇÃO QIG QIG 2017 2016 0,73 0,69 Quociente de Imobilização Geral QIG=AP/AT= 20.955.315/28.522.982= 0,73 Significado: Para cada R$1,00 de recursos empresariais R$0,73 no ano de 2017 e R$0,69 no ano de 2016 são de ativos fixos, ou seja, que não pretende vender. Parecer: Situação boa, pois ainda há espaço para a empresa aplicar em outros recursos. QIT QIT 2017 2016 0,56 0,55 Quociente de Imobilização Técnica QIT= Imobilizado/AT= 16.211.228/28.522.982=0,56 Significado: Para cada R$ 1,00 de recursos totais R$0,56 no ano de 2017 e R$ 0,55 no ano de 2016 que estão imobilizados tecnicamente. Parecer: Situação boa, pois é uma imobilização adequada, pois ainda possui espaço para outros recursos a serem alcançados. QIF QIF 2017 2016 0,00 0,00 Quociente de Imobilização Financeira. QIF= Investimento/AT= 6.764/28.522.982=0,00023 Significado: Para cada R$ 1,00 de recursos totais aplicados na empresa R$0,00 em ambos os anos foram aplicados em investimento. Parecer: Situação boa, trata-se da estratégia da empresa não adquirir ações de outras companhias. QImCP QImCP 2017 2016 1,80 2,02 Quociente de Imobilização de Capitais próprios. QImCP= AP/PL= 30.955.315/11.621.554=1,80 Significado: Para cada R$ 1,00 de recursos próprios a empresa imobiliza R$1,80 em 2017 e R$2,02 em 2016 em ativo fixo ou permanente. Parecer: Situação péssima, pois maior parte dos recursos estão aplicados em ativo permanente, a empresa utiliza todo seu recurso próprio e mais os de terceiro, sendo o ideal usar um pouco e deixar um pouco de reserva. ANÁLISE DE ENDIVIDAMENTO QET QET 2017 2016 0,59 0,65 Quociente de Endividamento Geral. QEG= PC+PNC/PT= 16.901.428/28.522.982=0,59 Significado: Para cada R$ 1,00 de recursos buscados pela empresa R$0,59 no ano de 2017 e R$ 0,65 no ano de 2016 foram obtidos através de terceiros a curto e longo prazo. Parecer: Situação boa referente ao ano de 2017 a empresa não está altamente endividada, porem no ano de 2016 situação encontrava-se ruim, pois estava altamente endividada. QECP QECP 2017 2016 0,13 0,13 Quociente de Endividamento a Curto Prazo. QECP= PC/PT= 3.708.363/28.522.982=0,13 Significado: Para cada R$ 1,00 de recurso buscados pela empresa R$0,13 são recursos de terceiros no curto prazo em ambos os anos. Parecer: Situação boa, a empresa não está altamente endividada a curto prazo, não gerando juros altos. QELP QELP 2017 2016 0,46 0,52 Quociente de Endividamento a Longo Prazo. QELP= PÑC/PT= 13.193.065/28.522.982=0,46 Significado: Para cada R$ 1,00 de recurso buscados pela empresa R$0,46 no anos de 2017 e R$0,52 no ano de 2016 são recursos de terceiros no longo prazo. Parecer: Situação péssima, a empresa está muito endividada a longo prazo, está pagando juros altos. QGCT QGCT 2017 2016 1,45 1,89 Quociente Garantia de Capitais de Terceiros. QGCT= PC+PÑC/PL= 13.901.428/11.621.554=1,45 Significado: Para cada R$ 1,00 de recurso próprios a empresa utiliza R$1,45 no ano de 2017 e R$1,89 no ano de 2016 de recursos de terceiros a curto e longo prazo. Parecer: Situação péssima, pois não garante os recursos de terceiros com os recursos próprios gerando insegurança para terceiros. ANÁLISE DE RENTABILIDADE RSPL RSPL 2017 2016 0,15 0,16 Quociente Relação aos Retornos Resultados RSPL= LL/PL=1.807.433/11.621.554=0,15 Significado: Para cada R$ 1,00 de recurso próprios a empresa lucra R$0,15 no ano de 2017 e R$0,16 no ano de 2016 Parecer: Situação boa, a empresa apresenta retorno prejuízo em forma de lucro, e este retorno está acima da remuneração do mercado financeiro. ML ML 2017 2016 0,17 0,17 Margem Líquida. ML= LL/Vendas=1.807.433 /10.520.790=0,17. Significado: Para cada R$ 1,00 das vendas líquidas a empresa tem um lucro de R$0,17 em ambos os anos. Parecer: Situação ótima a margem é vantajosa em tempos de recessão econômica e também houve evolução de um período para o outro. GA GA 2017 2016 0,36 0,33 Giro do Ativo. GA= Vendas/Ativo total= 10.520.790/28.522.982=0,36. Significado: Para cada R$ 1,00 de recursos totais aplicados na empresa, a mesma consegue vender R$0,36 no ano de 2017 tendo um melhora em relação ao ano de 2016 que era de R$ 0,33 Parecer: Situação ruim, sua renovação do ativo leva mais de 960 dias. RSA RSA 2017 2016 0,06 0,05 Retorno Sobre o Ativo. RSA= LL/Ativo= 1.807.433/28.522.982=0,06 Significado: Para cada R$ 1,00 de recursos totais aplicados empresariais, na empresa R$0,06 obtém de lucro no ano de 2017 e R$0,05 no ano de 2016. Parecer: Situação boa, pois poderia ter sido prejuízo. Há um retorno sobre o ativo empresarial. SOLVÊNCIA 2017 FIK= (0,05 x LL/PL) + (1,65 x AC+RLP/PC + ELP) + (3,55 x AC – ESTOQUES/PC) – (1,06 x AC/PC) – (0,33 X PC + ELP/PL) FIK= (0,05 x 0,23) + (1,65 x 0,44) +(3,55 x 1,50) – (1,06 x 1,83) – (0,33 x 1,45)= 2,67 SOLVÊNCIA 2016 FIK= (0,05 x -0,05) + (1,65x 0,46)+(3,55 x 1,80) – (1,06 x 2,09) – (0,33 x 1,89)= 4,32 A empresa está na área de solvência, não corre risco de falência 7 6 5 4 ------------ 4,32 (2016) 3 ------------ 2,67(2017) 2 1 0 -1 -2 -3 -4 -5 -6 -7 Legenda Área de Solvência Área de Penumbra Área de Insolvência Gráfico 1: Área de Solvência GRÁFICO DE AVALIAÇÃO GERAL ITENS PÉSSIMO BOM ÓTIMO 1-Estrutura Ativo 2-Estrutura Passivo 3-Estrutura DRE 4-Evolução Patrimonial 5-Evolução Ativo 6-Evolução Passivo 7-Liquidez Comum 8-Imobilização Geral 9-Imobilização Técnica 10-Imobilização Recursos Prop 11-Endividamento 12-Rentabilidade 13-ROI – RSPL 14-Solvência
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